Geekamis 16/02/2024
Um dos melhores livros de fantasia nacional que eu já li!
De início, temos uma protagonista de família humilde e acolhedora. Ela mora na Cidade Baixa, que, em resumo, é uma cidade voltada para camponeses de classe social inferior. Até então, ela vivia com sua família aguardando completar seus 18 anos.
Em Atlântida, quando uma pessoa capaz de manusear a magia completa 18 anos pode ingressar na Grande Catedral, uma escola de magia localizada na cidade de Constelar, habitada por pessoas mais ricas. Hildegarda sempre teve como objetivo tornar-se uma filha da magia dedicada, pois queria voltar para sua casa e ensinar seus amigos e conterrâneos a também manusearem a magia.
Hilde foi para Constelar e frequentava a Grande Catedral. Por ser de origem humilde, para pagar sua estadia e vida na escola de magia, era preciso fazer trabalhos que a escola oferecia aos alunos como forma de poderem permanecer ali. O que ela e ninguém esperava é que sua existência tinha um significado muito maior à espera.
Ao longo das aulas, acompanhamos a protagonista e conseguimos entender os fundamentos, leis e tudo mais sobre como a magia funciona dentro desse universo. Isso é incrível, pois traz uma imersão surreal para o leitor. É como se estivéssemos na sala de aula aprendendo tudo ao mesmo tempo que ela.
A história segue um ritmo interessante, não é corrida e tudo é muito claro. Não existem pontas soltas e todos os assuntos/momentos são muito bem descritos e detalhados. A imersão do livro é tão surreal que sentimos na pele tudo o que a protagonista sente e passa.
Tem um plot muito bom envolvendo o nome do livro, o primeiro capítulo e a última página, que só é possível entender quando se chega ao final. Isso me pegou tão de surpresa que reli o último capítulo três vezes, hahaha! A diagramação é excelente, os parágrafos são um pouco extensos, os capítulos são curtos a médios e sempre terminam com uma frase que dá aquele gostinho de ?só vou ler mais uma página?, e no final você já chegou na metade e nem viu o tempo passar.