David Copperfield

David Copperfield Charles Dickens




Resenhas - David Copperfield


481 encontrados | exibindo 451 a 466
1 | 2 | 3 | 4 | 31 | 32 | 33


Olga 26/01/2017

David Copperfield
David Copperfield é um romance de formação, que acompanha, desde o nascimento até a idade adulta, a vida desse rapaz, na Inglaterra do sec XIX. Sua história nos é contada pelo próprio, com ingenuidade, pureza, Inocencia, passando pelos sofrimentos, amores, amizades, decepções e maturidade.

DC é um calhamaço, mas cheio de humanidade ! A natureza humana está ali, em todos os personagens. E o grande barato é que tudo isso nós é apresentado pelos olhos gentis de David, narrador da sua própria história.

Dickens mostra o lado ruim das pessoas, apresentando magnificamente a natureza humana, mas ele sabe mostrar a bondade e a generosidade que existem mesmo quando parece não haver mais esperança.
E quando mostra a bondade e a generosidade, o faz de uma forma tão linda, tão digna, que não há como não amar aqueles personagens.

Apesar de ter sido escrito há tanto tempo, os personagens são reais, a abordagem é tão atual, deixando a leitura rápida, apesar de ser um livro imenso.

Senti várias vezes ao interromper a leitura, que eu parecia voltar de outro mundo, do universo de David Copperfield.

A leitura fluiu, como numa conversa. A essência dos personagens é muito bem captada. E melhor, como Dickens nos passa bem isso!

Vc percebe e sente os personagens como se criassem vida ao seu lado. São Nítidos. Claros. É tudo plausível, sempre lembra alguém que vc conhece.


Lendo DC entendemos porque Charles Dickens se tornou um ícone da literatura mundial. Já na época dos lançamentos de seus romances em folhetim, nas leituras ao vivo, ele arrebatava multidões. Era sucesso de publico e de crítica. O filme O Nosso Segredo, com Felicity Jones e Ralph Fiennes, trata exatamente dessa época de sucesso da carreira dele.

O que levo desse livro é que David Copperfield deveria ser leitura obrigatória. É livro formador de caráter! Estou muito impressionada com ele! Mesmo!

É daqueles livros que te tornam uma pessoa melhor, sabe. E sem sermão. Quero que meu filho leia quando tiver mais maturidade para isso!

Um sentimento: Arrependida de não ter tido o prazer de ler Dickens antes!
Onsli 26/01/2017minha estante
Maravilhoso comentário. Abraços




Lígia Costa 17/01/2017

Inesquecível
Sabe aquele livro que quando termina dá vontade de ficar abraçado a ele? E que as personagens deixam tanta saudade como a partida de um grande amigo? Esse livro deixa muito aprendizado e lembranças maravilhosas.

site: https://www.youtube.com/watch?v=WcTy0LE8XKI
Lari 25/01/2017minha estante
Li umas 100 páginas e já estou sentindo isso, imagine só quando eu terminar...


Lígia Costa 26/01/2017minha estante
Olá. E a infância do David é muito comovente. Foi a parte do livro em que mais chorei. Demonstra muito o valor de uma amizade.




Erika 26/09/2016

Make them laugh, make them cry, make them wait
A história é narrada em primeira pessoa, pelo próprio David Copperfield. Durante toda a sua infância ele é protagonista de todos os eventos, geralmente infelizes, o que resultou em muitas lágrimas. Com o passar dos anos, outros personagens vão tomando conta do enredo, todos diretamente ligados à vida de David, e embora ele seja o narrador e protagonista, nessa fase ele é mais um observador e aprendiz dos acontecimentos. Resumidamente, é um livro que trata do amor. É muito fácil se apaixonar por todos eles (e odiar alguns outros).

É um livro extenso, com 1.312 páginas na sua versão física. Não existe um acontecimento extraordinário que cerca o enredo do livro e talvez por isso não agrade a muitas pessoas. Para os que têm um pé atrás com clássicos, podem ficar tranquilos: é uma leitura fluida, bem gostosa, sem digressões. Me peça para definir David Copperfield em poucas palavras, e eu te digo: é uma história para transbordar o coração. Acompanhar a trajetória de David desde o seu nascimento, passando por sua infância e adolescência, até sua idade madura, colhendo os frutos do sucesso como um grande escritor, foi uma experiência sem igual para mim. Uma prova de que o mundo não precisa entrar em apocalipse ou ser invadido por alienígenas e vampiros para se obter um livro maravilhoso. É uma história simples e contada de forma que nos coloca em reflexão a respeito de pequenos e grandes valores.
Um plus: é considerado o livro preferido de Charles Dickens. Eu ainda não tenho tanto conhecimento de sua obra, mas já o considero um dos meus livros do coração. Leria
mais 1.312 páginas, feliz.
Lucas 26/09/2016minha estante
Excepcional resenha, Erika! "Uma prova de que o mundo não precisa entrar em apocalipse ou ser invadido por alienígenas e vampiros para se obter um livro maravilhoso". Uma alfinetada sagaz, quase aplaudi aqui kkkk. DC ficará em meu coração também. Para sempre. :)


Erika 28/09/2016minha estante
Lucas, tenho muito veneno para destilar aqui hauahauahaah... obrigada pelo elogio! Mas minha resenha não chegou aos pés da sua! Você escreve muito bem! Tem blog?


Lucas 28/09/2016minha estante
Que é isso, Erika, sua resenha ficou incrível (e bem menor que a minha, mais prática para ler hahaha). Infelizmente, meu ritmo de leituras não é capaz de alimentar dignamente um blog, mas já pensei nisso... Quem sabe um dia kkkk. :)


Erika 28/09/2016minha estante
Eu super apóio!




Lucas 15/09/2016

Manancial de emoções nostálgicas
"Se serei o herói de minha própria vida, ou se essa posição será ocupada por alguma outra pessoa, é o que estas páginas devem mostrar".
A primeira frase do livro David Copperfield, acima representada, é plenamente capaz de trazer uma mínima noção do aspecto singular da narrativa em primeira pessoa da maior obra-prima (segundo ele mesmo definiu) do inglês Charles Dickens. De fato, é um texto leve, íntimo e repleto de nostalgias.
Lançado em 1850, David Copperfield é "semi-autobiográfico", misturando ficção com muitos pontos reais da vida de Dickens. Ao fazer um relato de si mesmo desde o seu nascimento, David enche o leitor de emoção, alegria, tristeza e revolta, sentimentos estes mais presentes na sua infância difícil. Descrevendo tudo o que lhe cercava, as pessoas, os costumes, as diversas classes sociais, e, por meio indireto, fazendo um belo retrato da sociedade inglesa do início do século XIX, a obra gera no leitor, além dos sentimentos acima mencionados, um estado único de apego a história contada. Por mais que o tamanho do livro possa assustar à primeira vista (a belíssima edição da Cosac Naify tem mais de 1.200 páginas de história em si), é impossível o leitor abandonar a obra antes de ela ser devorada.
Dois fatores contribuem para o "vício" que o livro gera. O primeiro deles se refere às pouquíssimas digressões que ocorrem na história, relacionadas ao fato de todo o livro ser intimamente contado pelo seu protagonista, cuja ênfase é, objetivamente, direcionada à sua vida e trajetória. Outros clássicos da época, de vulto semelhante, traziam uma ampla abordagem filosófica e até mesmo psicológica da sociedade em questão. Estes clássicos assim o são por este e incontáveis outros aspectos, mas isso não os colocam num panteão inferior a David Copperfield; é apenas um argumento que diferencia a obra de Dickens das demais. Inegavelmente, no entanto, essa pequena quantidade de reflexões digressivas pode ser vista como um ponto positivo animador ao futuro leitor, especialmente se ele for menos experiente nos ditos clássicos da literatura universal.
Outro ponto que algema o coração do leitor a David Copperfield reside na brilhante e singular narrativa lúdica de Dickens. Por mais que hajam, de fato, pequenos trechos onde aspectos cotidianos corriqueiros e, aparentemente, inúteis, são relatados, a escrita é incrivelmente nostálgica. Ela, a narrativa, simples e sempre convidativa, transporta a alma do leitor de uma forma poucas vezes vista em um livro. É impossível, por exemplo, que quem lê não se encante com diversas pessoas que faziam parte da existência de David na infância. Igualmente improvável que o leitor não se veja como Copperfield na sua inocência infantil, nos seus dilemas de adolescente e com suas preocupações de adulto. Com isso, desenvolve-se naturalmente um estado de associação imediato, pois o leitor é capaz de chorar, sofrer, se alegrar e se emocionar com David da mesma forma que, talvez, tenha feito consigo mesmo um dia. Este sentimento de natural empatia é fortalecido pela variada e verossímil gama de personagens criada por Dickens. Qual indivíduo nunca temeu um professor "malvado"? Qual pessoa nunca se apaixonou cegamente por alguém, mesmo que este alguém tenha algumas peculiaridades, oprimidas pela paixão? E para quem já leu-o, quem nunca teve ou desejou ter uma amiga como a srª Peggotty ou Agnes? Estas e outras dezenas de "realidades", comuns a praticamente todos, permeiam toda a história.
O futuro leitor, ao pesquisar a respeito da obra, não encontrará muitas informações relevantes nas sinopses e resumos oficiais. A presente resenha segue esta prática, pois não há muito a ser dito sobre a vida de David Copperfield que não esteja relacionado ao mencionado apego que sua história cria. Importante saber que, sob a pena de Dickens, muitos indivíduos realmente não são o que parecem ser. Por mais nostálgico e lúdico que seja, o livro tem um feitiço (fascinante) baseado em mistério. Em suma, trata-se da trajetória de um indivíduo comum, sem fantasias e digressões profundas. Um espelho natural do curso da existência, recheado de idas, vindas, encontros, reencontros inesperados, partidas sofridas, doces recordações, anseios... Indivíduos amorosos, misteriosos, imprevisíveis, humildes, assustadores... Partindo-se para um ângulo mais pessoal, o que é a nossa vida senão isso? Uma infinidade de idas, vindas, retornos e lembranças, sejam de pessoas, lugares ou acontecimentos.
Por fim, a história de David Copperfield é um lembrete ao fato de como a nossa existência, independente de crença, é incrivelmente aleatória. Do quanto o mundo parece minúsculo às vezes. De como estamos naturalmente suscetíveis à tragédias e coisas boas. Como Tom Hanks e seu grande Forrest Gump nos ensinam, ao fim de tudo somos apenas uma pena vagando ao sabor do vento. E como a obra de Dickens demonstra, cabe a nós fazermos o melhor que pudermos até o vento parar de soprar.
Natalie Lagedo 15/09/2016minha estante
Uau, resenha de tirar o fôlego! Amei Copperfield somente pelas suas palavras. Se tinha curiosidade sobre o livro, agora aumentou.


Lucas 15/09/2016minha estante
Nobre Natalie! Fico feliz. Leia-o, garanto que lhe será inesquecível. :)


Peregrina 18/09/2016minha estante
Que resenha linda, Lucas! De longe, a sua melhor... Se estou emocionada somente com a resenha, imagino o que o livro provocará no meu coração sensível de leitora... Parece ser justamente o tipo de livro que eu mais gosto: um livro sobre a vida, nostálgico e com o qual é possível refletir sobre nós mesmos.


Lucas 18/09/2016minha estante
Enza! Me sinto honrado. E é exatamente isso, muitas coisas que o David vivencia nós, que estamos vivendo 2 séculos depois, nos reconhecemos nele, seja em seus dilemas, angústias e tristezas. É lindo, do início ao fim. :)


Erika 26/09/2016minha estante
Agora que finalizei o livro me permiti ler sua resenha. E que texto maravilhoso! ?


Karynne.Ladysllau 13/10/2016minha estante
A melhor resenha que já li.... parabéns e me fez querer ler o livro...


Anne 24/12/2016minha estante
Que resenha sensacional. Parabéns


Daniele 12/01/2017minha estante
Quero muito ler! Adorei a sua resenha. Li Um conto de duas cidades e foi um dos melhores livros que li na vida.


Érica 20/05/2017minha estante
Nossa, parabéns pela resenha! Fui ler Dickens depois que vi uma referência no cinema (About Time) e me encantei. David Copperfield foi o melhor que li até agora :)


Milene.Martins 16/06/2017minha estante
Eu o li há 30 anos atrás, mas depois da sua resenha pretendo voltar a ler. Difícil é encontrar para vender. Obrigada


Lorrany Moura 06/11/2019minha estante
Que olhar, que sensibilidade! Tua resenha é de encher o coração e me fez desejar ainda mais o livro.


Lorrany Moura 06/11/2019minha estante
Que olhar, que sensibilidade! Tua resenha é de encher o coração e me fez desejar ainda mais o livro.




Matheus.Monteiro 16/08/2016

Leitura obrigatória
O que é uma boa história, senão uma história bem contada, narrada com propriedade, de coração para coração? Às vezes, podemos achar que nossa própria história não é digna de tanta atenção; ela talvez pareça muito trivial para ser uma boa história. Mas este livro nos cativa por simplesmente ser uma narração de memórias, que se debruça precisamente sobre aqueles fatos triviais como nascimento, a infância, a perda, a injustiça sofrida, o revés, a superação, a paixão, o amor, o casamento... E de repente, sem que nos demos conta, estamos cúmplices das ações e pensamentos de uma personagem que não existe, mas que nos parece tão familiar que já o consideramos um bom amigo confidente. Esta leitura é transformadora, mas opera quieta e lentamente. Cada página nos mostra mais da vida de Copperfield, é verdade; mas no final, quando fechamos o livro, notamos essa estranha sensação de que, na verdade, aprendemos muito mais sobre nós mesmos. Recomendo!
comentários(0)comente



Chiara 05/03/2016

Abandonei
A obra, como várias da época, foi inicialmente publicada em forma de folhetim entre 1849 e 1850 e nos conta a trajetória da personagem do título desde sua infância até sua maturidade, com todos os percalços de uma vida: família, amigos, escola, profissões, alegrias, decepções; ficamos sabendo de tudo o que aconteceu com Copperfield desde seu nascimento. Isso culmina em um livro bastante longo (a edição que eu tenho possui 720 páginas), o que pode assustar de início, mas a mim, na verdade, intrigou. Afinal, como Dickens consegue manter a narrativa por tantas páginas? A resposta, meu caro, me decepcionou: embora as aventuras e desventuras de Copperfield sejam bastante numerosas, a extensão do livro deve-se, em boa parte, à minuciosidade da descrição de lugares e situações. Claro que esse fator não é essencialmente ruim (afinal, com a riqueza de detalhes podemos fechar os olhos e imaginar perfeitamente a cena como se estivéssemos em um teatro), mas torna a leitura ocasionalmente tediosa e desnecessariamente longa, com passagens que levam o leitor de lugar algum para lugar nenhum (as conversas casuais das personagens chegaram a me irritar, pois ao término do diálogo nada havia sido acrescentado à história).

Além disso, é de se supor que, diante de tantas páginas, o autor desenvolveu suas personagens sem maiores dificuldades, expondo suas complexidades, vicissitudes e idiossincrasias de modo bem detalhado e construido. Ledo engano! Aqui senti a mesma dificuldade dos dois livros anteriores: as personagens de Dickens não têm dualidade! São preto ou branco, frio ou quente. Não há nenhum aprofundamento no âmago das personalidades que povoam o livro: ou a personagem é boa e tem as melhores intenções possíveis (como o próprio David Copperfield, sua tia Betsey, a família Pegotty), ou ela é má e só deseja fazer o mal para o herói da história (como o senhor e a senhora Murdstone). Não critico aqui a capacidade imaginativa do autor. Longe disso!

LEIA A RESENHA COMPLETA NO GURU DA LEITURA:

site: https://gurudaleitura.wordpress.com/2016/03/05/david-copperfiel-charles-dickens/
comentários(0)comente



Helio 13/02/2016

Incrível
Sabe quando estamos com a casa cheia de parentes e amigos naquela agitação e ao mesmo tempo todos vão embora? É esse sentimento que ficamos ao terminar de ler David Copperfield, os personagens e a história envolvem de tal forma que quando acaba fica um vazio.
comentários(0)comente



Tais 23/01/2016

Preciosidade
Não é a toa que Dickens é um dos grandes nomes da literatura. Não é a toa que esse livro é um clássico. Não é a toa que o próprio Dickens o considera seu livro favorito.
É uma obra que flui facilmente, cheia de encantos e que traz a tona uma variedade de sentimentos. Amor, compaixão, raiva, felicidade, extrema felicidade, desprezo: são apenas algumas das emoções que tive ao longo do livro e que, apesar de tê-lo terminado, ainda me acompanham.
Os personagens são criados de tal forma que você se apega, torce, sofre, comemora junto com eles. Não tem como não se apaixonar pelo querido David e sofrer junto com ele ou se encantar pela pessoa que se tornou.
É um livro, que em todos os sentidos, vale a pena ser lido. Dickens é incrível, a história encantadora.
comentários(0)comente



sabris 11/01/2016

David Copperfield deveria estar presente na leitura de muitas pessoas, não só por ser um Clássico, mas devido sua bela e prazerosa história! Recontado por Oswald Waddington e com lindas ilustrações de Lila Figueiredo, somos convidados a conhecer a linda história de David Copperfield, menino que perdeu o pai e é maltratado e separado de sua mãe pelos Murdstones, portanto, ele tem uma vida difícil desde pequeno, assim, ele enfrenta os desafios da vida com perseverança, coragem e ingenuidade. Retratado no século XIX, na Inglaterra Vitoriana, acompanhamos sua infância até seu amadurecimento e somos levados a conhecer diversos personagens brilhantes como os cruéis e odiados Murdstones; a doce, carinhosa e inesquecível babá Pegotty e sua família na casa-barco; o homem enguia Uriah Heep; a primeira vista, cruel porém querida tia Betsey Trodwood; o sempre disposto Barkis; as trapalhadas envolvendo dinheiro da família Micawber; a mulher-criança Dora; a angelical Agnes entre muitos outros maravilhosos, todos deixando o livro encantador, com um brilho nos olhos onde rimos e choramos com esta tocante história em que Charlie Dickens trás um pouco de sua vida também.
Afinal, como eu li em uma outra resenha aqui no skoob, não deve ser coincidência, não é? CD=DC.
comentários(0)comente



Joana 02/10/2015

Maravilhosamente longo!
comentários(0)comente



Gabriela 23/04/2015

Resenha em vídeo
Resenha em vídeo

site: https://www.youtube.com/watch?v=LH2O8Rz-VAg
comentários(0)comente



Gláucia 09/02/2015

David Copperfield - Charles Dickens
No prefácio Dickens nos conta que entre tantos filhos, David Copperfield é seu preferido. Publicado como livro em 1950 (a partir de 1847 em fascículos), acompanharemos a vida de David/Trot/Daisy/DoadyDavy desde seu nascimento até seu amadurecimento. O autor lança mão de sua genialidade para conseguir alcançar seus 3 objetivos perante o leitor: fazer rir, chorar e esperar. E realmente, como sofremos com o pequeno David. Só Dickens consegue causar esse sofrimento ao leitor com um sorriso nos lábios.
Convivi por mais de um mês com essas pessoas inesquecíveis, que estarão sempre me meu coração: a mais maravilhosa das tia, Betsey Trotwood, Traddles e seus esqueletos, O casal Micawber com seus planos eternos para enriquecer, o inocente Dick e seu memorial, o doutor Strong, a mais incrível e amorosa babá do mundo: Pegotty e sua família da casa-barco, o egoísta Steerforth, Cora e seus cãozinho Jip, o repugnante homem-enguia Uriah Heep com sua humildade, a doce e equilibrada Agnes e os mais odiados e malvados personagens, os irmãos Murdstone, o otimismo e alegria de viver do sr Omer, etc... Certamente esqueci alguém.
Considerado o amis autobiográfico de seus romances, não foi coincidência as inicias dos nomes, certo? CD = DC.
Seus livros sempre nos incitam a apreciar as coisas mais simples da vida. E também a torcer para que o mundo tenha mais gente parecida com seus otimistas personagens.
Sentirei saudade de vocês...
comentários(0)comente



Paula 10/12/2014

Minhas impressões sobre David Copperfield
Leio desde sempre e é incrível que só agora tenha lido David Copperfield. Adorei. A narrativa em primeira pessoa é irônica, delicada, sincera. E, ao mesmo tempo, David tem certo distanciamento, pode narrar como observador de si mesmo. O personagem muda à medida em que cresce e acompanhei suas impressões e perplexidades com carinho. David torna-se um amigo. Ao mesmo tempo, fiquei familiarizada com a Inglaterra, com Londres naquela época, com lugares descritos sem muito detalhes, mas com precisão. Pude imaginar ambientes e pessoas. David Copperfield é órfão, tem uma vida sofrida, mas não tem pena de si mesmo e enfrenta com coragem e inocência os desafios da vida. Gostei da maneira como as relações e as amizades são descritas, afeição, conflitos, inveja, amor e raiva são narrados com muita atualidade. O romance é longo e mergulhei nele sem vontade de terminar para não deixar de conviver com o personagem.

site: romance, Dickens, David Copperfield
comentários(0)comente



481 encontrados | exibindo 451 a 466
1 | 2 | 3 | 4 | 31 | 32 | 33


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR