Não é esse tipo de amor

Não é esse tipo de amor Isabela Fiori




Resenhas - Não é esse tipo de amor


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Raíssa Maria 31/10/2024

Incrível!
Não é esse tipo de amor, foi meu primeiro contato com a escrita de Izzy e o primeiro livro queerplatônico que li. Mesmo sendo uma pessoa aroace estava acostumada somente com livros de relacionamentos forjados nos moldes convencionais de uma sociedade allonormativa.
Fugir desse molde foi um momento de ruptura e abertura de olhos para mim, com a escrita da Izzy me conectei profundamente com os personagens, sentindo o que eles sentiam e vendo relacionamentos que podem a vir ser partes da minha história, mesmo não sendo alguém da área estrita.
São personagens imperfeitos, que cometem erros, fazem suposições sobre outrem e não falam, mas isso de forma alguma torna o livro maçante ou ruim, pelo contrário, faz com que o leitor se conecte ainda mais profundamente com esses personagens, quem nunca fez isso ou passou por isso?
Durante a leitura me apaixonei por Oliver e Iris, mas preciso dizer que ê Sophie e Beca capturaram todo o meu coração, a importância delus na história com suas personalidades foram algo encantador, a confiança que transmitem e que ajudam Iris a contar sobre ser aroace aqueceu meu coração. Um adendo a ser dito é sobre como todos os personagens secundários, como a família de Iris, são incríveis e encantadores.
A construção de confiança e da amizade novamente adquirida entre os protagonistas, o grande foco do livro na minha opinião, é extremamente natural, junto com os receios e saltos de fé em liberar algo que havia medo em ser liberado, é um relacionamento que se pode almejar em ser o nosso, principalmente a comunicação.
Até o antagonista feito para causar raiva e revirar de olhos, que quando apareceu desliguei o kindle e soltei um ?me erra, Enzo?, tem uma personalidade ali por trás que você no fim tem pena dele, não apenas ódio. O que é incrível, porque quem atrapalha relacionamento de protagonista merece ódio eterno.
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bibliotecadajordana 31/10/2024

Amei muito!
Eu amei muito esse livro e como elu trouxe a representatividade aro-ace eu não li muitos livros com essa representatividade e isso me ajudou a entender e compreender melhor. Oliver e Iris são uns amores e me conectei muito com eles, além dos personagens secundários também que são cativantes, a escrita é muito fluída e li bem rapidinho.
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Zara10 01/11/2024

Queria o que eles têm
Não sei se é cedo pra dizer, mas acho que a representatividade assexual e arromântica que Izzy escreve supera e muito Alice Oseman. Sério.

Não sei se é a coisa de retratar o Brasil, os cenários ou os nomes, mas seus livros tem uma aura tão familiar, me fazem sentir tão vista e - coisa que NUNCA tinha acontecido antes - mostram casais que eu ENTENDO por que se amam. Isso geralmente é algo tão negligenciado em romances românticos, toda essa construção de por que você está dizendo que "ama essa outra pessoa". Aqui não.

A escrita é bem fluida, os capítulos são curtinhos (perfeição) e, na verdade, me fizeram querer curtir o Brasil como se eu fosse turista kk vale muito a pena.

Gosto como os problemas pessoais dos personagens são trabalhados e como se resolvem, às vezes, de um jeito muito inesperado (tô acostumada ver desgraça, caos e treta, não coisas felizes kk).

Foi uma leitura muito boa pra SemanAce (e eu com certeza vou fazer um post em fevereiro sobre ele na Semana da Visibilidade Arromântica)
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Gabyh 28/10/2024

Fofo, super divertido e reflexivo!
Sinceramente, não sabia que precisava de uma comédia arromântica até ler uma!

A escrita da Izzy é uma coisa boa de se apreciar, e como eu sou defensora de uma escrita que se equilibra com o enredo esse livro acertou em cheio em ambos os aspectos, além de outros. Adoro um livro bobinho que não se prende a muitas coisas, não se leva tanto à sério e ainda sim é gostosinho de ler. É claro que o maior ponto forte é a cultura brasileira! Mesmo que tenhamos em maioria personagens podres de ricos, ainda há uma familiaridade para nós, pobres meros mortais: idas à praia, tomar uma caipirinha em um bar, costumes de afeto e, principalmente, palavrões! Definitivamente eu amei esse aspecto!

Íris pode ser uma pessoa difícil de se sentir empatia no início, ela me passou muito um ar de patricinha com seu incrível Iphone 15, um ar meio infantil até e nojento de gente rica, sabe? Mas com o tempo eu fui entendendo que ela não era só isso. Pessoas tem seus lados não tão agradáveis, tá tudo bem. Eu achei ela bem engraçada, principalmente quando falava palavrão, e indo mais para o final eu apreciei muito a maturidade dela em alguns diálogos, além de, mesmo tendo um toque de drama da parte dela, compreender seu temor em relação à sua sexualidade e seus pais. Íris tem uma boa construção de personagem, e eu apreciei bastante isso.

Oliver é o gringo mais brasileiro que eu já tive o prazer de ler. Pensem num personagem divertido, carismático, meio dramático, extrovertido, engraçado e com uma pitadinha de mistério: é ele. Foi muito divertido ver ele se abrindo, sentindo-se confortável no Brasil e com a família da Íris, mas é claro que a sua pessoa não se resume a um país. Toda sua jornada, desde transfobia familiar até se tornar um CLT e viver do que gosta não é super hiper ultra mega explorada, mas profundidade demais para uma arromcom seria muito paia, então eu achei que ficou equilibrado. Toda sua personalidade me cativou de primeira, e eu apreciava cada segundo que ele fazia algo, seja reproduzir um palavrão brasileiro, beber uma caipirinha, falar em sotaque fofo; literalmente tudo kkkkkkk.

Íris e Oliver tem uma boa dinâmica juntos. A protagonista pesa a mão demais no drama em alguns aspectos e o portagonista é um desligado na mesma proporção, e isso torna tudo um pouco mais engraçado. Chega uma hora que, assim como a Íris, não dá para ficar emburrado com as trapalhadas de Oliver, deixando o livro com uma constante vibe leve e divertida.

"Não é esse tipo de amor" é um livro que se abre muito a assuntos como sexualidade e identidade de gênero, como as pessoas vão recepcionar tal aspecto humano e, acima de tudo, o amor em seus diversos aspectos. Trazendo um protagonismo e representatividade LGBTIQAP+, negra e gorda, além de abordar assuntos como a linguagem neutra, o livro abre o leque sobre pensar no amor não-romântico, em relacionamentos queerplatônicos e em como o amor pode ser o que o ser humano quiser, em qualquer aspecto que ele puder e quiser sentir. Como pessoa aroace, admito que em algumas partes me senti meio peixe fora d'água, mas tudo bem, porque a aroacedade é muito ampla, e isso é lindo demais.

Foi uma ótima leitura, eu recomendo demais!
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gabiloisy 12/11/2024

Mais uma vez me surpreendendo
Simplesmente incrível! A escrita da Izzy smp sendo tão fluida e comovente que me faz smp me conectar com os personagens de maneira inusitada.

Mais uma vez me surpreendendo em fatos aroace que não esperava que aparecessem mas que me identificava logo de cara e o mais interessante é ser uma obra que retrata um relacionamento queerplatonico (sinceramente nunca li uma história que abordasse algum). Eu amei!!!
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