Farsa de Inês Pereira

Farsa de Inês Pereira Gil Vicente




Resenhas - A Farsa de Inês Pereira


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leticiadobangchan 01/05/2023

Foi uma leitura obrigatória para fins didáticos, porém até que gostei do enredo humorístico.

Por ter sido escrito no século XVI, essa peça teatral possue um linguajar complexo, entretanto é uma leitura até que rápida.
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Manu 08/04/2023

Foi um livro rápido e até interessante... mas fiquei com dó do Pero, ele claramente foi a segunda opção e a Inês só ficou com ele depois de ver que o cara que ela tinha idealizado não era tudo isso. A mãe dela foi bem sensata, nesse sentido.
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folkjude 03/04/2023

"as coisas são mesmo assim"
Por incrível que pareça eu gostei de um livro clássico. peguei uma versão com a escrita fácil então foi bem rápida a leitura. simplesmente venero a inês, mulher incrível, maravilhosa e icônica.
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Sophia 30/03/2023

Melhor do que eu esperava
Real, eu achei uma história bem bacaninha de se ler, achei curta e bem rapidinha! O Pero é um querido bem golden retriever, e a Inês, a mana só queria um marido e não ter que arrumar a casa, tá é certa
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Maria 22/03/2023

Achei que seria pior de ler, me ajudou muito acompanhar com audiobook junto com explicação das notas de rodapé.
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Isabel583 13/03/2023

Farsa de Inês
Pero Marques um fofoooo "I onde quiserdes ir, vinde quando quiserdes vir, estai quando quiserdes estar"
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Carolina1969 09/01/2023

A Farsa de Inês Pereira.
Li obrigatoriamente o livro na época da escola, mas posso garantir que foi uma experiência legal. Apesar do vocabulário ser um pouco difícil de se entender, você começa a se interessar pela vida da personagem e como as pessoas da época a tratavam só por ela ser uma mulher.
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Caco 15/12/2022

Pois assi se fazem as cousas.
A língua portuguesa é livre e bela e complexa. O que dizer da mesma língua lá de trás, da idade média?
É através da linguagem teatral de Gil Vicente que chega em mim a reflexão de que as relações humanas sempre foram o foco da humanidade. As diversas formas de amor, de ódio, de resignação, de apoio? todos os sentimentos, características tão ímpares da nossa humanidade, são retratadas em espaços necessários de reflexão.

Entender o contexto histórico, político, social e emocional daquela época, é entender também como a humanidade se organizava. ?A Farsa?? então, ocupa este lugar: como peça ficcional que retrata, com teor moral, as relações humanas que teimamos em ironizar. Nossa humanidade refletida, descaradamente, na nossa própria cara.

Genial.
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lucaismaia 26/10/2022

não entendi nada. comecei lendo árabe terminei lendo grego misturado com tupi.

é isso, um beijo da Anitta! ?
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Gabi 07/08/2022

Farsa de Inês Pereira
Li o livro por causa da escola, mas achei muito bom. O complicado é que como a língua é de muito tempo atrás, cada página tem a tradução da fala embaixo. Mas eu achei a história bem legalzinha, livro bem confortável de ler.
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Aninha 17/07/2022

Autos e Farsas
???Gil Vicente (1465-1537) foi um escritor português do século XV-XVI que revolucionou/criou o teatro português com seus textos teatrais escritos. Suas obras eram divididas entre autos (religiosos, morais, cavaleirescos e profanos; temas humanos e divinos) e farsas (episódios cômicos de um personagem; como a sociedade na época era), sendo o maior representante do teatro popular. Gil Vicente pula de um lado para o outro em seus textos. Alguns são religiosos, moralistas, parecidos com a Idade Média, como se ele quisesse que o povo ainda fosse "decente" como "era" quando eram profundamente cristãos, outros são críticos, humanos e modernos, discordando da ações da Igreja e da Corte.
Nesse período, havia a transição das escolas literárias Trovadoristas para Classicistas, a transição conhecida por Humanismo. Nessa, que em Portugal iniciou em 1434 com Fernão Lopes, ocorreu uma forte valorização do homem, da ciência e racionalidade, da antiguidade clássica e dos ideais de perfeição. Na época, os gêneros mais feitos foram o teatro popular, a crônica histórica e as poesias palacianas.
A primeira obra do autor foi o Auto da Visitação (1502), também conhecido como Monólogo do Vaqueiro, que apresentou à corte portuguesa no nascimento do futuro D. João III. A rainha pediu que modificasse a peça para ser apresentada no Natal, assim, em vez do príncipe português, seria Jesus. Vicente foi aprovado pela nobreza e pelo povo, ficando conhecido e requerido a escrever diversas outras obras, em português, em espanhol ou mútuas. Seu talento era tamanho que alguns o acusaram de plágio. Para provar a autenticidade, o desafiaram a fazer uma peça com o ditado popular "Mais quero um asno que me carregue, que cavalo que me derrube" e, assim, nasce a Farsa de Inês Pereira.
Inês Pereira quer fugir de uma vida difícil e se casar com um homem rico e discreto, mas ela se arrepende quando descobre que ele é tão discreto que ela não pode sequer sair de casa. Quando ele morre nas Cruzadas, Inês se casa novamente, mas dessa vez com um camponês.
Em o Auto da Barca do Inferno, existem dois barcos que levam um ao céu e outro ao inferno. Cada personagem que chega na barca do Inferno tenta fugir do destino e subir na do Céu, mesmo que suas ações na terra não tenham sido boas. Poucos conseguem subir junto ao anjo.
No Auto da Alma, temos a alma como imortal e sendo o tempo todo tentada pelo diabo. Quando ela percebe isso, busca imediatamente a ajuda da Igreja e dos Santos a fim de buscar redenção para ir ao reino dos céus.
???
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Apenas um leitor 13/03/2022

Interessante
Livro para ser lindo em um dia e nada mais! Escrita obviamente difícil, mas com uma história certamente "cativante". Vale a pena, ou não....
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spoiler visualizar
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Biah Sampaio 03/02/2022

Bom livro, com uma história gostosinha e rápida de se ler. A personagem é bem trabalhada, e é fácil simpatizar com ela.
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Michaely1 06/10/2021

Alguns valores interessantes
Por se tratar de uma obra feita a partir de uma aposta e também destinada ao teatro, não entrarei em detalhes de, por exemplo, tudo se passar muito rapidamente.

A obra trata sobre a vida de Inês Pereira, uma mulher que sonha em se casar com um homem discreto, inteligente. Mais do que isso, achei a Inês extremamente preguiçosa (adjetivo esse que até mesmo a mãe se refere à filha) porque reclama demais da própria vida por ter de fazer tantos afazeres domésticos.

Além do mais, Inês recebe a proposta de casamento de Pêro Marques, um rapaz que é possuidor de gado e é apaixonado por Inês (apesar de eu achar o suposto amor dele muito frívolo e não passar de meras impressões baseadas na estética da cuja mulher, que deve ser bonita).

Inês, para mim, foi uma tremenda de uma estúpida e chega à conclusão de que ?mais vale um asno que me carregue do que um cavalo que me derrube?.

Acredito que não dê para cobrar algum sentido de obras com teor cômico, mas extraí lições baseadas no próprio tratamento de Brás da Mata: relacionamento tóxico e abusivo, além dos maus tratos aos funcionários.

Comparando com a outra obra de Gil Vicente, achei essa daqui beeeeem menos humorada. Gostei mais da outra.
Thalía 06/10/2021minha estante
adorei tua resenha, achei bem explicativa e direta, parabéns amg




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