Kamilla 09/02/2024Pollyana MedievalResenha de Releitura - 09/02/2024
Esse é um livrinho bem antigo mas que eu gosto bastante de reler e me recuso a trocar. Gosto quando autoras de romances de época acertam a mão em escrever uma mulher de personalidade forte, mas que seja verossímil para a época em que a história é passada.
Elizabeth era uma otimista incorrigível, adorei o jeito alegre e super tagarela dela, contrastando com o marido caladão. Apesar de ser um casal com uma boa diferença de idade, isso não pesou muito na história, porque Elizabeth era otimista sem ser ingênua, ela tem um histórico de abusos e de aprender a observar as pessoas ao seu redor que vem ao seu auxílio diversas vezes e da a ela uma certa maturidade.
Já Raymond é o tipo de herói que eu gosto, bem taciturno e aparentemente frio, mas que no fundo é um manteiga e não demora muito para começar a se abrir para a energia de Elizabeth. Também gosto do jeito responsável e protetor com que ele encara os seus deveres com o seu povo, mas que ao mesmo tempo tende ao cauteloso antes do impulsivo.
A revelação final a respeito do inimigo dele já vai ficando clara nas entrelinhas ao longo do livro, mas eu acho que ela serviu bastante para motivar tanto ódio.
Das autoras mais publicadas pela Harlequin no seu auge, Margaret Moore está longe de ser uma favorita minha, mas esse livrinho em especial, ela deve ter escrito em um dia de muita inspiração, na minha opinião, dos que eu li dela (vááários) esse está entre os melhores dos melhores.