Lois, A Bruxa

Lois, A Bruxa Elizabeth Gaskell




Resenhas - Lois, a Bruxa


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edisik 18/05/2023

História muito bem escrita e que prende a atenção. Como a Inveja pode ser um inimigo muito poderoso.
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Dri 08/09/2023

Revoltante
Elizabeth Gaskell, em todo seu talento, narra a história de Lois, uma órfã inglesa de 18 anos que vai morar com a família de seu tio em Salem. Em meio à histeria coletiva que resultou na infame caça às bruxas de Salem vamos acompanhando como a inveja e a vingança foram as molas propulsoras dos acusadores. Mesclando personagens fictícios e reais, a escritora entrega uma narrativa revoltante, triste e maravilhosamente bem escrita.
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dudínea. 14/05/2023

Uma (não) bruxa em Salem
A escrita dessa autora é sensacional. Achei um pouco diferente do que eu estava acostumada, mas mesmo assim, me prendeu muito.
A história também é muito boa, apesar de triste (coitada da Lois). E eu gostei muito das reflexões e pautas sociais que o livro traz, considerando a época em que foi escrito.
A única coisa que eu não gostei, foi que tem uns errinhos chatos de tradução e de revisão. Mas eu não acho justo tirar estrelas de uma obra tão boa, só por isso.
De modo geral, é um livro maravilhoso!
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1Sbag 22/07/2024

No começo, eu não estava muito engajada na história e por conta disso acabei ficando confusa em vários momentos. Porém, a medida que a história foi encaminhando e foi me prendendo mais, não consegui parar de ler. A escrita é impressionante e a forma como a autora descreve os acontecimentos é incrível.
No geral você já fica indignado com essa parte da história que infelizmente foi real, mas me pegou mais ainda pois ainda esse ano eu li a letra escarlate. Então alimentou minha revolta.

Livro incrível, eu adorei
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Taci.Souza 27/05/2024

Para mim, é  sempre gratificante revisitar a escrita de Elizabeth Gaskell e, dessa forma, me deleitar com seu talento narrativo.

Lois, a bruxa apresenta um retrato verdadeiro da histeria coletiva que foi esse período, que culminou na tortura execução de várias pessoas, mulheres, em sua grande maioria. Gaskell, ambienta a história na cidade de Salem, palco de um dos mais mortíferos episódios da caça às bruxas na América Colonial.

A narrativa discorre sobre o preconceito e senso de superstição dominantes à época. Movidos por tais preceitos, os autoproclamados cidadãos de bem, costumavam julgar e condenar tudo e todos que pensassem ou agissem diferente daquilo que eles próprios entendiam como certo.

Desde tempos imemoriais, os homens costumam responsabilizar Deus ou o Demônio por seus próprios atos e ações. Assim, Deus e o Diabo, seguem servindo de estandarte e escudo para justificar pensamentos, instintos e natureza humana. Era em nome de Deus que os justos cometiam crimes e em favor do diabo que inocentes foram criminalizados.

Em um relato verdadeiro, emocionante e isento de romantização, Gaskell, sempre audaciosa em sua narrativa e a frente do seu tempo em seus ideais, nos convida a refletir sobre a necessidade humana de julgar os outros seguindo seus próprios padrões e suas próprias conveniências.

Foi meu segundo contato com essa obra, e tal como na primeira leitura, fui tomada por um misto de revolta, indignação e tristeza por Lois Barclay e pelas todas mulheres que, fora da ficção, pagaram com a vida pelo preconceito e ignorância dos homens.
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Perdida_nas_Estrelas 13/07/2024

Perfeita!
É minha primeira experiência com a autora e eu simplesmente amei.
Nitidamente visualizamos a crítica da autora para com a caça às bruxas, e para com o culto excessivo a Deus, ou melhor, à religiosidade levada à risca e que é gerida por HUMANOS.
Elizabeth Gaskell nos deleita com sarcasmos maravilhosos, e o que muito me impressiona é que este livro foi publicado em 1859!!! A editora Wish é sempre muito assertiva nas escolhas de quais obras antigas devem ser reimpressas, hoje em dia acabo comprando até de olhos fechados.
Lois é um jovem britânica de 18 anos que ficou órfã e vai para Salem, nos Estados Unidos, procurar um tio que ela nunca conheceu, chegando lá ela se depara com um tio moribundo e uma família não muito receptiva, além de extremamente religiosa, tal qual até então Lois também era.
Em um surto de caça às bruxas Lois acaba sendo acusada por pessoas da própria família, com uma protagonista vítima das mentiras de pessoas que se diziam cristãs, a breve obra nos mostra em uma leitura fluida o quanto os seres humanos são reféns de sua imaginação, em muitas ocasiões acabamos por acreditar em coisas que queremos acreditar e não conseguimos racionalizar a situação, e isso se faz muito presente dentro das diversas crendices religiosas.
O livro é maravilhoso, não só pela escrita de Gaskell, como também pelas reflexões e pelos sarcasmos expelidos pela autora. Estou apaixonada, apenas leiam.
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Vanessa.Coimbra 18/10/2023

Este é uma narrativa fluida e dolorosa, pois envolve a intolerância e o ser achar superior em relação suas crenças e origens. E uma das pessoas que vai sofrer essa intolerância é a órfã que por não ter escolhas vai morar com parentes em Salém no período a caça as bruxas. É emocionante e triste principalmente por saber que pessoas sofreram e sofrem ainda por isso.
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Karen 29/05/2023

"A covardia nos torna cruéis"
Tenho um interesse especial pela temática da caça às bruxas e acredito que Elizabeth Gaskell consegue nos envolver com sucesso na histeria coletiva de Salem em 1692.

Durante a leitura, torna-se evidente que a figura construída da mulher bruxa foi essencialmente a projeção de medos sociais, reforçada pela misoginia e pelo racismo. A primeira mulher acusada - no que podemos chamar de relato não oficial de Gaskell - foi uma mulher indígena. E aqui, relembro também o caso da primeira mulher negra acusada de bruxaria em Salem, Tituba. Cuja história foi relatada no livro homônimo de Maryse Condé.

Além do mais, a partir do texto de Gaskell é possível fazer reflexões sobre colonização, religião, pânico moral e sexualidade. A escrita da autora é precisa e envolvente.

Resta dizer que fiquei muito feliz quando a editora Wish anunciou a publicação de "Lois, a bruxa". Aliás, não vejo a hora de ter a edição física em mãos, uma vez que a edição digital carece de revisão.
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Mariana113 14/09/2023

Meu primeiro livro da Sociedade das Relíquias Literárias
Esse mês eu assinei o Sociedade das Relíquias Literárias pela primeira vez e este foi o meu primeiro livro. Conhecia pouco de Elizabeth Gaskell além do nome e fazer essa leitura foi uma grata introdução. Lois, uma jovem órfã da Inglaterra precisa fazer a perigosa jornada além-mar para a então colônia, depois Estados Unidos, à pedido de sua mãe no seu leito de morte. Lá ela espera encontrar apoio e proteção na sua única família na cidade de Salem. Para nós, Salem e sua história com a caça às bruxas é ao mesmo tempo magnética e deprimente, o que eu não esperava era que pessoas do século 19 já se sentissem assim em relação a tudo que aconteceu, qual não foi a minha surpresa ao ver a autora/narradora condenando essa prática e os objetivos dessa desconfiança contra mulheres que não seguiam as normas da sociedade patriarcal e puritana de Salem. A sensibilidade da autora ao construir Lois e seus temores me conquistou tanto que eu li esse livro de pouco mais de 400 páginas em dois dias, sem nem sentir o tamanho da obra.
Sabendo do contexto da obra e da personagem, creio que não seja spoiler informar que esse livro não possui um final feliz. Mesmo assim, o seu final é tão envolvente e bem construído que eu não consigo considerar um final ruim.
Depois dessa experiência, sinto ainda mais vontade de me afogar nos escritos de Gasskell.
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Fla519 16/06/2024

Esperava um pouco mais
Quando comprei esse livro pensei que pegaria uma história bem mais palpável sobre a história das bruxas de Salém. Mas sendo sincera, achei o livro bem chatinho nas 100 primeiras páginas ( o que não ajuda muito já que ele é fininho e não tem nem 200 páginas). É um livro sem muitos acontecimentos, parado e monótono, e que começa a acontecer algo interessante mais para o final.

Lois é uma garota que perdeu os pais para a morte, sendo assim obrigada a ir viver com a família do tio irmão de sua mãe. Como era de se esperar, a menina não é bem vinda, e numa época em que qualquer coisa era motivo para ser acusada de bruxaria (inclusive ser bonita demais), Lois precisa tomar cuidado onde pisa. Assim que a menina se muda para a casa dos parentes, seu tio falece, e ela é obrigada a conviver com a inveja da tia e das primas e com o amor incontrolável de seu primo, que a quer em casamento a todo custo.

A história tem tudo para ser muito boa, se fosse melhor desenvolvida. Porém, crítica ferrenha à histeria em Salém está em cada linha, às vezes imperceptível. É um livro bom e lindo por fora, mas não maravilhoso.
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Sissy S2 06/07/2024

Uma história impactante, porque você percebe que antigamente, ninguém podia se desentender com ninguém, principalmente as mulheres, porque qualquer pessoa que se sentisse brava com você poderia lhe acusar de bruxaria e você fatalmente morreria sem ter a chance de provar sua inocência! Quantas mulheres morreram por simplesmente serem vítimas de desavenças dos outros?!?
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thexanny 04/05/2024

Lois, a bruxa
Eu amei o modo como a autora misturou fatos reais com fatos fictícios, o contexto histórico e a crítica social que ela fez.
O livro me fez pensar em como os maiores atos de atrocidades sempre tinham a igreja ou alguma crença como base. E pra mim só há uma explicação do porquê: os seres humanos odeiam se responsabilizar pelos seus atos, e usar uma divindade ou uma crença para legitimá-los é muito fácil. Ainda mais naquela época.
Um dos momentos do livro que mais me fizeram pensar sobre essa questão da bruxaria em Salem, foi quando a lois estava na prisão esperando ser enforcada. Ela havia sido acusada de ser uma bruxa. Antes de ler o livro pensei que, de fato, ela era uma bruxa e como ela lidaria indo para uma família intolerante a esse tipo de coisa. Mas na verdade é sobre como as pessoas eram acusadas de algo que elas nem mesmo eram! Lois é acusada pela prima de ser uma bruxa e simples assim, todos acreditam e se voltam contra ela. Na prisão ela começa a se perguntar se de fato não é, se o demônio não a estava usando pra fazer mal sem ela nem mesmo perceber, se o que todos estavam dizendo por ela não era realmente verdade, mas ela por estar “possuída” não percebia. A pessoa começava a duvidar de si própria e começava a crer que de fato era uma pessoa ruim. Ela não era apenas humilhada e desprezada diante de todos, mas também perdia sua própria identidade e princípios. Qualquer um perceberia o quão doce ela era, mas morreu acreditando ser alguém perverso. As pessoas achavam que estavam matando bruxas, mas na verdade estavam matando pessoas inocentes que nada tinham a ver com suas ideias insanas.
Enfim, eu gostei muito do livro! Surpreendeu as minhas expectativas e me fez pensar mais sobre essa época, com certeza vou ler mais livros da autora,
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Jessy 03/11/2024

Impactante
Uma história extremamente comovente e um retrato muito triste da história de Salem. Finalizei a leitura extremamente triste pela injustiça que acometeu a pobre Louis por simplesmente despertar a inveja de pessoas ruins.

" - Senhores, prefiro escolher a morte com a consciência tranquila do que ter uma vida poupada por uma mentira"
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