A Divina Comédia: Inferno

A Divina Comédia: Inferno Dante Alighieri




Resenhas - A Divina Comédia - Inferno


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Gabi 07/08/2022

Virgílio é o melhor guia
"Não impressas a sua fatal jornada,
pois lá, onde se pode o que quer,
isto se quer, e não peças mais nada".

Depois de tanto tempo querendo ler essa obra, finalmente tive a oportunidade e estou muito feliz em ter lido a primeira parte que compõe A Divina Comédia. No começo, senti a leitura fluir mais, no final me foi um pouco mais difícil, mas a leitura na íntegra foi incrível!
Daria para escrever outro livro apenas explicando a riqueza e a preciosidade dos detalhes e referências históricos e literários que Dante inseriu ao longo dos trinta cantos. Além disso, imagino quantas pessoas foram influenciadas por essa obra! Vejo muitos elementos de Inferno em outros livros. Dante é um autor que marca com profundidade nossa literatura!
Ah, o que seria de nós sem Virgílio? Ao longo do livro, senti-me com as personagens e ter esse grande poeta como guia foi um dos detalhes que mais marcou.
Apesar de ser uma das minhas leituras favoritas já feitas, ainda não entendo alguns detalhes, mas como ler é reler, não estou tão preocupada com isso no momento. Conforme eu lia, alguns sites me ajudaram na compreensão de alguns cantos, deixarei suas referências aqui caso alguém queira dar uma olhada também.
A Divina Comédia é uma obra de arte na esfera literária, histórica e também de fé. Obrigada, Dante e Virgílio, por permitirem que eu atravessasse o Inferno com vocês.

site: https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/como-ler-a-divina-comedia?gclid=Cj0KCQjwxb2XBhDBARIsAOjDZ341zXQZP5tyZZSPacjNafDgWv5ZkA-wlkxLGdt1A7IVPyurlgMz38AaAvdbEALw_wcB
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Cain- 04/06/2022

Deixai toda a esperança, vós que entrais!
O inferno de Dante. O caminho mais atribulado em que se pode percorrer.
Que escrita incrível. Aos que gostam de uma escrita difícil, é um prato cheio.
O caminho que um homem covarde de aspecto e perdido em pecado, tem que percorrer para filosofar sobre a vida e sobre si.
É certamente meu livro favorito.
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Vi 12/05/2022

pra quem nunca tinha lido um livro em canto e não sabe nem quem é o pai, o filho e o espírito santo quando se trata de catolicismo, até que eu me diverti muito com essa história
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gabriel.a.brumatto 10/04/2022

I-N-C-R-Í-V-E-L !!!!!
Bem, o que falar deste clássico inesgotável que é Inferno, do Dante!! Com certeza, um dos maiores livros que já li em toda a minha vida. A narrativa é muito bem construída, os cantos muito bem divididos, os versos muito bem feitos, a tradução é maravilhosa, contém notas de rodapé que ajudam a compreender melhor certas partes (até porque é um livro da Idade Média), enfim, é perfeito!!
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Mariah 16/03/2022

____formal.

A Beatrice Baudelaire de Desventuras em Série, é uma perfeita referência à dantesca. Irei ler a outra obra de Dante, que aborda mais essencialmente o amor por Beatrice. E, comparar com o nível das escritas associadas na obra tão apreciada do personagem Baudelaire, e sua família perturbada. Essa, sim, será uma resenha mais digna. A que faço de Inferno, é uma convenção. Não há nada de muito original e nem pessoal à ser dito. Difícil ter considerações pessoais de algo que já fora tanto regozijado por tanta gente diferente, por tanta produção diferente. Cito o Mickey, como Dante, em uma referência mais bruta, já que foi uma paródia. Além das diversas séries e livros que fazem referências delicadas da obra. Acho que faltou um "Inferno de Pica-Pau", em que há um círculo de giro "Fígaro" onde as almas são barbeadas pelo pássaro perturbado e assim torturadas ao som da ópera.

