A Desobediência Civil

A Desobediência Civil Henry David Thoreau




Resenhas - A Desobediência Civil


258 encontrados | exibindo 181 a 196
1 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18


Manu 05/02/2022

Relativamente bom
Esse livro e para o tipo de pessoa que quer ouvir umas verdades sobre os nossos comportamentos como cidadão. A leitura e um pouco densa mas vale a pena para reflexão.
comentários(0)comente



Weslley 01/02/2022

A lei jamais tornou os homens mais justos
Começo dizendo que indico a leitura deste livro.

Confesso que ainda estou refletindo sobre esse livro, mas o que fica claro é que para por em prática a desobediência civil, o cidadão precisa de fato estar bem evoluído espiritualmente. Fazer o que é certo por convicção mesmo que seja punido ou preso não é algo fácil, mas de fato me parece o caminho correto.

Tem um parágrafo que diz "A lei jamais tornou os homens mais justos, e, por meio de seu respeito por ela, mesmo os mais bem-intencionados transformam-se diariamente em agentes da injustiça." Isso me reforça o porque o estado não é confiável.
comentários(0)comente



Buda 25/01/2022

Clássico
Um clássico que todo mundo deveria ler, mas depois de se formar, porque se ler na escola vai pegar a mensagem e se revoltar! hahaha!
comentários(0)comente



Reidacapoeira 23/01/2022

Thoreau é um homem que viveu pelos seus princípios
Um grande naturalista individualista quase anarquista. Thoreau sempre foi contra injustiças de varias formas desde se recusar a pagar certos impostos que considerava injustos até a apoiar figuras polêmicas como o abolicionista John Brown.
Era um transcendêntalista assim como Emerson e immanuel Kant. Um crítico as injustiças do Estado e as guerras causadas por ele. Principalmente as guerras dos EUA contra o Mexico.
comentários(0)comente



Ed 09/01/2022

Lei e prática são coisas diferentes
Thoreau aborda diversos temas que, continuando atuais, trazem um forte sentido de pertinência.
O que me chamou a atenção foi o seu entendimento do que é Justiça, que muito me lembrou o direito natural clássico, embora claramente moderno.
Para Thoreau, de nada serve se uma lei é "Constitucional", se ela for injusta.
Em tempos de desenfreado Positivismo Jurídico e do Leviatã moderno, ler determinados trechos desse livro trazem certa serenidade à mente.
A versão que li contém ainda um discurso contra a escravidão, o capítulo 2 de Walden e o seu ensaio "Vida sem Princípio".
E embora discorde de determinadas posturas e pensamentos de Thoreau, especialmente no que tange à espiritualidade, gostei bastante da leitura.
comentários(0)comente



Nanda 07/01/2022

Confesso que eu li por conta do pas da unb, mas foi uma leitura interessante e até que simples eu diria
comentários(0)comente



Lucas.Silva 31/12/2021

Interessante
A Desobediência Civil permitiu trazer diversas questões quanto à nossa vida em sociedade, ao poder do Estado e o que realmente faz sentido na nossa existência. Pensei que seria algo mais voltado ao Estado propriamente dito, enganei-me, o que não significa que me decepcionei. Foi uma leitura muito interessante. Minha crítica é apenas à redundância do autor, que discorre muitas páginas sobre um assunto, sem trazer novas abordagens.
comentários(0)comente



Matheus.Vanin 20/12/2021

A desobediência civil (e outros textos)
A edição da Penguin faz uma trajetória pelos principais textos de Thoreau. O livro inicia-se com o texto de A Desobediência Civil, de 1849, em que o autor critica fortemente a escravidão e as distribuições de impostos americanos. Depois, em textos de 1854 e 1862, fase em que Thoreau parecia mais preocupado com questões existenciais, é narrado o seu afastamento da vida em sociedade e o seu contato com a natureza e a contemplação. Depois, quando o autor já era conhecido e palestrante, em um texto de 1865, denominado "Vida Sem Princípios", Thoreau faz uma junção de todas essas reflexões, criticando o modo de vida da sociedade e fazendo importantes apontamentos sobre a exploração desmedida da natureza.
Carol 21/12/2021minha estante
hmmnnnnnnn achei culto




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Carlos Souza 19/08/2021

"A única obrigação que tenho o direito de assumir é a de fazer aquilo que considero direito."
Desobedecer é necessário quando o Estado é arbitrário e violento.
Apesar de ser uma leitura breve, o livro de Thoreau carrega um vasto conhecimento. De maneira pontual, os argumentos desta obra estão fundados em alguns princípios, dentre os quais se encontram: liberdade, igualdade e justiça.
A mensagem que esse livro contém, resumidamente, transmite que, um indivíduo que possua princípios morais e éticos, não deve de maneira alguma traí-los. Ele não deve se posicionar de maneira neutra e permitir injustiças, deve ser protagonista de ações que provoquem mudanças. Caso acredite que não poderá ajudar em todos os combates, deve escolher sabiamente quais batalhas irá travar, porque ao focar num conflito, ele ajuda e não atrapalha nos demais. Sua máxima é clara: "Um sujeito não pode fazer tudo, mas pode fazer algo. E fazer algo não significa um ato mal feito".
Segundo Thoreau, somente o pensamento não basta, é preciso agir. É preciso entender os mecanismos que compõem o Estado e deixar de alimentá-los. Dizendo de outra maneira, não devemos ser hipócritas, de nada adianta falar uma coisa e fazer o contrário. E ainda por cima, apoiar os opressores.
comentários(0)comente



Tiago 15/07/2021

Texto fundamental
Esta edição que tenho é na verdade uma coleção de 5 ensaios.

O primeiro é o que dá titulo ao livro e foi escrito em 1849 e é um texto simplesmente espetacular. Nele, Thoreau elenca todo seu descontentamento com o governo americano que usa a sua máquina estatal para subjugar seus cidadãos. Ele foca em dois problemas específicos: a Guerra contra o México a escravidão.

Thoreau aponta, com enorme precisão, o problema do cidadão que passa a servir ao Estado como soldado, como juizes que 'legalizam' a escravidão ou mesmo o simples cidadão que se cala e aceita tudo isso passivamente. Há uma espécie de apagamento da consciencia moral de cada indivíduo em nome de conceitos morais mais abstratos como coletividade e estado de direito. Thoreau dá um exemplo muito interessante que é o do vizinho muito cordial que "se transforma" quando coloca o seu chapéu de cobrador de impostos. Thoreau diz e eu cito "Leis injustas existem: devemos nos contentar em obedecê-las?" A conclusão que ele chega é que é mais efetivo transgredir imeditamente do que tentar aperfeiçoá-las. E por que isso? Simples, o governo não tem interesse e dá pouco valor a cidadãos atentos e injustiças e sensatos. A prova disso, segundo Thoreau, é que ao longo da história, Cristo, Copérnico, Lutero, Washington e Franklin ou foram punidos ou considerados rebeldes.

Thoreau cita o seu próprio exemplo de transgressão ao se recusar a pagar impostos em protesto contra a Guerra Mexicana. Ele passou uma noite na cadeia e relata de forma magistral que "o Estado nunca confronta intencionalmente a consciência intelectual ou moral de um homem, mas apenas seu corpo, seus sentidos. Não dispõe de inteligência ou honestidade superiores, mas só de força física maior."

Em resumo, Thoreau urge que as pessoas não se submetam a autoridade do Estado (de forma pacífica, claro) caso este mesmo estado não reconheça que é o indivíduo, com o seu poder mais elevado e independente, que deriva o seu próprio poder e o trate de forma apropriada. Ao ler este ensaio em 2021, durante a pandemia do covid, não posso dizer outra coisa que este ensaio envelheceu muito bem.

