Holly

Holly Stephen King




Resenhas - Holly


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Mike27 10/09/2023

O livro narra a história da personagem principal, Holly Gibney, que também aparece em outras obras do autor. O ideal é iniciar a leitura pela trilogia Bill Hodges, já que o enredo é uma sequência direta dos acontecimentos anteriores.

O que torna "Holly" envolvente é a forma como King constrói a personalidade complexa e cativante da personagem principal. Holly é retratada como uma mulher corajosa, mas também vulnerável, cuja inteligência e astúcia a levam a se envolver em situações perigosas.

Além disso, King usa sua habilidade de criar uma atmosfera de suspense e tensão que mantém os leitores grudados nas páginas, ansiosos para descobrir cada reviravolta e revelação. A narrativa é habilmente construída, com detalhes atraentes e diálogos envolventes, criando uma sensação de imersão completa.

Outro ponto forte do livro é a forma como King aborda temas sociais e psicológicos importantes. Ele explora a pandemia do Covid 19, o isolamento social e as consequências devastadoras sofridas nesta época. Ao mesmo tempo, ele também mergulha na mente de Holly, mostrando a luta contra traumas passados e como isso molda sua personalidade e decisões.

No entanto, algumas críticas podem ser feitas em relação a nítida abordagem de um viés político adotado por ele, o que pode causar um certo desconforto durante as primeiras páginas do livro e deixar alguns leitores bem irritados, assim como eu!

Mas, no geral, "Holly" é uma leitura envolvente e emocionante que não decepciona os fãs de Stephen King. O livro oferece uma mistura de suspense, drama psicológico e ação, combinados com personagens bem desenvolvidos e uma narrativa bem estruturada. Para aqueles que apreciam uma boa dose de canibalismo e reflexões perturbadoras, "Holly" certamente é uma excelente escolha de leitura.
CoiBel 10/09/2023minha estante
Qual seria o melhor livro para começar a ler do Stephen King?


Mike27 10/09/2023minha estante
Oi Bela, existem diversas formas de iniciar a leitura King. O ideal seria ler o livros em forma cronológica, mas como ele publicou mais de 80 livros fica difícil seguir por aí. Vc pode ler os livros mais famosos dele como:

Carrie
O Iluminado
Salem
A Dança da Morte
O Cemitério
Misery - Louca Obsessão
It
À Espera de um Milagre, e etc...

Em relação aos livros de Holly o ideal é vc começar com:

Mr Mercedes
Achados e Perdidos
Último Turno
Outsider
Com Sangue
Holly

Essa é a sequência onde a personagem principal deste último livro, Holly Gibney aparece e começa a roubar a cena!

Espero ter ajudado!

Lembrando que eu deixei passar um monte de livros excelentes dele! Perdão pelo vacilo! Kkkk


CoiBel 11/09/2023minha estante
Obrigada! Mesmo faltando alguns, já pontuou um norte para mim.


RayLima 11/09/2023minha estante
Você lê muito rápido! Não consigo acompanhar hahahah


belly grimes 15/10/2024minha estante
Oie! É necessário ler todos da trilogia pra ler holy? O sr Mercedes não me chamou muita atenção.
e já li the outsider




Flávia Menezes 13/09/2023

COMO DISSE JENNETTE: ESTOU FELIZ QUE A MINHA MÃE MORREU.
??CONTÉM SPOILERS??

Não. Eu não me enganei no livro. E eu sei que essa não é a autobiografia que a ex-atriz do canal Nicklelodeon, Jennette McCurdy, escreveu sobre a sua história de vida ao lado de uma mãe narcisista. Mas até que poderia ser...

?Holly?, o mais novo romance policial do mestre do terror Stephen King, acaba de ser lançado mundialmente (05/09/2023), e traz mais uma história da protagonista mais amada pelos seus Leitores Fiéis: Holly Gibney.

Preciso confessar que nunca compartilhei dessa paixão por essa personagem, até porque a minha preferida é a Gwendy. Mas desde que li o conto ?Com Sangue?, percebi o quanto sua evolução tem por trás uma mensagem tão bonita, tão significativa, que a chama da empatia foi (enfim!) acesa dentro de mim.

Uma outra confissão que aqui eu também faço, é que eu gosto muito mais do ?King raiz?, que tinha aquela escrita que era pura poesia com uma pitadinha macabra do terror, que foi o que me fez me curvar ao mestre diante de ?O Iluminado?. Sendo assim, não posso negar que esses romances policiais mais modernos dele, por mais bem escritos que sejam, nunca me chamaram tanta atenção.

Só que quando você começa a ler esse livro, vai ver que gostando ou não da Holly, ou sendo fã ou não de romances policiais, ?Holly? é uma história totalmente à parte, porque o trabalho de construção da trama e dos personagens feito pelo King com tanto amor e cuidado, é algo que só um mago da escrita, um gênio das palavras como ele poderia fazer.

Não há como falar dessa história (pelo menos não o que eu preciso dizer), sem citar algumas partes, e por isso mesmo que eu me senti no dever de alertar sobre os spoilers, pois eu não gostaria de estragar a sua experiência com essa leitura. Mas se depois de ler, puder voltar aqui um pouquinho... eu gostaria mesmo de poder compartilhar com você o que eu tenho aqui para lhe dizer sobre a mensagem por trás da história.

Alertas feitos... agora sim... vamos lá!

Em setembro de 2022, Stephen King lançou um romance de fantasia chamado ?Contos de Fadas?. Em sua autobiografia, o mestre falou sobre sua grande paixão por esse tipo de história, mas para quem leu esse livro, sabe bem que ele não foi tão feliz assim em trazer os elementos que fazem com que uma história se enquadre naquele famoso ?Era uma vez...?. Porém, sabe o que é mais curioso? É que aqui, em ?Holly?, ele conseguiu trazer esses elementos com perfeição!

Logo nas primeiras páginas, eu ia sentindo a referência ao conto de ?João e Maria?, mas ainda não imaginava que o King se utilizaria dele de forma tão brilhante! Isso me deixou em êxtase com essa história, e eu fiquei me perguntando se o King fez isso de forma proposital, ou se tudo não passou de um feliz acidente!

Quando trago o conto do João e Maria?, e faço uma ligação com a autobiografia da Jennette, ?Estou feliz que minha mãe morreu?, é porque a história por trás da história vem falar sobre algo que vem sendo muito discutido atualmente, muito embora ainda seja um assunto que ninguém gosta de falar: a toxicidade materna.

Quando se é criado por uma mãe narcisista, uma das maiores dificuldades é fazer com que as pessoas criadas por mães ?normais? entendam o quanto passar por essa tortura psicológica a sua vida inteira, sofrendo em silêncio, porque todos sempre pensam que você está exagerando, é algo profundamente doloroso.

O ?Transtorno de Personalidade Narcisista? é real, mas é preciso entender que não existe uma ?cura?, pois se trata de uma pessoa com uma visão de mundo distorcida, onde ou ela é sempre o centro do universo, e o restante do mundo é formado apenas por figurantes que estão no mundo para idolatrá-la (narcisismo grandioso), ou ela é uma grande vítima, e todos ao seu redor são perseguidores injustos que estão apenas tentando destruí-la (narcisismo vulnerável).

Mas o que as mães narcisistas têm a ver com ?João e Maria??

No caso desse conto de fadas, os dois irmãos são pegos em flagrante comendo a casa de uma bruxa malvada, que os aprisiona e os alimenta para devorá-los depois. E é exatamente aqui que essa fusão entre ?João e Maria? e a autobiografia da Jennette acontece.

Nos contos de fadas, as bruxas más são a parte da figura materna que não atende aos nossos insistentes pedidos, pois isso nos ensina que nossas mães não existem apenas para satisfazer todos os nossos desejos, mas sim para nos repreender, quando errados, ensinando o melhor caminho, nos ajudando assim a crescer e sermos mais independentes.

