Resenhas - O MANUAL DE EPICTETO: VERSÃO ORIGINAL

Arnaldo 18/09/2022

Muito Bom !!!
O Manual trata sobre Epicteto , o qual é um dos pais da Filosofia Estoica, no manual encontramos reflexões profundas, as quais, mesmo nos dias de hoje podem nos auxiliar em muito a ter uma vida mais moderada e feliz.

dani 09/01/2023

Difícil
Uma leitura não tão simples que precisará ser realizada mais de uma vez para a busca da compreensão total.
O livro é rápido e agradável.

Helder Cavalcante 29/12/2023

Simples
Uma simples, direta e profunda leitura sobre o estoicismo. É ler, entender e fazer. Só isso. Valeu a pena.

Lucas Ribeiro 11/04/2024

Direto e prático!
Algumas coisas estão em nosso poder e outras não. Em nosso poder estão a opinião, o movimento que fazemos em direção a algo, o desejo, a aversão, nosso afastamento de algo; e resumindo ?quaisquer ações que sejam puramente nossos atos?.

É importante analisar é contextualizar as atitudes e situações, evitando o desgaste desnecessário.

Nayana 11/11/2022

Me interessei por esse livro por ser, por definição, um manual de conselhos éticos estóicos. ?Para os estóicos, o universo era governado pela razão, ou logos, um princípio divino que permeava tudo.?
A maioria dos conselhos deriva de discursos de Epicteto, registrados e compilados por um de seus discípulos. Esses conselhos são preceitos práticos para absorvermos como modo de vida, resumidos abaixo pela minha liberdade criativa de escolha:
- Eventos externos estão além de nosso controle (corpo, propriedade, reputação, cargo etc.); em nosso poder estão a opinião, o movimento que fazemos em direção ou afastamento de algo, o desejo, a aversão;
- Não sustentarei meus objetivos e minha razão se me irritar com o que acontece. ?Os homens não são perturbados pelas coisas que acontecem ao seu redor, mas pelas opiniões que possuem sobre essas coisas.? Lembre-se de que não é aquele profere insultos ou agressões, quem o ofende. Você se ofende por meio de sua opinião sobre essas coisas ? pois as considera como sendo insultos.
- É o ato de um homem mal instruído sempre culpar os outros por sua má condição; É ato de alguém com pouca instrução colocar a culpa sobre si mesmo; E é um ato de homens de plena instrução nem culpar os outros, nem a si mesmos.
- Pois você deve saber que não é fácil lidar com as duas faces de nossas ações: administrar suas vontades naturais, mantendo os ritos sociais. Se um homem se preocupa muito com uma, é inevitável que negligencie a outra.
- Se você deseja melhorar, submeta-se a ser considerado insensato e tolo com respeito às coisas exteriores. Considere que será injusto e insaciável se não identificar o preço em troca do qual as coisas são obtidas, e será injusto desejar obtê-las a troco de nada.
Durante muitos momentos eu fiquei irritada com o machismo de muitos conselhos, mas passei o pano por se tratar de um filosofo grego que viveu de 50-138 d.c., seria exigir demais que algo que ainda passamos em 2022 não existisse nessa época.

Capitu 14/12/2022

Depois de Marco Aurelio fiquei curiosa para conhecer os outros estoicos, passei por Epicteto de ontem para cá, ensinou me coisas interessantes e me refletir sobre algumas atitudes minhas, devo dizer que hoje li o trecho mais cruel de todos, direcionado a minha feia mania de querer abraçar o mundo inteiro, revelando uma espécie de vazio. Posso afirmar com certeza que ainda não encontrei o meu lugar no Cosmos, mas tendo consciência das coisas que li hoje, talvez eu esteja um pouco mais perto de descobrir.
Epicteto ensinou me também que eu não preciso sorrir a todo momento, que isso não deve ser feito de maneira exagerada ou forçada; a afiar o nosso carater com virtudes, a falar menos, a dedicar-se para aquilo que somos bons de natureza, a não se ofender com coisas exteriores, porque a ofensa nada significa, é apenas opinião. E de fato tudo fica pequeno quando se é comparado com o universo, nossa passagem pela vida deve ser serena.