Hannah Green 21/12/2023
Fofo e leve como estávamos precisando.
@umalavandaleitora no Instagram | Basta fazer um apanhado geral de tudo o que foi criado dentro da temática sáfica ao longo das últimas décadas, para notar um ponto em comum: o sofrimento e a fetichização. Neste Livro, é diferente, assim como em vários outros que estão surgindo nesses últimos 5 anos, finalmente estamos tendo nossas histórias contadas de forma que nos dão esperança, que nos retratam como seres completos, não apenas como objetos de fetiche de um patriarcado machista; estou cada vez mais emocionada com histórias que nos trazem narrativas leves, com conflitos normais de qualquer casal, mas com resoluções maduras, sensatas, com um amor sincero. O contexto de viagem no tempo foi uma sacada genial e interessantíssima que, qualquer estudiosa dos escritos de Jane Austen, sabe que ela adoraria, Jane estava muito à frente de seu tempo, claro, dentro de todas as limitações da época, não apenas estruturais, mas de discursos que ainda iriam surgir, mas se alguém foi feminista antes mesmo do termo ter sido criado, essa pessoa foi a Jane Austen, acredito que a história foi uma bela inspiração, que deixaria qualquer fã da Jane muito orgulhoso.
Ps: Apesar dos elogios, acho que o melhor livro da Jane é Razão e Sensibilidade, seria tudo ver um baita novelo daquele versão sáfico.