A Saga da Liga da Justiça Vol. 2

A Saga da Liga da Justiça Vol. 2 Mark Millar
Grant Morrison




Resenhas - A Saga da Liga da Justiça


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Nerdilizando Tudo 28/09/2022

Ótimo titulo
Excelente HQ para quem quer entrar no mundo da Liga da Justiça, historias realmente muito boas e desenhos muito bons. Neste volume iremos nos deparar com a Liga da Justiça enfrentando um outro conjunto de "Super heróis", e algumas outras histórias bem interessantes.
comentários(0)comente



Valkiria7 28/07/2024

?
Um volume muito legal que mostra o começo de uma nova saga, com histórias que me fizeram entender mais sobre o período pós crise nas infinitas terras, e me fez ter mais vontade ainda de achar pra comprar as edições de crise nas infinitas terras pra ler. Tem um arco muito bom sobre os marcianos brancos que invadiram a terra fingindo serem superseres antigos que queriam ajudar o planeta terra e fazem com que os humanos odeiem a liga da justiça. Além de duas pequenas histórias divertidas que mostram como foi que a LJA escolheu mais membros fixos e também os planos de uma sociedade secreta de vilões dando errado.
comentários(0)comente



Tico Menezes 20/10/2022

Quando a intervenção se torna dominação?
Começa o run de Grant Morrison na Liga da Justiça. E galera, já começa com o pé na porta, derrubando os heróis e soando o alarme do "AGORA TAMO LASCADO!". A arte é super anos 90, então pra quem gosta dos quadrinhos certinhos, simétricos e polidos, deixo apenas meu "sinto muito".

É uma nova época para a Liga da Justiça. Muitos testes com os personagens, uma dinâmica diferente num momento em que a reapresentação da equipe se fez necessária. E, olha, no que diz respeito a conexão com o leitor, deu super certo!
A equipe vilã é perigosa, mas cada herói tem seu momento de brilho, de reflexão e aprendizado. Os diálogos são bem escritos, pontuais e sobra espaço até para críticas sociais atemporais.

Esse encadernado levanta a questão que rege a problemática da Liga: Quando deuses caminham pela Terra, sua intervenção no rumo das coisas não é uma forma de dominação? A adoração dos humanos pelos heróis e suas façanhas não está perigosamente perto do fanatismo religioso? E como o herói se sente ao se deparar com isso?
Claro que tudo aqui é muito raso, é apenas uma história de super-heróis com porradaria e vilões malucos, mas levanta o questionamento para que o leitor mais compromissado com a mensagem do roteiro possa refletir.
Ainda temos de bônus uma tocante história sobre uma super-heroína promissora, mas breve (quase um Frankenstein modernizado e super-heróico) e uma edição focada no Caçador de Marte que, UAU, é o puro suco da celebração da humanidade da Era de Prata.

Vida longa à Saga da Liga da Justiça!
comentários(0)comente



Athirson 05/02/2023

não temam heróis, grant morrison chegou!
morrison aqui deu seus centavos de homenagem para os grandes filmes clássicos de invasão alienígena, vide os nomes dos capítulos de cada edição. aqui temos leves questionamentos sobre a relação desses deuses com humanos comuns acerca de até que pontos eles podem intervir na trajetória da história sem que isso se torne um fator dominante (sim, os heróis da liga estão ajudando ou nos dominando?). e bom, não tem muito o que dizer... é grant morrison! a única coisa PÉSSIMA nessa fase da LJA são os desenhos do howard potter, sinceramente, são HORRÍVEIS.
comentários(0)comente



_Jorgeft 07/09/2023

Essa fase...
Essa fase da Liga da Justiça tá me pegando pela nostalgia e pela excelência das histórias. É o puro suco do gibi raíz!!!
comentários(0)comente



Pedro0x 17/06/2024

Surpreendente.
E lá vamos nós explorar mais uma das facetas da Liga.
Estava curioso com o que a criativa mente de Grant Morrison poderia trazer para essa super equipe; já havia lido edições posteriores que me trouxeram a percepção dessa versão da Liga como a mais próxima da série animada, mas me faltava entender de por onde ela havia começado.
Pois bem, se o intuito da arte aqui era trazer os personagens para um contexto mais "moderno" com uma pitada de exageros super-heróicos herdados dos anos 90, o objetivo foi alcançado. Muito bem ilustrada e gerando cenas empolgantes, não há muito o que se possa comentar senão as cores e a vivacidade das páginas.
Quanto à história propriamente dita, "surpreendente" pq a princípio me enganou parecendo ser uma história genérica, mas durante seu desenrolar trouxe um desenvolvimento interessante, sabendo muito bem usar os personagens.

