A mão esquerda da escuridão

A mão esquerda da escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Aldemir2 14/04/2023

Mini resenha: A Mão Esquerda da Escuridão
Publicado em 1969, “A Mão Esquerda da Escuridão” é um dos romances mais célebres da ficção científica, escrito por uma autora tão célebre quanto, Ursula K. Le Guin. O leitor acompanha dois personagens: Genly Ai, um humano terráqueo mandado pela coligação de planetas Ekumen para o planeta Gethen a fim de que ele consiga convencer os governantes desse lugar a também fazerem parte dessa união; e Estraven, um getheniano que ocupava a posição de primeiro ministro da nação de Karhide, mas que depois é deposto e expulso.

O ponto mais interessante de Gethen é que seus habitantes tem o mesmo gênero, não havendo uma divisão entre homem ou mulher, apenas quando entram em um período fértil onde por um tempo limitado assumem um gênero que possibilite a gravidez. Le Guin traz isso não como o mote principal da sua história (que é muito mais política e reflexiva do que uma sinopse rápida possa aparentar), mas esse conceito é tão permeado durante todo o livro que o leitor não estranha tudo aquilo. Confesso que o início da leitura foi meio complicado para mim já que vários termos e conceitos foram simplesmente jogados no meu colo, mas depois de um tempo tudo se tornou tão natural a um ponto de parecer que eu já estava acompanhando aquela história há mais tempo do que só desde o dia anterior.

A leitura é uma delícia, as questões trazidas por Ursula, sejam elas sobre gênero, política ou religião, são pertinentes e necessárias tanto para o período em que o livro foi publicado quanto para os dias de hoje. Fica mais do que recomendada a indicação dessa leitura, mas tenha paciência no início, realmente pode ser bem complicado, entretanto é um livro que vale muito a pena ler.

P.S.: Estraven é um QUERIDO.

❧ A Mão Esquerda da Escuridão (publicado originalmente em 1969)
❧ Ursula K. Le Guin
❧ 304 páginas
❧ Editora Aleph
❧ Tradução de Susana L. de Alexandria
❧ ★★★★

site: https://www.instagram.com/p/Cq05_E8PSS6/?utm_source=ig_web_copy_link
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nvrlsnd 13/04/2023

Luz é a mão esquerda da escuridão.
"A única coisa que torna a vida possível é a incerteza permanente e intolerável: não saber o que vem depois."

Não sou leitora de ficção científica, então foi uma leitura muito confusa para mim. Mas não dá para negar que é um livro genial.

Ursula K. Le Guin criou um planeta totalmente novo e diferente do mundo em que vivemos, onde não há desigualdade em relação a gênero porque todos são exatamente iguais na maior parte do tempo. Achei interessante como o Estraven reagiu quando Genly contou sobre o seu planeta e como a sociedade funciona.

Uma coisa que me confundiu muito nesse livro foram os nomes e o termos, principalmente data e hora. Chegou um momento em que eu simplesmente parei de tentar entender e só li. Ainda estou com dúvida em muitas coisas que eu não entendi durante a leitura.

Não pretendo ler outro livro dessa escritora, ficção científica não funciona comigo.
Vane Chase 14/04/2023minha estante
Ela também tem livros de fantasia viu, caso queira conhecer um outro lado dela




Annaplima 11/04/2023

"A única coisa que torna a vida possível é a incerteza permanente e intolerável: não saber o que vem depois."
A história é interessante porém achei cansativo. Não funcionou bem pra mim, mas recomendo.
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Ed_1 01/04/2023

