Ingrid 29/05/2023Apesar de ter o livro físico há pelo menos 13 anos, acabei lendo a edição comemorativa - e me emocionei desde a carta de Grogan ao leitor.
Se eu soubesse que seria uma leitura tão gostosa, decerto teria lido muito antes!
Das gargalhadas às lágrimas, John e a família Grogan me fizeram sentir tantas coisas...
Que livro maravilhoso! Que história linda!
Eu costumo dizer, sempre que um cãozinho de alguém próximo parte, que nós já o levamos para casa sabendo que a existência deles é mais curta que a nossa e mesmo assim não é fácil a despedida. É difícil mesmo.
Já me despedi - de maneira definitiva ou não - de tantos amigos de quatro patas que já não consigo contar nas mãos. Estou longe de meus cães neste momento, tentando construir minha vida em outro país para que eu possa voltar e trazê-los comigo, e sinto falta deles todos os dias. A casa fica com um vazio inexplicável sem eles. Pego-me sorrindo sempre que vejo um cãozinho passeando com o dono na rua.
Mas a última despedida é, sem dúvidas, a mais difícil. E quando se tem um cão que ocupa tantos espaços ao mesmo tempo, como Marley, imagino que seja ainda mais doloroso. Acho que descobrirei, quando - daqui a muitos anos, espero - chegar a hora de meu Bärchen.
Marley, que ensinou àquela família tantas coisas e me fez amar e entender ainda mais os meus cães. Antes mesmo de encerrar a leitura, eu já sabia, com certeza, que esse livro entraria para os meus favoritos.
Quem tiver oportunidade, leia! Mesmo que o final seja sofrido para quem entende bem aquele sentimento ali, a vida de Marley foi alegre e tão longa quanto pôde ser e vai arrancar muitas risadas antes de provocar as primeiras lágrimas. Apenas leia. Não vai se arrepender.