O Sentido da Vida

O Sentido da Vida Contardo Calligaris




Resenhas - O SENTIDO DA VIDA


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Karin 10/10/2023

Felicidade é uma preocupação desnecessária? De certo modo sim e refletir sobre isso com Contardo Calligaris, desfrutando de sua cultura, suas histórias e, sobretudo, do bom humor é inspirador.
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Luis 12/10/2023

Faça alguma coisa
Este é um livro que promete muito, afinal uma obra póstuma de um psicanalista com o título "O Sentido da Vida" certamente parece ser algo impactante. E posso dizer que as expectativas foram alcançadas! Saí incomodado, pensativo, sem respostas e com alguns trechos gravados para reflexões marotas futuramente.
No começo da leitura o que me chamou a atenção foi a diagramação que pareceu dar um maior volume do que o livro realmente tem. Ou seja, é curto, rápido e pode ser lido em um dia. Mas essa não é uma leitura para conquistar pela quantidade, e sim pela qualidade. Ele tem três ensaios, e o último é absolutamente o melhor deles. Contém reflexões históricas, biográficas e religiosas; sem fechar nenhuma questão e deixando bem claro que não irá tapar o buraco da estante.
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Ana Paula Teodoro Benedet 15/01/2024

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Li outro livro do autor ( Cartas a um Jovem terapeuta) e gostei bastante da escrita, logo, busquei mais obras deste autor.
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marshmelle 27/10/2023

Por mais q tenhamos livros, smp haverá buracos numa estante
?Por mais que tenhamos livros, sempre haverá buracos numa estante". Para mim, uma das únicas e boas reflexões de Contardo na obra: de que a vida sempre apresentará mistérios inexplicáveis e que isso faz parte da própria vida. A de que, devido à finitude da nossa existência, não somos capazes de compreender e achar um sentido para tudo. A de que sempre haverá perguntas para quais não haverá respostas, lacunas metafísicas que nunca poderão ser preenchidas. A de que, talvez, justamente por isso, devemos projetar menos o sentido do nosso presente à eternidade que nos é jurada após a morte.
Desde que nascemos, somos condenados a uma sentença de morte - seja que demore, seja que não, ela sempre virá em algum momento. Heráclito, um dos grandes filósofos da Antiguidade Clássica, teria dito que algo só ganha significado no seu oposto. E não poderia ser mais verdadeiro? Sabemos e apreciamos o florescer de uma flor, porque entendemos que existe o murchar desta. A vida tem como característica antagônica, e, ao mesmo tempo indissociável, a própria morte: então por que apenas a segunda é vinculada ao ruim, se ela compõe o ciclo de existência ao lado da vida? Será porque o homem é um ser tão social (político), de modo que as relações sociais que ele estabelece com os outros são o que acabam dando significado a sua vida e, por isso, ele não quer perdê-las? Será porque não temos o menor controle e não sabemos o que há de fato na transcendência pós morte, e por isso a tememos? Será porque sentimos medo do julgamento que Deus dará às nossas ações pecaminosas na Terra e do destino que Ele nos sentenciará? Será porque o caráter efêmero da vida é uma coisa que encaramos sozinhos? Como diria Contardo, ?a morte passa a ser uma experiência solitária e sem dúvida alguma, aterradora e desesperadora. [?] O indivíduo moderno - e moderno vale para os últimos duzentos anos - tem uma relação conturbada e atormentada com a transcendência?. Essa questão é um buraco na estante, impossível, por ora, de ser preenchido?
Outro ponto interessante abordado pelo autor é que nós devemos viver uma vida interessante, o que, para ele, significa se permitir experienciar todos os sentimentos humanos, sejam eles de felicidade, tristeza, angústia. E isso eu concordo fortemente: é importante que sintamos as mais diversas experiências para nos desenvolvermos como pessoa e amadurecermos. Um exemplo bem legal que Contardo dá é o processo de luto depois do falecimento de uma pessoa querida, como um pai. ?A morte do seu pai vai acontecer só uma vez e é uma experiência crucial na sua vida. É crucial no viver humano perder a geração que nos precedeu, então você vai ficar triste, vai chorar... o luto pode durar de seis meses a um ano, sim, e isso não tem nada de patológico. Faz parte da vida. Como você não quer viver uma coisa tão importante e significativa? Você tem uma vida só e nela você só tem uma morte de seu pai. [?] Todas as experiências são ?interessantes?, [?] uma vida em que você se autoriza a viver intensamente. Autoriza-se a viver com toda a intensidade que todos os momentos da nossa vida merecem?. Sei que pode parecer muito óbvio, mas, especificamente hoje em dia, não se tem pensado muito assim. Vivemos em uma era de positividade tóxica, em que se cultua a necessidade de estar bem e mostrar-se feliz a todo momento, sobretudo nas redes sociais, em que a vida de todos é perfeita, como se para afirmar-se em sociedade. Haja vista disso, torna-se mais importante do que nunca relembrar que a qualidade de uma experiência não é medida nem definida por quanto que se sorriu nela.
No entanto, houve vários pontos negativos que infelizmente acabaram pesando para o desfrutamento da obra como um todo. Primeiro, não gostei da formatação do texto do livro - poucos parágrafos por página, sobrando um monte de espaço em branco e imagens que ocupavam uma página inteira - e da linguagem muito confusa do autor. Pareceu que a desenvoltura nas palavras e as partes tão coesas do livro ?Cartas a um jovem terapeuta? pertenciam a um escritor diferente que o de ?O sentido da vida?. Segundo, Contardo divagava muito em observações sobre arte, história clássica e estética grega que não tinham a necessidade de serem exaustivamente trabalhadas e citadas, a tal ponto que, por vezes, eu perdia o fio da meada e achava que o autor já tinha mudado de assunto, só para depois ele voltar atrás e retomar tudo de novo. Tampouco senti pertinentes e agregados à ideia central os vários fatos aleatórios que o autor contava da sua vida pessoal. Essas inúmeras digressões desnecessárias e absurdamente longas acabaram deixando, para mim, a leitura bem maçante e pouco fluida. Terceiro, senti que foram destinadas mais páginas a assuntos secundários do que ao desenvolvimento concreto das ideias centrais em si, tornando o livro um pouco ?perdido?. Ficou parecendo mais um livro de temas secundários com algumas reflexões fortes exploradas, do que um livro de reflexões fortes com alguns temas secundários explorados.
Sem dúvida, apesar de ser atribuída a um dos maiores psicólogos do Brasil, ?O sentido da vida? não chega nem aos pés de ?Cartas a um jovem terapeuta?. E isso decepcionou.
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Pedro.Augusto 28/10/2023

Costurando a história familiar com a que é comum a todos nós, ocidentais, a escrita de Calligaris nesse breve livro é uma ode a sua vida, às heranças familiares e um elegante soco no estômago aos (des) compromissos que estamos assumindo pouco a pouco com a vida, colocando-nos de lado e assistindo a um carrossel de imagens e curtos textos que parecem muito espetaculares.
Temas caríssimos à filosofia e humanidade são tratados com uma escrita afável e amolada. A felicidade, a moral e a ética, a estética, a arte, a liberdade, o bem viver... A morte.
Calligaris cumpre com seu propósito de deixar o leitor cheio de questões, ele nos deixa perpetuando o que há de mais belo. Um abraço entre o singular e o coletivo e um suspiro de construção de enamoramento com a vida, para que não sejamos engolidos pelo boçal.
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Cla 03/11/2023

Por uma vida concreta
Uma vez me disseram que Contardo não só falava sobre psicanálise, mas a praticava na vida. Esse livro é sobre isso. Com uma linguagem extremamente acessível, ele nos leva a conhecer um pouco de sua vida e de seus pensamentos, que não são nada fáceis de absorver e, pior, colocar em prática. A maestria com que Contardo vive sua vida tem a capacidade de nos inspirar a fazer o mesmo.
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Nina4 17/11/2023

O único ruim é que acaba!
Calligaris é perfeito, leitura tranquila, suave e que do incio ao fim recheia o leitor de questionamentos sobre a vida, sobre o rumo que pode ou não tomar.

Eu particularmente, me senti tocada com cada discussão que trouxe, não é um livro para preencher lacunas, mas sim é o livro que deixa espaço na estante.

Incrível, só é ruim quando acaba.
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Alice 20/11/2023

Excelente
"O Sentido da Vida" de Contardo Calligaris é uma obra envolvente que explora as complexidades da existência humana. Caligaris, renomado psicanalista, oferece reflexões perspicazes sobre temas como identidade, amor e busca de significado, proporcionando uma leitura instigante e profunda sobre a condição humana.
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Marcelo 22/11/2023

Resenha publicada no Booksgram @cellobooks ?
Trata-se de um livro póstumo de Contardo Calligaris, concluído pouco antes de sua morte e aborda questões profundas sobre a existência humana. Dividido em três textos curtos, o psicanalista questiona a busca pela felicidade, explora a ideia do "bel morir" (morte bonita) e reflete sobre os significados da vida. Ele conclui que a morte não deve ser preparada nem justificada pela espera de recompensas divinas, mas sim encarada como uma forma de terminar com elegância.

Ao longo do texto, Calligaris questiona a obsessão pela busca da felicidade, propondo a busca por uma vida interessante em vez disso. Ele explora a complexidade da felicidade e seu relacionamento com a percepção objetiva do mundo ao citar Aristóteles, que associa o bem-estar à harmonia do cosmos com a vida individual.

O livro apresenta reflexões íntimas do autor, com seu filho, Max Calligaris, no prefácio, destacando que seu pai valorizava não apenas a vida em si, mas a coragem de desfrutar das aventuras que ela oferece.

O livro também é resultado de uma série de palestras que o autor apresentou sobre o sentido da vida em 2019. Nesse livro ele navega pela filosofia, arte e memórias familiares, oferecendo insights que convidam à reflexão sobre a vida e seu propósito. Apesar de interessante, achei que o livro deixa a desejar: Se apresenta vago e não conclui muita coisa.
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Ana 30/11/2023

Gosto do jeito que o Calligaris trançava suas experiências clínicas e de vida com conceitos teóricos e históricos. Livro curtinho e gostosinho de ler!
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Bi Bueno 22/12/2023

O sentido da vida
?A vida é a obra de arte de cada um, amais importante, a mais valiosa e, talvez, a única também. A experiência da vida é uma experiência de uma obra de arte. A vida de cada um de nós e a sua obra de arte?.
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Campos40 24/12/2023

Brilhante
"O Sentido da Vida", do renomado psicanalista Contardo Caligaris, é uma exploração envolvente das complexidades da existência humana. Caligaris tece uma narrativa perspicaz que combina sua vasta experiência clínica com uma abordagem filosófica, questionando as noções convencionais sobre o propósito da vida. O autor desafia os leitores a examinarem as múltiplas camadas de significado, propondo que a busca pelo sentido não é um destino fixo, mas sim um processo dinâmico e subjetivo.

A prosa de Caligaris é acessível e provocativa, guiando os leitores por uma reflexão profunda sobre temas que permeiam a experiência humana, como amor, morte, e a busca incessante pela felicidade. "O Sentido da Vida" não oferece respostas fáceis, mas sim uma exploração estimulante que convida os leitores a se confrontarem com as complexidades da própria existência. Este livro é uma jornada filosófica e psicanalítica que desafia e enriquece a compreensão do que significa viver plenamente.
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Jandielson Neves 31/12/2023

Memórias e reflexões
Esse é um pequeno livro autobiográfico, um convite para encontrar e entender o sentido da sua vida.

É uma leitura rápida e que possibilita algumas reflexões importantes sobre o viver.

Confesso que esperava um livro diferente.
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João Pedro 31/12/2023

Reflexões sobre a vida
Nesta coletânea de curtos textos publicados postumamente, Contardo Calligaris apresenta sua visão sobre a existência e seu sentido intrínseco.

A principal ideia abordada é a de viver de maneira interessante, não necessariamente ?feliz? na acepção popular da palavra. É evidente, pois, que cada um atravessa momentos distintos ao longo da vida e que buscar um regozijo espiritual indelével é, se não puramente impossível, pelo menos pueril.

No entanto, não há nada mais próprio da
natureza do homem do que a busca incessante pela felicidade (ainda que não seja permanente), a qual carrega em si um sentimento de satisfação individual no momento da morte.

Este é exatamente o meu ponto de maior discordância com o autor: não há que se falar numa vida interessante se ela não trouxe consigo, pelo menos em alguns instantes, momentos felizes.

Acerca da morte, acho as reflexões de Calligaris perfeitas: o materialismo puro é pensamento suficiente para uma questão sobre a qual o pensar de nada adianta.
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Wadlia 01/01/2024

Um livro rápido mas cheio de informações e reflexões relevantes em todas as idades. Apesar da viagem, sempre saber para onde voltar é fundamental!
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