O Retrato

O Retrato Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Retrato - Vol. 1


83 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Erikcsen 04/04/2021

Um Rodrigo de contradições
Rodrigo Cambará (neto) retorna médico a Santa Fé, cujo objetivo era estabelecer-se com uma clínica na cidade onde nasceu e onde seus familiares ainda vivem, no Sobrado. Neste primeiro tomo do segundo livro, a dinâmica política em Santa Fé, à sobra da política nacional, é o fio condutor da história. Rodrigo vê a cidade cerceada pelo medo da polícia militar cuja ordem citadina lhe e confiada. O poder está nas mãos das forças armadas e a cidade continua a mesma desde quando saiu para cursar medicina em Porto Alegre. Vendo a terra estagnada põe-se a movimentar a população para abrir os olhos e rebelarem-se diante de tanta alienação. Rodrigo quer justiça social, porém não por vias tão democráticas assim.
comentários(0)comente



Fat212 21/03/2021

Muito arrastado
Poderia resumir o que importa desse volume em 2 páginas. Parece conversa de comadre. Cansativo demais.
comentários(0)comente



Keila 09/03/2021

O tempo e o vento
Inenarrável, uma explosão de sentimentos, é como se fizéssemos parte da história, como se pudéssemos sentir o que eles sentem, é como uma viagem no tempo, pois Erico Verissimo une fatos históricos a saga da família Terra Cambará. Ansiosa pela continuidade dessa história que tem meu coração.
comentários(0)comente



Ediane.Siqueira 25/02/2021

Logo que comecei e a história mudou completamente me senti empolgada com a leitura e fluiu muito bem até a metade, a partir daí o livro não desenrola, me arrastei até o final, sigo na expectativa de melhorar no volume II.
comentários(0)comente



Helô 20/02/2021

Rodrigo o sonhador.
O livro traz o filho de Licurgo, Rodrigo Cambará, com uma personalidade forte comum na família e com sonho de mudanças a para Santa Fé. A necessidade do progresso e mudança sobretudo na política. Política esta marcada pelo voto de cabresto.
Aqui temos um jovem sonhador e com garra para enfrentar qualquer situação.
A postura para com as mulheres me incomoda desde o início. A forma como são vistas e julgadas é extremamente desagradável. Esse retrato da mulher na sociedade Erico teve maestria ao mostrar. Ainda que estejam diante de mulheres fortes até o momento elas não têm espaço para tomar decisões e são submissas.
comentários(0)comente



Kaiã 10/02/2021

O retrato começa, mais um vez, mostrando o futuro e depois nos trazendo para o passado, mais precisamente quando Rodrigo Cambará se forma em medicina na capital e volta para Santa Fé. Rodrigo é um personagem cativante, cheio de vida e de ideias progressistas e o impacto que ele causa ao voltar é sentido por todos os habitantes do povoado. Foi muito bom ver um pouco a nova dinâmica no sobrado, mais vivo e pulsante. O plano de fundo histórico mostrando a campanha civilista de Rui Barbosa é muito enriquecedor. Ansioso para ver um pouco mais do presente no próximo tomo. Erico Veríssimo é incrível!
comentários(0)comente



Maia 24/01/2021

De volta às terras gaúchas e seus ventos, seus minuanos, acompanhando desta vez Rodrigo Terra Cambará, filho mais moço de Licurgo, suas contradições de moço bem intencionado e ao mesmo tempo vaidoso e impulsivo. Ao fim é com relutância que fecho o livro, já com saudades do Sobrado, ansiosa por voltar as terras gaúchas de Érico.
comentários(0)comente



Rosangela Max 08/01/2021

Início de uma nova fase.
Érico Veríssimo segue me encantando nesse livro. A cada volume ele consegue retratar um Terra-Cambará tão diferente e especial em relação aos outros e, ao mesmo tempo, tão parecido no que diz respeito às características próprias dos homens dessa família.
comentários(0)comente



Paulo 02/11/2020

Continuação
A saga fica melhor a cada livro! Este primeiro volume de O Retrato é uma continuação mais do que digna de O Continente.

Com figurões já conhecidos das obra anteriores e com tantas outras personagens novas, O Retrato é mais uma amostra de que o gaúcho Érico Veríssimo não tem limites para criar personagens característicos, cada um com suas personalidades e opiniões, e de criar com eles ricas histórias. Os ideais progressistas de Dr Rodrigo, o anarquismo do castelhano Pepe, as ilusões positivistas de Cel. Jairo, as opiniões desprezíveis de Rubim, os pontos de vista de um homem da terra igual a Toríbio, o espírito fofoqueiro de Cuca, os costumes tradicionais (mesmo que de fachada) de tantas outras pessoas da cidade etc, tudo isso forma a paisagem social onde esse romance está ambientalizado. Acrescento também algumas palavras sobre a personagem Maria Valéria: depois de Rodrigo, ela foi para mim a principal personagem dessa história. Mesmo de personalidade fechada e com falas curtas (algumas divertidas para quem lê), ela tem influência na história e se tornou aquilo que Bibiana foi por muito tempo para o Sobrado. Se no livro anterior ela surgiu como personagem um pouco apagada, aqui ela é presente.

