Guirlanda Rubra

Guirlanda Rubra Erick Santos Cardoso




Resenhas - Guirlanda Rubra


15 encontrados | exibindo 1 a 15


simbólico 02/07/2024

Garlando Rubra
Como livro de fantasia "Guirlanda Rubra" tem alguns problemas de apresentação de mundo, termos como "Alvos", "Albinos", "Última Fortaleza" são introduzidos de forma bem jogada e você tem que refletir bem enquanto ler para entender o que o autor quer te mostrar, sem contar alguns clichês nas cenas de batalhas e um ou outro personagem RPG de mais.
O início do livro é sofrido, mais pela demora até a história realmente começar do que pela escrita, personagens e coisas do tipo, tanto que só agora consegui terminá-lo (tento ler ele desde o início do ano passado), mas, incrivelmente, Guirlanda foi uma surpresa muito boa.
Erick Santos escreveu o protagonista mais humanizado que já vi num livro de fantasia: o jovem Garlando é egoísta, ao decorrer do livro muitas vezes põe seu conforto e seus objetivos individuais à frente dos grandes conflitos que assolam a Terra Pátria, fica desesperado quando mata um soldado do Templo (o Vaticano medieval desse mundo) e se mija enquanto é torturado, sem contar que essa primeira parte da série pode ser lida praticamente como o processo de amadurecimento de Garlando. No início ele é um jovem burguês boêmio, prática magia só pelo ato de rebeldia e sonha em reencontrar sua amiga que se perdeu nas estradas, porém, ao decorrer dos capítulos suas fantasias vão sendo derrubadas uma por uma e no final sobra um personagem com suas cicatrizes curadas mesmo terminando todo destruído.
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Ismael.Chaves 18/10/2023

Um ótimo livro para os fãs de RPG e grandes sagas de fantasia
"Guirlanda Rubra" é um ótimo romance de Erick Santos Cardoso - ou Erick Sama, o editor e fundador da Editora Draco, uma das principais fomentadoras da Literatura Fantástica no Brasil.

Vencedor do Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica, em 2019, o livro conta a história de Garlando Espendi, um jovem rico e mimado, herdeiro da mais rica família comerciante da Terra Pátria, que passa os dias preenchendo o vazio que surge entre as taças de vinho e o desabotoar dos vestidos. Traumatizado por acontecimentos do seu passado, Garlando reluta em assumir suas responsabilidades e se vê em meio a uma guerra movida por poderes ancestrais e intrigas políticas que buscam redefinir a história do mundo, não importa o quão graves forem as consequências.

Em meio a essa jornada tortuosa, ele parte em uma busca obsessiva por Celes, uma antiga paixão da adolescência, ao mesmo tempo em que descobre possuir habilidades mágicas que muitos consideram heresia, o que desperta a ira e perseguição por um grupo de fanáticos religiosos assassinos.

Esse é só o ponto de partida de um universo fantástico criado por Erick, onde nada e ninguém é o que parece e há consequências para cada escolha que se faz. E aqui está o grande diferencial da obra.

Apesar da capa (belíssimo trabalho de Abel) transmitir uma ideia de aventura juvenil, trata-se de um livro adulto, com temas sombrios, personagens contraditórios e idéias complexas, que levarão o leitor a questionar, o tempo todo, as motivações dos personagens e os princípios éticos por trás desse grande conflito. Só por isso a obra de Erick já se diferencia da maioria das produções nacionais, trazendo camadas mais ricas para se explorar e debater dentro de seu universo.

Algumas reviravoltas deixarão os leitores de cabelo em pé! Especialmente o final... De uma contemplação devastadora que levará às consequeências de sua continuação: "Lâmina Celeste".
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Meli 17/06/2022

O universo é um pouco complicado
Meu erro nesse livro for por muita expectativa e ter uma ideia errada sobre, sou acostumada a livros de fantasia e a universos novos, mas tive um pouco de dificuldade com esse, as vezes, pra mim, senti que personagens e momentos eram destoante do resto, mas acho que foi erro ter criado uma ideia errada do livro antes de ler.
Gostei bastante do Garlando, de como ele é realista e assume gostar do conforto da sua vida, mesmo querendo sair dela, como ele foi covarde em muitos momentos pra depois ser heroico, considero Garlando o personagem mais real que já vi em fantasias, adorei a forma que o personagem principal foi escrito, carismático e muito real. Adorei.
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Ana do Café com Leitura 04/02/2022

Guirlanda Rubra
Herdeiro dos Espendi, 𝐆𝐚𝐫𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 é um jovem que após doze neanos passados dentro de uma universidade, se encontra na condição de assumir o controle dos negócios da família, pois possui uma tia controladora, sua tutora, que se esforça a todo custo para lhe induzir a esse mundo. Contudo, Garlando tem um sangue aventureiro que ferve e clama alto dentro de suas veias.
Estudou Direito, mas a ânsia, o comprometimento e o respeito pelas coisas da natureza e toda a sua magia é o que de fato parecem o enredar.
Alguns flashbacks o atormentam. Estar diante dos inquisidores o faz lembrar de acontecimentos trágicos.
Em contrapartida, tem a Lucien, uma espécie de mentor, a quem confia e busca aconselhamentos.

O heroísmo é nato dentro do personagem, que não aparenta ter tais intenções, assim como as dúvidas que o circundam acerca de seu destino.

Deseja saber sobre um amor que lhe fora interrompido: 𝐂𝐞𝐥𝐞𝐬 …
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Kira 25/01/2022

Superou minhas expectativas!
Para não ariscar spoilers vou falar minha opinião sobre o livro e a construção dos personagens e evitar falar outros detalhes XD

Guirlanda Rubra é um livro é bem completo e descritivo, da para mergulhar por completo em cada cena ao ler, e ao mesmo tempo não fica maçante em momento algum! Isso me surpreendeu bastante! Ele tem uma narrativa muito fluida e me prendeu mais ao livro a cada página e ainda traz certa poesia entre as linhas que torna a leitura verdadeiramente encantadora!

“A crisálida que me consome é a minha carne sobrepujada pela magia, mas me pergunto se não seria ela uma doença de minha alma”.

Fiquei completamente encantada logo no começo tanto pela a narrativa e a personalidade bem construída dos personagens, quanto por todos os demais elementos que gosto de encontrar quando se trata de contar uma história em meio a um mundo fantástico!

É cheio de magia, mistérios e uma perigosa/rigorosa hierarquia em meio a um mundo rico em uma cultura marcante, esses e outros motivos me prenderam logo de cara, tem realmente todos os elementos que eu procuro em livros assim, e quando falo de todos os elementos, são todos mesmo!

“Seria lindo se Garlando estourasse todos os vitrais que representam a glória humana com um raio vindo dos céus. Mas a vontade logo passa, um instinto rebelde que costuma vir e ir com a mesma facilidade quando se lembra da fogueira.”

Um mundo bem vasto para mostrar, personagens muito bem construídos em um nível que é raro de encontrar e uma cultura única foram elementos que se destacaram muito, tanto que logo sentia como se conhecesse intimamente aquele universo, como quem acompanha diversos volumes de uma HQ e isso sem que a leitura ficasse cansativa!

Em resumo: Eu realmente amei e tenho certeza que irei reler outras tantas vezes e recomendar para muitos de meus amigos, leitores do meu blog, assim como recomendo para todos os fãs de literatura fantástica com toda certeza!

Espero ter ajudado quem queria saber um pouco mais sobre o livro e desejo a todos uma ótima leitura :)


site: https://www.dicasdakira.com.br/2022/01/resenha-chegando-guirlanda-rubra.html
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Weber 19/01/2022

Antes de começar a ler Guirlanda Rubra, já tinham me falado que não se tratava de mais um livro comum de fantasia, onde o herói se supera para derrotar seu inimigo. Ainda assim, não sabia o que esperar do romance.
Nas primeiras páginas, o que mais me chamou a atenção foi o estilo do texto: claro, cuidadoso, com a qualidade de embutir descrições imagéticas num ritmo allegro ma non tropo. Atributo excepcional.
Conforme avancei nas páginas percebi que Erick Sama desenvolvia a obra com base na experiência íntima do personagem principal, Garlando. Não que a dimensão do conflito externo não constitua uma das camadas da obra. Pelo contrário, Garlando ultrapassa seus limites físicos e mágicos para lutar contra inimigos, mas esse não é o motor da história. O que a faz andar é o conflito das várias forças que atuam sobre o íntimo do protagonista.
Ele é um jovem dividido entre os deveres impostos por sua família rica, o desejo de reencontrar a mulher amada e o chamado para cumprir seu destino mágico. Guirlanda Rubra narra como o personagem sobrevive psiquicamente às intempéries de um mundo à beira de um conflito militar de vastas proporções, que o arrastam ora para seus desejos ora para seus deveres.
O autor conseguiu tocar em temas universais como o conflito entre a vontade de concretizar um sonho e os limites impostos pelo mundo. É justamente isso que diferencia esta obra.
Alguns romances que divertem acabam esquecidos assim que a última página é virada. Esse não é o caso de Guirlanda Rubra, que notadamente continua com o leitor mesmo depois do fim da história.
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Paulo 22/10/2020

Quando falamos em histórias de fantasia, muitas vezes nos deparamos com o quanto já foi empregado todo tipo de narrativas. E o quanto o mito do herói já foi usado para contar um épico. Reclamamos de o quanto as histórias parecem as mesmas, porém ainda assim gostamos de um Sanderson, um Rothfuss ou um Martin. Por quê? Não importa o quanto um tipo de história já foi contada, quando bem contada, ela é um épico. Por mais que eu imagine como as coisas vão acabar ou tente fazer previsões loucas sobre o protagonista da história: o que importa é o trajeto. Em Guirlanda Rubra, primeiro romance longo de Erick Santos Cardoso, ele não inventa a roda nem nada do tipo. Mas, com toda a certeza do mundo, ele nos conta uma ótima história e eu tenho certeza que no final dela, você vai querer pegar o volume 2 o mais rápido possível.

Na narrativa, fazemos uma jornada ao lado de Garlando Espendi, o herdeiro da família Espendi, uma família de burgueses com ligações espalhadas por toda a Terra Pátria. Como todo garoto mimado, Garlando é um galanteador, curte uma boa festa regada a bebidas e muitas mulheres. Mas, ele tem um trauma de infância. Uma tragédia acabou matando seus pais e o deixou órfão, tendo sido criado por sua tia Reggiane. Além disso, seu coração pertence a uma menina que ele conheceu na infância, Celestiana Tessitore (ou Celes). Porém, Celes deixa a cidade onde moravam para seguir para Babélia. Todas as escolhas da vida de Garlando foram guiadas por suas lembranças de infância, a perda de seus pais e o amor que ele sente por Celes. Agora que se formou, sua tia Reggiane quer que Garlando assuma o negócio da família e tenha responsabilidade. Nosso protagonista questiona o fato de ter sido colocado em um caminho no qual ele não teve a capacidade de escolher. Mas, no fim das contas, ele será colocado de frente a uma trama que vai obrigá-lo a crescer antes do tempo.

Estamos diante do início de uma série de fantasia bem legal. O autor decidiu usar uma narrativa em terceira pessoa, partindo do ponto de vista do seu protagonista (Garlando). A escrita é bem tranquila de se compreender, sendo só um pouco pesada, mas vem do estilo de contar histórias dele. O encadeamento de palavras é bom, empregando uma construção que, diferentemente do personagem galante, é mais seco e direto. Ou seja, não temos um excesso de carga nas informações. Vamos pensar que se trata do primeiro volume de uma série e info dumping é praticamente o normal porque o autor precisa explicar o mundo, onde os personagens vivem, como é o cenário, como funciona a magia. E isso é feito de uma forma suave, pegando um pouquinho só na segunda parte, mas nada que incomode muito. Esse primeiro volume é dividido em três partes que representam estágios da jornada do herói: relutância/aceitação, conhecimento e clímax. A narrativa é escrita de uma forma fluida, fazendo com que o leitor deseje continuar a ler indefinidamente. Alguns autores usam capítulos curtos para emular essa fluidez, mas o Erick conseguiu fazer isso tão somente com a sua maneira carismática de escrever.

A narrativa conta com uma série de homenagens feitas a coisas que o Erick gosta. Dá para brincar de identificar várias delas como o amor de Garlando, Celes, ou o conde de Balamb, entre tantas outras coisas. Mas, diferentemente do que eu vi em outros livros, as homenagens pop ficam só nisso: homenagens. Elas não dirigem a forma como o Erick constrói a história. Por essa razão, para mim os nomes são apenas nomes mesmo e fico só na diversão de lembrar de onde eles saíram. Não me incomodou nem um pouco. Outra coisa legal é que a gente tem uma mistura curiosa de influências: um cenário que mescla magia e tecnologia, temos um tipo de torre de Babel, zigurates, um personagem que parece um guerreiro japonês (olha aí do lado). Eu poderia estar aqui reclamando dessa salada de referências, mas achei-as bem harmônicas com aquilo que o autor quis construir. Nada está ali por estar; as coisas fazem sentido e possuem um propósito narrativo maior. Até fico surpreso pelo Erick ter colocado tanta coisa porque ele se arriscou com isso. Poderia ter dado muito errado e a gente partir para a falta de coerência ao invés de uma harmonia potencial. Legal!!

Só acho que poderia ter tido mais de um ponto de vista. Ao centrar a história demais no Garlando, os outros personagens acabam ofuscados demais. E isso prejudica no momento de construção de um elenco de apoio. Diria até que poderíamos dizer que, apesar da voz narrativa ser uma terceira pessoa, o livro lembra muito mais algo em primeira pessoa (já vi alguns estudiosos chamarem de terceira pessoa próxima). Até porque todas as impressões e informações que temos da história partem de coisas perceptíveis para o Garlando. Quando você tira o foco de um personagem e espalha, isso ajuda na revelação de informações que não estão sempre à disposição do personagem. Claro que o autor pode ter pensado em desvendar o mundo aos poucos junto do protagonista, mas é possível dosar o quanto é fornecido ao leitor. E ao mesmo tempo tira o peso de o protagonista carregar a narrativa nos ombros. Eu gostei do protagonista, apesar de algumas posturas dele (e que fazem sentido de acordo com sua criação), mas pode ter leitores que não vão gostar. E esse é um dos pontos frágeis da narrativa em primeira pessoa. Como eu mencionei, ou o autor poderia ter criado mais um ou dois pontos de vista orelha ou partido mesmo para a primeira pessoa. No segundo caso, daria para trabalhar os acontecimentos vividos pelo protagonista de uma maneira mais visceral e emocional. Mas, são escolhas.

Outro ponto que eu teria feito diferente é onde fazer uma certa revelação sobre o nome de uma certa personagem ao qual o protagonista se lembra mais para a frente. Na revelação, o autor pega uma cena de flashback para mostrar como isso se deu. Eu teria colocado essa cena antes, bem antes no texto (até antes de ele ter uma certa outra informação). Em escrita criativa, a gente usa a expressar usar um red herring. Usar informações a mais para confundir a cabeça do leitor quanto ao direcionamento. E estes flashbacks iniciais são ótimos para desviar o foco do leitor e fazê-lo construir teorias da conspiração que não existem. No meio deles, daria para inserir este flashback específico. Quando viesse a informação mais à frente o leitor ficaria com aquela sensação de "a-há". Até mesmo a cena em que ele descobre a ligação do nome poderia ter sido bem mais adiante, próximo do final.

Eu adorei o protagonista. O autor poderia ter partido para aquela ideia de criar um personagem perfeito e ideal com o qual viver suas provações. Tal não é o caso. Garlando é qualquer coisa menos um personagem "heroico". Não pela falta de ações até porque quando ele se vê em uma situação em que precisa ajudar alguém e estiver ao alcance dele, ele vai fazê-lo. Mas, ele é um personagem nitidamente guiado pelo amor. O seu amor por Celes domina as suas escolhas. Isso tanto para o bem quanto para o mal. Se ele se vir em uma situação em que ele ou segue atrás de Celes ou ajuda alguém, a escolha pode pender para o primeiro lado. Isso demonstra uma imaturidade da parte do personagem, algo que é deixado claro desde o início. Ele até vai mudar um pouco o seu jeito, mas traços desta personalidade vão permanecer, mesmo em momentos em que achamos que isso mudou. Por essa razão, um acontecimento lá para o final do livro eu imaginava como iria terminar. Porque o personagem cresceu um pouco, mas ainda não havia se tornado um adulto. Muitas de suas preocupações continuavam a ser as mesmas de sua infância. Elas só haviam tomado uma profundidade maior.

Conhecemos Celes pela visão que Garlando tem da personagem. Portanto, podemos dizer que não apenas a narrativa é em terceira pessoa próxima, como o pseudo-narrador não é confiável. Isso porque são as lembranças dele sobre a personagem; pode não ser a forma como Celes enxerga os fatos. E algo me diz que o segundo volume vai ser focado na Celes e não no Garlando (olha, não sei de nada não, tá, gente... estou só deduzindo). E quem já não teve aquela paixão em que idealizávamos a mulher amada? Colocávamos essa pessoa em um pedestal a ponto de criar toda uma narrativa sobre ela. É assim que eu enxergo a relação entre Garlando e Celes. Quando aparece uma outra personagem na narrativa que poderia ser um par romântico para ele, Garlando prefere se agarrar a uma obsessão por alguém que ele não vê há muito tempo. Falta ainda ao personagem ultrapassar essa etapa de sua vida para que as coisas comecem a se tornar mais claras. Qual é o seu papel no mundo? Talvez essa seja uma grande pergunta colocada ao longo deste primeiro volume e deixada no ar porque o personagem ainda não soube respondê-la, mesmo após passar por acontecimentos marcantes.

Como a narrativa se centrou muito em Garlando, senti falta de conhecer mais sobre os outros personagens. Por exemplo, o tio Ralfo que acaba se tornando uma presença marcante mais para a frente. Teria sido bom dedicar mais tempo a solidificar a relação entre os dois e isso um ou dois flashbacks a mais com cenas cotidianas ou de formação teriam bastado. Não ficou claro para mim a importância da Universidade e de se formar para Garlando. Como a gente viu a história já no momento em que ele se formava, seria preciso compreender de uma forma mais cristalina o quanto isso interferiria em como ele iria tocar os negócios dos Espendi. Outra oportunidade muito legal que acabou ficando um pouco para trás foi com a Rosa Vermelha. Uma personagem com potencial para momentos marcantes como manipulação política, controle de um personagem... achei que ela acabou sendo dispensada rápido demais na história. A personagem que mais me marcou nesse primeiro volume foi Reggiane Espendi. Aí sim, houve um belo trabalho da parte de Erick ao nos apresentar uma mulher segura de si, dominante em seus negócios. Uma comerciante no sentido mais estrito da palavra. E que, em um momento onde ela não tem mais o controle das ações, ela se sente com medo, apesar de não perder sua postura. Adorei e quero vê-la mais nos próximos volumes (acho que a veremos sim).

Importante mencionar também que o autor incluiu algumas cenas de ação sensacionais. É difícil escrever cenas de ação. Isso porque o autor precisa ter uma noção de um roteiro a ser seguido e onde posicionar os personagens. É como mexer em um grande tabuleiro onde cada ação afeta não apenas o personagem que está sendo descrito, mas todos os outros que estão juntos dele. Isso porque tudo acontece em sequência. É bem comum um autor se perder nas descrições deste tipo de cena ou preferir descrever cenas mais contidas, com poucas variáveis próximas umas às outras. Aqui não só as ações parecem verossímeis, como as magias empregadas respeitam uma física bem legal. Elas têm todo um conjunto de regras ao qual o autor segue bem. Claro que, na proposta de ter um personagem que encontra um artefato de poder, é preciso encontrar brechas nas próprias regras que ele criou. É óbvio que em algum momento vai aparecer alguém que vai distorcer uma ou duas coisas na física criada.

Dá para contar muita coisa ainda sobre o conflito entre os imortais, sobre a magia do mundo que é proibida pela Inquisição, sobre as crisálidas. Mas, quero deixar um pouco para os leitores descobrirem no livro. Como puderam ver, Guirlanda Rubra tem muito conteúdo para te mostrar. Seja com um protagonista marcante que vamos desejar acompanhar seu crescimento, um contraponto a ele que deve ser desenvolvido em próximos volumes, uma guerra que parece que vai avassalar o continente e provocar terríveis mudanças, uma torre ancestral que esconde muitos segredos. Eu adorei a leitura e preciso parabenizar o Erick por um livro de estreia tão legal.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Bru | @umoceanodehistorias 25/09/2020

Garlando é um jovem privilegiado que, ao mesmo que tem tudo, uma família rica e privilégios, não se sente completo, pois sente falta do seu grande amor de infância: Celes. Enquanto tenta seguir o que sua tia impõe, Garlando se divide entre buscar seu grande amor e descobrir quem realmente é.

Foi um privilégio ter sido convidada para conhecer essa obra antes de sua publicação e gostaria de agradecer ao pessoal da Draco pela oportunidade.

Fazia tempo que não lia fantasia e eu pensava que tinha morrido para esse gênero, pois as obras dele não conseguiam me prender, mas aconteceu totalmente o oposto com Guirlanda Rubra que, apesar de demorar um pouco para pegar o ritmo, quando pegou, fluiu muito bem.

Garlando foi um jovem que não me conquistou em momento algum. Não consegui sentir simpatia por ele e tampouco aceitar suas atitudes e escolhas, mas é muito difícil não gostar de como a história é construída ao seu redor, como temos personagens femininas fortes (te amo Rosa Vermelha e Celes), magia chegando aos poucos e cenas épicas de batalhas. ⠀⠀
O livro me surpreendeu bastante em alguns quesitos e foi apresentando personagens que gostei demais e outros que odiei, além de bastante humanos, cometendo erros e acertos.

Com cenas bem construídas e algumas para maiores, a obra me conquistou e deixou curiosa pela continuação.

Vocês podem ter Guirlanda Rubra em suas casas também, apoiando o projeto pelo catarse.me/rubra (link clicável na bio).

Vocês curtem fantasia? Já leram algo com essa pegada? Ficaram interessados na leitura?

site: https://www.instagram.com/p/CAvu0wJjIuv/
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Ley 09/08/2020

Com uma escrita mais densa e repleto de críticas
Guirlanda Rubra foi um livro que me deu um misto de sentimentos. No primeiro momento, senti como se adentrasse em um ambiente novo e assim, sentisse uma certa estranheza por todo o novo mundo apresentado. Logo tendo passado esse momento de revelação, pude contemplar a fantasia de uma nova forma. A leitura foi um pouco difícil no início, talvez pela estranheza que mencionei, mas acabei ficando imersa nas páginas.

A história é uma fantasia que nos faz olhar para o mundo pelos olhos de Garlando, o protagonista. Ele é um rapaz que acabou de sair da faculdade e o que mais esperam dele, é que assuma as responsabilidades de sua família. Garlando sempre viveu uma vida de prazeres, mas anseia algo mais. Ele é um rapaz que carrega cicatrizes, devido a perdas e corre em busca de encontrar seu verdadeiro amor, há um tempo perdido.

Não é claro o que realmente aconteceu com seu amor a princípio. Tudo o que sabemos, é que há uma urgência de Garlando para sair da mesmice, que é trabalhar para sua família, e seguir seu coração viajando de encontro a sua amada. O personagem também enfrenta outros dilemas, como viver em um mundo onde a magia é proibida para alguns, e mesmo assim ter aprendido a manuseá-la por seu mestre.

Isso nos chama atenção por entregar ao leitor uma forma corrompida de conhecimento, que podemos também interpretar como limitada. Neste mundo, a magia, que é um conhecimento considerado acima de muitos, é vista como perigosa, e assim, é controlada por agentes do reino que se dizem merecedores daquilo. Isso decerto é uma maneira distorcida de avaliar o conhecimento, que podemos facilmente atribuir as várias formas de privações que vemos diariamente.

O livro é narrado pelos olhos de Garlando, que por mais que vejamos que seja um rapaz que há muito mistério a sua volta, também é marcado por sua incongruência em relação as suas escolhas. Ele ainda é imaturo e age por impulso em diversos momentos. Por este motivo, o livro se torna lento algumas vezes. Sofremos com o pressuposto de que suas decisões podem ser manipuláveis, e torcemos para que ele faça uma escolha inteligente.

Sua jornada inicia juntamente com um prenúncio de guerra, que pode ser algo impossível de deter. Durante a jornada que acompanhamos Garlando, ele tem uma construção notável, a qual mantive uma admiração enorme quando cheguei ao fim do livro. Todo o desenvolvimento do personagem se dá a suas várias falhas, que são facilmente desenvolvidas para um personagem cuja transformação é esperada.

Sua busca pelo seu amor, é o que mais envolve o leitor. Há nele, algo tão palpável, que através das páginas, sentimos essa urgência. Conhecemos a pessoa amada através de suas falas, e detalhes mencionados. Chegamos a um momento, em que o leitor pode ficar extremamente curioso para conhecer sua amada.

A leitura é uma fantasia adulta, pois contém cenas explicitas de sexo e violência. As cenas de luta são intensas e proporcionam ao leitor uma completa viagem ao combate apresentado. O conteúdo que nos deste livro é apenas uma primeira parte do que nos espera. Com o final que me deparei, é certo que necessito do próximo livro urgentemente. A edição conta com ilustrações lindíssimas que fazem jus a cada descrição apresentada. Essas ilustrações me surpreenderam positivamente pela quantidade de detalhes, e também pela forma como conseguiu transmitir a essência de cada personagem.

site: https://www.imersaoliteraria.com.br/2020/06/resenha-guirlanda-rubra.html
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Karla Lima @seguelendo 29/07/2020

@seguelendo
Quando fui convidada para participar da primeira leitura dessa obra misteriosa fiquei cheia de expectativas. Ao recebe-la, o interesse apenas aumentou: o livro é lindo, pensado em cada detalhe. Mas, embora o impacto por causa da estética, nada é mais importante do que o conteúdo... Que superou, positivamente, todos os meus anseios.

Logo nas primeiras páginas somos apresentados ao protagonista que nem de longe é um exemplo de comportamento. Esse toque de imperfeição, de realidade, é o que diferencia Garlando em sua jornada do herói. Um herói diferente, sem muitos pudores ou disciplina, mas que ainda assim precisa cumprir sua jornada e fazer escolhas.

Durante a leitura, me senti em um cenário de RPG. Nas situações imprevisíveis, quase podia ver um dado sendo jogado e dando aquele resultado. Adorei esse clima, a construção dos cenários e do universo em que a história foi ambientada. Para amantes de RPG ou de jogos de vídeo game, a leitura será ainda mais gostosa. A atmosfera criada por Erick vai conquistá-los também.

A narrativa não é corrida, descreve tudo na medida certa. A leitura é rápida e os personagens bem aproveitados. Alguns, você sente que precisa conhecer mais, mas o que nos é dado é suficiente para ficarmos ainda mais curiosos com o que vira depois.

Espero poder ler as próximas aventuras de Garlando e de retornar à Terra Pátria mais vezes.

Recomendo muito. É uma fantasia bem diferente das que li ultimamente e só enquanto lia percebi que sentia falta de um livro como esse.

A obra estará disponível através de financiamento no Catarse! Apoie o projeto, garanto que não se arrependerá.
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Biialou 06/07/2020

Guirlanda Rubra
Com um início intenso e que já nos apresenta ao que veio, Guirlanda Rubra traz uma história repleta de magia, mistério, batalhas e uma pitada de romance. Nele somos apresentados a Garlando Espendi, um belo jovem de longos cabelos loiros, que acaba de se formar na faculdade de Direito para assim se tornar responsável pelos negócios da família Espendi. Criados por seus tios, após a morte de seus pais, Lando tem uma vida abastada, porém seu coração carrega uma ferida, perder o amor de sua vida, Celes.

A vida de Garlando sofre uma nova reviravolta quando dias após sua formatura o jovem se envolve em uma briga. Ele percebe que dali em diante terá que lidar com mais do que jamais imaginaria, uma guerra está prestes a começar.

Já está achando a vida de Lando difícil, então deixa eu te contar uma coisa…

Cidânia é um lugar onde a magia existe, neste mundo ela é devidamente apreciada (e somente utilizada) por aqueles que conhecem seu poder, os Alvos, porém (como tudo) existe também o outro lado, aqueles que discordam e, por este motivo, enfrentam a proibição, os Albinos. É preciso ressaltar que aqueles que não se utilizam da magia corretamente são amaldiçoados com crisálida, que eu descreveria como um tipo de força maligna que te come de dentro pra fora. Lando é um mago, mas que ainda precisa aprender a utilizar seus poderes da melhor forma.

Resenha completa no site.

site: https://dinastiageek.com.br/guirlanda-rubra-resenha
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Alan (@coracaodeleitor) 01/06/2020

Um dos melhores do ano.
Olá literáriooooos.

Hoje trouxe a resenha de um livro muito incrível para vocês,"Guirlanda Rubra", que é um projeto da @editoradraco e está no Catarse para você apoiar e poder viver essa aventura também.

Para começar eu preciso dizer que esse é um livro que eu precisava e não sabia. Que história mais incrível.

No início conhecemos Garlando Espendi, um rapaz boa vida que vive em festas que duram dias e acabou de se formar na faculdade e agora pensa em se tornar um mais cidadão de bem como tantos outros. Porém ele tem uma fascinação por Celes, sua namorada na época de adolescente, e apesar da vida que leva ele ainda tem esperanças de ter uma vida com ela.

Um dia em uma dessas grandes festas Garlando conhece uma linda cortesã conhecida como Rosa Vermelha, e como ele está bêbado ele acaba mostrando para a moça que ele domina magia. E isso é algo proibido em seu mundo,devendo ser denunciado a uma instituição chamada de Templo, mas ela acaba se apegando ao rapaz e demonstra que não tem intenção em denúncia-lo.

Após passar alguns momentos com essa moça chega a hora de Lando voltar para sua terra. Porém no caminho de volta ele para em um estabelecimento para comer, e um dos líderes do Templo entra buscando por um mago chamado Alexander. O homem é impiedoso e mata pessoas para saber onde está o mago. Até que o mago começa uma batalha com todos os templários. Lando começa a fugir mas ele sente que precisa voltar para ajudar aquele homem, e assim eles derrotam momentaneamente os templários e ele foge junto com o mago.

Nesse momento ele entende a seriedade do que aconteceu e percebe que o mundo como ele conhece está em perigo. A partir desse momento a vida dele irá mudar totalmente e ele irá viver uma incrível jornada épica.

Genteeeee o livro cresce muitoooo e se torna algo épico, isso é apenas o início do início que eu lutei para não dar nenhum spoiler para vocês hahaha, mas preciso dizer que é um dos melhores livros que li esse ano. E o mais legal é que é de um autor nacional.

A escrita dele é incrível e muito bem trabalhada, você dificilmente vai conseguir largar esse livro para fazer outra coisa.

E na real eu fiquei meio órfão depois de terminar hahaha. Porque eu me apeguei muito aos personagens incríveis que temos aqui e ao universo criado.

Enfim, eu vou ficar aqui só elogiando esse livro porque acaba que ele tem tudo que eu gosto num bom livro, uma mitologia incrível, ótimos personagens, uma escrita fluida e envolvente.

Como falei o projeto está no Catarse para você apoiar apoiar e receber aí na sua pelo link www.catarse.me/rubra .

Garanto que será uma aventura incrível para você deliciar.
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Lane @juntodoslivros 31/05/2020

O amor ou a magia?
Já passou pela sua cabeça: o que eu devo fazer da minha vida? Pois é o que está na cabeça de Garlando Espendi quando finalmente termina seus 12 anos na universidade e está prestes a voltar de vez para casa. Tudo que lhe aguarda é uma vida enfadonha cuidando dos negócios da família na cidade de Criane, em Terra Pátria.

Com sangue gitânio nas veias, a estrada o chama e não só ela. A garota que amou na infância nunca saiu de sua cabeça e coração, e mesmo depois de anos em que ela foi embora, ele nunca a esqueceu. Seu maior objetivo é encontra-la, saber o que aconteceu a ela e por que nunca o escreveu. Porém o destino de Garlando é maior do que encontrar seu amor perdido. Uma guerra se aproxima de Terra Pátria e o rapaz terá um papel importante no meio de tudo isso, ele querendo ou não.

“A ansiedade segue disfarçada de curiosidade, coberta pela poeira que as rodas deixam para trás entre uma pintura verde infinita.”

Devo dizer que às vezes era difícil simpatizar com Garlando, mas ninguém é perfeito. Ele é um personagem sofrido, pois perdeu os pais muito cedo, teve quase sua vida toda imposta por deveres de sua herança e ainda tem em algo em sua história que é de despedaçar o coração.

Guirlanda Rubra termina em um ponto que deixa bastante dúvidas sobre o destino de nosso protagonista, mas abre portas para outro personagem bastante importante. Eu estou curiosa para saber o que vem mais por aí! O universo que o autor criou em Guirlanda Rubra é uma fantasia está cheia de magia e encanto. A mitologia para formação do mundo mágico é muito interessante e complexa. E ainda há sangue, luta, amizades e muita aventura! Além da busca por si mesmo e suas aspirações.

Porém, pela história ter sua própria linguagem, eu aconselho a quem vier a ler o livro que tenha um caderninho de anotações do lado como auxílio. Em alguns momentos eu me senti pouco perdida, mas nada que atrapalhasse a leitura.

Guirlanda Rubra é o primeiro livro da série Segunda Essência escrito pelo estreante Erick Santos. O livro já está para compra no Cartase no link: https://www.catarse.me/rubra.

Indico para maiores de 18 anos.

site: https://www.instagram.com/p/CAvVanfjsQr/?igshid=1wzszz6s5y5dg
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clayci 29/05/2020

Fantasia adulta
Por mais que essa capa seja encantadora, o livro não é indicado para menores de 18 anos, já que possui cenas de violência e conteúdo sexual.

Guirlanda Rubra tem todos os elementos que eu gosto de encontrar em uma fantasia. A leitura é fluída, com personagens bem desenvolvidos, romances complicados e... tem magia. Apesar de diversas vezes ter me incomodado com o comportamento de Garlando, consegui sentir empatia pela sua história e compreender as suas motivações. Garlando foi criado pela tia e apesar de ter todo o conforto e mordomia, não teve o afeto e nem a assistência psicológica de que precisava para lidar com os seus traumas. Acredito que essa ausência de afeto, contribuiu em muito para as suas inseguranças e tomadas de decisões. Consequentemente, ele acabou se tornando uma pessoa manipulável e não consegue seguir em frente por causa do seu passado.


A trama é bem detalhada e conta com ilustrações (lindas) retratando os personagens principais. Gosto da sensação de conseguir imaginar cada cena e a narrativa foi perfeita para isso. E depois daquele desfecho, só posso dizer que preciso o quanto antes da continuação.


site: https://saidaminhalente.com/guirlanda-rubra-um-livro-de-fantasia-sobre-as-dores-da-vida-adulta/
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@livrodores 28/05/2020

Guirlanda Rubra
Recebi essa obra para leitura antecipada, sua chegada aqui já foi cheia de mistérios e poder desvendar aos poucos a história que carrega foi muito prazeroso, já que tem uma trama bem construída, a narrativa me fez desejar devorar rapidamente e para completar a edição é impecável!

Primeiro é preciso conhecer um pouco sobre o mundo, ele é habitado por pessoas que podem usar magia, mas quando há a má manipulação da mesma pode acabar causando crisálida! Há também os Alvos e Albinos, eles são os elfos nessa nova organização, porém os Albinos mesmo com esse nome são os do lado sombrio!

Nosso grande protagonista é Garlando Espendi, carinhosamente conhecido como Lando! Um personagem intenso, extremamente sofrido, tem sua vida revirada de cima para baixo em um único dia quando vê o amor da sua vida ir embora e perde seus pais! Vamos acompanhar ele após concluir os estudos, lidar com as ordens da sua tia que tem status e manda nele! Ele é bem inconsequente no início também, só pensa em beber, farrear, se divertir... mas o contato com forças antigas e com a magia o fazem terem um conhecimento maior do que as pessoas imaginam sobre o mundo, quem tem poder sempre tem motivos para esconder a verdade!

Meu Deus o que falar dessa escrita, eu prezo tanto por uma escrita boa e é exatamente isso o que eu encontrei aqui, é nítido que o autor pesquisou bastante e construiu um mundo bem detalhado, além disso as discussões e sacadas existenciais foram bem inseridas, o que me agradou muito!

Esse foi meu terceiro contato com as obras da editora e eu sigo mais apaixonada pelo trabalho dela, que qualidade, dedicação e carinho em cada uma que ela produz! São apenas obras nacionais, artes impressionantes, acabamento de tirar o fôlego! Merece muito reconhecimento pelo trabalho de qualidade que faz!

A trajetória toda somos instigados a imaginar o que aconteceu com Celes, sabemos muito bem o que ele vivenciou com ela até aquele momento da partida, até o mistério que envolve seus pais! São divididos em 3 partes entre ele ficar na dúvida de seguir o que sua tia planejou e o caminho que desejava, vamos descobrindo junto com ele os mistérios do mundo e sobre Celes! O final é impactante e me deixou ansiosa para saber respostas no próximo livro, mas é bem condizente com toda a trajetória de Garlando!

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