É como naquele desenho animado, ?A Caverna do Dragão?, onde o ?Vingador? era na verdade a figura paterna que impulsionava aqueles cinco garotos a crescer e ser mais independentes. De fato, os verdadeiros vilões mesmo, aqueles que impediam o crescimento deles, na verdade eram o Mestre dos Magos e o unicórnio Winnie. Mas essa é uma outra história...

Já no caso desta história, a bruxa má é uma velhinha chamada Emily Harris, professora universitária que ensina literatura inglesa, e é casada com um biólogo e nutricionista lunático, Rodney Harris, que defende o poder do consumo de carne como uma fonte para a tão almejada eterna juventude.

E é nesse ponto que vemos o brilhante trabalho do King na concepção dessa personagem/vilã, a Emily. Ela é a bruxa má, que assim como acontece nos contos de fadas é polarizada unicamente para o mal (não existe uma grama de bondade nela), porém que se difere da bruxa de ?João e Maria? porque ela não surge para promover um crescimento pessoal e a individuação. Aqui, a situação é bem diferente!

Junto com o seu marido (que é a figura perfeita do pai ausente e sem muita força na relação, perfil exato de quem se une a uma mulher narcisista), Emily pratica o canibalismo, se alimentando tanto de homens quanto de mulheres saudáveis e com grandes talentos, para assim manter seu vigor, saúde e jovialidade. Quer uma forma melhor de usar a simbologia para trazer à tona o narcisismo materno?

Porque é exatamente isso que uma mãe narcisista faz: ela devora os seus filhos! Até mesmo porque ela os vê não como um indivíduo separado dela, mas como uma extensão de si mesmas já que os seus filhos são suas posses, suas propriedades e elas fazem o que querem com eles porque eles lhes pertencem.

Uma das primeiras coisas que a toxicidade materna ataca são os talentos dos filhos. Uma mãe narcisista nunca irá apoiar seus filhos, porque ninguém no mundo pode ser melhor do que ela. E por isso mesmo é que ela sempre os fará duvidar de si mesmos, fazendo com que acreditem que não sejam realmente tão bons assim. Afinal, se é a sua mãe, a pessoa que mais deveria te amar no mundo, que está dizendo isso... você iria duvidar do que ela diz, ou discordar?

E essa dúvida que é fruto do abuso psicológico dessa relação parental tóxica, King mostra com perfeição nesse livro quando Barbara Robinson, a irmã de Jerome e melhor amiga de Holly, conversa com a sua mentora, Olivia Trelawney.



?? Sim. Foi a professora Harris que sugeriu a mudança de ?esse é o jeito? pra ?é assim?. E eu mudei.

? Por que achou que a versão dela do verso era melhor? (...)

? Eu achei na hora, mas...

? Mas agora não tem tanta certeza. Sabe por quê? (...) Sua versão é poesia. A de Emily é prosa.?



Olivia é a mãe-boa. Ela é como uma instrutora de direção que acredita que o aluno tenha aprendido todas as coordenadas que lhe foram passadas a ponto de ser capaz de dirigir sozinho. Já Emily é aquela que não só não confia, como tira a direção das mãos do aluno.

E essa é a diferença entre a mãe boa (Olivia) da mãe má/tóxica (Emily). Enquanto uma acredita no talento das pessoas e as motiva a seguir adiante apontando o caminho, mas deixando o outro livre para buscar por si uma forma de trilhá-lo (Olivia), a outra é a que não apenas despreza o talento das pessoas, como, não contente, precisa devorá-las porque precisa destruí-las, aniquilá-las porque todos os talentos precisam ser parte dela (Emily).

Nessa temática da toxicidade materna, um fator em comum em cada personagem que vinha de uma relação com uma mãe narcisista (incluindo a Holly), é que todas passam por algum tipo de abuso/violência psicológica. Não sei se o King fez algum tipo de pesquisa que evidenciasse esse tipo de padrão, mas não é algo que seja via de regra. Porém, é fato que filhos de mães narcisistas são muito mais propensos a se envolver em relacionamentos abusivos, exceto se buscarem por ajuda psicológica que os auxilie a sair desse tipo de padrão de relacionamento (abuso x codependência).

?Holly? é uma verdadeira obra prima, e além de trazer com tanta propriedade essa temática polêmica da toxicidade materna, ele ainda prende a atenção por todo o suspense da trama, que preciso dizer, me deixou bastante apreensiva do começo ao fim a ponto de não conseguir desgrudar os olhos do livro.

E muito embora o King não seja tão bom com finais, esse é daqueles de deixar o coração quentinho! Porque a mensagem final é algo que podemos levar para a vida.

Depois dos Brady Hartsfield, Morris Bellamy e Chet Ondowsky, esse casal de velhinhos serial killer se revelaram ser pior do que todos os outros juntos! Porque como o King reflete ao final do livro, eles eram pessoas reais, e não alguém com algum tipo de poder sobrenatural.

De fato, o que mais assusta nessa vida é ver como uma pessoa igual a qualquer um de nós, pode cometer atos tão cruéis e tão maldosos, a ponto de ferir e machucar alguém (seja física ou psicologicamente).

A maldade habita em cada um de nós, mas ela só vai crescer se a alimentarmos. Se sinto mágoa, e todos os dias eu a alimento, ela certamente crescerá. Assim como se eu escolho alimentar o amor, é ele que irá crescer cada dia mais. Então, se quiser mudar um sentimento negativo por outro, você precisa parar de agir como está agindo, e se conscientizar de que todos os dias precisará vencer o orgulho para ter um gesto de amor com aquele a quem gostaria mesmo de ferir.

Cada vez que eu silenciar um sentimento ruim (mágoa, raiva, orgulho), e for oferecendo algo bom (amor, carinho, compaixão), mais e mais eu vou perceber o quanto a minha mudança surpreenderá o outro, e o fará também agir com amor por mim. Afinal, se eu semeio amor, não há como colher outra coisa além de amor!

Emily era a bruxa má/mãe narcisista porque dentro dela imperava o sentimento de inveja, de mágoa, de orgulho, de vaidade, que são os estímulos certeiros para que o ódio cresça e se transforme em maldade. E a cada pessoa que ela decidia aniquilar (e devorar!), mais o seu desejo de ofender e ser cruel com o outro aumentava. Porque é isso que o mal faz dentro de nós: ele cresce a cada ato de maldade e crueldade que direcionamos ao outro.

Assim como Jennette, Holly também amava a sua mãe (Charlotte). E assim como Jennette, a morte da sua mãe, apesar de lhe causar dor, também lhe trouxe um sentimento de alívio.

Assim como quando foi presa por Emily em uma jaula, Holly se sentiu frágil e exposta à crueldade de Emily, era assim que ela se sentia na jaula (psicológica) que a mãe a aprisionava, deixando-a frágil e exposta às suas (cruéis) vontades. E muito embora ela tenha enfrentado ambas, e ambas não estejam mais vivas, Holly nos conscientiza de como essas relações abusivas deixam marcas profundas para a vida toda. Porque para um narcisista não existe perdão e nem reparação .

E para finalizar essa resenha com a parte da mãe-boa, eu deixo uma das frases mais belas ditas por Olivia à sua jovem pupila Barbara:



?? Isso aqui não é psiquiatria. ? diz Olivia. ? Não é terapia. É poesia, minha querida. O talento estava aí antes de coisas horríveis acontecerem a você, veio com o equipamento original, assim como o do seu irmão, mas talento é um motor morto. Ele funciona à base de todas as experiências não resolvidas, todos os traumas não resolvidos, se preferir, da sua vida. Todos os conflitos. Todos os mistérios. Todas as partes profundas da sua personalidade que você acha não só incômodas, mas repugnantes.?



