Decepcionados com a Igreja

Decepcionados com a Igreja Fernando Beier




Resenhas - Decepcionados com a Igreja


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Vits 01/03/2024

Uma carta de amor aos irmãos
A obra "Decepcionados com a igreja" de Fernando Beier traz a reflexão sobre a dolorosa realidade da igreja que tem perdido seus membros que não estão abandonando-a por nao acreditarem em Jesus, mas porque foram "machucados" por outros membros.

O livro começa bem diferente do que achei que seria. Ele aborda primeiramente a situação daqueles que saíram decepcionados da casa do Pai. De forma muito carinhosa e amável dá conselhos para aqueles que se afastaram da comunidade cristã, lembrando-os que a igreja é um hospital, um lugar cheio de pessoas com defeitos, pois são essas que precisam do Pai, e por isso temos que ter paciência com os defeitos de caráter dos irmãos, pois estamos crescendo juntos.

E claro, o mais importante, recorda que o foco de nossa fé deve ser somente Cristo. Se colocarmos nossos expectativas em humanos caídos estamos fadados a nos decepcionar.

Já a segunda parte do livro aborda conselhos sobre o comportamento do restante da membresia para que não "machuquemos" nossos irmãos. Dando um foco grande ao acolhimento dos irmãos.

De forma geral a obra tem um tom de uma carta de um amigo que lhe ama e que quer te aconselhar ao melhor.
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daniel_sousa.9 01/01/2024

O livro "Decepcionados com a Igreja: Uma Conversa Sincera" explora a complexidade das emoções e experiências de indivíduos que se afastam da igreja. Ao longo das páginas, o autor aborda a decepção e o distanciamento de membros da comunidade religiosa, oferecendo exemplos e reflexões sobre os motivos por trás dessas decisões.

Inicialmente, a obra destaca que o afastamento da igreja pode surgir de diversas situações, não se limitando a um motivo específico, como desentendimentos com líderes ou membros. No entanto, o livro parece criar uma atmosfera sutil de manipulação ao fazer questionamentos capciosos, induzindo os leitores a se sentirem culpados ou obrigados a retornar à comunidade religiosa.

O livro compartilha casos de pessoas que se desligaram da igreja, rotulando-as como apostatadas ou desistentes da fé, embora muitos tenham ingressado na comunidade inicialmente motivados por experiências transformadoras. No entanto, algumas passagens parecem contraditórias, como quando um pastor demonstra preocupação com um membro afastado, mas logo revela que sua expressão de compaixão foi apenas por educação.

Diferente do que o livro me transmitiu, acredito que o corpo de Cristo se refere aos fiéis e não se limita a uma denominação específica. Contudo, o livro parece tratar os erros cometidos pela igreja como suposições, o que me gerar desconfiança em relação aos textos do autor.

Além disso, o livro discute a importância da diversidade e do perdão na comunidade religiosa, mas às vezes compara situações de perdão de forma questionável, como ao fazer uma analogia com perdão a Hitler. Também enfoca a responsabilidade individual em relação à decepção com a igreja, sugerindo que a culpa recai sobre o leitor.

Em resumo, o livro levanta questões sobre os motivos do afastamento das pessoas das comunidades religiosas, porém sua abordagem me pareceu manipuladora e inconsistente em certos pontos. O livro destaca a importância do perdão, diversidade e reflexão sobre as relações na igreja, mas carece de uma análise mais sensível e aprofundada sobre as nuances das experiências individuais dentro desses contextos religiosos.
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Lucas 07/12/2023

Vivendo em comunidade
Esse livro apresenta diversos desafios que precisam ser constantemente notados e superados na dinâmica do viver em uma comunidade eclesiástica.
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denis.caldas 28/09/2023

Somos peregrinos
Primeiramente, não posso me furtar de agradecer publicamente esse gentil regalo que recebi do casal Elen & Wesley, do canal do YouTube "Quem lê ganha mais", em uma amizade nossa iniciada aqui no Skoob, onde vocês podem acompanhar as leituras diárias deles e se deliciar com belas resenhas que, se complementam e se aprofundam com os respectivos vídeos no canal.

Eu fui adventista do sétimo dia por quase 20 anos, e sou muito grato por essa instituição que sempre esteve comigo em momentos felizes e tristes, onde sempre vi o milagre de Deus na vida das pessoas; reconhecidamente não é uma igreja que trata o milagre como um "show business", mas reconhece aquele milagre do dia-a-dia, onde uma pessoa toma uma decisão de mudar de vida e, pouco a pouco, milagres diários acontecem.

Embora esse livro tenha sido escrito por um pastor adventista brasileiro e, em algumas pequenas partes só você conhecendo a instituição para entender melhor, é um livro que atende a qualquer cristão que tenha se decepcionado com a igreja que frequentava, independente do CNPJ. Aproveitando, também sugiro a leitura de "Por que você não quer mais ir à igreja" dos autores americanos Wayne Jacobsen e Dave Coleman, inclusive um livro que li há mais de 10 anos quando decidi abandonar a comunhão com os irmãos. Livros de C. S. Lewis também nos ajudam muito a entender o papel da igreja na Terra, inclusive é uma das referências do autor Pr. Fernando Beier.

Interessante que, a minha decisão não foi por causa que eu achava que tem um problema sério na igreja que me afetava ou injustamente a alguém (embora eu tenha presenciado coisas dignas de novela, mas inenarráveis), mas segui aquele princípio paulino sobre a escandalização de outros irmãos, em I Coríntios 8:9-13, ou seja, eu penso que, se pratico certas coisas e continuo dando uma de santarrão na igreja, o problema está comigo e não com a igreja ou com os irmãos.

