Rafa 09/08/2018Eu fico com a pureza da resposta das pessoas simples"Enquanto o tempo não voa,
Rosinha, minha canoa,
Que saudades da lagoa
Onde a gente ia pescar..."
Mais uma vez José Mauro de Vasconcelos consegue descrever a tristeza com uma delicadeza e sensibilidade ímpar.
Um livro sobre o contraste da pureza no coração das pessoas simples, ingênuas e boas que ainda acreditam na poesia e no respeito a todo tipo de vida com o ceticismo e o embrutecimento dos que se baseiam tanto na ciência que esquecem de olhar a alma humana com humanidade.
Ah, se eu tivesse sequer um terço da capacidade de colocar tanta ternura nas palavras como ele faz...