Obs.: desculpa ?Duma Key?, mas com tudo o que foi dito acima, preciso realocá-lo ao Top 5, pois ?Holly? agora conquistou o meu Top 4. ???
NayLyra 13/09/2023minha estante
Só li o começo e o fim devido aos spoilers mas não tenho dúvidas que é uma resenha de alto nível !!!
Que nota ! Top 4, uau !!!
Empolgadíssima. ???


Flávia Menezes 13/09/2023minha estante
Nay, não leia não. Mas se puder voltar aqui depois?vamos vater um papinho sobre ?Holly?.
Obrigada, amiga, pelas palavras. Você é demais! ?


NayLyra 13/09/2023minha estante
Ah, com certeza !!! ??


Núbia Cortinhas 13/09/2023minha estante
Li até onde vc indicou que não teria spoiler e já gostei da resenha e do que irá tratar o livro. Eu me apaixonei de cara pela Holly, pelo Bill e pelo Jerome. O King escreve muito bem sobre a amizade e entre esses três não houve a barreira da diferença de idade.


Nilo10 14/09/2023minha estante
Desbancou Duma key? Não li a resenha porque tem Spoiler hahahaha Vale a leitura então??


Flávia Menezes 14/09/2023minha estante
Núbia, ai que bom que não leu. Porque falta pouquinho pra você poder chegar em ?Holly?. Eu também gosto muito dessa amizade, porque virou família, não é? E ficou tão lindinho em ?Com Sangue? porque foi tão natalino! E como você gosta da Holly, eu tenho que te dizer, vai ver que incrível ela está nesse! Ansiosa pela sua leitura e resenha! ?


Flávia Menezes 14/09/2023minha estante
Nilo, e olha que eu amei ?Duma Key?!! Mas esse livro foi tão perfeito e bem escrito, que roubou o pódio! ?
Obs.: que bom que não leu a resenha, porque não consegui escrever sem dar spoilers e o que eu escrevo, se ler antes, vai comprometer sua leitura. Mas se puder voltar depois de ler pra ver?vai ser bom poder discutir esse assunto. Eu super recomendo essa leitura!


Flávia Menezes 14/09/2023minha estante
Nilo?esqueci de dizer? não sei se leu todos os livros que vem antes desse, mas vou até aproveitar pra colocar a ordem aqui porque é primordial:
1- Mr Mercedes
2- Achados e Perdidos
3- Último Turno
4- Outsider
5- conto Com Sangue, do livro Com Sangue


Nilo10 14/09/2023minha estante
Pois é, por isso ainda nem comprei. Esse ano quero começar a trilogia inicial ainda. Vamos ver se consigo. Bom que com sua resenha, com certeza irei gostar.


Flávia Menezes 14/09/2023minha estante
Mas pode confiar porque são livros ótimos! E como são bem dinâmicos, nem cansam. Eu fiz a trilogia na sequência um do outro e foi bem tranquilo. Espero que goste! Ficarei de olho nas suas atualizações quando você for ler!


Regis2020 14/09/2023minha estante
Li o começo e adorei! ????


Flávia Menezes 14/09/2023minha estante
Regis, muito obrigada! E que pena não poder incentivar a leitura toda, mas se um dia ler? espero pelo seu retorno por aqui! ??


Ana Sá 23/09/2023minha estante
Que delícia de resenha!! Lá vou eu aumentar minha dívida com o King!! rs


Ana Sá 23/09/2023minha estante
obs.: eu li com spoiler e tudo pq não tem como um texto seu estragar a minha experiência de leitura, muito pelo contrário! ;)


Flávia Menezes 24/09/2023minha estante
Ana, amiga, você leu tudinho? ? Aaaah você é incrível, amiga!!! Obrigada de coração por ser essa amiga que sempre está presente e carinhosa.
Mas olha? esse vale mesmo à experiência! King é incrível e eu tenho que dizer que nesse último ele superou todas as expectativas. E eu estou louca pra te ver lendo um King! ???




Elvis23 18/09/2023

Holly na era Covid-19
Holly é um romance de suspense de Stephen King sobre uma detetive particular, Holly Gibney, que investiga o desaparecimento de uma jovem. Holly logo descobre que Bonnie Dahl não é a única jovem que desapareceu na cidade, e que um serial killer está à solta. Holly deve usar todas as suas habilidades de detetive para salvar Bonnie e outras jovens antes que seja tarde demais.

Holly é uma história de suspense sobre uma mulher que deve enfrentar seus próprios traumas para salvar a vida de outras pessoas.
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Alessandro460 23/09/2023

Um livro mediano de Stephen King
Stephen King é um dos meus autores favoritos da vida. Ele escreveu livros que, posteriormente, tornaram-se clássicos do terror a exemplo de "Carrie" e "O Iluminado". Eu gostei muito do livro anterior dele, "Contos de Fada". Por isso, minhas expectativas para "Holly" eram bem altas.
Antes que eu possa começar a comentar minhas impressões sobre "Holly", é importante avisar ao leitor que nesse livro de King não há exploração do elemento sobrenatural, - isso não é spoiler.
Diferente do conto "Com Sangue" ou "Outsider". "Holly" tem uma pegada mais realista, no estilo "true crime" - isso virou moda tanto no cinema como na literatura. Ou seja, King em "Holly" adere a essa tendência sensacionalista, explorando na trama do livro o horror mais "realista" e "cru" - o que pode agradar alguns leitores e desagradar outros- o que aconteceu comigo.
Assim, em "Holly", King segue uma fórmula já muito batida que pode ser encontrada em vários filmes e livros de suspense/ mistério/ narrativa policial. Na trama, Holly é contratada para investigar o desaparecimento de uma jovem bibliotecária - isso também não é spoiler. Durante a investigação, ela vai descobrir que além da moça houve uma série de desaparecimentos. Ou seja, o que King entrega em "Holly" é típica história de "gato e rato", com ele havia feito na trilogia Rodges.
Já nas primeiras páginas de "Holly" é revelada a identidade dos vilões relacionados com os desaparecimentos - isso também não é spoiller e é mencionado na contracapa e na orelha do livro. Paralelamente a isso, Holly inicia o processo de investigação e tenta saber o que aconteceu com Bonnie Dahl, a jovem desaparecida.
Novamente, King capricha na caracterização de Holly - um dos aspectos que mais me agradaram no livro. Holly revela ter uma personalidade bastante complexa: se por um lado tem o raciocínio rápido que pega as coisas no ar, ela continua sendo uma mulher emocionalmente frágil que tem que aprender a conviver com seus demônios interiores- uma situação semelhante a de outros protagonistas de outros livros de King, assim como remete ao próprio autor.
Também é importante ressaltar que King ambienta a trama de "Holly" no auge da covid-19, de modo que Holly faça comentários sobre a situação dramática do período. Neste segmento, "Holly" tem um tom assumidamente panfletário - King faz a defesa expressa da necessidade de vacinação e da máscara em muitos trechos.
O grande problema de "Holly" é que King não alterna os capítulos somente entre Holly e o casal Harris. Ele também insere outro arco narrativo - ao meu ver, desnecessário - focando uma terceira personagem, a jovem Bárbara que aparece do conto "Com Sangue".
Nos capítulos focados em Bárbara, o autor novamente assume um tom ainda mais politizado e até mesmo "enche um pouco de linguiça"- King dá uma verdadeira aula sobre como funciona um concurso de poesia nos Estados Unidos.
Neste segmento, por meio de Bárbara e outros personagens também há muitos comentários a respeito da Covid, suas consequências, e, principalmente, críticas a Donald Trump - o maior desafeto de King que em "Holly" demonstra estar totalmente alinhado ao discurso progressista. Também dentro deste aspecto, King propositalmente, "demoniza" o casal Emily e Roland Harris. Sempre por meio dos comentários preconceituosos de ambos, tais como "você para nós é somente gado", - quem ler, vai saber por que eles fazem isso-, o autor satiriza/debocha da mentalidade conservadora que aprova as atitudes de Donald Trump na defesa da chamada "América Branca".
Sendo assim, o livro realmente engrena a ponto de você não querer larga-lo, na parte final com uma série de lances bem mirabolantes e um tanto inverossímeis, mas que podem ser aceitos dentro do gênero do suspense/terror.
Ou seja, "Holly" para mim fica em nível mediano. É um turning page que você lê bem rápido, mas também é fácil esquece-lo.
Em muitos trechos, tive a impressão que a escrita de King é muito automática. Seu estilo está lá, com piadinhas e comentários sarcásticos, mas ao mesmo tempo parece que o livro foi escrito por um "ghost writer" - o que vem ser uma ironia. Para mim, em "Holly" falta a essência do velho King - ele completou 76 anos recentemente- na qual encontramos uma mistura de várias sensações: do medo até um sentimento nostálgico, misto de alegria e melancolia. Até mesmo os vilões do livro não são tão assustadores como os monstros criados pela imaginação do autor.
Sobre a edição: é brochura com folhas amarelas. A tradução é da sempre competente Regiane Winarski, tradutora de outros livros de King, alguns bem melhores e mais interessantes.

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Maria 14/01/2024

Um livro de retorno da melhor personagem do Stephen King! Holly, a ?investigadora? extremamente peculiar que encontrou vários perigos ao lado de Bill Hodges. Ela é INCRÍVEL!

Neste livro, ela investiga um desaparecimento e se depara com situações muito pesadas! Muito bom.
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Renata_ Pandora 14/09/2023

Li sem parar do começo ao fim, muito bom, SK caprichou na criação de personagens como sempre e Holly cativante como sempre. Nesse livro ele fala sobre crimes terríveis, mas também fala sobre temas muito importantes.
Adorei as referências às outras obras do autor e as menções sobre atores que interpretaram seus personagens na tela.
Elvis23 14/09/2023minha estante
Parabéns pá kkkkkkk




Vivis 26/12/2023

Hollyberry ??
?Quando você acha que já viu o pior que os seres humanos têm a oferecer, descobre que se enganou??


E a resenha de hoje é do Mestre Stephen King!
Que para minha eterna alegria, entrega sempre dois livros por ano, e eu sou apaixonada pela escrita.

Desta vez temos Holly, primeiro livro solo da Holly Gibney, personagens que nos foi apresentada na trilogia Bill Hodges e pouco a pouco foi ganhando espaço no coração tanto de Stephen King, quanto nos dos leitores.


Holly, é o super lançamentos a editora Suma, que trouxe a qualidade de sempre, a tradução impecável de Regiane Winarski, que faz magia com as palavras de King em nossa língua mater.

Vou começar falando de um detalhe, você pode ler Holly sem ter lidos os demais livros em que ela aparece, a história em si está toda centralizada aqui? Porém, não recomendo se for do interesse de vocês leres os demais livros e porque os personagens estão vivendo resultados de ações que aconteceram com eles, ou seja, MUITO SPOILER!

E sinceramente? os livros desses personagens são impecáveis!

Recomendo demais lerem na ordem, e fica aqui ela:

Trilogia Bill Hodges: Mr. Mercedes, Achados e Perdidos, e Último Turno
The Outsider
E Com Sangue, conto homônimo deste livro!



Holly, é um suspense instigante é que prende a nossa atenção.

Se passando durante a pandemia do COVID, o livro é super atual, e King soube colocar no livro muito dos nossos medos e ansiedades desta época histórica de que vivemos.

