The Vulnerables

The Vulnerables Sigrid Nunez
Sigrid Nunez
Sigrid Nunez




Resenhas - The Vulnerables


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Gabriel Beda 18/06/2024

Longe de ser um romance ou uma autobiografia, parece que estou lendo um diário com pitadas de revista de fofocas.
Ao acompanhar a autora, seus pensamentos intrusivos, memórias, devaneios e relações com os outros personagens e com o cenário pandemico e político, percorro tranquilamente as páginas, envolvido pela forma de escrita, as referências e cruzamentos um tanto quanto inusitados.
Uma leitura rápida e confusa como quase toda pessoa em quarentena.
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Lori Bulhak 17/06/2024

Memórias e um papagaio, pra ficar exótico
Segundo a sinopse, é uma história ambientada durante o início da pandemia de covid sobre uma senhora cuidando de um papagaio e tendo que dividir o apartamento com um jovem. Me senti no YouTube, não sabia se estava assistindo o vídeo ou o anúncio, já que a narrativa oscila muito entre os devaneios da senhora e o que está acontecendo. Seria melhor se fosse dito que era um livro de memórias da autora/personagem.

O livro divaga muito sobre diversos temas e não se aprofunda em nenhum, são citados diversos autores e as vezes você nem sabe de fato do que estão falando. Talvez seja um retrato fiel da cabeça das pessoas durante a pandemia, uma verdadeira bagunça.

Eu adorei o primeiro capítulo e fiquei bem ansiosa pelo resto, mas aí a narrativa foi para tantos lugares que eu só achei maçante mesmo. Era constante a sensação de estar lendo sobre diversos temas e não chegando a lugar nenhum, tanto que pensei em como seria o final do livro, que não foi diferente do que imaginei, terminando abruptamente sem desfecho nenhum (até porque nem tinha como ter um, eu acho) e com aquela sensação de "finalmente terminou".

Não sei explicar, mas eu adorei algumas passagens de modo separado, mas como um todo eu não consegui gostar do livro.

Muito provavelmente tenham pessoas a quem este livro é destinado, e que saberiam apreciar muito mais do que eu. Não foi uma experiência muito interessante, eu não gostei e qualquer vontade que eu tinha de ler outro livro da autora foi minado com a leitura desse.
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Simon.Xavier 17/06/2024

Um relato de um período
Ler os vulneráveis, acompanhando a autora em suas aventuras e desventuras na época de pandemia e, acima de tudo, sua fluidez de pensamentos e ideias e referências, traz tanto um pequeno conforto de conversa com uma antiga conhecida como o incômodo que só quem passou pelo confinamento e suas sequelas entende, o medo, os períodos e modas, a solidão.
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SabrinaB 17/06/2024

Eu particularmente gostei do livro, ele foi escrito de uma forma diferente ao que estou habituada, mas esse talvez foi um dos fatores que me agradou, é como se fosse, como a autora mesmo diz, uma autobiografia disfarçada de ficção, ou uma ficção disfarçada de autobiografia ? basicamente pelo fato dela contar a história do que vivenciou no período da pandemia ao mesmo tempo que relembra alguns acontecimentos e faz diversas reflexões. Acredito que o título os vulneráveis não se refira somente as pessoas durante a pandemia, mas enquanto estamos lendo percebemos o quanto o ser humano é vulnerável além, para outros aspectos, por exemplo, quando perde algum familiar, ou em suas relações familiares, ou até mesmo o próprio Eureca, que como um papagaio de criação precisava de diversos cuidados para se manter bem.
O livro é de fácil leitura, e achei a escrita muito agradável, em muitos momentos me fez rir, em outros parei e refleti, e em muitas ocasiões me fez pensar sobre como foi para mim esse período de pandemia.
Só não gostei tanto da parte que ela faz menções a outros escritores, como citações, porque particularmente não gosto de citações soltas no meio do livro sem relação ao que estou lendo, ou talvez eu não tenha entendido a relação ?
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nay.gba 17/06/2024minha estante
A capa tá linda, deu vontade de ler!


Rick Shandler 17/06/2024minha estante
Esse aí da pra julgar pela capa ?




