O Retrato

O Retrato Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Retrato - Vol. 1


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Maricita 15/06/2022

Uma narração bem diferente de O Conitnente. Ainda gostei muito do livro, mas fiquei meio triste por não ter amado essa primeira parte de O Retrato como eu amei (e até certo ponto, estive obcecada) O Continente.

As primeiras páginas são beeeeem arrastadas e eu demorei um tempão pra engatar de verdade na história. Depois chegamos às discussões políticas muito muito interessantes, mas como eu tinha muito pouco afeto por Rodrigo, o personagem principal, acabei enrolando mais um pouquinho com o final.
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Lurdes 17/05/2022

O Retrato I, de Érico Verissimo.

Finalizado o terceiro volume de O Tempo e o Vento. Agora só faltam quatro, e a gente nem sente.
Érico é um contador de estórias tão envolvente que nos deixamos levar, e ao terminar cada volume já queremos saber o que vai acontecer no próximo capítulo.

Após acompanharmos a fundação da cidade de Santa Fé, o encontro das famílias Terra e Cambará, as disputas políticas resolvidas a tiro ou na ponta da faca, entramos em um período mais calmo, moderno e civilizado.

Será?

Rodrigo Cambará, bisneto daqueeeele Rodrigo do primeiro livro, volta à cidade, em 1909, com 24 anos, após se formar em Medicina, em Porto Alegre.
Volta para ficar, cheio de sonhos e ideais.

Rodrigo não apenas se dedicou aos estudos de Medicina, mas apurou seu paladar para bebidas e comidas refinadas, desenvolveu o gosto pelas artes, boa música e literatura. Veste-se com esmero e gosta de tudo que é sofisticado e, em muitas ocasiões, usa de seu poder econômico para conseguir o que quer.

Entre seus planos está: ajudar Santa Fé a se modernizar, atender os pobres, ser visto como um cidadão de respeito, formar família e, se necessário dar pitacos na política local.
Tudo muito tranquilo se... ele não tivesse sangue Cambará correndo nas veias.

É muito interessante esta virada de chave, de um ambiente (e uma população) retrógrados que vão se deparando com novas possibilidades de pensar as relações, a sociedade e, principalmente, a política.
Vamos descobrir o quanto o moderno vai conseguir abrir caminho entre o conservadorismo.

E Rodrigo?
Seus sentimentos de mudança e seus ideais são sinceros?
O que o move?
Idealismo ou Vaidade?
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Neila.Villas-Bôas 14/05/2022

Érico (já estamos íntimos rs) realmente era excepcional. Arrisco a dizer q se eu tivesse q escolher um autor só pra ler pelo resto da vida ele certamente seria grande candidato. A fluidez da sua escrita e a forma como constrói a narrativa, apresenta os personagens, monta a estrutura da história q quer contar cativa qualquer leitor.
Gostei especialmente desse terceiro livro pelas discussões políticas filosóficas q apresenta. Com certeza seria amiga do Rodrigo Cambará, bonachão, amigo de todos, liberal (pra época quase um esquerdista ?????). Nosso protagonista aqui não é só o mocinho, herói dos fracos e oprimidos, mas um rapaz (sim, ainda se tornando homem) muito sensível e cheio de defeitos. É fácil a gente se identificar com esse tipo de personagem.
Minha expectativa pra o próximo volume e pra o desenvolvimento da narrativa no contexto da ditadura é muito alta. Tô confiando q o nível será mantido.
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@sabri.eoslivros 12/02/2022

Muita política e menos ação
Aqui continuamos acompanhando a saga da família Terra Cambará, misturada à história do Rio Grande do Sul e do Brasil. Neste primeiro volume de O Retrato, começamos com o retorno do bisneto do Capitão Rodrigo, Rodrigo Cambará, que, com a queda de Vargas, volta do Rio de Janeiro para o Sul. Nosso protagonista está muito doente, já sofreu vários infartos. A seguir, na parte dois da história, viajamos ao passado e vemos o retorno do jovem e recém formado médico Rodrigo, que volta de Porto Alegre para Santa Fé.

Amei me sentir próxima da relação de irmãos entre Rodrigo e Toribio!

Rodrigo lembra muito seu bisavô, é também teimoso e adora uma briga, apesar de ter um grande senso de justiça.

Esse tomo termina após as votações para escolha do novo presidente do Brasil, disputa que colocou fogo (quase literalmente) em Santa Fé.

Também acompanhamos o duelo entre os jornais A Farpa e A Voz da Serra, cheio de embates políticos - entre republicanos (partidários de Hermes da Fonseca - candidato militar apoiado pelo governo) e federalistas (partidários do civilista Rui Barbosa) - e insultos pessoais aos opositores.

Quero muito saber como a história vai se desenrolar no segundo tomo! Só tirei 1 estrela, pois, se comparado aos dois volumes de O Continente, esse tem menos ação e eu senti muita falta dos personagens que lá ficaram!
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iagomarc 26/12/2021

Achei esse primeiro volume dO Retrato muito fraco pois até metade do livro é uma enrolação danada, apenas com Rodrigo Cambará andando e conversando por Santa Fé. Apesar disso, do meio pro final o livro engata e termina de forma interessante.
Ansioso para o próximo volume.
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Marjory.Vargas 08/09/2021

"Tudo é relativo na vida. Nós todos temos muito de anjo e muito de demônio dentro de nós."
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O primeiro volume da segunda parte da trilogia se passa no final de 1909 e início de 1910. Acompanhamos o jovem Rodrigo Terra Cambará, bisneto do Capitão Rodrigo e de Bibiana Terra, retornando à Santa Fé após concluir seus estudos na faculdade de Medicina.
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O jovem idealista tem muitos planos: pretende clinicar de graça para os pobres, combater a tirania, defender a democracia e encontrar uma boa mulher para se casar e constituir família.
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Porém, a pequena Santa Fé anda a passos de tartaruga rumo à modernização. Isso fica claro principalmente na questão política, onde há a figura do coronel, que manda em quem as pessoas devem votar.
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O retrato possui uma narrativa um pouco diferente de O continente. A mistura de ficção com realidade continua maravilhosa, e não há o que se falar da contextualização histórica proporcionada por Verissimo. Mas, talvez por isso a leitura deste volume seja uma pouco mais travada que a de O continente: as muitas conversas dos personagens sobre política, apesar de extremamente importantes, dão a impressão de que história não "anda".
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Porém, a trilogia continua maravilhosa, e apesar da leitura um pouco mais lenta, não perde nada em encanto e qualidade. Em breve trago a resenha do segundo tomo!!
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Dem 04/09/2021

Muito bom!
É o livro mais parado da trilogia mas, não deixa de ser interessante! O Dr Rodrigo está muito chato, tipo um playboy que acha que nada acontecerá com ele. Ele quer "peitar" tudo e todos! vamos ver o que ele vai aprontar no próximo volume! :)
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Alyne.Queiroz 15/08/2021

Ótimo
Esse segundo livro da trilogia vai se ater quase que exclusivamente à vida de Rodrigo Terra Cambará, e essa vida vai se mesclar com períodos políticos muito fervorosos tanto do RS quanto do Brasil, mais uma vez o que me impede de dar nota máxima é a falta de personagens femininos mais marcantes, as filhas dessa família ou morrem bebês ou casam com alguém ou casam e desaparecem do enredo, as personagens de mais força até agora foram a Bibiana e a Maria Valéria, nas a função delas é só zelar pela casa e família sem serem muito ouvidas, queria muito que o próximo livro reparasse essa lacuna de bons personagens femininos apesar de não acreditar muito que isso vá acontecer
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Marcelo.Oliveira 01/08/2021

O retrato trata da segunda parte da série literária "O Tempo e o Vento", de Érico Veríssimo, escrito na década de 1950, passando-se, nessa narrativa, no Rio Grande do Sul.
Essa segunda parte da história, procede os encontros e desencontros das famílias Cambará e Terra, fazendo alusões ao primeiro livro da saga, onde neste, o protagonista é Rodrigo Cambará, neto do heróico capitão Rodrigo e líder populista.
A narrativa gira ao redor de Rodrigo e o "retrato", físico, e psicológico, a imagem que os diferentes personagens inseridos na obra, tem dele e dos fatores que o cercam, sua família e sua representatividade, em uma era pós Vargas. Fazendo assim, uma análise que vai além do protagonista Rodrigo, se expandindo a todos que o observam e participam da obra, "retratando" a todos.
É impressionante observar como as obras do Érico Veríssimo continuam sendo contemporâneas, de sua forma, e impactando o leitor, ao ponto de causar uma reflexão sobre os moldes da atualidade. Não à toa é considerada por muitos, a melhor saga da literatura brasileira.
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Gabriel Brandenburg 29/05/2021

Um refúgio.
Parece que eu já estive em Santa Fé, tão detalista a obra é. Principalmente, o contexto histórico-politico.
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César Augusto 25/05/2021

A saga continua
Na primeira parte da trilogia "O tempo e o vento", "O continente", conhecemos as origens da família Terra Cambará em meio à formação do Rio Grande do Sul, entre jesuítas, guerras e paixões com Pedro Missioneiro, Ana Terra, Bibiana Terra, capitão Rodrigo Cambará e Licurgo Cambará, de 1777 a 1895. No primeiro volume da segunda parte, "O retrato", a ação começa em 1910, com o retorno de Rodrigo Cambará, filho de Licurgo Cambará, a Santa Fé, depois de formado em Medicina aos 24 anos. O jovem chega repleto de ideais e nesse primeiro momento enfrenta a realidade de uma cidade atrasada e tomada pela corrupção e desmandos do seu intendente, envolvendo-se em lutas políticas violentas em meio à disputa presidencial entre o marechal Hermes da Fonseca e o civilista Rui Barbosa. Tentando ser o oposto de seu irmão bronco Toribio, aventureiro e mulherengo avesso ao conhecimento, Rodrigo corteja a jovem Flora Quadros, por quem guarda uma paixão, e evita envolvimentos amorosos inconsequentes, às vezes cedendo às tentações. Da mesma forma que na primeira parte, a história é contada em flashback após um prólogo em 1945, com um Rodrigo Cambará idoso e doente regressando da então capital do país, Rio de Janeiro, para Santa Fé, depois da queda de Getúlio Vargas, a quem apoiava.
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Everton Vidal 25/04/2021

A segunda parte da trilogia “O Tempo e o Vento” gira em torno de Rodrigo Terra Cambará, bisneto do capitão Rodrigo. O pano de fundo é o período da República Oligárquica, da política café com leite, sendo a cidade de Santa Fé, onde sucedem os fatos principais da obra uma miniatura do Rio Grande do Sul.

Rodrigo é um desiludido com os rumos da política nacional, recém-formado em medicina, ele retorna à casa trazendo as novidades de Porto Alegre, disposto a modernizar o município e melhorar a vida do povo humilde. Ao contrário dele, seu pai Licurgo e seu irmão Toríbio, são mais ligados ao campo, enquanto Maria Valéria Terra, sua tia e madrinha, é a matrona dessa geração, na mesma linha da tia avó Bibiana, e da ancestral Ana Terra.

No plano filosófico, frente ao suposto fracasso da democracia, debate-se muito a necessidade de um governo autoritário, os personagens militares, vindos de outros Estados, dividem opiniões entre a forma que colocaria o Brasil nos eixos, se a ditadura positivista de Comte ou a militar baseada no super-homem de Nietzsche.

O título do livro se refere ao retrato que Pepe García, pintor espanhol e militante anarquista, faz do jovem Rodrigo. Essa pintura fascinante que termina se tornando a obra-prima do autor, ecoa um pouco a de Dorian Gray, tendo o caráter de representar ao mesmo tempo a vivacidade, a grandeza, as contradições e o declínio do retratado.
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Paula1735 25/04/2021

Literatura brasileira
A primeira parte de O Retrato trás a história de Rodrigo Terra-Cambará desde muito moço.
Rodrigo é uma figura inusitada, hora ajudando os pobres e fazendo o possível para ser um requintado médico, hora frequentando as pensões de Santa Fé em longas noites de farra.
A trama da vida de Rodrigo e a história do Rio Grande do Sul se misturam muito bem. Só achei o começo um pouco confuso e as descrições sobre cada personagem um pouco longas, fora isso é um ótimo livro.
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