Resenhas - Young Blood

EspaçoLivros 16/10/2023

? UM ROMANCE DE ÉPOCA INESQUECÍVEL
?Gostava de estar com Conrado, de ouvir sua voz dizendo seu nome, de apenas sentir sua presença, de olhar em seus olhos e perceber que às vezes ele falava mais com eles do que com palavras?.

? vamos embarcar para cidade de Alumbramento, mais precisamente em 1957, para conhecer a história da Selene, do Conrado e de um amor improvável que, desde o princípio, estava disposto a passar por cima de toda e qualquer barreira.

? Selene é aquele exemplo de jovem. É uma excelente filha, sempre dedicada nas suas obrigações, presente na igreja e pronta para ajudar quem precisar. Ela é a filha do prefeito e por isso nunca quis dar trabalho ao pai ou envolvê-lo em problemas.... bom, até conhecer o Conrado.

? numa realidade totalmente diferente da dela, Conrado faz parte do moto clube do subúrbio, os Falcões. Impaciente, cabeça dura e briguento, ele, juntamente com seu grupo, gostam de bagunçar a cidade. Mas tudo que ele menos precisava no momento era causar um acidente de trânsito justamente no carro do prefeito e com isso, trabalhar na casa dele por conta do prejuízo.

? nesse meio tempo, Conrado e Selene começam a se aproximar, e novos inimigos dele também. Com disputas entre motoclubes, perseguições, brigas e pessoas querendo afastá-los, eles precisarão, mais do que nunca, entender o que sentem, confiar e lutar um pelo outro.

? poderia citar diversos pontos que me fizeram ficar completamente apaixonada por essa história, porém vou falar os principais: os laços de amizade entre os personagens que é até emocionante como eles lutam um pelo outro e defendem sem pensar duas vezes. E o segundo é como a autora aborda perfeitamente bem pautas sociais que, naquela época, eram extremamente polêmicas, mas que ela não deixou passar desapercebido, fez jus e aplicou de forma correta nas atitudes dos personagens.
(Aliás os personagens secundários são super cativantes, menção honrosa para: Evangeline, Abel, Hera e Elias ??)

É um livro muito bem escrito, com tropes que amamos, feito justamente para nos fazer embarcar e apreciar essa história. Ele está disponível no Kindle Unlimited ?.

cahkkb 18/11/2023

Um romance com vibe de sessão da tarde.
É muito gostosinho de ler!!

Tem romance, motoqueiros gatos, rock & roll, quermesse de igreja e tudo isso com o charme dos anos 50 que fica quase que palpável, graças a forma que a autora escreve. Estou super ansiosa pela continuação.

Cameery 15/06/2024

Um romance grumpy/sunshine da década de 50!
O livro conta a história da doce, alegre e inocente Selene e do mal humorado, ranzinza com pinta de bad boy, o Conrado. É gostoso acompanhar a história dos dois, sabendo a perspectiva de cada um perante suas realidades. Selene é uma menina inocente que tá presa na sua bola de proteção dos pais e do seus status. Conrado tem o motoclube como sua família e convive com preconceito de ser do subúrbio e de fazer parte de uma gangue.
Amei acompanhar a evolução dos dois, principalmente de Selene, que se mostra muito corajosa em muitos momentos. Cheio de personagens cativantes que me apeguei bastante. O livro me trouxe muita frustração com as questões discutidas da época, o que mostra em como foi bem escrito e trouxe de fato a realidade da época!
Recomendo bastante e aguardo a continuação!

Gabrielle 19/09/2024

Amei!!
O livro é incrível, a construção do ambiente é bem feita e condiz com a realidade da época(que por sinal, me assusta bastante), senti que os temas sensíveis foram abordados bem cuidadosamente e com cautela, os personagens são cativantes(apesar de em certos momentos, eles tomarem decisões que não combinam com a personalidade apresentada até o momento). Apenas leiam, eu adorei e tô ansiosaa pro próximo??

Danniki 11/06/2023

O próximo volume vai demorar muito para ficar pronto?
Young Blood, me diga que me quer na sua vida, é o primeiro volume da duologia escrito pela brasileira Letícia Alves.

Na história você vai encontrar: romance slow burn, enemies to lovers, referências à cultura pop dos anos 50, narrativas que abordam os direitos das mulheres naquela época e disputa entre moto clubes. Então é um romance histórico em uma cidade chamada Alumbramento, que é uma cidade fictícia, com um toque de Grease!

