Marcelo 01/12/2022
Resenha disponível no Booksgram @cellobooks ?
O autor é especialista em tecnologia, saúde futurista, geopolítica. Em fevereiro de 2019, foi nomeado para o comitê das Nações Unidas para o desenvolvimento de padrões globais, governança e supervisão da edição do genoma humano. Trabalhou no Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Departamento de Estado, Comitê de Relações Exteriores do Senado e como Oficial de Direitos Humanos da ONU no Camboja.
Nesse livro o autor aborda o avanço das pesquisas sobre o Genoma humano, os avanços nos experimentos sobre alteração de DNA e os benefícios e riscos desses avanços.
Apresentando uma série de dados científicos o autor nos mostra que a ciência já é capaz de alterar o DNA humano para escolher a cor dos olhos de um bebê, evitar uma série de doenças genéticas, a altura que terá esse humano e influenciar na personalidade que essa pessoa terá, habilidades e inteligência. Claro que tudo isso ainda é experimental e não permitido por lei em quase todos os países.
A sociedade se divide entre os que acreditam que com isso evoluiremos como raça, e usar essa tecnologia poderia oferecer aos filhos melhores condições de vida, seja evitando doenças, aumentando o tempo de vida, fornecendo melhores desempenhos e capacidades aos filhos. Outro grupo acha que não devemos mexer com isso pois estaríamos ?brincando de Deus?, violando leis da Natureza, sem saber os impactos futuros na raça humana, e quem sabe até perdendo o controle.
Para o autor, esse não é um argumento válido, uma vez que hoje já violamos as leis da natureza, seja tomando medicamentos para curar doenças, consumindo alimentos transgênicos, acabando com a natureza em prol do nosso bem estar.
O que o autor propõe é uma reflexão sobre o tema, e o inicio dessas discussões, pois esses estudos já são um fato, uma realidade, e em muito pouco tempo essa tecnologia estará disponível à todos por um baixo custo, e se não de discutir a regulamentação agora, poderemos ter problemas no futuro, uma vez que qualquer pessoa ou empresa poderá fazer isso por conta própria, sem respeitar as regras governamentais.