A amiga maldita

A amiga maldita Beatrice Salvioni




Resenhas - A amiga maldita


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suzasoares 30/10/2024

A maldição dos homens
Inicie o livro sem ler nenhuma resenha, fui pela curiosidade gerada através do título e me surpreendi totalmente com a história. É sobre amizade, amadurecimento e amor.

A história, que se passa na Itália Facista de Mussolini, torna tudo mais interessante quando a autora narra o comportamento dos homens e da cultura da época. É como se eu conseguisse visualizar através da escrita o exato cenário e movimentação dos personagens.

Existe muita riqueza na escrita, mas ainda mais pela história ser sobre uma menina destemida que gera outra.

Vale a pena a leitura ?
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Leticia 09/10/2024

Um livro rápido
Gostei da leitura, a história me prendeu desde o começo, assim como as personagens. Porém achei uma escrita mais direta e senti falta de mais detalhes. Meu personagem favorito foi o Noé.
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Leitora Surtada 04/10/2024

Para quem gosta da Elena Ferrante esse livro vai agradar. Me lembrou bastante a amiga. O livro, embora se passe nos anos 1935, aborda questões muitos atuais, infelizmente. Uma boa leitura
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Natasmi Cortez 03/10/2024

Maldita está sozinha, e talvez seja esse o preço que pagamos por ser quem queremos ser, quando ousamos ir contra tudo o que nos foi imposto. Para que sua jornada seja ainda mais solitária muitos são . Os adjetivos utilizados para nomeá-la são terrivelmente acusatórios, vexatórios e crueis e tem como propósito deixá-la ainda mais isolada. Aquelas que não se importam com a má fama, temem ser amaldiçoadas. Tantos impropérios para uma única menina, sua existência que causa um furor desproporcional em uma comunidade fascista, classista e religiosa, são a prova do quão assustadora para o sistema pode ser uma mulher que se rebela.
Maldita é uma menina comum nessa história, mas também é uma metáfora para todas as mulheres que se erguem contra aquilo que as oprime. Relegada ao ostracismo ela é um exemplo de força, mas também é utilizada como exemplo quando nos mostra que o futuro de uma mulher que toma as rédeas da própria vida é incerto, solitário e doloroso. A vida nunca foi justa com as mulheres, ainda mais com as mal ditas.
A amiga maldita é uma leitura poderosa, que nos enche de esperança, dor e resignação. Não existe caminho fácil, nem todo final será feliz, nem sempre teremos companhia na jornada e nem sempre chegaremos ao nosso objetivo intactas. Mas certamente faremos história, nosso exemplo falará mais alto que mil discursos, nossas vozes ecoarão mesmo que nos lugares mais remotos.
A narrativa é permeada por uma infância corrompida em meio ao gueto, sobre ser criança em meio à uma guerra, sobre ser mulher mesmo sendo apenas uma menina. As aventuras infantis perdem o tom doce da idade quando confrontadas com uma realidade implacável: a miséria.
O tom do texto é pesado, amargo e causa angústia, mas também comove quando mostra o quão poderoso pode ser o afeto na vida de alguém que carece dele.
Sobretudo, A amiga maldita é um livro que fala de amor. Um amor que transcende toda dor e medo. Não fica claro se aqui o amor é fraterno, ou se anda de mãos dadas com eros. Talvez na trama não houvesse espaço para esclarecimento, talvez o culto ao bem querer fosse mais importante que dar nomes aos sentimentos. Uma leitura agridoce, que nos revolve o âmago e faz refletir sobre a importância da amizade.
Talvez o único excesso aqui seja a clareza do diálogo. Ao optar por entregar falas explicitamente feministas, a autora tira um pouco do leitor a mágica da interpretação própria. É como se entregasse de bandeja o ponto alto da trama, que é justamente o ler nas entrelinhas. Tá ali, escancarado e meio que se torna uma frase de efeito, que perde o efeito justamente por ser tão escancarado. Um pouquinho mais de maturidade no comunicar, teria feito desse livro um 5 estrelas pra mim.
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karol 22/09/2024

Resumidamente o livro se passa no período da segunda guerra mundial em uma Itália fascista onde a gente inicia o livro em uma situação X e logo se volta a algum tempo antes dessa situação acontecer pra entender como a protagonista foi parar ali e quem são aquelas pessoas com ela, e ao longo da história ver o desenvolvimento dela com quem dá o título ao livro, a amiga maldita.
Confesso que comecei a ler o livro pq era curto e pelo nome parecia interessante, mas consegui ser abraçada por uma história muito boa, com desenvolvimento pessoal bem feito da protagonista. Gostei muito de como todas as relações se desenvolveram, principalmente com o amadurecer das pessoas envolvidas, como poderia ser, mas em momento nenhum é um livro parado e tem vários plots (tristes, diga-se de passagem) que conseguem movimentar a história, e mais do que isso estabelecer uma relação forte de amizade entre jovens que tem que enfrentar suas dificuldades, como a parte política intercede nisso tudo e afeta a vida delas.
Confesso que o final foi meio agridoce pq parece que foi mastigado e corrido, sem dar grandes conclusões, mas o resto da história conseguiu me atrair tanto que o final acabou sendo um mero detalhe.
Dito isso tô ansiosa pela série que vai sair do livro, e pelos próximos dessa autora.
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Tati.Frogel 21/09/2024

Muito interessante perceber como a guerra influencia e impacta a vida das pessoas! Uma história de amizade linda que se passa no período fascista de Mussolini - o Duce - aquele livro que traz boas reflexões sobre aquela época e aqueles que sofreram as agruras do regime!
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@almicci.thiago 19/09/2024

Que delicia de livro!
um livro que fala sobre amizade, sobre fascismo, sobre costumes.
leitura válida e divertida!
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Tami 17/09/2024

Esse livro é sensacional!!! Adorei a escrita e a história. A obra tem um quê de A Amiga Genial, de Elena Ferrante, não pelo título, mas pelo protagonismo e pela amizade feminina. A amiga maldita é apenas uma jovem menina, tida como tal pelos habitantes de uma cidade, na Itália fascista de Mussolini, porque traria azar para as pessoas que convivem com ela (seu nome é revelado ao longo da narrativa). Ela é dona de si e de uma personalidade única, não se cala e tem um forte senso crítico, nos surpreendendo com suas lições de vida, apesar de muito jovem. É por essa menina que a outra protagonista, Francesca, tem, a princípio, uma espécie de admiração e temor muito grande e acaba desenvolvendo um grande laço de amizade. Em meio a essa amizade, a autora aborda temas como o período fascista na Itália, o machismo, a desigualdade social e diversas questões familiares de forma simples, mas que prende a atenção do leitor, amarrando muito bem cada pedaço dessa história
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Nathalia.Camposs 15/09/2024

Mediano porém vale ler.
Não é uma leitura que transborda, por vezes me deu até um certo tédio.

Um ?q? de Ferrante; mas faltando o charme.

Li, achei ok. Nada demais!
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Maria20140 08/09/2024

Um livro sobre amizade e coragem
Esse livro foi um misto de emoções. É sobre coragem, amizade, reflexão e verdades nuas e assustadoras.
Acompanhar o amadurecimento e florescer da Francesa e Maddalena foi uma experiência incrível. Com esse livro, percebemos o quão importante é proteger crianças, entender que coisas ruins não são culpa delas e que é importante deixá-las ser criança.
Estar dentro dos pensamentos da Francesca, nos faz perceber que crianças sentem conexões fortes e não há nada que quebre isso.
Senti muito nojo do quase fim do livro, acho que todos os homens são abusadores em potencial até que se prove o contrário.
Tão incrível e profundo como Tudo é rio da Carla madeira.
Sensacional.
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Manu 04/09/2024

Se uma palavra tem poder é porque antes pensamos nela
Uma narrativa envolvente e surpreendente, porém poderia ter sido amadurecida melhor antes de lançar. Me soou parecido com a escrita da Elena Ferrante, quando a personagem Francesca narra seus pensamentos, vontades, desejos e sentimentos. Chega a ser cru e ambíguo, em determinados momentos, o que demonstra a riqueza da escrita da autora.

Basicamente, a história vai falar sobre uma amizade entre duas meninas adolescentes e a vivência delas no período fascista da Itália. De um lado, Francesca, jovem filha de um casal da sociedade, considerada "rica", possui até empregada em casa, frequentadora da igreja dos pais, conhecida na cidade por ser filha dos "Strada". De outro, Madalena, irmã de muitos, filha de uma mãe que não lhe reconhece, frequentadora do Rio Lambro, anda com meninos, pobre, conhecida na sociedade pelo apelido Maldita, pois tudo que sai de sua boca é amaldiçoado.

O que uma amizade entre essas duas meninas demonstram, no fim das contas? Que o maior potencial de inimigo de uma mulher, independente de sua época, são os homens. Os homens que agridem, que destituem a palavra das mulheres, homens que se aproveitam das mulheres e, embora a história os esconda sutilmente, os homens que ficam calado diante de tudo que veem.

Sinto que o desfecho da história poderia ser melhor trabalhado e a o pano de fundo (período fascista) também poderia ser mais aprofundado. A história vai falar das perdas, da rebeldia, do amor, opressão social e injustiças.

Por que o patriotismo é tão importante para os homens? No fim, o que nos salva é o pátrio amor de uma amizade leal.
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Jane 57821 04/09/2024

O poder das palavras
Uma história bem crua e poderosa sobre uma amizade que transcende os obstáculos da época e que se firma mesmo nos momentos mais difíceis. Confesso que o final aberto me decepcionou um pouco, mas em geral é um livro muito envolvente e interessante.
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Joab Falcão 25/08/2024

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?? 4.7

elena ferrante, temos visitas

"Se eu ainda não tinha morrido, nem por ter falado com a Maldita nem por ter omitido a verdade. Então os adultos é que tinham contado mentiras para mim."
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