Ah, o livro tem gatilhos, viu!? Violências como tentativa de estupro e bullying, e baixo calão. Eu considero a classificação indicativa para + 14

Eu sou uma pessoa que ama ler livros ficção científica e fantasia, e sem esse lance de romance de breguice. Então achei muito importante eu sair da minha zona de conforto e estou muito orgulhose de mim mesme! Young Blodd é uma leitura muito gostosa, fluída e que me fez querer esquecer das responsabilidades adultas para concluir a história o quanto antes! Dei gritinhos de teen que eu não esperava cometer aos 31 anos (sério, eu tenho uma alma chata). Pensa como foi boa a leitura!

Na história conhecemos Selene, uma menina de 15 anos que tem uma vida perfeitinha. Ela conhece Conrado após acidente de carro e moto. Como forma de compensar o prejuízo, o rapaz tem que trabalhar no jardim da casa dela. Acontece que Conrado faz parte do moto clube, todo rebelde e com pavio curto, e o pai da garota não vai com a cara dele e pensa que fazendo o garoto trabalhar no jardim vai lhe dar uma lição! Mal imagina o prefeito que Selene quer ser amiga do motoqueiro! Pensa o maior clichê que é! Mas juro pelo Universo que a história é muito mais do que clichê!

Tem a nova aluna da escola, Evangeline, que vira melhor amiga de Selene. Enquanto isso, conhecemos um possível romance de Selene, Elias. Devemos shippar Elias com Selene ou Selene com Conrado?

A autora soube escolher o tipo de narrativa para Alumbramento que faz a gente acreditar que a cidade existe, que os personagens, mesmo sendo dos anos 50, podem ser identificados. Eu me identifiquei com Grilo, que ama livros e tem problemas familiares, por exemplo. Letícia se preocupou em abordar sobre mulheres não poderem opinar, os homens que não podiam relacionar com homens, e as crianças praticando bullying não muito diferente de hoje em dia.

Não vi furo no enredo e consegui gostar dos protagonistas, normalmente eu não simpático muito com a protagonista de obras românticas por eu não ser romântice, sabe? Peguei ranço da Cora e Susana, as cachorrinhas - xingo sem dó - que surgem nas nossas vidas para infernizar (suspiro de cansaço)!

Então realmente foi uma delícia estar nos anos 50 e ver as referências como Elvis Presley e Agatha Christie. Não vejo a hora de ler o próximo e último volume! Quero muito saber quais serão os destinos dos personagens! Foram quase cinco dias de leitura com misto de sentimentos e sei que vou gostar do desfecho do próximo!

site: https://www.instagram.com/autore.danniki/

Marih Ferreira 03/07/2023

Volte para os Anos 50
A história foi super envolvente, a autora tem uma ótima escrita e os personagens me conquistaram, no começo eu senti uma raivinha da Selene, mas depois lembrei de mim mais nova, ai passou 🤭 Como comentei pelos stories, a leitura me teletransportou para os anos 50, muitos vestidos rodados, estampa de bolinha, lanchonetes retro, me senti em Grease e como fã dessa relíquia eu amei.

Um personagem que acabou sendo meu queridinho foi o Grilo, que assim como nós leitores, lê para fugir dos problemas do mundo real. Espero que a situação com a sua família melhore no próximo livro. Deixo também meu amor pela Evangeline e Dimas, que na minha cabeça tem tudo para virarem um casal no próximo livro, sinto que ela vai domar ele.

Impossível não falar do amadurecimento da Selene ao longo do livro, ela saiu da que fazia o que os outros queriam, para a que segue seu coração. Conrado foi perdendo aquela pose de bad boy também, foi conseguindo expor seus sentimentos e virou aquele mocinho cadelinha que amamos, o qual faz breguices de amor que jurou nunca fazer.

Aliás, alguém me explica esse final? Acabou e eu fiquei só querendo saber o que ia acontecer com Selene e Conrado. Letícia do céu eu preciso da continuação para hoje na minha mesa! Que pelo jeito eu fiquei sabendo que será uma duologia, então ficarei no aguardo do segundo livro.

🚫 Contém gatilhos a gravidez na adolescência, violência doméstica, bullying.