Rodrigo Terra Cambará é aqui o protagonista e, na minha opinião, o personagem mais marcante da obra até o momento. É como se todas as histórias anteriores da família Terra e da família Cambará tivessem como destino tão somente convergir nesse exato ponto. Não sei se me faço entender, mas vejo que Rodrigo seria o ponto chave que reflete o passado das duas famílias, e que molda o presente de forma a deixar consequências até o final da obra - seja lá ela qual for.

É aqui também que começamos a ver nossa Santa Fé às portas do progresso (com todas as coisas boas e ruins que isso implica), e o romance conta quem será esse fio condutor que trará a energia necessária para tirar a cidade do atraso e do marasmo. Assim como nas obras anteriores, Santa Fé é o microcosmo do que foi o Rio Grande do Sul e boa parte do Brasil.

Diferente dos dois volumes do primeiro livro, O Retrato segue uma linha mais linear da história. A leitura é tão fluída e as conversas são tão gostosas de ler que se o livro tivesse mais mil páginas eu nem me importaria.

Vamos em frente! Continuemos na leitura dessa saga pois é agora que a história promete mais.
comentários(0)comente



Ebenézer 25/07/2020

Foram quase três mil páginas caminhando, cavalgando, guerreando, amando, sofrendo e, por que não, morrendo com as aventuras das famílias Terra e Cambará.
(Tentarei rascunhar apenas uma página em uma pobre homenagem a Érico Veríssimo.)
Guerra e Paz de Tólstoi é uma excelente narrativa e disso poucos duvidam.
O Tempo e o Vento de Veríssimo também é uma aventura ainda mais longa, e tão excelente quanto à de Tólstoi, só que melhor....
Leitor dessas duas longas narrativas, a russa e a brasileira, me sinto à vontade para gostar de ambas e até mesmo preferir a nacional.
Dito assim de forma apressada, 'O Tempo e o Vento' pode parecer algo simples. Mas não é...
O Tempo e o Vento tece um feixe narrativo em sete volumes formando um todo único e indivisível:
- O Continente I, 415 páginas
- O Continente II, 495 páginas
- O Retrato I, 413 páginas
- O Retrato II, 368 páginas
- O Arquipélago I, 384 páginas
- O Arquipélago II, 376 páginas
- O Arquipélago III, 488 páginas
Um universo de muita ação, muita história política, muita filosofia, muita reflexão e muita vivência humana em sua mais dura e crua realidade.
Veríssimo tem um jeito bastante peculiar de narrar a saga das famílias Terra e Cambará na formação do povo gaúcho riograndense com reflexos importantes que se espraiam no contexto nacional.
A narrativa de Veríssimo não é uma trajetória linear e progressiva na qual o leitor possa se sentir seguro na sucessão dos fatos, como se isso fosse natural esperar. Veríssimo transgride essa expectativa.
Fica evidente na obra que o autor prioriza o foco narrativo num movimento bastante dinâmico que se assemelha às ondas do mar, ou como o vento, já que o tempo parece um vetor inamovível.
Como as ondas e o vento são indomáveis, a narrativa, num vai-e-vem constante, vai influenciando a percepção do leitor fazendo-o experienciar a vitalidade das personagens em episódios atemporais.
Nenhum leitor fica incólume às asperezas do tempo, tampouco do vento, que sopram em cada personagem, e cujas agruras saltam das páginas de Veríssimo para fazer parte das nossas próprias experiências.
Como negar que das peripécias na política pouco evoluímos? Como negligenciar os ainda modestos avanços do espaço feminino? Seria irrelevante constatar que o patriarcado ainda encontra fortes vínculos na cultura nacional? Ou não reconhecemos ainda em versão sofisticada as chinocas, as Laurindas e os Bentos? Quem não conhece ou vivenciou grandes paixões frustradas?
O Tempo e o Vento proporciona ao leitor infindáveis momentos de pura reflexão sobre a vida em sua plenitude que abrange aspectos da nossa intimidade que preferimos deixar às sombras em sua quietude, mas que estão lá, aguardando que as enfrentemos com coragem e serenidade.
Como o passar de uma grande lanterna o autor vai iluminando subterrâneos das personagens que são também os nossos como leitor.
Como esquecer personagens fortes como Rodrigo e Toríbio Cambará, Floriano, Jango, Roque Bandeira, Maria Valéria, Silvia e Flora?
Para sempre os teremos conosco porque sobre eles nem O Tempo nem o Vento apagarão do nosso imaginário.
comentários(0)comente