Livro difícil pela ficção, mas rico pelo tema de gênero.
Não sou leitor habitual de ficção científica, daí que ler um livro como A Mão Esquerda da Escuridão foi uma experiência um tanto agridoce. Sei que estava em minhas mãos um clássico do gênero, mas eu não conseguia me conectar com a narrativa por causa de sua característica descritiva, essencial para criação de um novo mundo, da sua voz, mas que exige esforço para quem não é leitor habitual, como eu. Além disso, os capítulos se alternam entre dois narradores e demora um pouco para o leitor identificar quem está narrando. Tudo isso que apontei não é problema nenhum para os entusiastas da ficção científica, creio eu.
O lado positivo de eu ler essa obra foi que, diante de momentos que eu julguei muito estendidos, como a jornada a outra região por semanas em meio à temperaturas baixíssimas, havia reflexões incríveis sobre como o personagem terráqueo, Genly Ai, enxergava os seres do mundo em que visitava, assim como os seres daquele local estranhavam Ai. E a maior discussão gira em torno do gênero, como o livro é estimado.
Foi por causa das discussões em torno do gênero que eu me interessei, e esperava que este tema fosse mais presente. Ainda assim, foi uma leitura muito boa e espero voltar nela em algum momento em que estiver mais à vontade com a Ficção Científica.
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Sonally.Cecilia 01/04/2023

"A luz é a mão esquerda da escuridão / e a escuridão, a mão direita da luz / dois são um, vida e morte, unidos [...]"
Achei a leitura bem arrastada e em certos momentos maçante. Ela foca muito na questão climática do planeta, acho que ela tenta fazer algo imersivo mas que, pra mim, não funcionou.

Apesar de ter ficado frustrada em alguns momentos do livro, ao final da leitura sempre faço uma reflexão dos pontos que mais me chamaram atenção. De fato, ela trata bem as questões de genêro e como isso é visto numa sociedade que considera essa fluidez como algo normal; até mesmo nesses lugares acontece exclusão e preconceito daquilo que não é considerado como usual. Só que como essas questões são tratadas de uma forma sutil ao decorrer do livro (uma construção de pequenos dialogos e reflexões ao longo da narrativa) eu fiquei meio perdida, já estava tão cansada dos debates sobre o frio que algumas coisas que poderiam ser pertinentes passaram-se despercebidas.

Um outro ponto, e que inclusive a autora comenta no começo do livro, é que a perspectiva se da mais do masculino com pontos femininos e não o contrário. Apenas em dois diálogos consegui captar questões femininas com essa energia masculina. Mesmo assim, quero ler outros livros da autora pra ver se há mais à acrescentar.
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Fe 30/03/2023

Considerando o livro como livro mesmo, seriam 3 estrelas apenas.

mas toda a filosofia, todo o raciocínio da Le Guin sobreno papel do gênero na sociedade faz valer as 4 estrelas. o capítulo 7 é algo que deve ser guardado pela humanidade para sempre.
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Susana 27/03/2023

A única coisa que torna a vida possível é a incerteza permanente e intolerável de não saber o que vem depois.
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Marcela 25/03/2023

O que mais me chamou atenção pra pegar e ler esse livro foi sua temática, ainda mais quando a gente pra pensar na época que ele foi inicialmente publicado, ele é definitivamente um livro que está a frente se seu tempo. Quanto às suas temáticas, ele fala de gênero, feminismo, patriotismo e muito mais. Quanto a sua história é realmente um dos melhores livros de ficção científica que eu ja li, a história, mesmo que as vezes um pouco lenta, ela te envolve e você se pega querendo saber sempre mais sobre aquele planeta e a complexidade de seus habitantes. Achei que em algum momento iríamos ver algum tipo de relação entre o protagonistas mas nunca acontece, o que é uma pena, mas não faz o livro se tornar menos do que é.
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gleice 11/03/2023

Genly Ai, um terráqueo nativo, é enviado para convidar o planeta Gethen a se unir ao Ekumen, uma coalizão de mundos humanoides, algo semelhante à Federação de Planetas Unidos, de Star Trek. Genly é enviado sozinho, enqunato seus companheiros estão em hibernação em órbita. É claro que há um interesse maior nisso tudo. Os habitantes de Gethen pertencem a uma humanidade superior, mas não possuem qualquer interesse em progresso tecnológico e tecnologias espaciais. Genly cai em um mundo complexo, com desconfiança correndo solta entre os reinos do planeta.
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Wagner47 07/03/2023

Qual a primeira coisa que perguntamos sobre o recém-nascido?
Ao discutir política, conspirações, gêneros e lealdade, Ursula é brilhante.
Porém é justamente no usual que ela peca.