Nazrat 16/06/2024

Sobre pandemia e escrita
Não é um livro ruim, pelo contrário, trouxe algumas reflexões que vou levar para minha vida e para minha escrita. Mas acho que falar sobre tempos de pandemia, ainda com a memória recente dessa vivência tornou meio intragável a leitura. E pode ser também que, por desconhecimento da escrita da autora, esperar uma espécie de romance mais tradicional e receber o que ela escreveu, e com a temática que escreveu, tenha sido um tanto quanto inesperado - e num sentido estranho.
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andrealog 16/06/2024

Das esquisitices de cada um
Ainda muita história vem com a pandemia como cenário, esse é um livro de final surpreendente, com um enredo que não é lá muito perfeito mas que revive no leitor os sentimentos de angústia e incerteza dos primeiros meses da pandemia de COVID
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Fernanda.Burkert 15/06/2024

Um retrato da pandemia?
O livro traz um pouco do que todos nós passamos durante a pandemia da COVID-19: as aflições, as dúvidas, incertezas e até as perdas e dificuldades desse período tão devastador das nossas vidas.
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Patrices Afonso 13/06/2024

Um bom livro, que retrata memórias de uma escritora que fica confinada em Nova York durante a pandemia da COVID.
Um livro com muitas citações literárias.
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Marcelo Costa 12/06/2024

Os invisíveis (de coerência no enredo)
Na história, acompanhamos a convivência de uma professora universitária de Literatura, confinada em um apartamento de uma amiga em Nova York. Sua missão: cuidar de um papagaio e fazer companhia a um jovem com problemas familiares durante a pandemia de coronavírus, em um apartamento repleto de equipamentos de luxo.

Ao longo da leitura, somos levados por lembranças de momentos vividos e por uma abordagem de diversos temas que permearam a vida da protagonista: o primeiro amor, o sexo sem consentimento, o papel social do homem e os relacionamentos amorosos abertos. Tudo isso repleto de referências a autores literários e a eventos mundiais. No entanto, percebi que a personagem não estabelece uma conexão lógica entre esses fatos, tornando a narrativa fragmentada e a protagonista apática consigo mesma e com os outros personagens.

O enredo da obra faria mais sentido se a autora desse mais ênfase, especialmente, a três personagens: a professora, o papagaio e o jovem. Poderia, inclusive, inserir alguns elementos linguísticos, como figuras de linguagem, na tentativa de tornar a condução da história mais atrativa e marcante.

A leitura é desafiadora devido à quantidade de informações desconexas que a autora insere, prejudicando a compreensão do enredo principal. A escrita, que foge do padrão linear, exige um esforço adicional do leitor. Confesso que iniciei a leitura sem entender a construção das ideias da autora, mas, a partir daí, dediquei-me a tentar compreender a (des)construção que ela propõe. Porém, terminei da mesma forma que iniciei a leitura: perdido no meio de muitas informações.
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Mika 10/06/2024

Original
Nenhum livro agrada todo mundo mas esse pode ter uma turma do "não gostei" maior que a média.

Um livro que mistura ficção com autobiografia e trechos de autores renomados, tudo isso em um fio condutor que acho que para acompanhar 100% só sendo a autora mesmo.

Mesmo assim, eu gostei muito. É uma obra bem original e no final a autora nos dá muitas pistas do porquê optou por escrever assim. Há vários temas interessantes trazidos através de reflexões da personagem principal (que é a autora) que nos mostram o quão inteligente ela é. Muitas partes desafiam o pensamento convencional.

Indico para leitores assíduos...não é para quem está querendo desenvolver hábito de leitura ou está de ressaca literária. Tem que ter uma musculatura, rs.
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SouDulce 08/06/2024

"Elegia com comédia é a única maneira de expressar como vivemos agora"
Nesse romance ambientado em Nova Iorque praticamente no período de pandemia, Sigrid Nunez escreve sobre uma escritora de idade avançada (pitadas autobiográficas?) relembra instantes, divaga, questiona, pensa no ato da escrita e em escritores e retrata esse período da história recente da humanidade.

Se você for esse romance, lembre desse resumo que fiz aí em cima. Com ele em mente, você será capaz de apreciá-lo. Não há uma história que seja o fio condutor da narrativa (apesar de o livro vender a questão da convivência da escritora com o papagaio e um jovem problemático). É mais um apanhado de vivências, memórias, questionamentos que vai de uma assunto para outra com uma aleatoriedade que pode deixar de cabelo em pé quem quer ordem ou estrutura. O livro não vai te dar isso.

A história contada pelo resumo vendido do livro - do papagaio e do jovem - é apenas uma delas, que, apesar de perfazer um breve maior momento do livro, deixa um gosto de quero mais. E talvez por isso tanta gente tem dado tanta notas baixas, porque a gente queria saber mais sobre Eureca e Ervilhaca.

Agora se você quer entrar na mente de uma pessoa completamente errática, ouvir histórias deliciosas e humoradas e saber um pouco de como foi viver esse período recente da história da humanidade pela perspectiva da personagem, esse livro vai te cativar.
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@almicci.thiago 07/06/2024

A impressão que tenho, é que ela escreveu o enredo principal e deu tipo 90 páginas e foi colocando coisa pra aumentar.
maaaaasssss é um bom livro.
Carol 08/07/2024minha estante
Também fiquei com uma impressão parecida. Terminei o livro pensando que ela teve várias ideias pra livros, mas ao invés de desenvolvê-las, as colocou todas num livro só xD




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