Kori 04/04/2023
Luta de Justas entre garotas
Quando a autora lançou esse conto eu fiquei muito empolgada por se tratar de um tema que eu acho superdivertido, que são as lutas de justas. Você já deve ter visto um ou outro filme/série que mostra essa modalidade de esporte medieval. Um jogo bem perigoso, o rei Henrique da França morreu disso, aliás. Mas voltando ao conto, na história a princesa Alora precisa dar o nome na competição, já que é cotada como favorita pela casa real. Entre outros participantes, está a plebeia Melyne. Ela destoa de todos os convidados por ser muito humilde e simples, afinal, o esporte é para as família nobres e segundo o rei, abre algumas exceções para os plebeus, recebendo um representante na competição.
Mas Melyne está certa de que pode vencer, apesar de ser claramente menos favorecida. Ela disputa o torneio com pessoas que tem mais tempo para treinar, melhores cavalos, acessórios e, enfim, eles são a nobreza, né? Só que a Melyne tem um grande motivo para conseguir esse prêmio, que é salvar a mãe que está doente.
Quando enfrenta seus oponentes, Melyne se sente um pouco mais confiante de que pode vencer a favorita. Mas a princesa Alora é favorita por um motivo, ela é boa no que faz. Claro que, fazendo só isso da vida, enfim. Alora é uma pessoa boa, apesar de cometer um erro durante o campeonato, ela tenta se redimir. E é aí que as duas garotas começam a se conhecer melhor. Gosto muito da princesa emocionada com a garota nova e abusada no começo.
O que eu mais gostei no conto foi o cenário diferente, com o torneio de justas e as duas garotas participando. É um torneio violento, e a gente precisa desse equilíbrio de amor e um pouquinho de drama. Eu pelo menos adoro. A arte da capa é linda, e a C. M. Rocha quem desenhou. Ou seja, ela é escritora e capista, só tenho elogios a fazer, quanto a dedicação e a entrega dela em suas obras.