Se adaptar

Se adaptar Clara Dupont-Monod




Resenhas - se adaptar


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lariquet 28/05/2023

Se tornou o meu queridinho do ano, eu de fato entrei na história e sofri, sorri e chorei com eles. A forma como a vida é retratada, nos mostra quanto nos construímos, reconstruímos e nos destruímos. Uma leitura muito importante.
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@Umpouquinhodemim 15/03/2023

Se adaptar
Nem tenho palavras para mensurar o quanto este livro é bom, ele te faz questionar tantas coisas, onde uma sociedade hipócrita querem se passar por bonzinhos e puros de coração e então vimos o quanto os humanos são falhos.
É um livro que te assanha para a rebeldia e ao mesmo tempo te refreia para refletir. Onde nos apresentam os pensamentos e ações de cada personagens envolvidos, o mais velho, a do meio e o último e tudo gira em torno do menino, onde todos tiveram que se adaptar.
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@gejah_ 15/02/2023

Ai gente que lindeza. eu li esse livro nas férias, e sinto que foi uma leitura pesada pro clima praia+verão. mas que livro lindo. ele trata principalmente sobre a relação entre 3 irmãos (conforme o nome dos capítulos: o mais velho, a do meio e o último), o irmão mais novo sofre de uma doença que o impede de crescer e desenvolver a motricidade, fazendo com que ele seja para sempre um bebê, como é relatado no livro.

a partir de seu nascimento, toda a estrutura familiar sofre uma alteração, na tentativa de melhor cuidar da criança. mas a relação mais linda que vc vai encontrar nesse livro se dá logo no primeiro capítulo. :')
amei muito e também gostei muito do narrador do livro (as pedras da casa).
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Corrida Literária 24/01/2023

Quando a vida nos pede estoques de coragem.
Na região de Cevenas na França, num ano não tão distante, num vilarejo, com pradarias e torrentes nasce um menino, inadaptado.
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Os pais compreenderam que o menino seria um recém nascido para sempre e tiveram que usar seus estoques de coragem para não sucumbir totalmente.
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O irmão mais velho, se afeiçoa ao menino, apresenta a ele, o mundo sussurrando em seus ouvidos sons, cores, sabores e paisagens. Aprende a lidar com as necessidades do menino. Para ele, o irmão era uma experiência preciosa de amor.
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Para a irmã do meio, o menino havia tomado a alegria dos seus pais, transformado sua infância e confiscado seu irmão mais velho. Sentia-se esquecida, teve nojo e raiva do menino.
Raiva que se transformou em rebeldia. Mas a menina do meio, tinha uma vó que tudo via, olhava e percebia. Com os manejos dessa avó e com seu amadurecer ao longo da narrativa ela aprende que um laço pode assumir diferentes formas e com isso luta para recompor os laços desfeitos em sua família.
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Para o último, que veio depois da dor, dos dramas, dos laços interrompidos, do luto contínuo, ficou o peso do renascimento de uma família machucada mas corajosa.
Ele chamava o inadaptado de "meu quase eu".
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Está história contada pelas pedras do muro da casa, trazem uma narrativa genuína, leve, profunda e cheia de amor, dessa família que não é perfeita, que vive uma experiência que os machuca e precisam se fortalecer em sua própria essência.
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Nesta história os personagens não tem um nome são apenas: o pai, a mãe, o mais velho, a do meio, o indaptado, o último e a avó.
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Um livro lindo demais!
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jdelisiario 11/12/2022

Se adaptar
Não sei como cheguei a esse livro, se por indicação no Instagram ou vendo alguém aqui no Skoob mesmo, mas sei que cheguei a ele.

O título é chamativo, mas não havia lido o resumo, então entrei sem entender e com expectativas totalmente diferentes.

O tema abordado gira em torno de uma criança atípica, que eles chamam de "inadatado" e sua relação com a família, mais precisamente, com os irmãos.

É um livro curto em páginas, mas não foi uma leitura fácil. Então deixo para quem quiser se aventurar.

#leituraTerapia
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Andressa Klemberg 26/11/2022

Incrível
Um livro simples e belo, mas também complexo em seus personagens. Narrado pela observação da natureza com relação aos três irmãos de um menino inadaptado, o livro nos mostra maneiras diferentes de encarar diversos lutos. O luto da vida não ser como se espera. O luto de não ser quem se espera. Um livro lindo e emocionante, que mostra a vida e suas nuances de amor apesar de tudo.
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Ueslei 15/11/2022

Relação entre irmãos narradas pelas pedras do jardim
Que livro lindo!! Esta é uma história familiar narrada a partir das percepções das pedras do jardim. Por meio de seus relatos nós temos acesso a décadas de uma história familiar cerceada pelos dilemas da vida, no entanto, de uma docilidade que só as pedras podem fazê-los. É uma história doce, de uma narrativa cativante e não pedante. É a vida registrada por aquelas que já estavam por aqui antes de nós e que irá permanecer apesar de nós. Vale cada página de leitura.
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Mariana 10/11/2022

uma leitura linda e delicada. amei acompanhar os pensamentos de cada um, inclusive queria de toda a família. como difere a visão, o sentimento, a noção de vida de personagem pra personagem e a autora passa isso com tanta poesia. o menino liga uma família pra sempre, se conecta a uma montanha, a pedras...ambos estáticos e comunicáveis a partir de sensações. a importância do amor, até para os que parecem mais amargos, faz o livro caminhar por diferentes traumas, tramas e fases. amei ameii
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Andrea Janaina 31/10/2022

Emocionante e surpreendente
Primeiro quero dizer que fiquei muito contente em ser sorteada pela @doispontos e receber em casa esse livro que fez parte do clube de assinaturas: Bússola. A caixinha que recebi era linda, toda azul por dentro e veio com um pôster bem legal também.

Dito isso, devo dizer que esse livro me surpreendeu muito!!

Nunca imaginei um narrador tão diferente e os personagens sem nomes próprios. Tenho a impressão de que nunca li um livro que não tenha ao menos um apelido.

Achei curioso que mesmo com poucas descrições dos personagens em si, mas com muitas descrições das situações e momentos da história ainda assim nos conecta com o todo.

O enredo se concentra muito nos filhos: o mais velho, a do meio e o último de quatro filhos e como todos eles se relacionam com a vida do terceiro irmão e mostrando como são os laços de irmandade.

Os pais, neste livro, são coadjuvantes e ambos tem uma leitura de cada filho muito singular.

Se já assistiu a série This is us vai compreender esse laço entre irmãos. E quem assistiu Atypical vai entender o que é adaptar-se.

Super recomendo a leitura!
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Mariana 28/10/2022

História linda!
Fala sobre os laços com os irmãos, como famílias quebradas se reconstroem, como pessoas quebradas vão se adaptando a vida, a existência, e como cada ser é único, insubstituível.
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Sofia 11/10/2022

Que mundo esquisito este, em que o amor é transformado numa meta, e que coisa lamentável não entenderem que, muito pelo contrário, o amor é um afogar-se nos olhos do outro.
Em uma família de duas crianças, pai e mãe, nasce um irmão mais novo conhecido como “O menino". Com o tempo, a família percebe que o bebezinho não enxerga, não fala e vai apresentar algumas deficiências motoras. É um bebê inadaptado. Então, vamos acompanhar a história desse pequeno através de três olhares: o irmão mais velho, a irmã do meio e o último, o filho que veio depois dele.

E o mais interessante de tudo: essa história é contada pela pedras do muro da casa da família.

Vamos encontrar diferentes olhares que sentem a chegada desse bebê. O irmão mais velho se entrega a esse novo membro da família e dedica todos seus dias a ajudá-lo. Narra o mundo para ele, cuida dos seus machucados, ajuda o menino a viver a vida da forma mais leve. A irmã do meio tem revolta de toda atenção que o novo irmão recebe. E o último sente culpa por ter nascido saudável e sem nenhum problema físico.

Uma história sobre família, sentimentos, amor e perdão. Tão profundamente contada que você sente os sentimentos de cada um desses personagens e a intensidade que eles viveram cada um deles. É lindo como a história é contada através de pedras, como existe uma poesia por trás disso. E que também fala sobre raízes, sobre a profundidade de cada coisa que plantamos, seja pro bem ou seja pro mal. Uma leitura linda e profunda que eu recomendo muito!
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Fabíola 18/09/2022

"Nós já tivemos diversas oportunidades de constatar isso: as pessoas nascem, primeiro, de um lugar, e, muitas vezes, esse lugar equivale a um parentesco."

História muito sensível sobre os laços familiares e principalmente entre irmãos. Sobre as transformações que certos acontecimentos produzem e assim impulsionam a vida. Escrita linda, muito poética, sem ser pedante ou rebuscada. Amei a forma como ela descreve as montanhas e a Natureza, verdadeiros personagens da história, eles também.
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