O caso das penas brancas

O caso das penas brancas Jacqueline Winspear




Resenhas - O Caso das Penas Brancas


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mirianbezerra 27/09/2023

Penas brancas, uma história que não voa
Sinceramente? Eu esperava mais. O começo foi tão chato que pensei em abandonar o livro, mas decidi continuar. Eu fui lendo na esperança de melhorar e ter um final decente, mas me decepcionei.
Eu realmente gosto da Maisie, mas esse caso foi muito chato!
Eu demorei para me envolver na leitura, porém assim que consegui não parei mais de ler (terminei o livro em dois dias). Apesar de gostar da escrita, a história não me agradou tanto. Achei legalzinho, mas nada demais.
Na minha opinião, o primeiro livro de Maisie Dobbs é excelente mas o segundo deixa a desejar.
O título do livro é "O caso das penas brancas", mas sou eu quem sinto pena desse livro.
Yasmin1403 22/01/2024minha estante
?Sou eu quem sinto pena desse livro? kkkkk


Romane.Cristine 12/03/2024minha estante
Você leu o primeiro? Pra mim o apice da chatice foi o primeiro, esse aqui foi melhorzinho


Gabi Oliveira 03/11/2024minha estante
Hahahaha resenha 10/10




Carous 07/08/2022

Nota: 3,5

Em Maisei Dobbs, adorei a maneira como Jacqueline retrata as questões da guerra e do pós-guerra. É exatamente o jeito que mais me agrada e conquista. Continuo apaixonada pela abordagem da autora sobre o período histórico na sequência. É de uma sensibilidade, delicadeza e precisão surpreendentes e que me deixam sem palavras.

Também continuo com a mesma opinião sobre a protagonista: desinteressante. Parece ruim, mas não é. Maisie Dobbs não é uma personagem marcante; na vida real, seria igualmente imemorável e tudo bem. Mas o problema é esse: na ficção, a protagonista não pode ser a personagem mais apagada da história, que não conquista o leitor, e não o faça torcer por ela. Pelo menos todos os elementos ao redor dela compensam sua falta de graça.

Acredito que o problema seja porque ela é correta demais, boazinha demais. Boa filha, boa aprendiz, boa patroa. Acaba se tornando unidimensional. Na vida real, uma pessoa assim não me incomoda (confesso que eu sou assim também, sem surpresas alguma), mas na ficção acaba não funcionando tão bem, acho. Simpatizo com ela porque ela é uma pessoa nobre e compadecida, não porque seja legal.

O segundo livro da série se chama O caso das penas brancas e por mais da metade dele, eu desconhecia a razão do título. Tinha minhas suspeitas por algo que Maisie Dobbs encontrou nas cenas do crime - mas que a autora propositalmente manteve sigilo do que ela pro leitor - e elas só foram confirmadas em mais de 60% da leitura.

Tenho em mente que esta série de investigação é diferente dos romances policiais já publicados por aí. Há comparações com Agatha Christie (por causa do período histórico, não porque Jacqueline escreve com a mesma maestria da Rainha do Crime. Desculpe, mas é verdade), mas eu vejo mais semelhanças com as histórias de Sherlock Holmes (não me batam!) porque, enquanto Agatha Christie deixa pistas espalhadas pela história - o leitor é que não consegue conectar uma a outra e chegar ao desfecho ou ao criminoso -, sir Arthur Conan Doyle e Jacqueline Winspear retêm informações do leitor até o momento que convenientemente revelam para a gente juntar o quebra-cabeça. O estilo de Agatha Christie é muito mais audacioso e complicado de realizar, mas agrada o leitor que é desafiado a descobrir o culpado.

Enfim, divagações minhas. São escolhas diferentes e que cabem ao autor, tudo certo. Mas que me fazem compreender as notas baixas da série. Não me incomoda porque encontrei outros elementos na história para amar e me interessar.

Outro motivo para não chegar à conclusão correta neste livro foi desconhecer completamente o fato da Ordem das Penas Brancas. Se soubesse disso, talvez teria rascunhado a razão por trás dos crimes e do desaparecimento.

O que notei e foi o que realmente me incomodou foi o excesso de descrições. De lugares, objetos, estabelecimentos, roupas, comportamentos. Parágrafos e parágrafos que a autora ia a fundo nos detalhes do objeto, de como alguém conversava. Não reparei isso no livro anterior e fiquei me perguntando o que houve de um livro pro outro. Tive a impressão que ou a autora fez isso para sobrecarregar o leitor com tanta informação irrevelante que ele se distraía das cruciais que deveria guardar, ou ela fez isso para deixar o livro mais robusto ou alguém deu o péssimo conselho de que se perder em detalhes sem fim é o que faz uma boa história, o que prova amadurecimento na escrita de um autor.
Só sei que foi chato e atrapalhou meu andamento com a leitura. Havia dias em que eu deixava o livro de lado mais cedo porque não aguentava mais ela descrevendo a roupa dos personagens nos mínimos detalhes, a louça, o penteado de alguém, etc. Era demais.

Fora isso, nada me incomodou a ponto d'eu baixar minha nota, embora questione a Maisie Dobbs ser descrita como inteligente e sagaz quando toda conclusão a que ela chegava era por intuição, sexto sentido ou sentir o espírito da vítima a guiando. Nada de evidências de fato, métodos técnicos. Chute até eu consigo. Então espero que a autora reveja isso pro próximo livro.

Não compreendi por que a autora enfatizava que Maisie esquecia de comer, passava o dia só com o café da manhã no estômago. Ela retirou o empanado do peixe! Pra quê? Será que a autora está sutilmente avisando que no próximo livro vai abordar além do caso a desordem alimentar da personagem? Só isso explica tantos comentários sobre a falta de refeição de Maisie.

Desde o livro anterior tenho a sensação de que esta série é voltada pro público europeu, quiçá inglês. Em Maisie Dobbs havia menções à batalhas durante a Primeira Guerra Mundial que imagino que só europeu saiba de cor e em detalhes o que houve e neste tem a questão da geografia da Inglaterra. Maisei vai pra lá e pra cá em um dia e eu ficava estarrecida porque parecia que em um único dia ela passava por 3 cidades diferentes. Claro, posso pesquisar essa informação no Google, mas seria mais ágil ter isso nas notas de rodapé (ouviu, Arqueiro?). Assim como as moças que distribuíam penas brancas aos rapazes.

Por falar em Arqueiro... a editora vacilou muito na revisão deste livro. Palavras repetidas nas frases que podiam ser eliminadas ou substituídas, frases mal escritas. Palavra faltando nas orações, informações contraditórias. No capítulo 11, o personagem afirma que algo aconteceu na época do funeral da mãe da esposa e algumas páginas depois ele diz que a mãe da esposa está arrasada e sem falar com ele (o que faz sentido se a mulher está MORTA). Não sei se foi erro original da história ou a tradução/revisão que comeu mosca.

Raramente faço isso, mas pretendo enviar um e-mail à editora implorando por outra revisão antes da 2a reimpressão do livro. É até desrespeito com o leitor.

Acho que já comentei tudo que achei do livro, mal posso esperar pelo próximo.

Ps.: não acho que há um triângulo amoroso na história. Mas acho que Maisie deveria eliminar o inspetor Stratton como futuro pretendente. Ele foi bem grosseiro com ela durante a investigação.

Ps.2: não me compadeci do sr. Waite. Sorry not sorry
Ricardo Tavares 08/04/2024minha estante
Essa é a melhor análise do livro que li aqui nas resenhas publicadas. Concordo sem tirar uma vírgula. O livro é arrastado, tem descrições demais e velhos clichês. As pistas são poucas e há poucos diálogos. Não gostei do ritmo e do desfecho.


Miguel.Martins 04/10/2024minha estante
Você descreveu meus sentimentos. Maisie Dobbs me parece uma série que fica no "quase". Falta alguma coisa, algo mais extraordinário, mais genial. Não obstante, já tô lendo o terceiro kkkkkkk




leleitor 31/12/2023

Última leitura do ano com a Maisie, a maioral
Pra quem gosta do climinha de outono em uma Inglaterra dos anos 30, esse livro é pra você!

Já começo essa resenha recomendando essa série de livros incríveis.

Confesso que o primeiro da saga foi mais impactante, por assim dizer, mais completo... esse segundo livro deixou a desejar, falta algo que ainda não consegui refletir direito, mas não deixa de ser um bom livro.

O caso das penas brancas peca quando no meio do livro ainda está tudo sem nexo, Maisie demorou pra nos contar oque se passa em sua cabeça, acredito que ela já sabia de algo mas não foi escrito...

E por fim faltou aprofundar mais na relação de pai e filha, mas acredito que vai ser explorado no livro 3 da saga, o qual estou ansioso pois será minha primeira leitura de 2024!!

Feliz ano novo!
Maryy.Maria 31/12/2023minha estante
Quero ler




Yasmin 26/07/2024

O Caso das Penas Brancas foi instigante. Foi quase impossível largar o livro enquanto cada pista foi surgindo e o quebra cabeça foi se formando.
A Maisie é uma mulher incrível! Ela afrontando o Sr. Waite e coletando toda a fofoca com o povo foi uma experiência surreal.
A vida amorosa dela também não é de se jogar fora. Pena que não superei o Simon, mas é bom que ela siga em frente. É bom ver ela bem.
A trama que envolve o Bill também foi boa de ver se resolver. Ele sem sombra de dúvidas continua como meu personagem favorito. Nosso caro Watson da vinte e cinco de março...
Foi uma leitura ótima!!! Me prendeu muito e eu não vejo a hora de conseguir comprar os próximos livros. Essa belezura merece reconhecimento. Adorei.
voracious 14/08/2024minha estante
Watson da 25 de março kkkkkkk adoro




Mariana113 26/05/2024

Simples e instigante
é simples e ao mesmo tempo aconchegante! amo o protagonismo feminino em mistérios e investigações. não é como os livros de agatha christie, mas não se pode comparar tudo na mesma caixinha.

gostei, é uma leitura boa e tranquila! instiga até o final!
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Camila1856 19/11/2024

Curti!!
Não imaginei que seria ela no final!
Suspeitei até da sombra rsrs mas me surpreendeu, porém esperei um pouco mais o fechamento da história.
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Ferdy 18/01/2024

História interessante, a autora consegue fazer a trama toda ficar bem amarrada, a Detetive Maisie Dobbs continua sendo bem sucedida nas suas investigações...o segundo livro ainda tem bastante coisa relacionada com a WWI, aliás, vemos aqui o desenvolvimento de personagens do livro 01...é um livro bem escrito, com investigações à moda antiga!
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Dayana60 14/02/2024

É o meu segundo livro desta autora. Já estou empolgada para ler o próximo.

Maise Dobbs é do meu tipo perfeito de personagem.

O desenrolar da história acontece de forma muito natural.
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Nayarapeixoto 25/02/2024

O caso das penas brancas
O segundo livro da série Maisie Dobbs é mais dinâmico que o primeiro. O que é mais interessante, além de se tratar de um livro de suspense (na verdade, um cozy mystery) é que ele também é uma ficção histórica, e isso enriquece muito o livro.
A única coisa que atrapalha a fluidez da leitura pra mim é o tamanho dos capítulos, que são enormes. Mas, ainda assim, é um livro interessante e que te prende.
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amorime_ 25/03/2024

Meio cansativo...
A escrita da Jacqueline Winspear é ótima, mas eu achei o "mistério" desse livro cansativo. Não sei se os personagens eram chatos, ou se a história estava lenta, mas o caso em si não me prendeu. Eu fiquei mais interessada na vida particular da Maisie, a relação dela com o pai, com o Maurice, com o Billy...

De qualquer forma, não é uma história ruim, mas faltou um "tchan".

A minha curiosidade para o próximo livro é saber como a autora vai desenvolver essa questão do Billy, e também o desenrolar da vida amorosa da Maisie, mas confesso que queria muito que a autora inventasse um milagre para trazer o antigo interesse amoroso dela de volta. Eles tinham tanta química, é injusto demais eles não ficarem juntos.
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Ricardo Tavares 08/04/2024

O caso das penas brancas Coleção Mistérios em série
De todos os livros que li dessa coleção, até o presente momento, esse foi o mais chato e arrastado. Os meus favoritos ainda são os do Inspetor Gamache. Maisie Dobbs não me fisgou. A autora utiliza velhos clichês (como a polícia prender o suspeito errado e não admitir que está no caminho errado), há descrições em excesso, caramba, para que eu quero saber que roupas os personagens estão usando?
Descrições de lugares que nada acrescentam à investigação, casos paralelos que só atrapalham.
O título, que deveria ser bem sugestivo, só consegue ser explicado depois de praticamente lermos 60% da história.
Muitas lacunas, um desfecho sem graça e previsível.
Gostei mais do primeiro livro porque era uma novidade. Mas, no segundo, Maisie Dobbs não mostrou nenhuma genialidade. A única coisa nova foi o aparecimento do seu mentor, Maurice e de um possível triângulo amoroso que não se efetiva, com um policial e um médico disputando as atenções da protagonista (ficou, pelo visto, para o 3? livro).
Sinceramente, levei quase dois meses para finalizar a leitura. Não sei se estou disposto a continuar com a leitura de outros livros de Maisie Dobbs.
Nota: ???
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Nely 31/07/2022

Uma série que esta me conquistando. Achei que era mais uma série de investigações, mas essa detetive tem seu toque individual que envolve o leitor.
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Brunna166 14/05/2024

Amei
2° livro da trilogia Maisie Dobbs, dessa vez a leitura foi mais empolgante e final mais surpreendente. Nunca iniciei outra leitura no mesmo que finalizei outra, mas nesse caso vou abrir uma excessão e iniciar o último livro
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Miguel.Martins 04/10/2024

Nessa nova aventura de Maisie Dobbs, acompanhamos a "psicóloga e investigadora" no encalço de uma mulher desaparecida. No meio do caminho, Dobbs percebe que esse desaparecimento pode ter relação com outras três tragédias: dois assassinatos e um (suposto) homicídio.
Esse é o pano de fundo do segundo livro da séria, e dessa vez me pegou bem mais do que o primeiro. Tem mais cara de um típico livro de mistério, em que acompanhamos a detetive buscando pistas, interrogando testemunhas e desconfiando de coincidências.
No entanto, ainda sinto que falta algo. Me sinto muito prepotente dizendo isso (afinal, quem sou eu na fila do pão?), mas a verdade é que me parece que falta um quê de extraordinário tanto no enredo quanto nas personagens. É tudo muito superficial, muito levinho e, no fim das contas, até meio bobo. Sendo totalmente sincero, é meio que "mistério para velhinhos".
Dito isso, o livro tem seus méritos, por ser bem escrito e por apresentar uma história envolvente e bem amarrada. O tal do "simples bem feito". Bom pra limpar a mente depois de leituras mais densas.
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