Michelle Trevisani 27/10/2016
Que obra linda!
Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Hoje a resenha que trago é deste clássico, relançado pela editora Martin Claret, em uma edição de tirar o fôlego de tão linda! Histórias de Mowgli, do livro do Jângal, escrito por Rudyard Kipling, vai te fisgar assim como me fisgou, de primeira. Além da resenha vou trazer algumas fotos do livro, um pedacinho do muito que ele contém e que vai te impressionar, tenho certeza. Eu ficava pra cima e pra baixo com esse livro em casa, cada hora estava em um cômodo com ele... hahah... não me cansava de folhear, de olhar o trabalho maravilhoso que foi feito, das gravuras, da cor das páginas que imita uma floresta... nossa, tá linda demais essa edição, o tipo de livro que você precisa ter na estante, para admirar. Eu li com calma, apreciando mesmo, curtindo cada página, porque esse livro precisa ser admirado, lido com muito zelo e carinho.
Bom, a história de Mowgli, o menino lobo, é muito conhecida por todos. Foi uma comoção quando lançado pela Disney e eu adorava assistir ao desenho quando era pequena. Recentemente fizeram uma releitura em forma de filme que ficou um espetáculo também. Mas falando deste livro, eu ainda não o tinha lido, e ele foi o responsável pelo que conhecemos da história de Mowgli nos dias atuais. Apesar de o mesmo ter sido lançado pela primeira vez por meados de 1890, de forma alguma a leitura foi rebuscada, como se espera de livros clássicos. A leitura corre de forma muito fluída, muito própria. É separado por contos, onde cada conto conhecemos um pouco mais de Mowgli, o nosso personagem principal, conhecemos mais sobre as leis do Jângal, como é chamada a selva da qual pertencem e de seus amigos.
Mowgli, um menino perdido, é encontrado por uma alcateia de lobos, que logo se sente responsável por proteger o pequeno menino nu, ao qual chamam de pequena rã. Shere Khan, o tigre traiçoeiro acredita que ele deve é servir de alimento. Mas como um ser tão pequeno e desprotegido pode ter outra utilidade a não ser a de ser cuidado? E as "Leis do Jângal" proíbem que filhotes sirvam de alimento. Mowgli assim, permanece na alcateia, contrariando alguns, mas sendo amado pela grande maioria. Mowgli é esperto e logo já sabe sobre como tudo funciona no Jângal. Sabe das leis e das línguas, e das regras a serem seguidas. Encontra em Bagheera, a poderosa pantera-negra, uma amiga, bem como Baloo, o urso que lhe ensina incansavelmente sobre as leis da selva. Kaa, o sábio píton, também tem papel fundamental na trama, bem como Akela, o lobo solitário e líder da alcateia; também acompanhamos a difícil tarefa de Mowgli de se adaptar - tentou voltar a conviver com seres humanos e não foi feliz em sua tarefa, mas também não se sentia totalmente lobo, por saber-se humano.
Leia o restante da resenha no meu blog>> Livro Doce Livro.
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