Mas é fato que, ao sair do convívio da comunidade de crentes, é acelerada a tendência da sua vida espiritual degringolar e afetar outras áreas de sua vida. Tanto que o sofisma "Abandonei a igreja, mas não Deus." é grafado na contracapa do livro, como um dos argumentos mais usados, inclusive por mim. Não tem como escapar, é igual a história do sapo que morre cozido na panela que foi se aquecendo aos poucos, porque se ele fosse jogado na água quente pularia fora rapidamente e não morreria. Assim é o nosso distanciamento de Deus.

Então, um livro desse, embora pequeno, nos ajuda pelo menos a entender um pouco melhor toda essa dinâmica e saber que, a fechadura de abrir a porta do seu coração está do lado de dentro quando Jesus bate à porta do lado de fora... Só peço a Deus para ter misericórdia de mim, para que eu não volte à igreja somente após um evento trágico; será que precisarei de um safanão para tanto?!

Mas é isso, obrigado por ler essa divagação minha ao invés de uma resenha, mas abri um pouco o meu coração a você. Deus lhe abençoe!
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Evelin Bianca | @paginasete7 14/07/2023

#5 Uma conversa sincera
"Senhor, para quem iremos?", a frase de Pedro, citada por Fernando Beier já no final do livro Decepcionados com a Igreja, ficou marcada para mim ao final da leitura. É difícil encontrar alguém, especialmente entre quem passou anos de sua vida dentro de uma igreja, que não tenha se frustrado com algo ou alguém no ambiente religioso.

Beier inicia o livro propondo um diálogo com as pessoas que um dia se decepcionaram, sabendo o quanto muitos falham em tratar desse tema e ignoram aqueles que deixam o convívio cristão. Trata sobre a diversidade de bagagens culturais, temperamentos e gostos, a necessidade de superar as comparações e competições, e a importância do perdão. Fala sobre aprender a amar as pessoas "apesar de" e o aprendizado constante que só a religião em comunidade pode proporcionar, e traz o tema da unidade e fazer parte do corpo de Cristo.

Abordando assuntos importantes, Beier traz realmente uma conversa sincera. As histórias e os testemunhos contados mostram a realidade de muitas pessoas que conhecemos, pessoas que um dia passaram pelas nossas igrejas e hoje já não nos lembramos mais, e possivelmente nós mesmos. Para mim, a frase de Pedro me direcionou ao Salmo 73, onde o salmista se questiona quem ele tem além de Deus, e complementa que Ele continua sendo sua força, mesmo se o espírito fraquejar, mesmo frustrado, mesmo decepcionado. "Ele é tudo que eu preciso".

5/?
104 páginas
Lido: de 19 a 24/05/23
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João Pedro 07/07/2023

Permanecer na Igreja (apesar de nós)
Um livro que faz você pensar e refletir acerca do que acontece dentro da igreja, tão comum no nosso cotidiano cristão.

Apresenta o real sentido de estar na igreja e permanecer nela, apesar de nós. Expõe a importância de nos aperfeiçoarmos e exercitarmos o amor ao próximo. Vale a pena a leitura
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Elen Ximenes @quemleganhamais 01/07/2023

Igreja = treta?
Primeiramente, não é porque li este livro que esteja decepcionada com minha igreja. Decepção tem muito a ver com expectativa. Eu não tenho uma expectativa ilusória com uma instituição formada por seres humanos e nem dependo dela para cultivar minha espiritualidade. Mas é claro que também não sou boba o suficiente para dizer que está tudo certo, que devemos ficar de bico fechado e aceitar tudo com a desculpa de que os líderes, ainda que falhos, são guiados por Deus. Hum rumm...

Faço parte de uma instituição mundial e participo de uma igreja local. E de vez em quando bate o desânimo por algumas coisas que acontecem. Isso é normal. Nesses momentos por mais que meu pensamento seja "o que não gosto em ti, corrijo em mim", é difícil não ficar triste com fatos discrepantes em relação ao discurso. E isso não é exclusividade da igreja, vejo discrepâncias em outras instituições e não as abandono. Na Universidade, na Ciência também há muita hipocrisia e coisas erradas. Onde há seres humanos teremos problemas. Porém pensando na igreja como um local de relacionamentos é preciso que tenha o mínimo de salubridade psicológica, moral e alinhamento entre discurso e prática. Tudo o que desejamos deve começar em nós, individualmente. No entanto, da mesma forma é preciso coerência da administração, se não ela se torna desnecessária.

Faz um bom tempo que questiono e estudo o sentido da igreja. Fernando Beier já publicou outros livros que me ajudaram a construir o pensamento que formei ao longo do tempo. Igreja é para ser o lugar de fortalecimento espiritual para nos tornarmos mais semelhantes a Jesus através dos relacionamentos. Porque ele mesmo disse que as pessoas nos reconheceriam como seus discípulos se amássemos uns aos outros.

Acredito na salvação por meio do Amor (Deus é Amor), não por meio da frequência ou adesão à uma igreja. Por isso, quem já foi ferido, ou não se sente bem neste ambiente tem toda a minha compreensão. Eu sigo com a mentalidade que aprendi em uma igreja muito querida (IASD Jacarandás, Sinop-MT): Ser igreja é ser amigo??
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