Thay 29/06/2020

Incrível como Erico consegue se superar - o primeiro tomo de "O Retrato" é tão bom quanto seus antecessores!
Aqui o tom bélico predominante em "O Continente" perde força, mas nem por isso a continuação deixa a desejar em termos de qualidade, e o leitor que se viu instigado pelas disputas do Capitão Rodrigo contra os maragatos, não ficará de todo sedento por disputas, afinal, um sangue belicoso corre nas veias dos Cambarás! Mas, aqui o ritmo correrá substancialmente ao modo dos Terra - miudinho... picando fumo enquanto a história acontece; o estímulo ficará por conta da trajetória do personagem Rodrigo Cambará - um narcisista incorrigível, que aludindo ao galo Chantecler, personagem da peça Cyrano de Bergerac de Edmond Rostand, atribuí a si a responsabilidade de levar a "luz" à prosaica Santa Fé. Em meio a embates políticos, diálogos filosóficos, na companhia de autores renomados e ao som da ópera de Caruso, a figura de Rodrigo - tão cativante quanto seu homônimo - é tecida em uma composição onde ficção e realidade mesclam-se de uma forma primorosa!

Ao longo do enredo Tolstói é citado algumas vezes, em uma delas Rodrigo atribui-lhe título de um dos maiores escritores que a humanidade produziu; bem, não tenho propriedade crítica suficiente para dizer o que vou dizer, mas direi como uma humilde leitora que ao fim do livro reafirma a admiração pelo autor: Erico Verissimo também é um dos grandes escritores que a humanidade teve a honra de produzir!
comentários(0)comente



Barbara Hellen 26/04/2020

@cactosliterarios
“O Retrato” é a segunda parte da trilogia “O tempo e o vento”, escrita por Erico Verissimo, e nele entramos em uma nova geração da família Terra Cambará. Esse primeiro volume é centrado em Rodrigo, bisneto do Capitão Rodrigo, que volta a cidade após se formar em medicina na esperança de acabar com o coronelismo e modernizar sua terra, Santa Fé.

Anos mais tarde, Rodrigo irá para o Rio de Janeiro durante o governo de Getúlio Vargas. Por isso, esse volume é voltado a nos mostrar que o sangue Terra Cambará não foge à luta, ou seja, o que levou Rodrigo às brigas políticas locais. É um livro repleto de emoção – embora eu tenha achado menos que os volumes anteriores. A história é muito bem amarrada, associamos personagens e suas características, é maravilhosa a passagem de tempo que o autor faz e os ângulos que ele escolhe para contar o romance. Enfim, já me sinto parte dessa história, porque – de fato – somos.

site: www.instagram.com/cactosliterarios
comentários(0)comente



Barbara Hellen 26/04/2020

@cactosliterarios
“O Retrato” é a segunda parte da trilogia “O tempo e o vento”, escrita por Erico Verissimo, e nele entramos em uma nova geração da família Terra Cambará. Esse primeiro volume é centrado em Rodrigo, bisneto do Capitão Rodrigo, que volta a cidade após se formar em medicina na esperança de acabar com o coronelismo e modernizar sua terra, Santa Fé.

Anos mais tarde, Rodrigo irá para o Rio de Janeiro durante o governo de Getúlio Vargas. Por isso, esse volume é voltado a nos mostrar que o sangue Terra Cambará não foge à luta, ou seja, o que levou Rodrigo às brigas políticas locais. É um livro repleto de emoção – embora eu tenha achado menos que os volumes anteriores. A história é muito bem amarrada, associamos personagens e suas características, é maravilhosa a passagem de tempo que o autor faz e os ângulos que ele escolhe para contar o romance. Enfim, já me sinto parte dessa história, porque – de fato – somos.

site: www.instagram.com/cactosliterarios
comentários(0)comente



FernandaEvla 23/04/2020

Éricoooooo, eu te amo!!!! Como alguém consegue fazer uma sequência melhor que CONTINENTE? Fala sério! Gostei ainda mais do RETRATO. A gama de personagens é riquíssima. Não dá pra deixar de amar Rodrigo Cambará.
Marcone.Jose 23/04/2020minha estante
Essa saga é uma das coisas mais incríveis que li na vida ?


FernandaEvla 24/04/2020minha estante
Incrível demais!!!!




lisovskig 01/04/2020

Bom!
Nesta obra que é a parte II da saga o tempo e o vento, acompanhamos Rodrigo em dois momentos de sua vida. Em primeiro, ao voltar do Rio de Janeiro, já velho e com a saúde fraca (apenas um capítulo do livro), e em segundo, quando volta da faculdade, retrocedendo vários anos e contando as experiências deste personagem. A trama é lenta, sem acontecimentos extremamente marcantes, como alguns que aconteceram na parte I, pois a política torna-se o centro das atenções. O que me deixou um pouco frustado, mas não tirou por completo minha experiência. Deste modo, o primeiro volume da parte II é rico em descrições a respeito de Rodrigo, de Santa Fé, e da política, restando a esperança de um melhor desfecho no segundo volume.
comentários(0)comente



83 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR