arauj.dz 24/01/2024
Após 4 anos afastada da igreja, reli "O Poder da Cura" buscando nas palavras que li de maneira literária uma nova visão que ajudasse a alicerçar a fé que estou procurando construir dia a dia.
Sempre fui extremamente cética. Cética ao ponto de não conseguir negar a existência Dele. Afinal, eu não sabia. Podia ser verdade. Eu gostaria de acreditar que sim. Me parecia desesperador a ideia de não ter algo nos guiando, me guiando. A ideia de um vazio existencial, de um grande nada, antes e depois. Uso aqui as palavras do Pe. Reginaldo Manzotti: "Manter-se encarcerado pelo viés cientificista faz com que percamos a esperança. Se olharmos só o processo evolutivo do mundo, seremos um acaso, e isso é desesperador. Não passaremos de um acidente cósmico, produto de uma linhagem evolutiva sem origem nem destino. O poder explicativo da ciência sozinho não contempla a esperança. Por outro lado, ancorado pela fé, abre a mente e nos mostra sinais do sagrado em toda a natureza."
Mas, minha fé sempre foi muita falha. Ser católica de berço, com familiares e amigos como exemplos de serventes a Deus, não fez com que eu fosse um deles. Eu estava na igreja, mas eu acreditava?
Não consigo fazer nada sem propósito, a releitura, agora como estudo religioso, de "O Poder da Cura" é apenas um dos passos dessa caminhada. Sempre tive carinho pelo Pe. Reginaldo, minha admiração por ele só se estendeu através das páginas e do modo como ele consegue trazer as escrituras para o povo. É um livro que vai funcionar para quem dele precisar. Eu precisava.