Outro ensaio do livro que envelheceu muito bem foi "A Escravidão em Massachusetts", escrito em 1854. Este texto é tão brilhante quanto "A Desobediência Civil" e critica de forma devastadora todo establishment (estadual e federal) devido a aplicação da Lei do Escravo Fugido. Thoreau escreve com propriedade que uma lei, mesmo sendo 100% legal no sentido constitucional, pode ser deploráel do ponto de vista moral e deve ser sumariamente desprezada. Ele compara a ação da Suprema Corte dos EUA de decidir pela constitucionalidade da Lei do Escravo Fugido a dizer a um ladrão e assassino que as suas armas são ou não adequeadas ao crime que vão cometer.

Os joralistas também são duramente criticados pelo seu papel ao longo deste episódio (qualquer semelhança com os dias atuais não é mera coincidência). Além de criticar o apoio daod pelos jornais a toda essa imoralidade praticada pelo Estado contra a população escravizada, Thoreau ainda nos lembra que já em 1854, a classe jornalística além de servil a um pequeno cabal de interesses, sempre apelou para o que há de pior na natureza humana. Resumindo, um ensaio muito poderoso que nos coloca a pensar bastante como as vezes colocamos a fria letra da lei acima de questões morais fundamentais. Basta ver que em 2021 vários países estão com leis de confinamento/toque de recolher e passaportes sanitários que ultrapassam e muito os limites morais.

No ensaio "Onde vivi e para que", retirado do seu livro "Walden" vemos um Thoreau que preconiza um estilo de vida baseado na simplicidade e no minimalismo. Ele compra uma casa de campo e mostra que consegue aproveitar plenamente a vida sem estar escravizado com as questões mundanas da "cidade grande".

Na mesma toada também há o ensaio "Caminhar". O ato de caminhar é saudável tanto para termos uma conversa interna conosco quanto para apreciarmos a natureza, estabelecendo uma conexão com ela. Thoreau nos diz que a rotina de caminhadas pelos campos mostrou a ele uma ligação quase umbilical entre o homem e a natureza.

O último ensaio do livro, "Vida Sem Princípios" é essencialmente um receituário que Thoreau oferece ao leitor sobre como viver um vida plena e digna. Há ali um implicita crítica ao nascente American way of life, baseado no consumismo e no culto ao dinheiro. Um dos conselhos que ele dá é "nunca trabalhe apenas pelo dinheiro e nunca contrate um trabalhador que pense apenas no dinheiro".

Concluindo, posso dizer que estes textos, todos com mais de 150 anos, são uma leitura recomendada para os dias de hoje. Tanto os de cariz político quanto os de vida. Hoje passamos o tempo observando ecrãs muito mais do que observando a natureza. Para nós o plano de mais curto prazo é trocar o ecrã atual por um ecrã mais novo onde deitar os olhos. É preciso equilíbrio.
comentários(0)comente



Luiz.Machado 07/07/2021

O autor nos leva a fazer uma reflexão sobre o papel dos estado nas nossas vidas, ditando regras que na maior parte das vezes não melhora a vida da grande maioria, mas sim de alguns poucos. Outro ponto importante da obra é a crítica ao capitalismo desenfreado, onde perdemos a maior parte do nosso tempo trabalhando, é esquecemos de aproveitar essa viagem que chamamos de vida.
comentários(0)comente



Gio 18/06/2021

Anarquismo pacífico?
Ensaio escrito em 1849

Como forma de protesto contra a escravidão, Henry foi preso por não pagar seus impostos. Sendo este o estopim para o desenvolvimento desse ensaio, sua obra mais famosa, embora tenha sido publicada após sua morte.

Em defesa de manifestações pacíficas e de um governo que não precisasse governar, Thoreau desenvolve de maneira clara e objetiva seus ideais.

No meu ponto de vista muito do que foi falado tem total sentido, embora acreditar nesse Estado utópico imaginado por ele seja impossível, são ideias com base e bem elaboradas. Só gostaria de ter lido a obra em um momento que não fosse obrigatório para fins educacionais.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



258 encontrados | exibindo 181 a 196
1 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR