Carla.Parreira 25/11/2023
Na hora do adeus (Irene Pacheco Machado/Luiz Sérgio)...
Melhores trechos: "...À medida que vivemos a moralidade no corpo físico, vão sendo repercutidas no perispírito as nossas boas ações... O fluido universal, absorvido sob a forma de fluido vital, circula por esses diversos centros de força, canalizando-o, segundo o padrão vibratório de cada pessoa, para as rodas energéticas que se encontram no duplo etérico e estas o distribuem para os órgãos que dão vitalidade ao corpo físico. Quando a nossa mente, por atos contrários à lei divina, prejudica essa harmonia, o perispírito sofre a agressão e vai-se deformando, porque a ação desequilibrante atinge os centros de força. No homem embrutecido eles se desajustam. Vivendo o corpo físico quase totalmente das reservas energéticas do duplo, os centros de força vão compensando um ou descarregando outro, enquanto o espírito desequilibrado vai cometendo seus desatinos. Quando chega o desencarne, o perispírito está deformado, as chamadas pás dos centros de força apresentam-se tão danificadas que dificilmente podemos divisá-las... Para cuidar dos ovóides há irmãos qualificados e também de alta elevação... Muitos espíritas invigilantes estão colocando a bandeira do medo, do terror, dizendo, ao encontrar um sofrido homem, que ele está cumprindo pena expiatória; que a mulher que leva uma surra do marido está cumprindo com os desígnios de Deus; que o filho que agride os pais é porque é um inimigo do passado. Quem está sofrendo não vai gostar de ouvir sobre débitos passados, não vai entender o que é obsessão. O sofredor está em busca de amor e de paz. Há hora certa para se falar de sofrimento, de provas, de expiações e não quando somos chamados a consolar quem está sofrendo... Ri muito ao saber de uma história contada à médium. Havia um homem tão avarento, que na hora do seu desencarne, quando a mulher acendeu uma vela para colocar em sua mão, mesmo desencarnado, ele tentava apagá-la para não deixá-la queimar. Pensava: para que queimar dinheiro? Vela custa caro. Outro também contou que o velho pai era tão avarento que ao perceber que ia desencarnar, pediu para a mulher vesti-lo e, com dificuldade, colocou todo o dinheiro nos bolsos. Na hora em que o estavam velando na capela, notaram que ele tinha os bolsos cheios. Um dos filhos falou à mãe: papai está tão pesado levando esse dinheiro que vou trocar com ele, dou-lhe um cheque e fico com o dinheiro. E assim o fez..."