A justiça infernal:
O inferno de Dante exerce uma justiça que respeita a filosofia de Aristóteles. A qual afirma, logo no início do livro VII da obra Ética a Nicômaco:

“deve ser observado que há três aspectos das coisas que devem ser evitados nos modos: a malícia, a incontinência e a bestialidade.”

__> A Obra, o Uno, produzido por Aristóteles, acabou que passou para o Caos na mente de Dante, que passou pro Uno novamente em forma de A Divina Comédia.

A alma incontinente tem culpa, mas a culpa é menos grave que o dolo, a vontade de pecar.
__> Vontade de pecar creio eu que seja aquela que não é motivada por qualquer prazer, aquela que mesmo sendo capaz regular e domar se escolhe pecar pela motivação do próprio pecar? Quando em âmbitos metafísicos, como a futura metafísica da vontade, essa parte fica com maior neblina na interpretação, pelo menos na minha.

Esta vontade, quando surge de ocasião, como manifestação da natureza animal é ainda menos grave que aquele pecado que é cometido de forma arquitetada, premeditada, usando a inteligência própria do ser humano a serviço do mal.
__> Meus pecados são todos assim. E como tenho lugar de fala, direi: Esse tipo de pecado arquitetado, antes passa pela vontade e natureza animal. Apenas se usa do intelecto para resolver uma satisfação que continua perturbando a mente, a alma... resolver uma satisfação pra essa natureza. É um pecado que cruza com a categoria anterior em seu fundamento. E, se o pecado que passa pelo intelecto, na verdade, é cometido devido à manifestação da natureza animal, não seria esse tão ruim quanto o anterior?
__> Lembrando que eu não enxergo lógica em nada disso no geral. Estou apenas, por meio da própria lógica dantesca, achando uma falha nela mesma. Em 1300 já havia os estudos metafísicos de Aristóteles, suficientes para ver os desejos mais próximos um dos outros, assim como suas motivações para o pecar. Dante subdivide muito aquilo que tem natureza comum.

Ainda assim, é menos grave um indivíduo arquitetar e executar um crime contra um desconhecido, que pode se defender de um estranho que o ameaça, que ele fazer o mesmo com alguém que confia nele, e por isto está indefeso e desarmado. A traição, portanto, recebe a justa punição máxima.
__> Concordo tanto, enganar alguém pode ser algo de um caráter ruim. Mas, se esse alguém for um mestre, um amante, ou um filho que confia em você, ai é lá do lado de Judas mesmo. Contudo, esse não foi o critério de subdivisão de Dante. O autor divide nos que traem a pátria x a família x um mestre ou seu senhor x um desconhecido. Já visualizei enquanto lia como uma divisão entre: Os que há uma relação forte e de amor X Os sem relação de amor. Amor, mas eu provavelmente inventaria uma palavra, pois não acho uma exata para o que quero descrever. Seria aquela relação de amantes que serve para todos os tipos de amores como um "philoi" da vida. Pode se pensar como tal palavra grega. O Chrystian já reclamou da questão da traição da Pátria, pois não significa muita coisa. Mas, ao interpretarmos como os que fazem corrupção diante do povo. Pode se fazer mais claro diante dos tempos atuais.

____Informal.

Não consigo tirar a ideia da minha cabeça que esse livro é tipo alguém, agora, pós-moderno, depois de tantos anos, pegar e escrever um livro de como seria se ele passasse pelo inferno, purgatório e céu, colocando os pecados da cabeça dele, e a organização também e tipo é isso, que role a fanfic. Provavelmente, seria escolhido Nietzsche, ao invés de Virgílio, e teria cenas como ele (o protagonista análogo a Dante) parando pra conversar com Hitler, ou Stalin, jogar uma partida de xadrez com Robespierre, coisas do tipo.

Enfim, acho que poderia ter sido ainda mais pitagórica. Uma obra que eu gostaria de ter lido em uma tradução diferente, mas não consegui ainda comprar a tal. Logo, não darei todas as estrelas, pois que isso fique reservado para a tradução do Jorge (mesmo que só do Inferno).

