Manon Lescault

Manon Lescault Abade Prévost



Resenhas - Manon Lescaut


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Janine.Oliveira 02/11/2019

Comprei por causa da Dama das Camélias
o livro é citado na obra de Alexandre Dumas Filho, mas confesso que gostei mas de A dama das camélias
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Grazi 11/11/2018

Manon Lescaut – Opinião
Terminei Manon Lescaut sem saber o que dizer. Mas após refletir, me conformei de que foi um final aceitável para Manon e para Des Grieux. Gostei muito da narrativa da história, que em nenhum momento se tornou cansativa. Gostei principalmente da narrativa na verdade. Achei interessante a personalidade de Des Grieux e a distinção do enredo em comparação a outras historias, em que a mulher é quem sofre pelo amado. Por vezes fiquei um pouco irritada por Manon e sua flexibilidade— mas eu até que a compreendo—
e irritada por Des Grieux por sua personalidade terrivelmente apaixonada tambem, só que este eu já não entendo, porque no lugar dele ja tinha deixado Manon a muito tempo. Enfim, um clássico!
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Ingrid_mayara 15/12/2017

Des Grieux era bobinho
Desde a primeira vez em que li Dom Casmurro, muito me interessou a maneira como a intertextualidade está presente em várias partes de sua narrativa. Machado provoca o (a) leitor (a) de seu livro a ter consciência e criticidade sobre o que lê, sempre sugerindo traços de caráter, tanto de Bentinho como de Capitu. Assunto digno de TCC, portanto falarei aqui somente de um caso intertextual tentando resumi-lo.

Em Dom Casmurro, especificamente no cap. XXXIII - O Penteado, após a narração do beijo e todas as sensações que esse ato havia provocado em Bentinho, há a seguinte passagem: "Não mofes dos meus quinze anos, leitor precoce. Com dezessete, Des Grieux (e mais era Des Grieux) não pensava ainda na diferença dos sexos.".

Um dia desses fui ao sebo e lá encontrei vários livros baratinhos e entre os quais me chamaram a atenção, havia um livro intitulado Manon Lescaut, POR APENAS UM REAL! Li atrás: "Manon Lescaut: o dramático romance entre Des Grieux - fervoroso jovem de boa família - e a bela Manon Lescaut, moça frívola e inescrupulosa que ama qualquer um que lhe garanta uma vida de luxo (...) Na época, o livro foi queimado pelas autoridades, que nele viram um atentado aos bons costumes.". Comprei.

Esse romance francês foi escrito por Abade Prévost e sua primeira edição foi publicada em 1731, sétimo volume da coletânea "Memórias e Aventuras de um Cavalheiro". Possui dois narradores: o primeiro é um homem que havia ido tratar de uma causa no parlamento e pelo caminho viu um grande tumulto, por curiosidade ele queria saber o que estava acontecendo. Após passar por um informante, o homem aproximou-se de um rapaz e este começou a lhe contar parte de sua desgraçada vida. Comovido com o ocorrido, e sabendo que os guardas não permitiam que o casal se aproximasse, o homem ajudou o rapaz a falar por um instante com sua amada. Após dois anos desse episódio, o homem deparou-se com o rapaz na rua. Vendo que ele ainda estava com péssima aparência, e como antes, percebia-se que era "gente de bem" (padrão burguês), convidou-o a ir até o local onde estava hospedado para conversarem.

Nessa conversa, troca-se o narrador. O rapaz que se chama Des Grieux conta sua história ao homem, que permanece comovido. Para explicar a mudança de narrador, o primeiro conta que transcreveu a história exatamente como o rapaz lhe disse.

Vamos então às principais características do casal:
- Des Grieux: tinha dezessete anos e havia terminado os estudos de filosofia, e sua família, que era um tanto quanto conservadora, o encaminharia à carreira eclesiástica; quando por acaso encontrou na rua a linda Manon, e foi amor à primeira vista. Ele era ingênuo e sua vida era bastante pacata até conhecê-la.

- Manon Lescaut: era um pouco mais nova que ele, e disse que sua família a encaminharia ao convento, então acabou fugindo com Des Grieux. Era uma das moças mais belas da região, e por onde passava, causava admiração. Ela tinha uma personalidade sedutora e gostava de viver luxuosamente, apesar de ser pobre.

Citações:
"Pareceu-me tão linda, tão encantadora, que eu, até então nunca tinha pensado na diferença dos sexos e muito menos olhado para uma mulher com mais atenção do que para qualquer outra criatura, eu, cuja inocência era por todos admirada, encontrei-me de repente inflamado até o arrebatamento."

"(...) não tenho forças para suportar provas tão vivas da tua afeição. Não estou acostumado a esses excessos de alegria. Meu Deus! nada mais vos peço: estou certo de possuir o coração de Manon; encontrei nele os afetos que desejava para ser feliz; não posso agora deixar de o ser; eis a minha felicidade realizada."

O livro é fininho, mas me arrebatou de tal modo que não tive forças para terminá-lo em um único dia. A leitura não é arrastada de modo algum, só que há tantas reviravoltas na história, que chega a cansar um pouco. A escrita não chega a ser de difícil compreensão, pelo contrário, achei até mais fácil do que Dom Casmurro.

De acordo com o que está escrito na contra-capa, essa história inspirou diversas artes, sendo elas: óperas, filmes e séries televisivas (ainda não os vi) e provavelmente outras obras além de Dom Casmurro. Recomendo a leitura principalmente às pessoas mais sensíveis que acreditam realmente no amor.

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt

Carol Abrantes 15/12/2017minha estante
Eu tenho esse livro na minha estante, pq em "A dama das camélias" é dito pela personagem. Encontrei num troca troca e o adquiri, mas ainda não tive a oportunidade de ler...


Carol Abrantes 15/12/2017minha estante
Gostei muito do que escreveu. Muito interessante.




Ana 12/06/2017

Love hurts...
Essa linda capa de uma obra que me era totalmente desconhecida chamou muito minha atenção quando a vi pela primeira vez numa livraria de shopping em 2008 ou 2009, sei lá; sei que adorei a pintura da capa e li a sinopse. Como amo coisas do século 18, e romances, resolvi comprar o livro anos mais tarde e não me arrependi. Uma espécie de Romeu e Julieta mais doloroso de se ler, cheio de lances dramáticos. Confesso que morri de pena do pobre apaixonado de Manon e morri de raiva dela. Faz parte. Também, li uma época de fragilidade emocional muito grande. Era de se esperar que a leitura atingisse em cheio meu coração. Altamente recomendável para amantes da literatura francesa e também para quem não faz questão de histórias de amor felizes.
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Hel 20/09/2014

Negativo. Mesmo tendo lido outros autores "de época", achei muito chato, para não dizer moldramático. A trama me lembra muito Carmen, que também é sobre um rapaz de boa família que se torna criminoso por amor a uma mulher... mas a Carmen bate de cem a zero na Manon.
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Simone 09/02/2013

Personagens marcantes
A história é sobre o amor romântico que leva à perdição, mas os personagens são bastante marcantes.
A narrativa é interessante, inclusive por ter um eu narrativo que é, ao mesmo tempo, pessoal e onisciente.
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chantili 14/08/2011

Esse é um livro muito marcante porque os sentimentos dos personagens são muito fortes e acabam contagiando o leitor. O amor ou a obsessão que o Chevalier sente pela Manon é algo extraordinário e em vez de sentir raiva por ele, por ser tão cego e tão submisso a ela, o leitor fica do lado dele e torce pra um final feliz.
Pedro Oliveira 14/08/2011minha estante
Ah discordo. Eu sentia muita raiva dele por ele ser tão 'babaca' e esperei por aquele final mesmo. hehe


chantili 14/08/2011minha estante
hehe é verdade, no começo dá uma raivinha mesmo, mas depois vc vê que o troço é tão absurdo q dá pena dele!




Angelo 19/04/2011

Em resumo, o argumento do livro gira em torno de um rapaz de posses e de família razoavelmente bem estruturada que se apaixona por uma mulher "perdida" e se vê afundando-se em uma espiral de desgraças e aviltamento. Lembra razoavelmente A Dama das Camélias, mas as privações por quais vai passando o protagonista são mais profundas.

O livro foi proibido e perseguido quando de sua publicação original, o que não impediu contudo a expansão de sua popularidade, através de uma série de edições piratas.

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Malu 30/03/2009

O dramático romance entre Des Grieux - fervoroso jovem de boa família - e a bela Manon Lescaut, moça frívola e inescrupulosa que ama qualquer um que lhe garanta uma vida de luxo. Um amor ardente, que é também exaltaçãp erótica mesclado ao interesse e à atração pelo dinheiro. Incompreendido em sua época, o livro foi queimado pelas autoridades, que neles viram um atentado aos bons costumes, Hoje, permanece um clássico.
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