Janaskoobmania 17/11/2024
A primeira parte da Divina Comédia, pra mim foi um grande desafio percorrer o Inferno com Dante e seu mestre Virgílio. Desafio porque precisei mergulhar em um universo, pra mim pouco conhecido, que é o da poesia escrito em terza rima, um esquema de rimas encadeadas (ABA BCB CDC), que tive que buscar compreender através de algumas pesquisas. E a forma da escrita me fez fazer a leitura mais lenta para compreender melhor a viagem ao “Inferno de Dante”.
A viagem, da Divina Comédia, é uma alegoria da alma humana enfrentando as consequências dos pecados na busca pela redenção. O que me impressionou foi a riqueza de detalhes e as descrições do local.
O Inferno é dividido em nove círculos, cada um representando um tipo específico de pecado e seus castigos correspondentes, organizados de forma proporcional à gravidade do erro, segundo a concepção medieval. Com isso, o autor nos faz pensar sobre nossas ações e suas consequências, sobre a justiça divina, moralidade cristã e a busca pela redenção.
Um livro que serve de base para a construção de outros livros merece ser lido. Sei que não tenho bagagem suficiente para abarcar a grandiosidade da obra, mas foi bacana fazer essa viagem com figuras históricas, mitológicas e contemporâneas, sob o olhar atento de Virgílio e seu curioso pupilo, Dante. Sigo para o próximo livro que me levará a conhecer o purgatório, sob os caminhos de Dante para a redenção.