Ketley7 15/02/2024

Lindo lindo
Eu amei tanto ler esse livro, e amei a escrita da autora, as descrições de cenários e de sentimentos me transportou para aquela época, são tão bem detalhados que tenho um filme pronto na minha cabeça, até as poucas partes que eu achava chatas era fácil de ler pois apesar dos detalhes bem descritos a escrita tem uma leveza extraordinária que a leitura flui muito bem, a historia me prendeu, tô começando a amar slowburn, é tão bom ver eles se apaixonando aos poucos, e não a primeira vista, é tão bom ver esse desenvolvimento, ainda mais por no inicio ele ainda ter sentimentos por outra, mais os relacionamentos aqui são tão bem desenvolvidos, cada personagem tem sua própria narrativa que são super interessantes, principalmente da Evangeline, Grilo e Elias, além do romance, que era o que eu buscava nesse livro, recebi relacionamentos familiares, amizades, reflexões e temas importantes, mas o romance é o ponto auto quando depois de muita agonia ele vem, não poderia ser melhor é lindo ver eles como opostos se completando, fica cada vez melhor até chegar no final, sinceramente eu sabia que era uma duologia mas não sabia que o final era tão aberto, eu vou morrer de ansiedade, não faço ideia do rumo que vão tomar, pois á diversas alternativas o que me resta e espera ansiosamente pele continuação dessa preciosidade, ainda bem que eu encontrei esse livro maravilhoso

Manuela222 02/08/2024

Homens que criam o próprio drama pra dizer que sofrem
TEM SPOILER

Esse livro conseguiu o ato de me fazer detestar todos os personagens masculinos nos últimos 10 minutos. Primeiro, eu pensei que era um livro único por não ter nada no título ou sinopse que dá idéia que terá uma continuação, então quando faltava 18 páginas comecei a ficar desconfiada de como a autora conseguiria resolver aquilo tudo tão rápido; até aí okay, sem problemas na verdade, achei até engraçado. Enfim, eu adorei os personagens, principalmente as meninas e o gay de estimação, ao contrário de todos do moto clube, tirando os principais que nos acompanha durante todo o enredo. Mas então chegou o final.
No começo, você só acha muito fofo a relação da gague de motoca ali de família blá blá, mas então chega no momento que eles parecem esquecer que duas MENINAS quase foram ESTUPRADAS pela galera que eles estão se aliando, e o 🤬 #$%!& do conrado NEM COGITA sair dessa bosta de clube mesmo depois disso, além do INSETO do grilo querer aceitar; entre os três patetas ali, o Dimas conseguiu sair como o mais decente mesmo tendo assediado as meninas antes. Sim, o livro se passa em 1957(?), mas vale lembrar que no ocidente, movimentos sociais já existiam EM PESO, isso já era discutido, mesmo que abafado, só foram repreendidos em peso durante a ditadura, jamais calados (além de literalmente estar ambientado na DITADURA, com um político em contato direto com o governo principal, e em NENHUM momento esse aspecto ter algum peso aqui. Sinceramente, vendo agora, a Selene é só mais uma 🤬 #$%!& que vive do dinheiro de milico e não se questiona em nenhum momento sobre todo o horror que o pai tá envolvido, mesmo sendo a senhora santa que aceita gays e aborteiras ?? - tipo, querem me convencer que ela aceita minorias, mas não se questiona em nenhum momento sobre as propagandas anti-militância e repreensão contra rebeldes que eram noticiadas com orgulho pra deus e o mundo? Além disso, os motoqueiros se chamam de rebeldes quando oq fazem é assediar meninas e andar em moto mesmo com um Estado atacando outros meninos que supostamente seriam aceitos na "família" deles? Eles só são no máximo incoformados e que criaram o próprio problema pra chamar de seu tal qual um homem médio KKKKKKKKKK). Além disso, sinto que autora quis passar a existência de uma mulher naquela época, como diz nos agradecimentos, mas não teve preocupação sequer de se atentar às instituições sociais e como todas funcionavam na época, principalmente no interior do Brasil da época, ainda mais considerando que o pai da Selene era bitolado em ela ser uma dama de honra perfeita e senhora do lar - meninas assim não eram mandadas pra escolas mistas e que não possuíam foco em atividades caseiras pra satisfazer a vida de matriarca.
Enfim, mesmo tendo tecido montanhas de críticas, muitas que apareceram enquanto eu escrevia, a sensação lendo foi divertida (oq acho que não devia ter sido pra oq ele se propõe), então minha nota se mantém. Não pretendo dar continuação por simplesmente não querer acompanhar um frouxo e uma coitada de protagonistas, mas tenho certeza que muitos também se divertirão.
Dito isso, Evangeline segue sendo GOAT.