Resenhas - Toupeira

EddeDeka 10/01/2023

Diálogos duvidosos?
O livro deixa a gente com um pé atrás quanto aos diálogos apresentados. A mistura entre ficção e a veracidade dos diálogos entre os personagens deixa a gente duvidando um pouco da veracidade dos fatos.

Victoria Nunes 06/01/2023

Baseado em fatos referentes ao ass4lto ao Banco Central, o livro é uma ficção a cerca dos acontecimentos e desenrolar da vida dos envolvidos no cr1me. Uma escrita linda, quase poética, mas que retrata a realidade da justiça no Brasil e a c0rrupçã0 em suas instituições públicas. Apenas não foi 5 estrelas, porque me envolvi mais na leitura após os 60%

Kaariny.Almeida 15/07/2022

Realmente não dá para saber, mas gostei.
É super plausível que o autor seja policial cívil, o que não dá pra entender se é realmente verídico todos os díalogos abordados, porque durante a leitura você fica o tempo todo se perguntando se tais fatos realmente aconteceram. E sim, podem me julgar, mas eu torci para os ladrões mesmo sabendo do final rsrsrsrs.
E para quem quiser ler todo o processo, aqui está o site:
http://www.jfce.jus.br

Leandro Barros 10/12/2012

Um livro muito interessante! Esse roubo (furto) entrou pra história, porém segundo o relato os verdadeiros bandidos são os "policias" que deveriam combater o crime...

Patricia 01/09/2011

Um pé, para não falar dois, atrás
Tenho uma grande desconfiança de livros que se utilizam da recriação de diálogos para fins narrativos. Tudo tem um limite. Desconfio muito da relação, conversas e até sentimento que Franchini atribui aos personagens. Não duvido que o autor tenha tido o devido contato com estes a fim de estudar as personalidades e dar a maior veracidade ao escrever os diálogos, mas no final me parece somente uma tentativa tosca, de um frustrado escritor policial.
As partes mais interessantes, são justamente aquelas que apresentam os fatos e as reações que cada ação causa, teria achado um livro muito melhor se fosse mais sóbrio, sem floreios e descrições subjetivas.

oigreslima 10/03/2011

Toupeira - Uma Resenha
"A Literatura não é a vida real, meu caro rapaz, como você deseja (...) A Literatura discute a vida com outra verdade, com outra ferramenta."


A frase acima, é dita por uma das personagens (O Velho) do seu primeiro livro (Ponto Quarenta) e curiosamente antecipa o que veio a ser o segundo livro do Roger Franchini do, igualmente ótimo, Cult Cool Freak.

É a história do maior furto (Ok, na capa diz que foi assalto, mas são detalhes jurídicos) a banco já realizado no Brasil. Descreve, a luz dos fatos e da literatura (ótima literatura, diga-se de passagem), desde alguns dias anteriores ao furto até os desdobramentos, surpreendentes pra mim, que se sucedem após o exitoso empreendimento criminoso.

O texto, como no primeiro livro, revela a faceta mais obscura da polícia paulista e, curiosamente, faz uma ligação entre o furto ao banco e aqueles fatídicos eventos que se abateram sobre São Paulo, quando uma série de ataques criminosos a postos policiais produziram uma nódoa na História recente do Brasil.

O texto, que é baseado em fatos reais, nos é narrado com uma linguagem clara, apurada e instigante. Como disse "O Velho": "é a Literatura discutindo a vida com outra verdade".


Toupeira - A História do Assalto ao Banco Central é uma ótima mistura de Literatura e história real e mesmo já se conhecendo o final (oficial) você não deixará de se surpreender com o enredo, tramas e dramas de cada personagem da história.

E no final, você ficará, mais uma vez, com a dúvida se é realmente a realidade que imita a ficção...

OBS: Resenha originalmente publicada em:
http://sergioflima.pro.br/blogs/index.php/sergio-blog/livro-toupeira-uma-resenha