Todos os nossos ontens

Todos os nossos ontens Natalia Ginzburg




Resenhas - Todos os Nossos Ontens


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Lucinha 10/06/2020

Que livro maravilhoso, a escrita de Natália Ginzburg é muito envolvente e a história tem uma sensibilidade que me tocou muito.

Todos os Nossos Ontens se passa na Itália fascista e sua história começa na iminência da 2 Guerra até o seu final.

Expõe de forma muito envolvente o cotidiano das pessoas em um momento tão difícil e em um país que se posicionou ao lado da Alemanha Hitlerista.

Além dos dilemas políticos, a autora aborda os dilemas pessoais dos personagens de uma forma que nos coloca naquelas vidas, nos levando a refletir sobre o que faríamos em tais situações.

Sensível e forte são os adjetivos pra essa obra.
Raphaela.Nazare 22/06/2020minha estante
Terminei de ler e estou já cheia de saudades.


Adilana 26/06/2020minha estante
Fiquei no time da saudade também... Quero ler as outras obras dela.


Lucinha 26/06/2020minha estante
Eu tb... Me apaixonei por esse livro!


Julia.Ferreira 05/11/2020minha estante
Estou na página 105 e ainda não consegui me envolver com os personagens. Vocês demoraram também?


Lucinha 05/11/2020minha estante
Eu me apaixonei desde o começo, mas conheci pessoas que estavam na mesma situação q vc...


Adilana 20/03/2021minha estante
Sim, Júlia! Já terminou, né?




Kelly.Cris 26/07/2020

Estória com enredo bem escrito, mas que foi prejudicado pela escrita morosa e entediante. O livro só fica bom mesmo no último quarto da estória.
Renata Firmino Wanderley 13/08/2020minha estante
Oi! Se tiver interesse em desapegar me envia mensagem tá?


Kelly.Cris 16/08/2020minha estante
Oi, Renata! Por enquanto, eu gostaria de manter minha coleção. Desculpa! ??


Renata Firmino Wanderley 16/08/2020minha estante
Nadaaa, Kelly! Super entendo! Eu já consegui o livro também ?




Isabel 04/07/2020

Durante um terço da leitura, o livro demorou para engatar e eu tinha a impressão de que nada aconteceria.
Depois de umas cem páginas, o ritmo muda e fica mais gostoso de ser lido.
Bem, pelo menos essa foi a minha experiência. Muita gente reclamou deste livro, mas vale a leitura, que é bastante fluida e nos dá um panorama interessante sobre a vida de duas famílias antes, durante e após a segunda guerra mundial.
Julia.Ferreira 05/11/2020minha estante
Estou na página 105 e ainda não desenvolvi apego aos personagens. Espero que melhore também


Isabel 05/11/2020minha estante
Segue firme. Vai melhorar!


Julia.Ferreira 06/11/2020minha estante
Obrigada ?




Gisele @li_trelando 17/06/2020

Comovente
A história não tem pressa em ser contada e justamente por isso, mesmo achando que não está gostando dos personagens, vc se vê cativada por eles ao ponto de sofrer com o destino deles. Algumas pessoas podem achar arrastado e sim ele é, mas vale muito à pena.
Pandora 29/06/2020minha estante
Que bom que você gostou da Natalia. É uma das minhas autoras favoritas, ela sempre me faz olhar para dentro e esquecer a pressa pq tem um ritmo de escrita imperturbável. Fico fula quando associam ela a Elena Ferrante, acho sempre que as pessoas vão esperar o ritmo de escrita da Ferrante e não vou gostar da Natalia.


Gisele @li_trelando 29/06/2020minha estante
Nada a ver as duas kkkk eu estava de olho em léxico familiar há um bom tempo, mas sempre fui deixando de lado. Aí a TAG me presenteou.


Pandora 30/06/2020minha estante
Gosto muito de Léxico Familiar. O filho da Natalia, Carlo Ginzburg é um historiador muito conhecido e que uso muito, vê ele pelos olhos da mãe foi muito surreal kkkk As vezes a gente tem a impressão que os veios da história nascem veios, mas até eles foram crianças cujas mães se preocupavam com o sapato que iam comprar para eles.




Debora 18/07/2020

Não me conquistou de cara, mas me emocionou ao fim
O livro não me conquistou em princípio, o narrador me incomodava (porque ele só chamava uma mulher de mamãe? Ele é/era/vai ser personagem?), o ritmo ficou mais lento às vezes. Mas ele foi me pegando e me levando com os personagens aos poucos, me envolveu com aqueles que combatiam os fascistas, me levou pela mão com a raiva e o costume com os alemães. Me fez gostar de Censo Renna, ter vontade de dar um susto pra Anna pegar no tranco. E, mais do que tudo, me fez vontade de estar sentada com aqueles 3 amigos no fim, olhando pra frente.
Julia.Ferreira 05/11/2020minha estante
Que bom que também não te conquistou no início. Estou em 32% e está bem difícil continuar lendo


Debora 06/11/2020minha estante
Depois eu achei que melhora bem!




@biaverona 16/07/2020

Leitura arrastada
Demorei muito pra me adaptar ao estilo de escrita da autora, então achei a leitura muito arrastada. Os fatos narrados são muito cotidianos e tudo demora demaaaaais pra acontecer. Não gostei
Renata Firmino Wanderley 13/08/2020minha estante
Oii! Se tiver interesse em desapegar me envia mensagem tá?


Julia.Ferreira 05/11/2020minha estante
Estou achando isso também, mas ainda não acabei




Carolizons 25/07/2020

Livro percorre anos entre o pré guerra e seu desfecho. A narrativa se desenvolve de maneira que, aparentemente, nada acontece, mas que consegue nos apresentar as angústias vividas em cada momento do conflito. O livro não possui diálogos diretos; todos os diálogos são apresentados pelo/a narrador por meio do discurso indireto livre.
Thalita.Doretto 26/07/2020minha estante
Gostei demais tb. Leia Léxico Familiar dela. É maravilhoso!


Carolizons 26/07/2020minha estante
Vou colocar nos desejados!




Ana 20/07/2020

Antifascista
Obra muito relevante para o momento que vivemos, mas não é tão fácil de ler. Escrita meio corrida e que parece, paradoxalmente, arrastada.
Renata Firmino Wanderley 13/08/2020minha estante
Oii! Se tiver interesse em desapegar me envia mensagem tá?




Adonai 01/09/2021

Um livro que deixa saudade
Qual foi o último livro que você sentiu saudade quando terminou de ler?

Uma família de classe média enfrentando os iniciais anos de fascismo na Itália, mas também tentando manter equilíbrios de uma vida em sociedade, com outras questões fervilhando, independente de ditadura, como o luto e as relações entre irmãos e parentes.

Esse é um daqueles textos que fica ecoando no corpo após uma leitura mais cuidadosa. Com muitos personagens complexos que vão se entrelaçando, a narrativa seca vai tornando o livro um grande retrato de muitas famílias: muito silêncio, muita ausência, muito desencontro.

Mas isso não impede a circulação dos afetos, singularmente caracterizados, entre irmãos que pouco conversam, mas que estão presentes, seja apenas em forma de sombra. São detalhes que vão causando identificações com as situações e com os personagens e aponta o quanto o silêncio significa.
Qlucas 02/09/2021minha estante
Adorei sua resenha.




Pati 18/09/2020

A sublimação da simplicidade
Como é a vista da sua janela? Provavelmente você enxerga uma rua, que deve lhe parecer comum, com construções comuns, aonde moram outras pessoas, comuns. A ordinariedade perspassa nossos dias e pode parecer que nada de novo ou interessante possa surgir daí. Porém, com um pouco de atenção aos detalhes, você pode dizer talvez que a composição dos telhados das casas vizinhas em um dia de sol fulgurante seja uma imagem de paz. Ou que o cheiro de chuva que você sente depois de uma tempestade de verão seja uma experiência sensorial de puro deleite. Ou que o simples bom dia recorrente de um vizinho de porta já tenha passado da categoria de irritante para reconfortante. Ou que na sandice do dia a dia atropelado, com os minutos decompostos entre trabalho, escola, compromissos, responsabilidades, talvez a rotina saborosa do café matinal seja um verdadeiro alento em meio ao caos. O que é simples e ordinário contém em si o potencial para a beleza e epifania. E Natalia Ginzburg sabia disso. E dominava a arte de escrever com simplicidade um texto no qual essa característica constitui uma qualidade irrepreensível. As personagens que figuram os atos de Todos nossos ontens são assim: pessoas comuns em vidas comuns, e nesse interim o tempo-espaço que dividem traz consigo a marca da hostilidade e do conflito. Porém, mesmo nesse tempo grotesco de cerceamento da ordinariedade, que é o estado de guerra, a vida encontra seus meios de se manter em germinação. E é com este visual e uma lupa em mãos que a autora irá demonstrar com parcimônia e delicadeza a magia que existe no que é simples. Nos conduzir na trajetória de personagens que praticamente saem das páginas e te pedem um copo de água e um dedo de prosa é uma tarefa fácil nas mãos de Natália. E a sensação ao final da leitura é de que travamos novas amizades e fechar o livro na última página se compara a um terno abraço de despedida, que pode lhe deixar com lágrimas nos olhos quando você virar as costas e seguir a estrada de volta para sua casa.
Victória 18/09/2020minha estante
nossa, que lindo...




inasantos 21/06/2020

Interessante porém arrastado
A narrativa incomoda logo no início, mas ao longo do livro melhora e acostumamos.
O livro conta a história de duas famílias durante a Itália fascista. A impressão que eu tive foi que, apesar do contexto histórico e da loucura que imaginamos ser estar numa guerra, para algumas famílias, não é tão impactante assim. Apenas quando a guerra realmente bate à porta.
@nandajf 27/06/2020minha estante
Não achei arrastado. Na verdade achei que a narradora é bem direta e seca, fala sem rodeios. Gostei dos diálogos diretos e rápidos. Há uma sucessão de fatos e as personagens se transformam ao longo da narrativa. Gosto da forma como a narradora nomeia as personagens com adjetivos irônicos e da firma como esses nomes mudam confirme a visão da narradora muda. O que achei impactante é a forma com que a autora descreve fatos triviais e corriqueiros dentro daquele momento histórico da guerra e do fascismo. Vemos com clareza a forma como cada pessoa reage aquele momento e consigo fazer uma ponte com o momento histórico que nós brasileiros estamos vivendo. Nós também vivemos o período em que sabíamos que o coronavirus existia, mas em terras distantes até que ele chegou. E estamos também vivendo um momento político e econômico muito conturbado. Não há como não fazer essa ponte. As personagens da obra ouviam falar da guerra como algo distante, visto que não existiam às mídias atuais, o que deixava os fatos ainda mais distantes do que realmente eram. Até que a guerra chegou. E viviam um momento político e econômico muito complicado também com o fascismo. E então podemos observar a forma com que cada personagem reagia aos fatos históricos: uns ficavam totalmente alheios, alienados, preocupados com futilidades como dona Maria por exemplo; temos aqueles que se envolviam em debates sobre as problemáticas mas de forma superficial e tola como Emanuele; temos aqueles que se envolviam de forma extrema e despreparada e acabavam surtando como Ipolitto; e temos aqueles que reagiam com lucidez e certa maturidade como Cenzo Rena. Cada personagem se encaixa em alguma dessas categorias. Como em nossos dias também. Pode observar. Montar toda essa teia de relações com certeza não foi fácil e casa com a teoria que o filho dela, o historiador Carlo Ginzburg, mais tarde estudaria, a micro-história. O estudo apurado dos fatos cotidianos em meio a momentos históricos importantes.




Dassa 14/06/2020

Primeira parte do livro (pra mim) difícil de ler e se apegar aos personagens, começou a ficar mais interessante a partir da segunda!!! História de duas famílias uma rica outra pobre, e como tiveram que lidar com a guerra!!!
Julia.Ferreira 05/11/2020minha estante
Estou na página 105 e também estou achando bem difícil me apegar aos personagens




Ana Clô 16/07/2024

Potente.
Que escrita incrível Natalia Ginzburg tem. Acho que esse foi o meu livro preferido dela até agora.
A potencia narrativa nos envolve de maneira a devorar cada milímetro de sua escrita.
A construção de um cotidiano familiar atravessado pelo fascismo e pela guerra dissolve o que até então era a vida.
Uma leitura marcada por esse entre-lugar do medo e da resistência.
Um livro sensível e visceral na mesma medida.
Natalia nos dá uma aula de história ao mesmo tempo que nos coloca diante das complexidades humanas diante dos assombros do fascismo.
Poético, dolorido, sensível e arrebatador.
Leiam!
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Frank 06/06/2020

Ler este livro é como se você estivesse ouvindo uma história vindo de uma criança hiperativa, eufórica e ofegante, que acabara de vir correndo até você pra contar.
A narrativa é do ponto de vista de um narrador observador, bem fluida (tão fluida que às vezes escorre pelas suas mãos).
Tem repetição de frases e mudanças bruscas que te fazem reler o parágrafo, só pra ter certeza de que você não perdeu alguma coisa nessa correria.
Pressa, essa é a palavra. E os personagens são jogados do nada na história, o que faz com que vc demore de distinguir quem é quem.
Não há um personagen principal, ne. Uma família principal, nem uma cidade principal.
O personagem é a segunda guerra, é o facismo.
O livro retrata a visão de uma guerra, por que está de fora de guerra, vendo-a chegar cada vez mais próxima. De crianças inocentes recepcionando o facismo, até elas adultas e com cicatrizes da guerra.
Personagens morrem do nada, sem causar comoção no leitor. Estava vivo, e... morreu. Só isso.
Bom livro, bom sentir os efeitos da guerra longe do front.
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Vicente 07/06/2020

Excelente
Outro grande livro de Natalia Ginzburg. Esse é ambientado durante a segunda guerra a autora volta a abordar temas comuns em suas obras como família e luta contra o facismo. Se você gostou de Léxico Familiar, provavelmente vai adorar esse.
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