Ster. 05/06/2024
"A vida é curta demais pra gente viver o mínimo das coisas."
Embora o ponto principal da crônica seja o término de uma relação. Além de eu não me identificar com essa situação, achava que o conteúdo fosse mais direcionado para o "eu" emocional. Mas, analisando bem, vai além disso. Pois mesmo para aqueles que nunca passaram por um término, é uma boa leitura, pois aborda questões sobre autodescoberta, crescimento pessoal e resiliência emocional.
Ao longo da crônica, mergulhamos em nossos próprios pensamentos e emoções, a questionar nossas escolhas e a buscar um maior entendimento sobre quem realmente somos. Iandê nos lembra que, muitas vezes, a jornada mais significativa que podemos empreender é aquela que nos leva para dentro de nós mesmos, onde encontramos as respostas que buscamos e as verdades que moldam nossas vidas.
"eu mereço viver o bom, o leve, o que flui. não dá mais pra ficar insistindo em querer aquilo que eu sei que não vai me levar a lugar algum, e, se me levar a algum lugar, será distante demais de mim mesmo."
É uma obra verdadeiramente catártica. A escrita é tão direta e franca, que faz com o que o livro seja capaz de oferecer um abraço quentinho, mas também de proporcionar um choque de realidade. E o autor não tem medo de explorar os altos e baixos da vida, de fazer o leitor rir com seu humor inteligente, mas também de levá-lo às lágrimas com sua sensibilidade. E, ao mesmo tempo, enxugar as lágrimas, e lembrá-lo de que há luz mesmo nas situações mais escuras. E essa capacidade de oferecer conforto e esperança, mesmo em meio ao caos, é o que torna o livro tão especial e tão profundamente impactante.
É IMPOSSÍVEL não se identificar e refletir com essa obra.
"siga em frente, aproveite as possibilidades que a vida te proporcionar, segure na sua própria mão e se guie até onde você quer chegar, segure
seus sonhos, carregue seus planos com você, não cometa o erro de abrir mão de você novamente, siga em frente, porque agora a sua jornada é só sobre você."