No mais, boa edição da Panini, que vale a recomendação.
comentários(0)comente



Murillo Bertolini 18/06/2023

Algumas boas ideias, mas arte sofrível e falta desenvolvimento
Após a terceira leitura desse material em épocas bem diferentes (a primeira anos atrás, a segunda há uns 8 meses e a última recente) e ver opiniões diversas, acredito que consegui formar uma opinião que represente, pelo menos por enquanto, a confusão de sentimentos com essa obra.

Aqui vemos a Liga da Justiça enfrentando em seu primeiro desafio depois de reunida, uma nova super equipe alienígena que propõe salvar o mundo, resolver seus problemas e de quebra, substituir os Sete maiores como principal força heroica do país. A trama é legal, tem bons momentos (principalmente o final com o Batman), mas também tem dois principais problemas que me incomodam demais: o desenvolvimento e a arte.

Por ser a primeira aventura da Liga desde a sua reunião, acredito ser uma má escolha logo de cara propor uma invasão alienígena, visto que não há tempo algum para desenvolvimento do relacionamento inicial, indo direto pra uma crise global de proporçoes estratosféricas. Há pouco ou quase nenhum desenvolvimento entre os integrantes da Liga no arco principal do encadernado, o que para mim, seria de grande importância nesse reestabelecimento da equipe.

Além disso, a arte, cores e design de personagens da equipe criativa é muito fraco, claramente influenciado pelo estilo Image que tanto maltratou os quadrinhos nos anos 90. Os vilões tem designs espalhafatosos e conceitos de poderes mal definidos, onde todos parecem ser superman mas não são ao mesmo tempo. Isso sem falar nas cores horríveis que as vezes tentam trazer texturas estranhas para o desenho. A poluição visual é tanta que em vários momento eu fiquei mentalmente cansado e perdido nas páginas.

No entanto, como já citado, o arco principal tem bons momentos, carecendo apenas de um melhor desenvolvimento do roteiro em si. Ademais, temos algumas histórias interessantes que aí sim tentam de maneira mais trabalhada desenvolver a equipe se formando, mostrando o impacto da formação da Liga.

Sendo assim, é um encadernado que tem uma boa história, mas falta desenvolvimento e uma arte que favoreça à narrativa. Uma nota entre 3 e 3.5 estrelas seria ideal. Jogo pra 3.5 por conta das histórias que acompanham.
comentários(0)comente



Tião S3 25/11/2023

"Sem limites"
Temos aqui a fase que inspira o desenho clássico dos anos 2000, histórias com alta qualidade, em roteiro e arte, que nos prendem e divertem, garantia de uma ótima leitura.
comentários(0)comente



