Aline Teodosio @leituras.da.aline 17/01/2024
Depois de servir no Oriente Médio, o policial Luke Fitzwilliam está retornando à Londres, quando se depara com uma senhora que lhe confidencia uma série de crimes está ocorrendo no pequeno vilarejo em que habita. No início Luke não leva a mulher a sério, até que as previsões dela começam a se concretizar. Ele então resolve iniciar por conta própria uma investigação.
Esse é um dos livros da diva do crime em que não aparecem nem o famoso detetive Poirot e nem a simpática velhinha bisbilhoteira, Miss Marple. Em vez disso, temos um personagem curioso, que adentra aquele ambiente pitoresco, tentando descobrir pistas para desvendar o mistérios das mortes. É um livro com um clima sombrio, envolvendo bruxaria, folclore e superstições, que leva a trama a enveredar por um caminho macabro, que suscita diversas especulações.
E, como sempre, a autora nos faz levantar várias suspeitas, mas se tem uma coisa que eu já aprendi lendo as suas histórias, é que nada é óbvio. No entanto, confesso que aqui desconfiei cedo do culpado, desde o início uma pulguinha me picou atrás da orelha e eu estava certa. Dessa vez não fui tapeada (Rá!). O culpado pode não ter sido uma total surpresa, mas a explicação e a motivação valeram a pena. Foi insano, doentio. Muito bom!