A Desobediência Civil

A Desobediência Civil Henry David Thoreau




Resenhas - A Desobediência Civil


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Emanoel 12/05/2014

Leitura Obrigatória

Thoreau se recusou a pagar impostos ao seu governo (EUA) porque isto financiaria um regime escravista e a guerra contra um país vizinho - o México e ele pagou por isso, pois acabou sendo preso por sonegação de impostos.
Apesar do tempo em que o texto de Thoreau foi escrito, parece-me que o sentido de suas palavras estão a cada dia tomando mais consistência. Se qualquer pessoa sem o conhecimento da data, da época ou da vida do autor pegar esse texto para ler, afirmo com toda certeza que ele vai achar que o mesmo foi escrito ontem ou até mesmo hoje.
Como foi descrito pelo autor em diversas partes do texto, o povo da sua época, não é muito diferente do da nossa. Pessoas acomodadas, que criticam, mas não saem do canto. Pessoas que aceitam tudo que é posta no seu prato e no que é dito na Tv. As pessoas não mudaram, mas o governo vem piorando pelo que se há visto. O desejo íntimo de Thoreau não consistia em apenas acabar com toda e qualquer forma de governo, ele mesmo esboça o seu querer. Eu clamo não já por governo nenhum, mas imediatamente por um governo melhor, Ele conhece o pensamento e o movimento de ser humano, e sendo realista afirma que não quer mudanças absurdamente bruscas da noite para o dia. Provando seu conhecimento intimo sobre a psique humana ele completa: Deixemos que cada homem faça saber que tipo de governo mereceria seu respeito e este já seria um passo na direção de obtê-lo. Ele também escreve logo de início: " O melhor governo é o que menos governa". Isto falado é algo simplesmente fantástico, pois gera em nossa mente a ideia de que quando o governo chega a este patamar é quando a sociedade está preparada para agir e pensar, quando existe um equilíbrio de ideias e de conhecimento e o resultado reflete em uma sociedade apta ao si próprio governar, mudando o status do atual governo de obstáculo para ferramenta avante na evolução da consciência e da tão desejada liberdade.
O seu desprezo em relação ao estado e a forma do governo guia-lo. Sempre oprimindo, extorquindo e escravizando o povo. Vários trechos da obra desenham o sentimento do autor quanto a esse governo. O que é este governo americano senão uma tradição, embora recente, que se empenha em passar inalterada à posteridade, mas que perde a cada instante algo de sua integridade? Não possui a força e a vitalidade de um único homem vivo, pois pode dobrar-se a vontade desse homem. Thoreau defende com unhas e dentes o valor da consciência e golpeia as decisões tomadas por muitos, no sentido de um grupo. E ele continua certo, pois hoje em dia nitidamente percebemos o quanto a maior quantidade sobressai sobre a menor, onde, nessa onda muitos são levados a terem sua consciência fragilizada a aceitar coisas que vão contra sua vontade intima. Parece meio contraditório, mas ao pegar um exemplo torna-se algo bastante plausível. Imagine em sua sala de aula, uma decisão a ser tomada quanto ao dia de uma prova, onde a maioria vota em um tal dia e os outros reprimidos são forçados a fazer o mesmo. Vejo que thoreau não acredita que a democracia seja o último estágio que a política pode alcançar.
Ele apresenta através de sua revolta pessoal seus argumentos na esperança de que as pessoas pensem da mesma maneira e se levantem contra o sistema. Nota-se que a falta de paciência com os corruptos vem de muito tempo atrás. Para ele o governo apenas atrapalha a livre iniciativa do povo, quebrando a tradição dos homens que empreenderam em todos os lugares do país os negócios, as empresas e que os tornam independentes sem o controle ou intervenção do Estado. Para ele um governo da maioria não consegue ouvir as vozes da minoria, nem tão pouco consegue governar para todos em suas diferenças. Diz também que a grande maioria dos homens servem ao Estado como peças, como máquinas, sem muita importância, porque são tantos.
O texto acima sintetiza minhas palavras e ainda abre brechas para se falar de demais pontos sobre a obra de thoreau.
O Autor cita Confúcio, estadista e filosofo chinês para se referir como um Estado deve ser governado: Se um Estado for governado pelos princípios da razão, a pobreza e a miséria serão objetos de vergonha, se um Estado não for governado pelos princípios da razão, a riqueza e as honrarias serão objetos de vergonha.
Não é preciso ler muito o texto para que se perceba todos os anseios do autor, mas a cada página que se segue suas ideias se completam e reafirmam sua luta, em pontos, parecidos com a de Mahatma Gandhi.
Por fim, destacando mais alguns pontos sobre a obra, o Autor que é ótimo em ironizar situações, em várias partes do texto é possível encontrar essa marca. Existem milhares de pessoas que se opõe teoricamente a escravidão e a guerra, mas nada fazem para dar-lhes um fim. Mais um trecho que se fosse divulgado em redes sociais, por exemplo, ganharia aplausos de sobra, desse mesmo povo que protesta quanto a realização da copa do mundo e o dinheiro gasto nas obras e tal e tal, mas no fim das contas são os primeiros a abrir uma cerveja para contemplar toda sua revolta dando um show ao mesmo tempo que se prostram a comemorar, ou mais uma vez se revoltar. Observa-se ainda mais de suas marcas de conhecimento sobre o ser humano e a ligação entre o passado que ainda é presente.
E por fim, apenas para solidificar o que foi montado no texto acima:
É mais fácil lhe dar com alguém que possui algo, do que com alguém que o guarda temporariamente
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Everton Furtado 26/11/2013

O revolta vem de tempos atrás
Thoreau demonstra em a desobediência civil sua total indignação em relação ao estado e a forma do governo conduzi-lo. Sempre oprimindo, extorquindo e explorando o povo, ele apresenta através de sua revolta interna seus argumentos na esperança de que as pessoas pensem da mesma maneira e se levantem contra o sistema.Nota-se que a falta de paciência com os corruptos vem de muito tempo atrás. É muito interessante a leitura do mesmo, seria bacana ver Thoreau e Maquiavel discutindo política.
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mila 21/04/2013

Político e Poético


Um livro maravilhoso, Thoureau faz uma sincronia tao bela com a política, arte e conhecimento. Logo no início ele diz: " O melhor governo é o que menos governa". Algo profundamente sábio, pois quando o governo chega a este patamar é quando a sociedade está preparada para agir e pensar, quando existe nivelamento de ideias e de conhecimento e o resultado reflete em uma sociedade apta ao seu próprio auto-governo, podendo então, tornar-se uma civilização mais igualitária e na qual a palavra liberdade teria seu sentido real instituído. Além de tudo, aspira a arte e a beleza do viver de forma quase inigualável, de conhecer ambientes e pessoas e sentir suas particularidades, conduzindo isto de forma incrível em toda a obra. O que me leva a citar este trecho e uma das partes mais belas e que mais me emocionei no livro: "Vi com frequencia um poeta se retirar de uma fazenda depois de ter usufruído o que ela continha de mais valioso, enquanto o rústico fazendeiro julgava que ele houvesse colhido apenas um punhado de maças silvestres. Ora, o proprietário passa muitos anos sem saber que o poeta colocou sua fazenda em poemas(a especie mais admirável de cerca invisível, que a cingiu, ordenhou, decantou e ficou com toda a nata, deixando ao fazendeiro apenas o leite desnatado."
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Ton 06/12/2012

LEITURA OBRIGATÓRIA
Num país como o nosso onde a corrupção é latente e a impunidade impera, acredito que todos deveriam ler ao menos uma vez "Desobediência Civil" - Henry Thoreau. É um livro curto, mas que nos mostra diretamente quão falido, pra não dizer fudido, é esse sistema de governo, além de nos mostrar as falhas dessa pseudo "democracia".

Recomendo !
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j0s 01/10/2012

Desobediência Civil moldou grande parte de minhas convicções políticas e porque não dizer também de minhas convicções enquanto membro de um grupo. As criticas acerca do governo são extremamente coerentes e a linguagem do autor transmite claramente suas idéias com bons argumentos que podem ser observados por qualquer um de nós. Outro dos meus favoritos.
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Felipe 24/07/2012

Uma história honesta de amor à individualidade, expressa através de uma mente que reconhece o indivíduo como a única parte nobre do Estado. O anarquismo é consequência.
Na segunda parte, Henry David Thoreau aponta a direção para um Estados Unidos que saiba realmente ler (lendo aquilo que realmente toca o indivíduo) e seja uma nação melhor, a partir daquelas qualidades que o autor enxerga tão bem.
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Ríchila 08/01/2012

Este livro fala sobre o governo e a relação entre ele e os governados, exprimindo, primeiramente, a máxima: ”o melhor governo é aquele que menos governa”, depois raciocinando mais radicalmente e chegando à conclusão de que “o melhor governo é aquele que não governa de modo algum”, ou seja, propondo um estado de anarquia. Em seguida Thoreau relata as situações em que os governados estão em relação ao governo e o que eles significam para o governo, como por exemplo: “Na maior parte dos casos não há livre exercício de escolha ou de avaliação moral; ao contrário, esses homens nivelam-se à madeira, à terra e às pedras; e é bem possível que se consigam fabricar bonecos de madeira com o mesmo valor de homens desse tipo. Não são mais respeitáveis do que um espantalho ou um monte de terra. Valem tanto quanto cavalos e cachorros. No entanto é comum que homens assim sejam apreciados como bons cidadãos.” Esse trecho fala sobre o braço militar do governo que é feito por homens que são apenas controlados por outros, matando outros homens na mesma situação por motivos que fogem aos seus interesses como homem e sendo vistos assim como salvadores da pátria, mesmo diante de toda essa falta de sentido. Ao contrário de tudo isso Thoreau fala dos verdadeiros homens que são os heróis que usam a sua consciência servindo como exemplo para outros homens mais como um símbolo de resistência às situações do que como servente a elas. Todas as críticas do livro estão quase que totalmente relacionadas, direcionadas ao sistema de governo estadunidense por volta 1849 e tem como pano de fundo para as críticas a questão da abolição da escravidão nos EUA e a guerra contra o México.
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gorgonzo 18/02/2011

A PORRA DA PROPRIEDADE É UMA PORRA DE UM ROUBO!!!
A PORRA DA PROPRIEDADE É UMA PORRA DE UM ROUBO!!!
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Fabio Shiva 11/12/2010

Um pequeno grande livro
...repleto de inspiração para os homens de boa vontade!

Esse livro mostra a força de uma ideia. Mostra o quanto o homem é capaz de realizar, quando se decide a fazer o que sabe que é certo.

Thoreau não é um grande filósofo, nem um orador inflamado. A força de suas palavras vem do fato de terem brotado do coração, de serem uma expressão corajosa de verdades moralmente inquestionáveis. Pois Thoreau está certo em seu argumento. E no fundo, todos o sabem.

O próprio Thoreau não logrou diretamente grandes conquistas com sua atitude de desobediência civil. Inspirado por suas palavras, no entanto, Gandhi encontrou na desobediência civil, aliada com a não-violência, a espada e o escudo imbatíveis, com os quais derrotou um império!

É possível sim mudar o mundo! Vamos?

(11.12.10)
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Luís Aracri 28/08/2010

Um livro que pode ensinar mais coisas do que se imagina...
Falar em princípios parece algo fora de moda nos dias de hoje. Porém, "nunca antes na História deste país" (e de todos os outros) os princípios foram tão escassos e, ao mesmo tempo, tão necessários. Por esta razão, o livro (na verdade um relato) de Henry David Thoreau bem que merecia maior atenção - sobretudo agora que estamos às vésperas de mais uma eleição presidencial. Porque o que as páginas escritas por Thoreau dizem têm muito a ver com escolhas.

Apesar de ser considerado pelos anarquistas uma espécie de Bíblia da teoria e práxis libertárias, "A Desobediência Civil" contém algumas lições morais importantes, sobretudo para os jovens de hoje. Estes parecem não estar preparados para crescer e se tornarem adultos. Eles reivindicam o direito de decidir por eles mesmos sobre como dirigir suas próprias vidas, mas frequentemente não desejam se responsabilizar pelo ônus de suas escolhas. Porém, desse modo jamais aprenderão a tomar decisões sozinhos. São gerações novas sendo desperdiçadas. E o desperdício de uma geração é o desperdício do futuro.

Mas o que isto tem a ver com "A Desobediência Civil"? A resposta está na história por trás do livro: Thoreau se recusou a pagar impostos ao seu governo (EUA) porque isto financiaria um regime escravista e a guerra contra um país vizinho - o México. Ele pagou por isso, é claro, pois acabou sendo preso por sonegação. Inspirado pela passagem pelo cárcere, escreveu este livro no qual deixou claro como águas límpidas seus princípios éticos, morais e políticos, aos quais manteve-se sempre fiel. Um homem que não deseja compactuar com as atrocidades cometidas pelo governo de seu próprio país contra a dignidade humana e o direito de autodeterminação de outros povos tem que estar disposto a levar esta escolha até as suas últimas consequências. O que falta às gerações de hoje é justamente isso: o comprometimento com ideais e valores e o estar preparado não apenas para as desejadas recompensas das escolhas, mas também para as possíveis decepções (ou sanções) que elas podem eventualmente acarretar. Logo, a luta política torna-se inviável e impossível sem essa premissa.

Além disso, com "A Desobediência Civil" Thoreau procurou demonstrar que as atitudes são o melhor exemplo e a melhor forma de se convencer alguem. O conflito e a violência impõem o consenso pela força.

É por isso que indico este maravilhoso livrinho para os jovens. É preciso que aprendam que toda decisão que venham a tomar na vida pode trazer-lhes não apenas prêmios, mas também custos, e que devemos estar sempre preparados para eles. Viver num mundo onde apenas se ganha sem nunca perder é uma fantasia que precisa ser desmanchada se quisermos preparar as novas gerações para todos os desafios da vida, inclusive o maior e mais importante deles: construir o futuro.
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Carol 18/07/2010

Eu e a Desobediência Civil
Foi com intenção inocente que comprei esse livro. Sempre quis saber mais acerca dos ideias anarquistas. Não pensei que ele fosse me inspirar tão e que eu fosse me identificar tanto!

Li de uma sentada só. Maravilhoso! Thoreau viaja pelas entranhas do Estado e traz a tona a mediocridade do individuo, a forma como este assume uma posição inerte ante a calamidade moral que assola a sociedade, passiva perante os desmandos e as injustiças estatais.

Impressionantemente atual, mesmo tendo sido escrito nos idos do século XIX.

Sinto-me envergonhada em identificar o meu comportamento, a minha forma de agir e viver, naquele mesmo criticado no manifesto. Ao terminar de ler, quis que esse sentimento desaparecesse, mas é impossível, nunca mais serei a mesma. Terei que conviver com essa vergonha, ou, quem sabe, talvez, descer de cima dos ombros dos homens que me carregam e caminhar com minhas próprias pernas.
Rafa 28/09/2013minha estante
Olá Carol, apesar de na sinopse dizer que ele é o pai do anarquismo, não é, ele inspirou anarquistas, mas ao escrever este livro essa ainda não era sua intenção.


Cemeca 01/07/2014minha estante
Realmente, ele não parece defender o anarquismo.Talvez, sim, tenha inspirado.




MartinsDe'Aries 28/01/2010

Para Além das Correntes de nosso Espírito Atrofiado

Um vôo para além da banalização imposta a nossos olhos, pelas constituições, pelo governo, pelo cotidiano e por nós mesmos.

Um livro espirituoso, bravo(no excelente sentido da palavra)e antes de mais nada, com o fabuloso tom do homem maldito, aquele homem que pode ver a sociedade e suas insignificâncias como somente um monstro pode ver. Porque somente o homem-monstro pode ter a visão da verdade sobre a sociedade, estando ele de fora, distante, e acima da imebecilidade esmagadora que nos toma dia por dia. É um livro poderoso no sentido de renovar e abrir nossas percepções diante dos fatos que nos cercam, e que as pessoas de maior poder aquisitivo no impõem. E, que nós nem se quer percebemos.



Em trechos musicais e magnificos como por exemplo: "Não brigo com inimigos distantes mas com aqueles que, aqui perto, cooperam com os que estão longe e cumprem suas ordens, e sem os quais os últimos seriam inofensivos." Dono de uma visão revolucionaria, mostra como agir nessa luta esgotante que vivemos na sociedade, essa confusão espiritual e material diante do bom, diante do certo, do prazer e da felicidade sobre a terra que caminhamos. Um livro escrito no século XIX, e ainda mais que atual, na verdade sua visão ainda toca séculos posteriores ao nosso! Henry David Thoreau é seu nome, foi um escritor norte-americano, nascido em 12 de julho de 1817 - e morreu em 6 de maio de 1862.



Viveu durante dois anos numa floresta, o Bosque de Walden, no final do livro há alguns trechos das leituras que pertencem a essa outra célebre obra. E também com passagens inspiradoras: "Os homens, em sua maioria, aprenderam a ler para satisfazer a uma mesquinha conveniência, assim como aprenderam a calcular a fim de organizarem sua contabilidade e não serem enganados no comércio, mas sabem pouco ou nada a respeito da leitura como um nobre exercício intelectual. Contudo, num sentido elevado, a leitura é exatamente isso, não o que nos acalenta como um luxo e faz adormecer nossos mais nobres sentidos, mas o que nos coloca em alerta e a que dedicamos nossas horas mais intensas."



Definitivamente um livro que nos coloca novamente ao mundo, com espírito renovado, visão aguçada, e forças de um alcance muito além do que imaginamos.



Esse mesmo livro digerido pelo espírito e nas mãos de Gandhi, serviu para derrumbar todo um império, e causar uma revolução pacifica nunca vista no planeta.



Isso não é apenas um livro, e sim um estimulante, um alimento dilacerante para a alma de nossos tempos! Um remédio essencial para nossa alma doente e atrofiada nos dias de hoje. Mais que isso é a visão lúcida e arrebatada do espírito da verdade!



"É preferível cultivar o respeito do bem que o respeito pela lei."

-Henry David Thoreau



Autor estadunidense, poeta, naturalista, ativista anti-impostos, crítico da idéia de desenvolvimento, pesquisador, historiador, filósofo, e transcendentalista.



Um Homem notável!







Felipe Martins De'Áries

-quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
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nicolasmaia 23/11/2009

Sufiĉe bone
Apesar de discordar do autor em vários pontos, achei uma boa leitura, e uma interessante teoria contida ali também. Ele faz um certo sentido, e recomendo a todos que se interessam pelo anarquismo.
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