Aline 28/12/2010
O Voo da gaivota
Último livro da série de Patricia. Em linguagem simples ela expoe importantes lições que se tornam muito prazerozas de se ler. Em seus relatos podemos perceber o quanto pequenas atitudes podem trazer sérias conseqüências.
Nesse livro as lições tratam de amor, esperança, desapego, felicidade, justiça, vigiar e orar como caminhos para uma vida com mais harmoniosa. Os casos são variados onde aprendemos sobre o trágico mundo das drogas, do assassinato e das leis universais.
Destaco algumas partes de grande valor:
“ Temos sempre muitas oportunidades de ser felizes, só que quase sempre não as percebemos. Às vezes, prefere-se desejar algo que não se tem, na ilusão de ser, ou ter (...) E, na maioria das vezes, ao conseguir o que almejamos, a euforia passa logo, e voltamos a desejar outras coisas. (...) a tão sonhada felicidade está dentro de nós, não importando onde vivemos e o que fazemos (...) enquanto não solucionarmos nossos conflitos de ter, ser, permaneceremos insatisfeitos em qualquer lugar.
A felicidade duradoura está na Paz conquistada, na harmonia, no equilíbrio, na alegria de ser útil, no Bem e ao caminhar para o Progresso.” Pág. 38
“Muitas vezes, o justo ou o injusto baseia-se, de acordo com nossa compreensão, no que damos e no que achamos que devemos receber em troca.
Sentimo-nos injustiçados, porque quase sempre temos como meta distração e o preenchimento da vida com prazer. Transformamos as funções e necessidades do corpo físico e a capacidade de pensar como fim da nossa existência.” (...) “Deus não cria os seres para puni-los ou premiá-los. Cada qual tem sua função e utilidade, assim como o grão de areia tem sua função no deserto ou na praia. Punir uma manifestação, seria reconhecer Sua própria falha” Pag. 96
“(...) o orar e vigiar o coloca em constante vibração maior, que atinge os desencarnados de forma diferente, levando-os a refletirem e a pensarem em Deus.” Pag. 110
“Ama muito, porque foi muito perdoado!” pag. 114
“Ninguém é responsável pelos nossos erros a não ser nós mesmos.” (...) “nossa sorte nós mesmo é que a fazemos. Pag. 133
“Livro dos Espíritos: Questão 642 parte 3 cap. 1: é preciso fazer o Bem no limite de suas forças, porque cada um responderá por todo o mal que tiver ocorrido, por causa do Bem que deixou de fazer.” Pag. 139
“Fazer a vontade de Deus é a minha alegria. Qual é a vontade de Deus em relação a nós? Penso que é que compreendamos, amemos uns aos outros , e que façamos todo o Bem possível ao próximo e a nós mesmo pelo trabalho e amor.”
“Não há vida sem relacionamento, e é no aprimoramento das relações que construímos, que está um novo céu e uma nova Terra.
Portanto, uma tarefa realizada que resulta no bem de alguém, não deve ser olhada como uma ajuda, tampouco como trabalho, muito menos para aquisição de crédito junto do beneficiado ou de Deus, mas sim como o próprio exercício de viver. Pois, se Deus age, eu também preciso agir.” Pag. 140-141