Lucas Muzel 20/07/2024

Equipe pré-modernista e (ainda) otimista
A LJA de Morrison estreia no seu tom mais elevado. Para o bem e para o mal. A arte não envelheceu bem. Parte dos trejeitos dos personagens são um indício do que viria nos anos seguintes: heróis descolados, com frases de impacto e que atuam com naturalidade em eventos de proporções épicas. O próprio Morrison iria repetir essas características na sua fase dos X-men.
Os "benfeitores" misteriosos alteraram o clima do Saara por meio de chuva e incluindo solo fértil e plantando. A pergunta óbvia a seguir seria sobre os padrões climáticos. Há uns 20 mil anos atrás, o Saara era um lago. O vento hoje carrega uma parte da areia até o Amazonas. E seria daí que vem uma parte da nutrição do solo. A desertificação tem muito mais a ver com grandes cordilheiras e a latitude do local. Fazer um tipo de enxerto teria apenas um efeito temporário. Foi esse tipo de coisa que pensei logo no começo. Curiosamente, esses temas seriam tratados pela própria trama posteriormente. Superman usou termos vagos como “equilíbrio ecológico”, mas foi nessa linha. Logo no final da trama, mostram os galhos cinzas no Saara, parecendo que a cidade foi bombardeada. Algo que eu não entendi foram as tais crianças locais, que usavam bermuda e camisas. A área do Saara não é densamente habitada. Bem antigamente tinham os berberes, mas eles não se trajavam dessa maneira. Ficou bem estranho essa parte. Pode ter faltado alguma pesquisa na hora de executar essa cena.
Outro destaque dessa equipe é o Batman nível apelação. Ele criou um dispositivo para que o Superman não o detectasse. No mínimo, tem a capacidade de impedir que seus batimentos cardíacos sejam ouvidos. Mas será que ele também tem algum bloqueio para a respiração? Ou até mesmo o leve som do roçar da sua capa? E ele pensou em alguma maneira de não ser detectado telepaticamente pelo Caçador de Marte? Ou o foco era dar um susto apenas no Homem de Aço? Muitas perguntas no ar a partir de tão poucas falas.
Em certa hora, afirmam que algo sobre a distância entre Rhode Island e a linha internacional de mudança de data, percorrida em mach três, leva pouco mais de uma hora. Bateu a curiosidade de fazer algumas contas. Coloquei as coordenadas de GPS dos dois locais em um site que calcula a distância. Deu 4.934,31 quilômetros. A velocidade Mach 3 é de 3.704,4 Km/h. O que exigiria um tempo de 01 hora, 19 minutos e 55 segundos para ser percorrida. Como vinte minutos se enquadram em “pouco mais de”, o roteirista realmente calculou bem as distâncias.
Há também uma referência à força de Coriolis e a curiosidade sobre a movimentação da água, dependendo de qual hemisfério você está. Tem até mesmo um episódio dos Simpsons (mais ou menos da mesma época) em que o Bart aperta a descarga e nota que a água desce no sentido horário oposto ao dos EUA. O tal efeito Coriolis ocorre em escala macro, e não em privadas ou banheiras. É um mito que é repetido há muito tempo. No contexto da história, só aconteceria se a Mulher-Maravilha se presenciasse com um tufão épico.
A batalha entre Flash x Zum foi bem legal. Resgatou parte da essência da Era de Prata dos quadrinhos, onde davam um verniz científico para os poderes. Em termos puramente físicos, não seria exatamente dessa maneira. Mas o mais relevante é que foi um Mega Soco, percorrendo a Terra diversas vezes para acumular energia. É praticamente uma cena épica de anime.
Fora isso, tem também outros pontos que são enfatizados na história. Há o contraponto do “Batman é apenas um humano”. Nessa formação da LJA, ele está em um nível apelação maximizado. Derrotando um punhado de marcianos brancos usando apenas o preparo.
Há também uma leve troça sobre o Aquaman apenas conseguir falar com peixes. Tem uma menção anterior do Aquaman ser um nível mais restrito de telepata. Aí a habilidade acaba sendo levemente forçada, transformando-o em um tipo de telepata poderoso, pois poderia derrubar quase qualquer ser humano somente pensando.
Por fim, há a discussão sobre o papel dos super-heróis. Se eles sabem o que é melhor e podem fazer o melhor, por que não se tornam os reais protetores dela? É uma implementação bem rasa em comparação com o que foi feito em “Entre a Foice e o Martelo”, e bem menos exagerada, ao compararmos com The Authority. O Superman da LJA do Morrison responde que a humanidade deve ser apoiada, e não guiada como rebanho. A boa fé e a esperança de que a humanidade achará o caminho por si própria. Chegando bem perto de formular toda a questão de livre arbítrio ligada com as religiões. A posição dos marcianos brancos seria o padrão nas HQs dos próximos anos, onde herois descolados assumiriam o poder, pois a humanidade é um lixo irrecuperável, ninguém presta, niilismo impera. Já Morrison sempre termina com uma nota levemente otimista. Ele faria algo um pouco mais trabalhado em “DC Um Milhão”, e atingiria o seu ápice (até agora) em Grandes Astros Superman.
Em uma das histórias de Arquivos Secretos, é dito que os humanos não estavam mais interessados em funerais de super-herois, e isso já em 1997. A situação não mudou muito nas histórias seguintes, com eternos reboots, mortes e retornos. A imagem do cemitério mostra estátuas para o Metamorfo, o Flash, o Arqueiro Verde, Terra e Homem-Hora. Com exceção dos dois últimos, todos realmente voltaram dos mortos.
Mesmo após ter sido recém formada, a LJA se expande. Há uma preocupação de parecer ser uma equipe inclusiva e progressista (para os padrões da época).. Parece alguns integrantes indicaram alguns candidatos. Deduzo que Superman indicou Supergirl e Aço. A trama aponta que Lanterna Verde indicou Arqueiro Verde e Aztek. A dúvida que fica no ar é quem indicou o Hitman? Provavelmente ninguém. Ele deve ter aparecido com um propósito bem específico, recusou clarificações, e foi-se embora.
Já outra história mostra que os candidatos tomaram um baita chá de cadeira. Pois antes o novíssimo Superman Elétrico foi testado exaustivamente, e oficialmente aceito como integrante. Na época, o venderam como “um novo heroi para um novo milênio”. Era uma nova tentativa de inserir o Superman nos anos 90, mesmo que já estivesse perto do fim dessa década. E nessa Grant Morrison foi forçado a ter um personagem totalmente diferente logo depois de encerrar o primeiro arco do seu novo título mensal. Isso ocorreria novamente com a Mulher-Maravilha, que seria trocada pela sua própria mãe.
A história curta da Mulher Do Amanhã é interessante. Se trata mais sobre a rivalidade de dois cientistas malignos que tem uma estranha especialização em construir seres artificiais. A redundância de personagens da DC foi usada de maneira positiva.
No geral, esse arco dos marcianos brancos continua divertido. O material está claramente puxando para o pós-modernismo que viria em poucos anos, mas tem a voz do roteirista para manter um tom otimista. Se outro desenhista assumisse a tarefa, o resultado final poderia ser ainda mais elevado.
comentários(0)comente



9 encontrados | exibindo 1 a 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR