Dose Literária 28/07/2013
O Renegado
Balzac nesta obra é puro Balzac. Sua maneira descritiva e tocante de narrar os mais profundos sentimentos e pensamentos de uma mulher do século XVI começa já nas primeiras páginas. A jovem condessa Joana, recém casada e grávida do conde d'Herouville, atormentada pelas ameaças do marido ao suspeitar que sua gravidez seja fruto de um breve romance com o primo da condessa Jorge de Chaverny, sofre o pesadelo de dar a luz a um filho prematuro de 7 meses. Seu marido renega o filho já nas primeiras páginas desse curto, mas detalhado romance.
A criança, delicada e enfermiça sofre, desde o nascimento até o fim de seus dias pela abnegação e rudeza do pai, mas é encobrido de todo o amor materno que possa existir entre uma mãe e seu filho.
Após a chegada do segundo filho, este, amado e educado unicamente pelo pai, surgem na condessa e futura duquesa, medos e cuidados pelo primogênito superiores aos até então vividos nesta altura do romance...
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