Resenhas - O Moço Loiro

Aline 22/12/2014

O autor tem livros melhores...
Li " A Moreninha " do mesmo autor e é infinitamente melhor.
Confesso que ultimamente estou desanimada para leitura, sei que é um crime falar isso, mas tenho motivos, porem esse livro não me ajudou. Não via a hora de terminar. Pois bem, cheguei ao fim. Graças a Deus.
Um dos Mendonças desaparece e envia para a família uma cruz de ouro.
Tempos depois, a jovem Honorina Mendonça é cortejada por um admirador secreto - O moço loiro do titulo - e a cruz de ouro desaparece.
O romance tem muitos personagens interessantes, mas não me encanta.

Renata Molina 01/04/2014

Excelente.
Uma trama envolvente e cheia de mistérios, que te prendem, não digo desde o começo, porque o começo é bem confuso mesmo porque se está desenhando a história das personagens, mas que te prendem digamos em 90% do livro.

Recomendo!

Lorena.Buffolo 30/09/2013

O Moço Loiro foi um dos primeiros romances brasileiros. A história tem como tema central o furto da cruz da família de Honorina. Por diversas circunstâncias, seu primo Lauro foi considerado culpado e expulso de casa. Sete anos depois, um estranho, conhecido apenas pela alcunha de "Moço Loiro" aparece e começa a cercar Honorina sob diversos disfarces, dizendo que a amava. Ele cria uma atmosfera de mistério tal que acaba por fazer Honorina se interessar cada vez mais por ele, até acabar se apaixonando. Por ser muito bela, Honorina despertou a paixão não somente no Moço Loiro, mas em vários outros rapazes, e, consequentemente, tornou-se alvo da inveja das outras moças da sociedade que frequentava. Tendo rejeitado todos os seus pretendentes, uma vez que já amava o Moço Loiro, ela e sua família acabam sofrendo com um plano elaborado por um deles, o mais fervoroso, e o mais rechassado por ela. Felizmente, ela tem um anjo protetor zelando por seu destino.

Joaquim Manoel de Macedo tem uma linguagem rebuscada, mas não a ponto de deixar a leitura difícil. Algo que me chamou a atenção é a sua capacidade de retratar a sociedade brasileira daquela época, chegando até mesmo a denunciar com ironia e comicidade, em alguns casos, a falsidade que reinava entre as pessoas. Esse livro é um dos meus preferidos, principalmente porque foi um dos primeiros romances que eu li!!!

ROSI 24/06/2012

O moço loiro foi lançado em 1845


O livro é um sensível retrato da sociedade burguesa da antiga capital federal, no século XIX, o autor faz do romance um discurso sobre o amor idealizado e, portanto, livre do contato com a realidade, representado nas figuras de Honorina e do herói que dá nome ao livro. Fala de um amor adolescente, as dúvidas e os conflitos interiores que simbolizam tanto esta fase da vida, o sonho do primeiro e verdadeiro amor, com saraus, pequenas embarcações de transporte com remadores e mansões localizadas no bairro da Glória, frente ao mar.
Uma cruz de ouro, relíquia de família desde o século XIII, é roubada aos Mendonças, recaindo a culpa sobre um deles, o jovem Lauro, que abandona os seus e desaparece, amaldiçoado pela avó. Sua prima Honorina, anos depois , é cortejada misteriosamente, através de bilhetes, por um desconhecido - que assume os mais estranhos disfarces, intervém, nos mais vários acontecimentos da vida da personagem. Ele é o Moço Loiro, que acaba por salvar o pai da moça da ruína. Em fim um romance água com açúcar mas muito bem escrito por esse gênio da literatura.

Ynara 26/01/2012

vale a pena.
um dos livros q mais me marcaram na adolescencia, lindo, aquela linguagem antiga e envolvente, o personagem-título é maravilhoso, a estória tem reviravoltas muito boas, tranquilamente poderia se adaptar numa estória dos dias de hoje. amo.

Nicolli 28/10/2011

O Moço Loiro
A princípio o enredo é meio confuso, até a apresentação concreta dos personagens principais, e também de uns tantos secundários, que aliás são todos vivíssimos e de características marcantes, alguns diálogos tinham um tanto estilo peça teatral, o que deixa a leitura mais divertida no meu ponto de vista. Dentre os personagens,me apaixonei por Félix, esperava um fim melhor para ele. As cenas que retratam saraus e a vida social em geral do Rio de Janeiro têm diálogos descontraídos a meu ver.
Fiquei com certa expectativa diferente do desenrolar apresentado pelo autor, sempre penso "Mas Félix tinha tudo pra ter se enrolado á Raquel", nada que não acabe com a mágica do livro, retrata uma linguagem usada hoje em dia de forma forçada por muitos autores, mais um motivo para amar esse livro, parece mesmo verdadeiro todos os dizeres, não apenas palavras para embelezar o enredo.
Temos que, ao ver livros como esse na prateleira, não avalia-lo apenas pela capa, ou pela pequena introdução oferecida, meu primeiro livro lido de Joaquim Manuel de Macedo, uma ótima descoberta inesperada.

Mih Alves 17/08/2009

é muito bom.
Devido ao fato de ser um livro mais antigo e ter uma linguagem rebuscada eu sempre enrolava e nunca queria lê-lo. Até que um dia, devido a grande insistência de minha irmã decidi lê-lo ! E qual não foi minha surpresa quando li as primeiras páginas e elas me arrancaram lágrimas dos olhos ? Os personagens são vivos, a escrita é rica, o contexto é brilhante... Toda a trama e o enredo são fantásticos !
Desde o roubo da cruz, que era relíquia da família até o desfecho dos fatos e o casamento fui surpreendida.
A única parte triste é o amor inpossível de Raquel, que não acreditava existir amor e depois o descobriu, e por isso sofreu. Mas ela foi fiel a amizade...
Enfim, o livro é uma lição, um divertimento completo... é perfeito !

Jeane 10/03/2009

Faz tanto tempo...
Puxa, li este livro quando estava na escola. Só lembro que o Moço Loiro faz de tudo pra provar sua inocência e conquistar o amor de Honorina, a mocinha do livro.O rapaz inventa disfarces e faz investigações para descobrir o ladrão da reliquía da família. Achei engraçado Honorina se apaixonar por esse Moço misterioso sem saber quem ele é. E nós só descobrimos sua identidade no final do livro.