Genly Ai, terráqueo, está em Karhide, nação do planeta Gethen/Inverno. Sua missão é fazer com que os os karhideanos se juntem ao Ekumen, uma "associação" planetária. Para ajudá-lo nessa missão, Estraven (primeiro ministro do rei Argaven) marcará uma audiência.
Mas há um grande problema nisso tudo: Estraven é acusado de traição e banido de Karhide. O quanto isso implicará em Genly?

A autora soube criar um planeta brilhante: com própria cultura, vocabulário, sistema de horas e datas único e até mesmo a questão de relacionamentos sexuais (o que para mim é o melhor contexto do livro).

Genly, apesar de não estar banido, resolve partir para Orgoreyn, nação vizinha e rival de Karhide que disputam por Domínios. A partir daí a autora sabe movimentar a trama muito bem.

Os habitantes de Inverno são andróginos em uns 80% do tempo. Há muito esforço em diferenciar quem é homem e mulher apenas pela aparência, dois termos que para eles não existem. As caracteriscas do gênero só são evidenciadas quando estão no kemmer, processo o qual órgãos se desenvolverão. Tal processo ocorre de forma aleatória e não pode ser controlado por meios naturais. Após o fim do ciclo, sendo sexual ou gestacional, voltam ao seu normal.

Estabelecido isso, Ursula levanta uma discussão incrivelmente importante: onde está o papel do homem e da mulher na sociedade? Karhide não tem discriminação e vive em paz até em seus momentos de medo. O quanto isso é influenciado no comportamento da humanidade?
É uma abordagem incrivelmente sagaz, mas que tem um grave defeito no livro: é incrivelmente curta.

Pouco após a metade do livro, Estraven e Genly partem em uma jornada no Gelo: percorrerão quase 1500 quilômetros. O que seria um momento perfeito para construir uma melhor relação da dupla, torna-se uma descrição interminável da ambientação que é a mesma em todo o trajeto: neve. Quanto mais se lia, mais passava a impressão que estavam no mesmo lugar. Obviamente são abertas brechas e um respiro para o leitor quando um é sincero com o outro e falam a respeito de gênero, mas são pouquíssimos momentos assim. Quando penso que vai, voltamos à neve.

O livro também traz capítulos a respeito de histórias, lendas e relatos em Gethen que são maravilhosos. O único ponto contra que tenho é o posicionamento, pois em alguns deles há explicações de certos termos. Parece uma coisa boa, mas a partir do momento que o leitor é bombardeado de um vocabulário novo, talvez algum tenha passado batido nessas explicações (no caso, esses capítulos poderiam vir um pouco antes).

Ursula é bem descritiva e não tem pressa. Em grande parte não é um defeito, pois ajuda a deixar essa cultura ainda mais rica. O final também tem muitos pontos positivos. Pode dar a impressão de decepção, mas a autora sempre deixou claro do que poderia acontecer.
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Felibalex 05/03/2023

Uma leitura fria
O livro é frio e te faz sentir frio o tempo todo. Afinal, esse é o objetivo do enviado em Inverno, sobreviver (ao frio). O livro é bem diferente de seu companheiro "os despossuídos" apesar de existirem no mesmo universo. A leitura desse é mais completa, direta, intensa e fria. As reflexões sempre presentes entre o masculino e o feminino são incríveis, mesmo que algumas passagens tenham envelhecido mal, mas são reflexos da época e do conhecimento existente. De todo modo é uma leitura progressista e proto-feminista. Um ótimo livro para se deixar levar e refrescar um pouco, no verão quente.
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Iolanda 04/03/2023

Li o livro com muita expectativa. Foi minha primeira leitura da autora, muito aclamada por suas histórias distópica.
A introdução do livro, nesta edição que li, foi para mim o ponto alto da leitura. Adorei!
Já a leitura do livro em si, me foi custosa. Em alguns momentos fiquei confusa com a narração dos personagens. Inverno, planeta visitado por Aí, é, por sua descrição, um lugar de difícil sobrevivência. Para aqueles que ali nascem, claro que a experiência é outra. Porém, para o alienígena, o frio constante é sofrimento.
A questão da sexualidade naquele planeta, é, certamente, o mais interessante da história. Em um primeiro momento tive dificuldade para imaginar seres próximos daquilo que somos como humanos, sem uma definição certa entre a imagem de homem ou mulher. Mas com o decorrer da leitura, fui compreendendo o significado de "Kemmer'.
Acompanhar a história me exigiu muita concentração. Acredito que uma releitura será necessária para tentar compreender a complexidade desse universo criado por essa autora extraordinária.

" O inesperado é o que torna a vida possível"
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de Paula 01/03/2023

Muito mais do que um manifesto sobre gênero, é histórico
Que livro incrível! A Úrsula não brincou em serviço quando escreveu este livro. Claro que a camada mais óbvia é a discussão sobre gênero, pensando numa realidade onde este fator é excluído da humanidade o que sobraria de nós como sociedade? Pensando em guerras, por exemplo, a autora expressa que elas provavelmente são motivadas pelo orgulho masculino. A discussão de machismo foi latente e o personagem terráqueo tem diversas falas que o reproduzem, principalmente sobre feições femininas encontradas nos habitantes de Inverno. Mas, além disso, as reflexões sobre o papel de todos numa sociedade que não tem a ambivalência sexual do terráqueo, trás uma ideia de como a nossa posição de mulher na Terra é relegada a procriar e por esse motivo, não ter nenhum valor. Em Inverno, até o rei engravida e não perde seu prestígio e poder por isso. Além do idioma deles não ter a palavra guerra, o que significa que ela não existe? Talvez, provavelmente é o azul em grego, não é porque não tinha uma palavra sobre o céu deixou de ser desta cor.

Ainda sobre a questão de gênero, o que a Úrsula escreveu na década de 50 é uma discussão importante sobre gênero até nossos dias, onde falamos sobre a questão linguística do gênero neutro, o não-binarismo, movimento queer, assexualidade e espectro ace, gênero e sexualidade fluída, gravidez e comportamento pervertido. Todos os aspectos que envolvem este quesito me fizeram lembrar de O fim da infância, onde C. Clarke traz uma provocação incrível sobre entidades e símbolos religiosos com a descoberta do desconhecido. Esse livro é um clássico porque continua tão relevante de quando foi escrito. Ainda hoje, em 2023, mulheres são demitidas após retornarem da licença maternidade, porque ao gerar uma vida a sociedade as interpreta como incompetentes (depois ninguém sabe porque a taxa de natalidade mundial reduziu, principalmente nos países tidos como desenvolvidos, como os europeus). A autora foi visionária, embora ela mesma explique a ficção científica como a leitura do presente, não um conto sobre o futuro. Isso é verdade, afinal, a luta por equidade de gênero nos Estados Unidos tem sido uma batalha secular no Congresso. Devemos começar a ler nas entrelinhas a ficção científica.

O sexo para esses seres humanos é um ritual de acasalamento específico, o kemmer, que acontece como com os animais terrestres. Ele possui regras e ética específica, por isso, questões como estupro e abuso não são reais. Neste momento que entra a distopia da história. Imagina um mundo onde o machismo que matou e mata todos os dias não existisse? Aparentemente, para alguns, este fator fora da jogada deixaria nos todos em situação da primeira meia hora de 2001, Uma Odisseia no Espaço (de novo falando do C. Clarke...). O que Le Guin mostra é que apesar disso tudo, as pessoas ainda permaneceriam tecnológicas, inteligentes, civilizadas e politicas. É um sopro de esperança num mundo repleto de guerras, principalmente uma iniciada em pleno 2022!

Uma coisa que eu ouvi poucas pessoas falando sobre esse livro foi as alegorias com a realidade que a autora fez. Ela falou sobre monarquia e república, sobre socialismo e capitalismo, sobre congresso, polícia secreta e campos de trabalhos forçados (muito semelhantes aos campos onde judeus eram mortos e até as torturas das ditaduras latino-americanas). Ela simplesmente criticou o mundo como o conhecemos em todos os momentos possíveis, apresentando como ele é cruel diante de nossos olhos, onde o sentimento de injustiça inflama o nosso senso de responsabilidade e vida em sociedade. Porém, quando isso acontece em nosso país, normalizamos. Além disso, as pessoas de lá serem consideradas seres humanos é um detalhe bem específico e proposital.Eu fiquei apaixonada pela autora por trazer esses aspectos.

Não há religião em Inverno, mas há Videntes, que sabem sobre o futuro, no qual encontram respostas para as perguntas feitas, mas, não são quaisquer perguntas a serem respondidas. Sim, depois disso sabemos que Douglas Adams não só leu Úrsula, como homenageou na trilogia de cinco livros, com a resposta para A vida, o universo e tudo o mais. Mais do que isso, os mitos daquele planeta mostram que não há divindade, e ainda assim, existe muito respeito e amabilidade entre as pessoas. As crenças deles se assemelham as pessoas da idade antiga e suas mitologias.

A construção de mundo é lenta e existem momentos mais cansativos, mas a jornada no polo norte do planeta foi muito interessante. Até essa viagem começar, não me importei muito com os personagens, havia um verniz de distanciamento, que foi quebrado com essa aventura. No meio da neve, o isolamento me lembrou a pandemia que passamos em 2020, também fez um paralelo em minha mente das consequências psicológicas que os personagens sofrem com Poeira Lunar (a última vez que cito C. Clarke aqui!), sobre o pânico social após uma experiência isolante. Mas, neste momento podemos acompanhar uma das maiores histórias de amor da ficção científica, uma das mais belas que já li. Aqui podemos fazer um paralelo de um romance não hetero normativo, onde as pessoas passam por um processo de autoaceitação para entender o que sentem. É simplesmente lindo e singelo, onde o amor é visto nos detalhes, sensação de júbilo, como o próprio protagonista conta.

Esse livro precisa ser lido por todos, onde podemos aprender mais sobre quem somos e onde estamos indo. Será que os nossos avanços tecnológicos foram saudáveis? Para onde estamos indo? Nossa política é a melhor? Nos importamos com a humanidade? Enfim, são respostas que serão encontradas no livro se soubermos o que perguntar, além de pensarmos sobre o assunto. Recomendo demais e que as pessoas se tornem mais tolerantes e compreensivas sobre o que somos, nossos direitos e como nos posicionamos no mundo.
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Sabrina 01/03/2023

Um moço vai pra um planeta onde ele tenta convencer o povo desse planeta a fazer parte de uma "comunidade" de outros planetas... tipo uma ONU. Aí tem toda a trama política (nesse planeta há países que ainda possuem monarquia e outros que são corporativos, por exemplo), tem a questão que os humanos dali são assexuados e assumem o sexo feminino ou masculino apenas no momento de acasalamento...

Não consegui engatar na história do jeito que eu gostaria. A história é forte e é bem descritiva, mas mais uma vez a escrita da Ursula me atrapalha. Não é uma escrita que fluiu tão bem e por quase todo o livro não me deixou torcer por nenhum personagem ali. Acho que faltou uma apresentação melhor daquela realidade para que eu conseguisse compreender mais e assim aproveitasse a jornada.
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wiz 01/03/2023

Genr(l)y, AAAAIIII
Eu não leio muito sci-fi, então se você não quer lidar com nomes, situações, comportamentos diferentes que têm que fazer sentido na cabeça de vocês. Não leiam.
Amo nosso terráqueo, amo a relação principal abordada no livro, o novo mundo é interessantíssimo!!!
Todas as diferentes questões de Gethen, que você aprende se tornam comuns, é realmente uma nova realidade.
Ursula que nos mostrar um outro lado, quis nos apresentar à mão esquerda da escuridão, e se você for meticuloso, a achará até o fim destas páginas.
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