Não aparece em canto algum um resumo bem curto dos pecados então deixarei um aqui.

Os pecados:
Incontinência (pecados do leopardo): (2) Luxúria: Canto V, (3) Gula: Canto VI, (4) Avareza: Canto VII, (5) Ira e rancor: Canto VII a Canto VIII. Violência (pecados do leão): Na obra: 5 tipos diferentes. Mas, eu resumiria em: Contra sí X Contra o outro. Vejo a violência contra Deus como dentro da violência contra si mesmo. Fraude simples (pecados da loba): 10 tipos diferentes. Desde sedução e magia até corrupção. A complexa seria a traição, último círculo.


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Guilherme 14/03/2022

É preciso sair de Florença.
A vida de Dante é definida pelo exílio. Sem lutar pelo que acredita, não haveria de deixar Florença. Sem deixar Florença, não encontraria a selva escura. O inferno é o necessário caminho à compreensão da condição humana, ao questionar da justiça divina e - quem sabe? - aceitá-la. Somente pelo Inferno Dante chegará ao Purgatório e, após isso, encontrará Beatriz no céu.

Como escreveu o poeta paraibano Astier Basílio: " O Inferno é não sair de Florença. Nunca".
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Jadgy 07/02/2022

Um livro feito para o povo
Dante escreveu essa trilogia para ser um conto popular, esse livro é separado o inferno em 9 círculos e cada círculo represwnta um tipo de pecado no qual ele vai peregeinandk pelo caminho até o purgatório e ouvindo as histórias de cada pecador, o interessante é que alguns pecadores da época na qual Dante não gostava ele dizia que mereceu a punição, já outros ele é condescendente.
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arthurzito 26/01/2022

Usei a proposta desse livro para me auxiliar na leitura em versos e achei que foi uma ótima decisão. A história escrita em prosa ajuda na compreensão do texto original e no aprofundamento do enredo. Em todos os cantos tem uma breve explicação dos personagens citados, do que eles simbolizam na história e do contexto que eles estão inseridos, dados que fazem toda a diferença para realmente entender a escrita de Dante.
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Faluz 10/01/2022

A DIVINA COM´EDIA - INFERNO. - DANTE ALIGHIERI
Ao ler Victor Hugo, Os Miseráveis, deparei-me com a citação aos versos do Inferno de Dante.
Reler poesias e com citações de figuras tão importantes é uma surpresa interessante e curiosa. Os moradores das cidades as quais Dante viveu é um exercício de conhecimento.
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Fabricia98 06/01/2022

O inferno de nossas ações
Dante é conduzido ao inferno pelo poeta Virgílio a fim de que vendo os pecados cometidos e os castigos infligidos aos pecadores, ele possa conduzir sua própria vida em retidão. Nessa "viagem" (re)conhecemos muitas personagens históricas e mitológicas. Mas o livro, assim como a "visita ao inferno" não é fácil: uma grande poesia dividida em seus 34 cantos datada do início do século XIV. Linguagem complexa, se prepare! No caso dessa edição que li, as notas explicativas foram de grande ajuda.

OBS: como boa fã de Cavaleiros do Zodíaco não pude deixar de notar que Kurumada se inspirou em Dante para criar o inferno da Saga de Hades.
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Rosangela Max 30/11/2021

Um desafio que vale a pena encarar.
Li a Divina Comédia quando era adolescente e tinha muita vontade em reler, porém, na tradução do Ítalo Eugênio Mauro e na publicação da Editora 34. São dois pontos que engrandeceram a leitura.
Adoro ler clássicos nas publicações da Editora 34 porque os prefácios, as introduções e os comentários, todos brilhantes, fazem toda a diferença.
Quanto a tradução, só tenho elogios. Limpa e clara, sem perder a beleza. Isso não significa que seja uma leitura fluída, mas quem conhece a obra sabe da dificuldade que deve ser traduzir este clássico para uma linguagem ligeiramente mais acessível, sem comprometer o texto. O Italo fez um trabalho excepcional!
A única coisa que eu senti falta é de um texto de conclusão no final do volume. Mas esta falta não afetou a experiência de leitura.
Douglas Finger 02/12/2021minha estante
Sensacional! ??


Jaki.Land 08/02/2022minha estante
Com certeza, eu já estava quase desistindo, mas aí pensei em outro tradutor e perfeito!!!




Ivan Leite 21/11/2021

Inferno Dante Alighieri
?Antes de mim não foi criado mais
nada senão eterno, e eterna eu duro.
Deixai toda esperança, ó vós que entrais.?

O inferno é o reino das trevas, o vale doloroso onde termina o ser humano a partir do momento em que ele se recusa a seguir a verdadeira via, a da razão e da virtude. A natureza humana se afunda cada vez mais na matéria sem, entretanto, escapar à lei de sua própria natureza. Essa lei, que na terra é desconhecida pelos homens, retoma todos os seus direitos para além dos tempos.

Assim, no Inferno, a dor brota da contradição que toda alma vive, sem poder compreendê-la. Por ter ignorado aquela força espontânea que nos lança para o bem, eis que seus seres queimam nas chamas de antigos desejos, esmagados sob o fardo hereditário do pecado original, devorados pela corrupção. Desse estado de coisas resultam as misérias, as ilusões, as quedas inevitáveis, a dor infinita e amarga. Eis o choro silencioso que alimentam há muito tempo as chamas do inferno. Assim é o Inferno dantesco.

Boa leitura? boa viagem?
@biblioteca.giratoria
@cult.artes
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Caique 24/10/2021

Clássico literário absoluto
A Divina Comédia dispensa apresentações, é um clássico absoluto da literatura e merece ser apreciado inúmeras vezes. Sua linguagem mais complexa é um convite/desafio a ser aceito pelo leitor, pois trará uma ótima experiência. Penso que esse livro mereça um releitura para que possamos mergulhar de forma mais aprofundada na obra, mas a primeira leitura serve para nos fisgar, o que cumpre com maestria.

A viagem que fazemos junto a Dante e Virgílio é sem igual, uma leitura complexa porém compensadora, sendo melhor ainda caso possua as referências históricas dadas pela Editora 34 em sua edição simples, porém fantástica para leitores iniciantes na obra. A quem desejar, esta edição é recomendada.

Meu fascínio pela Obra de Dante existe desde antes de ter o hábito da leitura, onde meu primeiro contato foi com o disco Dante XXI da banda Heavy Metal Brasileira Sepultura e, posteriormente com minha primeira leitura, Inferno de Dan Brown. Dante está em meu imaginário há anos e pude ter a sua obra na íntegra. Uma experiência única!

Favorito!
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Hellen 17/10/2021

A Divina Comédia inferno é um clássico com uma linguagem muito difícil mas é interessante acompanhar a caminhada de Dante e Virgílio. Também tem lições com citações de acontecimentos de alguns livros ex: Odisseia de Homero
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Henrique.Iunes 28/08/2021

Inferno
A Divina Comédia é um clássico da Literatura (e da teologia) mundial, e é dividida em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso. Dante, acompanhado por Virgílio, começa sua jornada pelo inferno, que segundo o próprio, é dividido em 9 círculos para cada tipo de pecador, quanto mais grave o pecado, mais severa é a punição. Dante descreve todos os acontecimentos com uma riqueza absurda de detalhes (que faz os leitores pensarem que ele realmente esteve lá), e relata também a presença de importantes figuras da história agonizando no inferno, as quais recebem uma punição por seus pecados em vida, sendo enviados ao devido círculo por Minos. Embora seja tão rica de detalhes, a obra não passa de uma ficção, uma evidência disso é o primeiro círculo chamado de Limbo, que teria deixado de existir quando Jesus desceu a mansão dos mortos e levou os justos que morreram antes de sua vinda.
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