Timecode of a Face

Timecode of a Face Ruth Ozeki




Resenhas - The Face


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Lorena Andujas 06/07/2023

Eu não entendi o ponto desse livro
A escrita parece ser algo aleatório, eu achei curioso o fato dela relatar as três horas de meditação olhando o próprio rosto, mas não publicar um livro sobre isso, a escrita é muito boa, e me deixou curiosa pra ler os outros livros da autora e um pouco sobre sua vida, mas mesmo sendo um livro curto faltou substância, eu acharia melhor se ele fosse um pouco mais longo e relatar um pouco melhor essa experiência por pra mim ficou como algo sem sentido
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rxvenants 07/12/2023

Como era o seu rosto antes dos seus pais nascerem?
Estou completamente fascinada pela ideia desse livro e pelo experimento de Ruth Ozeki.

Timecode of a Face é uma dissertação maravilhosa sobre identidade, filosofia, cultura japonesa, ancestralidade, imagem própria (e outras coisas mais que eu com certeza estou deixando passar) feita enquanto Ozeki observava seu próprio rosto num espelho durante três horas.

E com as observações sobre suas características ? seus olhos, suas rugas, suas marcas, cicatrizes, seu cabelo, etc ? ela fala sobre sua vida e experiências e como cada uma das suas marcas físicas são paralelos da sua família e dos sentimentos que a vida trouxe a ela.

Perceber no seu olhar o olhar do seu pai e o ressentimento que você considera ter superado, é um exemplo da vulnerabilidade que ela coloca nesse livro. Te faz pensar bastante sobre sua própria imagem e quais características suas você abomina e por quais motivos. Te faz querer conhecer quem você é.

O livro é bem curto, mas vale bastante a pena.

E algo que fiquei pensando bastante depois de terminar foi no espelho. Espelhos como conhecemos distorcem nossa percepção de nós mesmos e eu fiquei pensando no que a autora falaria caso visse o próprio reflexo num "espelho verdadeiro" (aqueles espelhos que são compostos por dois na verdade em um ângulo de 90°).

Fiquei pensando nas diferenças que ela notaria e quais seriam as impressões dela sobre a vida se enxergando dessa forma "real".

Mas também, o que é o "real"? A sua imagem verdadeira? E como a própria autora diz, se estamos em constante processo de mudança, não existe um "eu fixo", apesar de querermos muito que exista e essa seja a causa de muitas das nossas frustrações.

Se se olhar no espelho não é ver o nosso "eu verdadeiro", quem somos de verdade?
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