Just Listen

Just Listen Sarah Dessen




Resenhas - Just Listen


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Rafa P. 21/10/2013

Surpresa muito positiva !!
Vou fazer um desabafo aqui. Eu estou de saco cheio ( sorry o palavreado) com essa modinha onde os autores acreditam que somente um romance e nada mais, é suficiente para sustentar uma história.
Por isso, quando me deparei com o livro Just Listen, em um primeiro momento pensei ,mais um livrinho bobo, mas ao me aprofundar na leitura, eu fiquei fascinada pela a estrutura da história e a forma bem peculiar de narrativa da autora.
Analisando seu conteúdo e dentro do estilo e público destinado, a qualidade da história é impressionante. E principalmente por ser tratar de um livro YA, fiquei duplamente surpresa, pois a qualidade, informações e empenho da autora em não somente contar mais uma história, e sim propor uma reflexão para os adolescentes e jovens, a respeitos das conseqüências, dos perigos do isolamento social, distúrbio alimentar, amizades e relacionamentos é muito pertinente, principalmente em uma sociedade tão individualista.

Acredito que a autora investigou muito sobre o mundo dos adolescente, pois a forma como ela aborda os conflitos, incertezas, relacionamento familiar, etc., pois durante toda a narrativa, ela procura dialogar com o leitor, e o transporta, literalmente, para dentre deste universo.
A história , embora extremamente óbvia e previsível , consegue surpreender por abordar temas delicados como os que citei acima, e ainda abordar sobre violência sexual. EU não considero isso spoiler, pois ao ler a sinopse, fica bem claro o rumo da narrativa seguirá, principalmente aos sermos apresentadas as personagens logo nas primeiras páginas.
Outro ponto bem interessante é contexto familiar da personagem principal, o distúrbio alimentar da irmã, a alienação da mãe, são temas que embora não tenha sido abordado de maneira muito profunda, ainda sim traz importantes reflexões sobre o tema, principalmente por abrir discussão sobre os ditos “ padrões de beleza” e estilos de vida muitas vezes impostos pela sociedade.

Com relação aos personagens principais:
O personagem de Owen é muito carismático, e a relação dele com Anabelle é algo muito bonita de se ver, embora a personagem feminina consegue tirar qualquer um do sério, mas dou o desconto, porque afinal de contas, ela tem somente 16 anos.Depois somos compensados com o seu amadurecimento, que também é muito bem trabalho, nunca soando de maneira superficial.

O livro não é perfeito, tem umas falhas aqui e ali, mas não prejudicou no resultado final, que foi extremamente satisfatório.
Recomendo !!

Melhores momentos ..

* As pessoas podem nos surpreender.

- Sabe, parece mesmo que você tem todas as respostas
Não. Só estou tentando fazer o melhor que posso de acordo com as circunstâncias.

* É isso que eu quero dizer. É por isso que não conseguimos esquecer. Não importa quanto tempo tenha passado, essas coisas ainda nos afetam e afetam o mundo em que vivemos. Se você não prestar atenção no passado, nunca entenderá o futuro. Está tudo ligado. Entende o que eu estou dizendo?
Vivy. 29/09/2016minha estante
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Gabi 28/09/2013

Gostei
Eu gostei não digo que foi meu preferido mas é uma leitura leve. Annabel Green depois de vários acontecimentos começa a pensar melhor em suas escolhas e conhece Owen um DJ de uma radio desconhecida ele é super misterioso e reservado tem cra de bad boy e todos tem medo dele inclusive Annabel que começa uma amizade com ele. Uma garota cheia de problemas familiares e com os amigos que antes era o exemplo de perfeição e um cara misterioso, bad boy, reservado e principalmente quer ouvir e falar sempre a verdade.
As aparencias enganam você precisa conhecer a pessoa para julga-la assim como a musica.
APENAS OUÇA
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Carol 09/08/2013

Annabel Green é aparentemente uma garota que tem tudo o que quer. Ela é modelo desde pequena, assim como suas irmãs mais velhas, e é popular principalmente por conta de sua melhor amiga Sophie.
Mas tudo muda quando Annabel é pega em uma festa com o namorado de Sophie. A protagonista acha que não tem escolha a não ser se isolar do resto do mundo durante as férias e começar o ano letivo sendo odiada e ignorada por todos os alunos, inclusive suas antigas amigas que tomaram o partido de Sophie.
E é assim que ela conhece Owen, um garoto que antes a assustava, acaba se tornando um ótimo amigo. Ele é DJ em uma rádio comunitária, tem paixão por música e sonha em viver em um mundo onde todos são iluminados. Owen consegue fazer com que Annabel seja honesta com ele e consigo mesma e se inspirando no seu Programa de Gerenciamento de Raiva, ele a ensina a Reformular e Redirecionar (RR) seus pensamentos e atitudes, sempre se voltando para a sinceridade.
Mas Annabel tem resistência em revelar seu segredo a qualquer pessoa, principalmente pelo medo do que os outros vão pensar.

"Don't think or judge. Just Listen. [Não pense ou julgue. Apenas ouça.]"

A história pode parecer clichê, mas a autora consegue passar bem longe disso na forma que a narrativa envolve o leitor. A história de Annabel, seus dilemas e problemas, mesmo quem nunca passou por isso não consegue deixar de se identificar e se envolver. Os personagens tem personalidades diferentes e marcantes, mas ainda sim, possuem aquela química inegável, mesmo que o romance não seja o ponto principal do livro.
O livro me tocou muito, e me fez pensar sobre várias coisas. Gostei muito de todos os personagens, principalmente de Owen.
Sarah Dessen me emociona e me surpreende mais uma vez. Recomendadíssimo.

site: http://bussoladepapel.blogspot.com.br
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Moonlight Books 30/03/2014

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net
Meu primeiro contato com Sarah Dessen foi na leitura do livro O Que Aconteceu Com o Adeus, seu jeito de escrever para jovens, mostrando drama sem soar dramático, já que não se utiliza de apelação, nem de personagens que se fazem de vítimas, faz suas tramas soarem verdadeiras e reais para o leitor, exatamente o que me fez apreciar plenamente sua obra e ao ler este livro tive o prazer de encontrar outra vez uma história excelente e tocante.

Just Listen é um drama adolescente, mas longe de muitos que temos por aí, deixa de lado a futilidade e superficialidade, para dar espaço à uma trama sem nenhum floreio, simples na verdade, mas incrivelmente profunda. Sarah Dessen ao abordar temas muito corriqueiros, mostrou à nós o quanto podemos estar sós no meio de muitas pessoas, e também que se pararmos para prestar atenção, na maior parte do tempo, não ouvimos de verdade, nem a as pessoas, nem a nós mesmos. Então fica o convite… Don’t think or judge. Just listen.

Annabel Green é uma garota bonita e de boa família, trabalha como modelo desde de bebê, assim como suas duas irmãs mais velhas, mas a garota não está entre as mais populares, nem tampouco a mais desinibida. Annabel é contida, tímida e prefere manter sua opinião e sentimentos dentro de si do que chamar atenção e deixar as pessoas descontentes. Em casa ela é aquela que tudo aceita, sempre com um sorriso agradável e submisso, não que isso lhe fosse exigido, mas ela acha mais fácil se omitir, fazer-se invisível e sem vontade própria. Annabel não sabe lidar com conflitos, ela não os encara, e sim desvia.

Embora tente ao máximo evitar atenção e confusão, no dia que conheceu a nova vizinha Sophie, sua vida mudou, a nova garota gostava de confusão e de humilhar os outros, era a pior pessoa para se ter como amiga, mas Annabel não via isso, deixou-se envolver por essa amizade doentia e no final acabou sozinha. Algo que aconteceu em uma festa afastou as meninas totalmente e deixou Annabel ainda mais introspectiva do que nunca.

O livro é narrado em primeira pessoa por Annabel e confesso que logo no começo não gostei da garota, sua falta de ação e inércia me deixaram insatisfeita, não irritada, mas triste por ver alguém deixar-se de lado em prol dos outros. Mas conforme a história avança e ela vai se apresentado para nós, muita coisa acontece, e Annabel muda, transforma-se, não de maneira brusca, é uma evolução lenta, que em certo momento regride, voltando ao começo, senão antes, mas que no final nos enche o coração com muita satisfação. O fator essencial nesta evolução foi o colega de escola Owen, alguém que ela jamais imaginou que faria parte de sua vida, mas depois tornou-se impossível que ele não estivesse nela.

O segredo de Annabel é bem evidente desde o começo...

site: Leia o restante da resenha http://www.moonlightbooks.net/2014/02/resenha-just-listen.html
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Má Contato 17/01/2013

Resenha: Just Listen (www.indicacoes-livros.blogspot.com)
Annabel Green tem 17 anos e é a irmã caçula de uma família de modelos. Uma garota popular com a vida que todas as garotas desejam ter. É idolatrada, assim como suas irmãs, por ser linda e fazer a maioria das propagandas da cidade... Até que é pega com o namorado da sua melhor amiga, Sophie.
Sophie tem personalidade forte e é sempre a líder do grupo e, contando com essa vantagem, coloca todos contra Annabel, que vê sua vida virar do avesso.
Ora, antes, rodeada de amigos, com uma vida perfeita. Agora, excluída, sem ter com quem se sentar.
Além disso, tem que conviver com uma irmã com distúrbio alimentar (causado pela profissão de modelo), uma mãe que vê seus sonhos profissionais frustrados sendo realizados pelas filhas e que nunca abriria mão disso. O problema é: Annabel não se sente mais feliz sendo modelo, portanto, deseja largar a profissão. E ah, claro, ela esconde um segredo, que jura nunca contar à ninguém! (Será mesmo?)

Em meio a esse monte de problemas, ela se depara com uma amizade forte, verdadeira, de um garoto que sempre julgara como um ser "estranho", Owen. Annabel nunca conseguiu se abrir com ninguém, mas Owen parece ter o dom de fazê-la falar.

Just Listen é uma história que comove, pois nos faz pensar em várias situações em nossas vidas em que achamos que não há saída, mas que, na realidade, a saída está logo em frente.
A amizade de Owen faz Annabel perceber que nem tudo está perdido, e que a verdade é sempre a melhor saída.

Fiquei algum tempo pensando no por quê dessa história ter me impressionado tanto. O romance é juvenil, porém faz até adultos pensarem. Sarah consegue entrar em nossos corações e mostrar-nos a solução, simples assim.
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Luana 28/12/2012

@Eu realmente acredito no momento
perfeito. Eles não aparecem com freqüência.

Thank you" do Led Zeppelin

@Era o seguinte: antes, a diferença entre luz e escuridão era muito simples. Uma
era boa e outra má. Porém, de repente, isso deixou de ser tão óbvio. A escuridão
ainda era um mistério, algo escondido, algo do qual se tinha medo. Porém, eu passei
a sentir medo da luz também. De olhos fechados, eu só via o breu, o que me lembrava desta única coisa: o meu segredo mais profundo. De olhos abertos, havia somente o mundo que não sabia de nada, brilhante, inescapável e, de alguma maneira, ainda lá.

@Tem que haver um meio. Sem ele, nada é realmente completo.
Porque não é apenas o espaço que há entre, mas é também o que une as coisas.

@Talvez fosse para ser uma piada. Ou algo profundo. Mas ao ficar deitada,
parecia que o silêncio preenchia os meus ouvidos. Só que era ensurdecedor.

@Mas para mim não era apenas mais um domingo. Em algum momento entre
colocar meus fones de ouvido na noite passada e agora, alguma coisa tinha mudado. Depois de ficar deitada por muito tempo refazendo os passos daquela noite na festa, eu saí daquele silêncio e a voz dentro de mim finalmente se manifestou. Quando
acordei às sete da manhã, ainda com os fones de ouvido, eu ouvia meu coração. Então me levantei, tirando os fones, e o silêncio ao meu redor dessa vez não me pareceu vazio e enorme. Pela primeira vez em muito tempo, ele me pareceu cheio.

@Não pense, nem julgue. Apenas ouça.
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Gaby Urie 07/12/2012

Just Listen
"Não pense nem julgue. Apenas ouça."

Annabel Green trabalha como modelo desde pequena, suas duas irmãs mais velhas também seguem a profissão e quem gerencia tudo é a mãe das meninas, a parte da frente da casa das garotas é praticamente de vidro, ela foi projetada para que quem estivesse passando pudesse ver o cotidiano das pessoas que viviam ali, porém em uma família onde a vida é tão exposta e aparentemente perfeita há tantos segredos escondidos quanto em tantas outras ou até mais.

Entre as irmãs Annabel sempre foi a gentil, mas também com Kristen a irmã mais velha que não tinha medo e que sempre dizia o que pensava, e Whitney, a do meio, como a mais quieta e fechada, sobrou para a mais nova ser adorável com as pessoas e claro nunca causar problemas. Por causa de todo o conflito Annabel cresceu deixando seus próprios sentimentos e medos em segundo plano, é por isso que hoje ela não sabe como contar o que aconteceu naquela noite.

Aconteceu no último dia de aula, Annabel havia se atrasado para a festa por causa dos problemas que Whitney estava tendo com a alimentação, mas logo encontrou Sophie sua melhor amiga. Sophie era o tipo de garota descolada que todo mundo adorava ou melhor temia, e que tinha o namorado mais cobiçado pelas meninas, este seria o motivo da briga da vez, ciúme! Mas Annabel não queria fazer parte de mais uma discussão e decidiu apenas se divertir com alguns amigos que estavam por perto. E foi quando tudo aconteceu, a versão de Annabel ninguém nunca ouviu, mas todos viram quando ela foi pega com o namorado da até então melhor amiga.

A família de Annabel não sabe o que aconteceu, e nem os amigos, a garota fez questão de se afastar de todos durante o verão, mas não vai ser tão fácil continuar desse jeito. As férias de verão acabaram e um novo ano letivo começou para Annabel, e como ela já esperava Sophie está mais afiada do que nunca e pronta para atacar, os olhares das pessoas ao redor também não são reconfortantes, porém é nessa bagunça toda que Annabel conhece Owen, um garoto silencioso, que trabalha em uma rádio comunitária e que está sempre em companhia do seu melhor amigo, o fone de ouvido. É com Own que Annabel vai encontrar não só muito apoio, e aprender a escutar músicas totalmente diferentes mas principalmente falar a verdade, porque a verdade as vezes dói mas a mentira também!

Eu nunca senti vontade de ler um livro pela segunda vez, sempre achei que ou a magia que senti pela primeira vez se perderia ou eu não conseguiria chegar até o final porque já sabia o que iria acontecer, e bom, eu sempre achei estranho fazer esse tipo de coisa. Porém quando terminei de ler "Just Listen" a unica coisa que eu queria fazer era ler de novo e de novo e de novo, de verdade eu nunca senti isso em toda a minha vida! A história que Sarah Dessen criou é tão incrível, é sobre pessoas normais como eu e você, errando e aprendendo e começando novamente. Sem falar nos personagens, que são tão profundos, e claro no Own, devo dizer que não foi apenas Annabel que aprendeu com ele sobre a verdade e claro a importância da música, música certa só para lembrar haha.

Enfim, eu mais que recomendo Just Listen, o livro contém uma história ótima e hoje ele está entre os meus favoritos, a única coisa ruim em tudo isso é que eu fico pensando que nunca mais vou encontrar um livro tão bom quanto Just listen, a vida não vai ser mais a mesmo (DRAMA!) hehe
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Carol D. Torre 18/11/2012

"Não pense nem julgue. Apenas ouça".
Just Listen foi o primeiro livro da Sarah a ser publicado no Brasil há alguns anos, mas depois de ler O Que Aconteceu Com o Adeus e me apaixonar pela sua escrita, eu decidi ler todos os outros livros delas e depois de terminar Just Listen eu tive certeza que fiz a coisa certa.
O livro conta a história de Annabel Green que, logo no começo, descobrimos ter passado por um final de ano conturbado ao ter sido pega - supostamente - com o namorado da sua melhor amiga, Sophie, e que está tendo que enfrentar a volta das aulas sozinhas e isolada, o que é totalmente o contrário do que as pessoas veem ela superficialmente: a modelo que tem tudo de perfeito na vida. E até a sua família a vê assim, uma família cheia de problemas e pontos vulneráveis.
A Annabel não me agradou completamente, preciso confessar, mas ela têm os seus motivos para agir daquela maneira e eu compreendo, apesar de não concordar. Ela é uma garota que odeia brigas e conflitos, não suporta ver alguém se exaltando ou com raiva e têm muito medo de se impor e tirar as pessoas de suas zonas de conforto. E é por esse motivo que ela não conta para a mãe que quer deixar de ser modelo, ela tem medo que ela volte ao estado de depressão que estava antes de encontrar uma distração gerenciando a carreira de modelo das filhas.
Falando na mãe de Annabel, o convívio familiar e seus conflitos é um grande tema que Sara gosta de abordar em seus livros e em Just Listen fez isso com maestria. A personagem principal faz várias reflexões sobre a sua família durante o livro, mas não posso deixar de citar o caso da Whitney, a irmã do meio de Annabel. Ela, pela pressão da carreira de modelo, desenvolveu distúrbios alimentares e é um dos personagens mais bem construídos e explorados na história, assim como a sua doença e a sua superação. Mas é interessante também ver a como personalidades tão diferentes se encaixam na mesma família, a super protetora da mãe, mas que também é ao mesmo tempo frágil graças ao seu recente caso de depressão, a falante e forte de Kirsten, a irmã mais velha, a intensa e vulnerável de Whitney, a mais calada do pai e a da Annabel, que prefere não se intrometer e ficar lá, só olhando e sendo uma boa e filha e irmã para não piorar as coisas. E é por isso que ela não conta nada para ninguém, muito menos o que aconteceu de verdade entre ela e o namorado de Sophie.
Quando ela estava isolada no escola ela acabou se aproximando de Owen que é um mocinho completamente diferente com o esteriótipo que estamos acostumados em livros YA. Ele é conhecido - temido e excluído - pela sua aparência alta e forte, beleza que não é obvia e por algumas brigas. Mas quando ele ajuda Annabel depois de uma discussão com Sophie e começam a se aproximar ela percebe que ele não é nada daquilo. Sim, ele tem um problema para controlar a raiva, mas é uma pessoa gentil, totalmente apaixonado e viciado em música - paixão essa que vai fazer da música quase que um personagem do livro, o que eu adorei - e um amigo maravilho que a ajudou a se sentir melhor com ela mesma e parar de esconder segredos das pessoas que ama. Eu adorei o Owen, eu achei ele tão diferente e com uma personalidade forte e profunda que é difícil ver em "mocinhos". Ele é essencial para o desenvolvimento da história e não é só pelo romance, que aconteceu muito naturalmente e com tempo, mas porque foi ele o responsável pela mudança interna de Annabel.
Todos os personagens do livro são assim, complexos e com personalidades definidas, que é uma característica muito positiva da Sarah Dessen.
O enredo aborda temas difíceis como transtornos alimentares e outro que não posso citar sem estragar o grande mistério do livro, mas o grande tema que ele debate é sobre o relacionamento entre as pessoas. Não só o romântico, mas principalmente o com membros da família e com amigos e também como é importante saber se comunicar para que esses relacionamentos deêm certo. E não fala somente sobre saber escutar, mas também sobre falar quando é necessário e como ás vezes o silêncio pode valer mais que mil palavras ou ser pior que todas elas juntas. Ele trata sobre como conviver com os nossos sentimentos e como controlá-los. Enfim, é uma história sobre fatos e problemas sobre a vida real e enquanto você lê aquela história parece tão verdadeira e crível que pode ser aquela do seu vizinho ou da pessoa que passa por nós pela rua.
Um ponto que me agradou muito também foi como a autora intercalou o passado e o presente durante a narrativa, foi de uma forma tão gostosa de ler e com lembranças na hora certa para que entendêssemos o que estava se passando no presente.
Just Listen é um livro ótimo, com personagens humanos e com uma história com conteúdo e desenrolar incríveis e que por falar de amor, em todas as suas formas e ser da Sarah Dessen, não tinha como não ser muito bom. Não só recomendo como digo que todos devem ler. Uma história maravilhosa, tocante e, acima de tudo, muito real.

leia mais resenhas aqui: http://rehabliteraria.blogspot.com.br
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RenataSara 10/06/2012

Annabel Green esconde um segredo, algo que ninguém pode saber. Ela foi pega com o namorado de sua melhor amiga em uma festa, e é ignorada por todos em sua escola, e é isolada que Annabel vai fazer a mais improvável amizade. Owen é um DJ que respira música e é temido por toda escola, vai ensinar a ela que a verdade é sempre a melhor escolha.

Comecei esse livro com uma expectativa enorme, pois já li diversas resenhas exaltando a narrativa da Sarah Dessen, ao ler o livro me deparei com Annabel, uma jovem completamente insegura e que esconde um grande segredo, sabemos apenas que a escola inteira a ignora por ter sido pega com o namorado de sua melhor amiga em uma festa, confesso que me irritei diversas vezes com Annabel, pois não sou o tipo de pessoa que guarda tudo que sente para si mesma, porem entendi completamente a personagem, assim que descobrimos mais a fundo sua história. Aquela família perfeita, igual a comercial de margarina, não existe e as dificuldades e instabilidades que sua família tem, explica ela ser assim, querendo ser perfeita.
Gostei muito da narrativa da Sarah, principalmente dos personagens e de seu cotidiano, ela soube pegar uma história até que comum e mudá-la completamente, mostrando de uma forma diferente, como todos nós somos diferentes um do outro e que devemos respeitar essa diversidade. Além disso, gostei de como a autora abordou o tema da bulimia de uma forma clara e objetiva, sem que ela deixasse de ser humana, pois esse é um tema difícil de ser abordado.

“Ela não acordou, mas se moveu o suficiente para a toalha se abrir. E, então, eu finalmente vi o que minha irmã tinha feito consigo mesma.
Ela era puro osso. Foi a primeira coisa que pensei. Ossos e calombos, cada nozinho da sua coluna vertebral era protuberante e visível. Os ossos do quadril saltados, seus joelhos magros e pálidos. Era impossível que ela conseguisse ser tão magra e ainda estar viva, e mais impossível ainda que ela tenha conseguido esconder isso.” Pag. 51

Owen é um personagem a parte, adorei sua história e seu posicionamento, acreditando que dizer a verdade é sempre o melhor caminho, além disso, como Owen é DJ, mostrou para Annabel qual é o verdadeiro significado da palavra "música" e que ela pode mudar nossa vida. O final é super fofo. Leitura recomendadíssima.

“- Algumas pessoas pensam que gostam de música, mas não têm ideia do que ela realmente é. Elas estão se enganando. Há também pessoas que gostam muito de música, mas que não estão ouvindo a coisa certa. Elas são mal orientadas. E há pessoas como eu.” Pag. 82


Dei 4 estrelas, gostei muito da escrita da Sarah Densen e também do jeito que ela abordou dois (o segredo que não posso contar) temas tão fortes nesse livro, porem acho que o livro poderia ter sido melhor, se ela tivesse detalhado mais os acontecimentos, e até se tivesse prolongado um pouco mais o final... Livro recomendadíssimo, porem espero ler mais coisas dela, para poder enfim fazer o que todo mundo faz ao terminar um livro dela, ficar nas nuvens.

Gostou da resenha? Então acesse: amordelivros.blogspot.com
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Mari 15/07/2012

“Just Listen – A Garota que Esconde um Segredo”, por Sarah Dessen
Na blogosfera, só vejo falarem bem da Dessen e podem ter certeza: tudo o que falam de bom bate com a maravilha que foi o livro dela, tornou-se um favorito! Ela já publicou 10 livros nos Estados Unidos, mas aqui no Brasil só foram traduzidos 3 (“Just Listen”, “A Caminho do Verão” e “O que Aconteceu com o Adeus”) e outro está a caminho. Então, logo logo todos estarão a nossa disposição em português!

Enfim, voltando para a resenha… Os personagens de “Just Listen” foram muito bem construídos, cada um me conquistou de uma forma diferente: pela rebeldia, pela fraqueza, ou, depois, pela coragem. A Annabel sempre guarda as coisas para ela, não gosta de discutir os problemas da vida e quer que as aparências prevaleçam. Ela quer ser neutra o tempo todo e o jeito dela de levar a vida a prejudica. No clímax, deu vontade de entrar no livro, chacoalhar a Annabel e dizer: “FALA ANNABEL, POR FAVOR! CONTA!!!”. Não que ela seja calada, mas ela é fechada. E, nem com a família dá para se abrir, porque muitos problemas que a abalam vem de lá. As irmãs Green são modelos, mas cada uma tem um temperamento. A irmã mais velha, Kristen, é a explosiva. A do meio, Whitney, a calada – e sofre de anorexia. A mais nova, Annabel, a pacífica.

"Por que vocês não conseguem ser gentis?", ela (a mãe) pedia. E minhas irmãs somente reviravam os olhos, mas eu levei a sério essa mensagem: que ser gentil era o ideal, a única atitude que fazia com que as pessoas não falassem tão alto e nem fossem tão silenciosas a ponto de assustarem as outras. Bastava ser bom e gentil para não precisar se preocupar com discussões. Mas, ser gentil não é tão fácil quanto parece, principalmente quando o resto do mundo pode ser muito mau." Página 16

A Sophie, melhor amiga da Annabel, é muito fútil. Ela segue totalmente o contrário daquela linha de pensamento em que a amizade é mais importante do que os namoros. Ela nem se quer prestou o favor de ouvir o que a Annabel tinha a dizer, e com a volta às aulas, xingava-a na cara dura, assim como fazia com as outras garotas que cometiam o mesmo erro que a Annabel. Mas, porque a Annabel não se defendia das acusações?

Com todos esse problemas, surge uma pessoa muito importante na vida da Annabel: o Owen! Bem, ele não é um daqueles personagens masculinos que arrancam suspiros pela aparência, dependendo do seu gosto. Mas, a essência dele encanta bastante. Ele adora ouvir qualquer tipo de música – músicas muitas vezes estranhas, aos nossos ouvidos comuns. Segundo ele, para escutar bem uma música, você não pode julgar, apenar ouvir – “Don't think or judge. Just listen”. O jeito de ser dele é diferente, o que o torna misterioso. O Owen também tem uma irmã mais nova e ela é muito engraçada, haha

A Sarah aborda problemas que geram muito discussão. Mas, o modo como ela expõe essas dificuldades é bem sutil. Ela também visa os impactos que aquilo causam nas personagens. Então, você entende como a personagem é de acordo com impacto que aquilo causou nela.

Já vi alguns blog reclamarem dessa capa e de fato, se mostrasse mais a garota, o livro chamaria mais a atenção. Mas, quem sabe isso não foi proposital? A Annabel também se esconde, ou melhor, esconde um segredo.

Recomendo o livro para qualquer pessoa – sim, sem exceções.

Mais resenhas em lereconhecer.blogspot.com.br
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Psychobooks 12/11/2011

Resenha Dupla - Mari e Alba

(Alba)Ultimamente está bem difícil que livros com o tema jovem-adulto me agradem, não por nada... Apenas acho difícil que um autor consiga inovar completamente se focando em adolescência e temas por vezes batidos. Adoro ser surpreendida!

(Mari)Comprei Just Listen por mero acaso, estava olhando alguns livros na Fnac e enquanto meus sobrinhos escolhiam quais livros iriam levar, sentei para ler o primeiro capitulo e sentir o estilo da Sarah Dessen - eu já tinha ouvido falar muito dessa autora, porém nunca tinha lido nada dela- , acabei levando o livro para casa, mas ele ficou na estante por algum tempo antes que eu o pegasse para ler e quando terminei a leitura pensei: Por que não o li antes?

(Alba)Annabel é uma garota cheia de segredos, completamente fora de seu ambiente. Se viu, do dia para a noite, deposta de ser uma das garotas mais populares da escola para uma pária. Afastada de tudo e todos, uma nova amizade surge, e seus segredos passam a ser revelados.

(Alba)A narrativa é em primeira pessoa, acompanhamos a visão de Annabel durante todo o livro. A história é focada em presente e passado, durante toda a leitura a protagonista nos dá relances de seu passado, mostrando as cenas que moldaram sua personalidade.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2011/11/resenha-dupla-justin-listen.html
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Bianca 30/04/2012

Mais uma resenha do http://redomadecristal.com.br/blog/
“Não pense nem julgue. Apenas ouça.” – pág. 139

Esta foi uma leitura dolorosa. Não dolorosa de forma ruim. Sabe quando um livro nos toca e nos identificamos com a dor e vida dos personagens? Foi assim. Até mesmo agora as lágrimas ameaçam cair.

Narrado em primeira pessoa por Annabel Green, uma personagem muito humana e que vive um grande pesadelo sem contar a ninguém. O peso do seu segredo a consome aos pouquinhos até que ela não viva mais, apenas sobrevive ao dia a dia. Ela passa a viver de forma reclusa. Está sozinha mesmo no meio das pessoas.

Nesse meio tempo, ela se aproxima de Owen, um garoto calado com um gosto musical diferente do que ela conhece.

Sarah Dessen escreve intensamente. Os sentimentos são fortes e tocam o leitor. Há um foco principal na narrativa, mas há também várias histórias paralelas que nos ajudam a entender a personalidade de Annabel e por que ela permite certos acontecimentos em sua vida.

Neste livro há uma personagem que odiei do início ao fim. Não entendia por que Annabel se sujeitava ao gênio dominador da falsa amiga. Nunca senti tanta raiva de uma personagem antes como senti de Sophie. O tempo todo procurei algo que pudesse justificar seu comportamento.

Para entender por que Annabel se sujeitava a ela é preciso ler. A cada página a personalidade de Annabel é exposta. Ela nos permite ver o que nem ela enxerga. Seus traumas, suas dores, suas preocupações, sua necessidade de ser amada e não fazer ninguém sofrer com seus problemas. O tempo todo ela tenta se excluir com medo de que seus problemas possam afetar a quem ela ama. Ao tentar proteger as pessoas ela machuca cada vez mais a ela própria.

“O que eu entendia era que a tarefa principal era proteger a minha mãe de qualquer coisa que pudesse chateá-la, mesmo sem saber quais eram as coisas. Logo também aprendi uma tática. Em caso de dúvida, era melhor deixar o assunto de fora – fora do campo de audição, fora de casa – mesmo se isso na verdade significasse guardá-lo para mim.” – pág. 32

Outro fato que me tocou foi a relação de Annabel com a família e o quanto alguns pais não percebem como o filho sofre bem debaixo de seus olhos. Ela tinha de ser a mãe em muitos momentos. Por ela não reclamar, os pais pensavam que estava tudo bem. Não havia diálogo real entre eles. Às vezes, não basta perguntar se o filho está bem. É preciso fazer parte da vida dele, conhecê-lo e, principalmente ouvi-lo, sem julgamentos.

A amizade de Owen será fundamental para que ela passe a escutar sua própria voz e aceitar que ela pode se abrir, superar e seguir em frente. Tudo o que ele quer é que ela se abra para o mundo, que não se esconda mais quem é e o que sente.

Ele é um dos melhores amigos que a literatura já me apresentou. Tudo o que já aconteceu em sua vida o preparou para estar ao lado dela e ele nunca desiste.

É um livro lindo. Tenho medo de não ter conseguido passar tudo o que senti.

Recomendo muito!

Mas o que realmente torna uma história verdadeira é saber que alguém irá ouvi-la. E entendê-la.” – pág. 300

Read more: http://redomadecristal.com.br/2011/12/21/just-listen-sarah-dessen/
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Jules 13/05/2011

Resenha – “Just Listen” [http://up-brasil.com/]
“Don’t think or judge. Just Listen”, é a frase de maior efeito nesta obra de Sarah Dessen.

“Just Listen” é um livro com uma premissa que muito se aproxima do cotidiano adolescente. Em que a aceitação e a popularidade são elementos de “sobrevivência”.

Annabel Green tem dezessete anos, trabalha desde pequena como modelo – que é uma profissão que ela detesta – e é uma das garotas mais populares da escola. Aparentemente, ela é uma garota que tem tudo. Até que um acontecimento em uma festa muda tudo e Annabel se vê sozinha e sem amigos. Como se não bastasse ter sua vida social acabada, ela também tem problemas em casa. Pois sua irmã do meio apresenta um distúrbio alimentar e o processo de aceitação pra família esta sendo bem difícil.

Este livro tem um quê dramático bastante interessante, onde temos o distúrbio alimentar , preconceito e outros. Ser adolescente nem sempre é fácil, pois é uma época em que muitas mudanças ocorrem e há um desespero em ser parte de um grupo, estar associado a algo.

Annabel enfrenta problemas na escola e em casa. Ela é a típica garota que evita ser sincera para não magoar as pessoas e que não sabe lidar bem com conflitos. O enredo é desenvolvido no seu isolamento após uma festa, em que ela passou a ser odiada por todos da escola, mas principalmente por sua melhor amiga Sophie. Entretanto, o quê realmente aconteceu com Annabel só é explicado bem mais a frente. Deixando o leitor curioso para saber o que tanto afetou sua vida.

A relação familiar de Annabel me emocionou. Principalmente os conflitos vividos por suas duas irmãs. Whitney é a irmã com distúrbio alimentar, mas, ela mesmo se nega a aceitar o problema e seu comportamento é explosivo na maior parte do livro. Ela se isola em seu quarto e pronto. Quando ela cai em si e começa a se tratar e a mudar a sua forma de agir, é muito bacana. Geralmente, eu gosto de ver a evolução dos personagens. E achei muito bacana isso.

Já Annabel, que sempre fica calada e tem medo de expor o que pensa para o mundo, aprender a superar isso ao lado de Owen Armstrong, um garoto bastante ligado em musica e com péssima fama na escola. Pois Owen já agrediu um aluno em um ataque de nervos e também já foi preso. Mas, como tudo na vida, as pessoas mudam e amadurecem. E a relação dos dois se torna cada vez mais intensa.

O livro – de inicio – é meio parado. Mas, quando a história passa a se desenrolar a leitora se torna extremamente interessante. E achei fantástica a importância que a autora atribuiu à música. A forma como o personagem Owen descreve o quanto isso é importante em sua vida faz com que pessoas que você se identifique (principalmente se você for aquele tipo de pessoa que não vive sem!).

Se você gosta de um bom drama, com uma pitada de romance e uma boa história de superação, “Just Listen” é uma boa pedida pra você.
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