A vacina chegou e aos poucos a vida vai retornar a rotina de sempre, mas não para Holly, ela começa o livro tendo que se despedir de uma pessoa muito importante em sua vida, tanto para o bem quanto para o mal, que sucumbiu ao COVID por ser negacionista.

É este o tom do início da história, a necessidade de continuar vivendo, mesmo com toda desolação e morte ao redor. Em seu momento de luto, Holly acaba decidindo que voltar a trabalhar, reabrindo sua firma de investigação, o que é essencial para sua cura e o caso do desaparecimento de uma jovem, cuja mãe está desesperada lhe chama a atenção.



Agora, ela precisa lidar com o caso praticamente sozinha, seu parceiro atual está com COVID e precisa se manter isolado e se cuidar. Jerome e Barbara Robbins, que estão sempre lhe ajudando estão no momento cada um lidando com segredos e com os próprios sentimentos após passarem ao lado de Holly um trauma significativo (Conto do Livro Com Sangue!)

Jerome ainda participa um pouco da investigação e tem uma das cenas que quebraram meu coração no final!

Mas Bárbara tem seus próprios capítulos de protagonismo e sua trama se une aos poucos a de Holly!

?- Dons são frágeis. Você nunca deve confiar o seu a pessoas que podem quebrá-lo.?

Com capítulos indo e vindo no passado, aos poucos vamos conhecendo os antagonistas: os vilões e todo o suspense vai se desenrolando aos poucos. Holly precisa lidar com desafios novos para descobrir quem está por trás do sumiço da jovem e se é apenas um caso de sequestro ou se é apenas uma ponta de algo maior é muito mais sombrio.

A trama é empolgante, você acaba sendo tragado para a investigação, eu passei altas raivas, porque tinha muitas coisas tão óbvias (para nós que estávamos lendo e sabendo de tudoooo) e a Holly estava se afogando na investigação?

?Às vezes o universo joga uma corda. Se ele jogar, suba. Veja o que tem no alto.?

Adorei, que teve um grande esforço aqui!

É um livro do King, que para quem não curte muito terror, talvez seja uma leitura mais leve, tem sim, muita coisa horrível, afinal, é uma investigação de um crime, mas pouca coisa descritiva. Contudo, como sempre, mestre King escreve sobre o pior que a humanidade pode ser e aqui não diferente.

Os personagens estão passando por momentos delicados de suas vidas, alguns momentos de extraordinária felicidade, mas muita coisa difícil para lidarem também, e mais do que nunca mostram a importância dos elos de amizade e lealdade.

Gostei bastante de Holly, de como se desenrolou a trama e fiquei de certa forma, satisfeita com o final! Vingada! Hahah

Indico a todos que gostam de uma boa trama de investigação, personagens peculiares e antagonistas que surpreendem, mesmo que sejam horríveis!

Espero que tenham gostado da indicação e até a próxima.

Resenha publicada também no Blog Eu pratico Livroterapia
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Soterradaporlivros 11/01/2024

Holly
Muito estranho ler um livro onde o COVID tem tanto espaço, mais estranho ainda ler depois de ter COVID depois de ter escapado dele toda a pandemia.

Eu só achei q o King exagerou um pouco, e algumas coisas ficaram muito repetitivas, não que eu ache q ele não devia ter escrito essas coisas, até pq concordo com tudo.

O terço final do livro é frenético e eu gostei demais!
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Isabel 13/02/2024

Perfeito
Eu ri, eu chorei e quando dei conta o livro acabou. Ponderei muito se deveria dar 5 estrelas a este livro, mas não seria justo não dar.
A escrita é incrível, os personagens são ainda melhores e a história é perturbadora o suficiente para me deixar enjoada e curiosa na medida certa.
Fiquei bastante triste com a conclusão da investigação, mas se assim não fosse, o final não teria o impacto e a emoção que teve.

Se eu já queria ler as obras todas de Stephen King, aqui tive a prova de que o devo fazer o mais rápido possível.

Um detalhe: foi das notas de autor que eu mais gostei de ler
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