Fabio 19/06/2021
Fachada
"Quando a primeira coisa existiu, eu estava lá, esperando. Quando a última coisa viva morrer, meu trabalho estará terminado. Vou por as cadeiras encima das mesas, apagar as luzes e fechar as portas do universo quando eu partir."
Outra edição que Sandman não aparece e mesmo assim conta uma ótima estória. Uma reflexão sobre as dores da vida e a vontade de viver ou morrer que parece ser um tema recorrente para o autor.
A irmã mais velha do mestre dos sonhos aparece mais uma vez e novamente rouba a cena sendo um show à parte.
Também ficamos sabendo que mais uma mitologias do nosso mundo podem ser reais nesse universo (Como na edição anterior), neste caso a egípcia, e temos um vislumbre do motivo delas não serem tão atuantes, ao que parece de modo semelhante a outra de suas obras... Deuses Americanos.
Outro paralelo que podemos traçar com a edição passada é que, em Sonhos de uma Noite de Verão, se trata da busca pela imortalidade e nessa é justamente o contrário, ou seja, a busca pela mortalidade. Em como tristeza e depredação nos faz fechar para o mundo que nos rodeia levando ao ato máximo de desespero e desistência total... o suicídio.
Mais uma ótima edição!