Edson 20/05/2024
?Afasta de mim este cálice!?
Recheada de sátiras, talvez seja a única forma confortável de reviver o período da pandemia, a obra descreve as aberrações impostas à sociedade, aberrações que hoje relembradas parecem cômicas, mas que cidadãos foram punidos por descumprirem.
Dentre assuntos políticos, cultura woke, Agenda 2030? o autor foca-se nas questões principais; a imposição à imunização durante a pandemia e o silêncio coagido para os ?negacionistas?. Fatos que nos trás a tona tempos difíceis, beirando a loucura para quem vivenciou, por isso o autor abranda a história de maneira cômica.
Pois não bastava o vírus que dizimou milhares e milhares, houve ainda o terror político, em especial o jurídico defendido pelo propagandístico. E para aliviar esse pesadelo, a obra dispõe de diálogos, parodiando os discursos da época, ora a favor da ?ciência?, ora a favor da economia.
Nessa celeuma das controvérsias, sobressaiu a imposição do silêncio. Com auxílio de uma mídia covarde, foram legalizadas toda sorte de punições a cidadãos, empresas e até mesmo a médicos, desde censuras nas redes sociais a destruição de reputação. Médicos não podiam receitar com liberdade, pois alguns jornalistas sabiam o que era melhor para o doente. Médicos não puderam se opor a v@cina, impostas às crianças, fabricada a toque de caixa, porque o Estado sabia o que era melhor para os que estatisticamente, foram menos atingidos.
Apesar de satírico, é um documento real e farto da situação sanitária vivida no mundo nos anos 2019 a 2022 para leituras futuras. Contudo entenderá melhor a obra quem viveu e sobreviveu a esses dias, o contrário, terá que fazer pesquisas paralelas para um melhor entendimento, pois há pontos no texto que não foram esmiuçados para atender as características satíricas do livro.