Um certo capitão Rodrigo

Um certo capitão Rodrigo Erico Verissimo




Resenhas - Um Certo Capitão Rodrigo


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Ka Castoldi 30/04/2009

Divertido, gauchesco, interessante, diferente... Érico Veríssimo é incomparável. Esse romance marcou minha adolescencia, minha época de grupo de teatro. A famosa frase de Rodrgo Cambará: "Buenas e me espalho! Nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho!"
vai permanecer na minha memória eternamente. Pode ter ocorrido um erro na frase, mas faz tanto tempo que eu li esse livro que a memória começa a me falhar.
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liviazinha 24/05/2021

Capitão Rodrigo não vale nada
Capitão Rodrigo não vale de nada, como que pode?

Eu acho muito interessante a temática do livro. Mostrar o povo do Rio Grande do Sul no começo do século XIX com o toque desse homem tão ímpar que é Rodrigo Cambará é realmente uma premissa ótima.
Porém, muito facilmente passei a não gostar do personagem. Ele é péssimo, machista num nível extremo e só faz mal pra Bibiana... simplesmente É IMPOSSÍVEL querer que esse casal fique junto, a moça só sofre.

Acho que o livro não se aprofunda suficientemente nos personagens, parece que todo mundo é figurante. As coisas acontecem, as pessoas somem e não sabemos mais nadinha delas.
Não sei se a história ficou assim porque é uma parte de um livro maior, mas poderia ser melhor...

Apesar de td teve suas partes boas... (mas isso eu não vou estar sabendo explicar)
Pavozzo 24/05/2021minha estante
Até agora, nenhuma personagem que conheço superou o ranço que senti por esse sujeito... ?


liviazinha 24/05/2021minha estante
Eu posso jurar q em algum momento eu tava imaginando ele com a cara do bolso**ro SOCORRO KKKKKKK




Ana Laura 14/11/2013

Encantador!
Confesso que iniciei a leitura de Um Certo Capitão Rodrigo com certo receio de que não iria gostar. Afinal, já havia lido Ana Terra anteriormente e dei 4 estrelas, pois senti que... faltava algo. Além disso, a maioria de nós tem algum "preconceito" com autores nacionais.
De cara já digo que Um Certo Capitão Rodrigo não é aquele livro que vai te fazer ficar noites em claro para terminá-lo. Com certeza é ótimo em conteúdo, e com ele pude entender melhor a Guerra dos Farrapos, tão importante na história do meu amado estado. Com certeza Erico Verissimo pesquisou muito sobre o contexto histórico no qual ocorre a vida de Rodrigo, pois este é apresentado de forma clara e, por falta de palavra melhor, bastante compreensível.
Um Certo Capitão Rodrigo é o 3° livro da coleção O Tempo e o Vento, a qual narra a história da família Terra, gaúchos natos, por quase oitocentos anos.
Para que possam compreender melhor a história do livro em questão, farei uma rápida menção ao Ana Terra, 2° livro da coleção.
Ana Terra era uma moça que sofreu a vida inteira, perdeu a família e a casa onde morava e teve de se mudar para, na época, um novo povoado que estava sendo formado, chamado Santa Fé. Antes de mudar-se, Ana dá a luz a seu filho, chamado Pedro Terra.
No começo de Um Certo Capitão Rodrigo, Santa Fé já é um povoado desenvolvido - que mais tarde passa a ser considerado uma vila - e Ana Terra já começa morta.
Já na primeira página do livro, Rodrigo Cambará, um encrenqueiro desconhecido, chega ao povoado e bate na porta da vendinha do Seu Nicolau. Lá, ele começa a puxar papo com Juvenal Terra, filho de Pedro Terra. Os dois têm personalidades extremamente diferentes: Rodrigo é um mulherengo que cresceu em cima do cavalo andando pelo mundo e lutando em várias guerras, sempre contra o governo. Já Juvenal, assim como todos os homens de Santa Fé, era mais conservador - tinha sua mulher, filhos, uma casa e um emprego digno e comum. Logo de início, Rodrigo se sente fortemente atraído por Bibiana Terra, irmã de seu novo amigo Juvenal. Obviamente, Juvenal não aprova nem um pouco o possível relacionamento que quem sabe poderia vir a surgir entre os dois.
Mas tudo muda no Dia de Finados. Bibiana vai até o cemitério visitar o túmulo de sua avó Ana, quando repara em um desconhecido que a mirava incansavelmente. Rodrigo. Acontece que ela também acaba se sentindo atraída por ele. Rodrigo percebe isso, e logo propõe a Juvenal a ideia de os dois abrirem uma vendinha juntos, e também o informa de seu interesse de casar com sua irmã. Para isso, Rodrigo conta com a ajuda do Padre Lara, que acaba virando seu amigo e conselheiro.
Com uma narrativa boa, personagens que não poderiam ser melhor encaixados no contexto histórico no qual a trama ocorre, e uma história cheia de conteúdo, Um Certo Capitão Rodrigo é um livro excepcional.
Mesmo tendo que lê-lo por causa da aula, se soubesse que era tão bom assim leria por vontade própria. Desta vez, Erico Verissimo me cativou e surpreendeu.
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Dan 22/07/2022

Buenas e me espalho!
Que surpresa inesperada. Eu nunca tinha ouvido falar de Érico Veríssimo, muito menos do Capitão Cambará.
A linguagem é acessível, a história é excitante. Os parágrafos são imprevisíveis.
A cada frase eu não sabia se daria risadas ou se alguém puxaria uma faca.
Me senti um habitante de Santa Fé e foi um presente acompanhar esta história.
Super indico!
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NINAZEN1K 21/05/2023

Noite de vento, noite dos mortos
Sempre tive curiosidade de conhecer a saga "O Tempo e O Vento", principalmente porque muito me encanta o filme, mas tinha a impressão de que seria uma leitura difícil; muito me enganei.

Começar esse livro foi o ponto alto das minhas leituras do ano. Uma obra emocionante, pessoal e que debate a vida como ela é. E que vai além: Veríssimo explica o domínio (material e mental) dos coronéis sobre as populações rurais, inclui vislumbres das guerras e revoluções da história brasileira e gaúcha, proclama a necessidade da luta por liberdade, igualdade e justiça, expõe a hipocrisia social, confronta a religião, enfrenta temas cruéis como a escravidão, e mais.

Isso é demonstrado através do personagem carismático e cativante que é Capitão Rodrigo Cambará, um dos mais fantásticos, temperamentais e complexos personagens que já tive o prazer de ler. Por falar nisso: todos os nuances que constroem essa obra são espetaculares e enchem o coração, mas a construção dos personagens: ah, essa traz até um brilho ao olhar do leitor. É fácil se prender a cada uma das diversas faces de cada indivíduo retratado, tudo é extremamente imersivo em pouquíssimas páginas. "Não tinha meio-termo, com ele era risada ou choro, beijo ou bofetada, festa ou velório."

Creio que estar ligada emocionalmente com a linguagem em que o livro é escrito torna a experiência ainda mais contagiante e sentimental para mim; entender dos costumes e das realidades retratadas, ver seu folclore, suas tradições e o nativismo de seu povo relatado tão magistralmente é um motivo de imenso orgulho e conexão. Sim, porque "um dia todas essas coisas hão de ser história".

Não posso jurar que pra sempre será um dos meus favoritos - mas, por hoje é; posso, porém, afirmar que para sempre carregarei um pouco dessa leitura em mim. Indico essa leitura a todos que são apaixonados pela vida.

"Os mortos não têm olhos para ver - refletiu - nem ouvidos para ouvir, nem boca para falar. Os mortos não podem amar. Era bom estar vivo!"
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Agatha193 29/07/2024

Utopia?
Érico Veríssimo nos proporciona uma verdadeira aula de história por meio de personagens distintos.A bela Bibiana que com sua simplicidade se vê perdida de paixão pelo desconhecido envolvente Capitão Rodrigo Cambara.?
Uma ótima opção de leitura não entrarei em detalhes mas posso garantir lhes que será surpreendente e revolucionário.
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Andréa 13/07/2020

Um pouco da história do Rio Grande do Sul
Sou paulista, meu marido é de Santa Catarina e o pai nasceu em Santa Catarina divisa com o Rio Grande do Sul e eu fui praticamente obrigada a ler esse livro hahaha. Quem é de outros Estados sabe como Sulista é orgulhoso de suas origens - não é uma crítica. O livro é interessante, rápido de ler e muito parecido com algumas outras literaturas brasileiras que dão atenção a canalhice de alguns homens. Eu gostaria de ver algum livro onde o personagem principal ou é criticado por ser canalha ou que ele é um homem de respeito sem ser uma bananão. Talvez até tenha um livro assim na nossa literatura, até hoje não li, também não li muitos livros desse gênero.
Porém, essa é apenas uma parte do livro. A história conta algumas coisas interessantes da região.
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Di Morais 24/06/2021

Um certo Capitão Rodrigo
 relata a história do Capitão Rodrigo Cambará na vila de Santa Fé, na época da abdicação de D. Pedro I, da Indepandência do Brasil e do Período Regencial, quando ocorreram vários conflitos de guerra. O livro é marcado por amor, brigas, festas e jogos, durante o período de vida de Rodrigo cambará na vila de Santa Fé.
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Cartola de Bigode 20/10/2023

Viciante.
Um Certo Capitão Rodrigo é a minha terceira leitura escrita pelo Erico Verissimo, e meu amigo que história! O jeito que ele conduz a trama é de deixar viciado na leitura. Passamos por momentos importantes na vida dos personagens e mostra como eles vivem em relação as turbulências políticas da época.
O mais impressionante é o quão carismático e babaca é o capitão Rodrigo, personagem realmente incrível de divertido e sacana.
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Deghety 25/03/2023

Capitão Rodrigo
Um Certo Capitão Rodrigo conta a história do Capitão Rodrigo Cambará no que é hoje o Rio Grande do Sul.
Sua história segue em paralelo e em conjunto com a Revolução Farroupilha, citando vários personagens e acontecimentos reais do período.
O protagonista é daqueles casos raros da literatura onde você simpatiza com o personagem e depois antipatiza.
Mesmo associando a personalidade do personagem ao contexto territorial e cultural, algumas de suas ações superam qualquer empatia.
Eu esperava um pouco mais do livro na questão de desenvolvimento dos personagens, mas o autor se concentrou mais no capitão. Digo isso embasado em Incidentes em Antares onde tudo é bem desenvolvimento. Porém, isso não diminui o mérito da leitura.
Excelente livro, tanto no ficcional como na abordagem histórica.
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jbswiftela 10/04/2023

Um certo capitão rodrigo
Adorei a história, realmente o que eu não esperava, me encantei por bibiana e fiquei surpresa com algumas ações de rodrigo... mas fazer o que né, é homem
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sebasia 03/05/2022

Livro carregado de machismo, mas que retrata bem como funcionava a vida no Rio Grande do Sul na Independência. A história até pode ser boa se levar em conta o contexto social, mas é quase impossível ler e não sentir raiva do protagonista pelo seu comportamento extremamente machista.
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