Monique 19/03/2015Gostei muito, mas o tamanho da letra...decepcionante.Não vou começar pela parte ruim, vou começar pela boa para dar aquele entusiasmo.
É escrito em primeira pessoa, aos olhos do Spivet, mas não se trata de uma escrita comum. Ele é um pequeno gênio, uma criança superdotada que nos conta a história de maneira incrível. Acho que sou suspeita para falar, pois adoro esse tipo de literatura.
Spivet nos fornece informações sobre sua vida e sua família de maneira gradativa, com conta gotas e aos poucos vamos descobrindo sobre sua mãe e seu irmão (um dos personagens coadjuvantes mais participativos da vida dele) e isso é muito bom, pois não é enfadonho nem chato.
O desenrolar da história parece que ela vai mudando de perspectiva e me dou conta que, por mais que Spivet seja uma criança prodígio, ele não deixa de ser uma criança com imaginação fértil, medos genuínos e atitudes próprias para um garoto de 13 anos. Ele não é adulto, apenas uma criança prodígio.
E ele, como uma criança ainda, passa por muitas situações inesperadas e valiosas que o fazem aumentar sua perspectiva sobre o mundo e sobre o que fazer quando se é surpreendido. Com certeza, ele aprendeu muito em sua viagem.
Geralmente, não gosto de capítulos longos, pois, acabam sendo cansativos e são pouco entusiasmáticos para a quantidade de folhas fornecidas. Mas, essa narrativa me fez pouco ligar para a quantidade de páginas por capítulo. Eu lia, lia, lia.
Agora a parte ruim:
Infelizmente o livro tem sua parte ruim que é a formatação da letra. Muitas vezes achei necessário usar uma lupa para ler o que estava escrito sem forçar tanto a vista. Fato é que sempre o li durante o dia, para não ficar cega.
Abri reclamação por email para a Editora, mas acredito que meu email se perdeu no meio da caixa de correio do Responsável que ignora esse tipo de comentário.
Fora isso, não tenho crítica nenhuma para fazer ao Reif Larsen. Ele realmente domina uma forma de narrativa que não deixa por merecer em nenhum instante. A história é muito bem contada.
Como disse, não ganha 5 estrelas pelo tamanho da fonte, mas a história é digna de 5 estrelas.