Ruan Machado 27/05/2013
Uma verdadeira Obra Príma, uma péssima Edição
Um livro erudito feito de forma que restringiu o público leitor a pessoas intelectualmente letradas, pois percebi que havia no minimo umas três línguas, textos interrompidos por notas que poderiam ficar melhores no fim da página e nos tirando atenção notas de rodapé que na verdade deveriam estar no meio do texto.
A edição do livro foi incapaz de criar e estruturar um texto que fosse no mínimo capaz de ser entendido por uma maioria de pessoas que pelo menos tenham completado o ensino médio.
Porém, a edição, por excelência da escrita de Augusto Meyer, não tira o teor critico que contém neste livro que deveria estar em estantes de todos os futuros escritores.
Meyer, com suas esplendorosas observações, fez com que juntos a ele poderíamos repensar e em alguns casos conhecer e analisar pontos de vistas que passaria despercebidos em nossa curta vida de leitor.
Por um momento pensei que o livro foi feito para mim, pois todas as prosas e poemas que contém neste livro condiz com algum momento de minha vida e condiz, no entanto, com algumas perguntas "sem respostas" que fiz pela minha vida. E lendo percebi que são perguntas que não precisam ser respondidas, são "um não sei quê".
Por fim, minha última observação seria que com urgência a editora deveria fazer uma nova Edição, com pessoas mais capazes e que prezam uma literatura, de forma que faça com que essa literatura chegue a todos. Pois, pulei parágrafos e mais parágrafos por não entender o francês ou o espanhol que contia naquele paragrafo. Por isso, uma nova edição contendo mais notas de rodapé e mais traduções acompanhadas de seus originais deveriam estar contidas.
Sofro por saber que um livro tão bom possa estar estruturado de forma tão abstrata.