Zelinha.Rossi 03/12/2022
Reli ?Rosinha, minha canoa? depois de muitos anos (a primeira vez que li, acho que estava na sexta série do ensino fundamental). Na época, tinha sido meu livro favorito do José Mauro de Vasconcelos (que era meu autor favorito também), lembro que chorei horrores, que considerei o livro mais lindo da vida. Dessa vez, achei o livro bem bonito, transbordante de ternura (como promete o próprio autor no prólogo), gostei bastante de acompanhar as histórias e lendas que se entrelaçam na história principal, mas confesso que a enorme expectativa que eu mesma criei decido à primeira experiência com o livro atrapalhou um pouco um processo (me deixando com aquele quê de: mas era isso? Rsrs). De qualquer forma, valeu a releitura.
?Descobrira que a beleza não existia nas coisas, e sim dentro da gente.?
?Nosso coração não esquece as coisas bonitas que criamos?
?Sofro de uma coisa, doutor; tristeza? mas essa ou se cura sozinha ou a gente morre.?
?Quando a dor vem, vem mesmo, juntando tudo.?
?O homem não valia nada. Os bichos é que estavam certos.?
?Louco, você? Só porque consegue entender as árvores ou falar com as coisas? Bobagens! Loucos são os outros homens, que perderam a poesia de Deus, que endureceram o coração e nem sequer podem entender os próprios homens. Esses são loucos.?
?Não pode haver fim mais suave do que saber que a gente está morrendo perto de quem a gente quer.?
?A gente sempre está voltando. Até a água que o bicho bebe volta, por que não eu??