Pátria

Pátria R. A. Salvatore




Resenhas - Patria


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Jenner Azevedo 25/09/2024

Primeiro livro da trilogia the dark elf
*Homeland*, de R.A. Salvatore, é uma das obras mais emblemáticas da fantasia moderna, inaugurando a trilogia *The Dark Elf Trilogy* e apresentando ao mundo um dos personagens mais icônicos do universo de Forgotten Realms: Drizzt Do'Urden. Este livro oferece uma experiência envolvente, tanto para fãs de Dungeons & Dragons quanto para leitores que buscam uma história rica em ação, dilemas morais e ambientação sombria.

A trama se passa na cidade subterrânea de **Menzoberranzan**, lar dos drow, uma raça de elfos negros conhecidos por sua crueldade e devoção à deusa-aranha **Lolth**. Neste ambiente implacável, onde traição, intriga e violência são constantes, Drizzt nasce em uma das casas nobres mais influentes. Contudo, ao contrário dos outros drow, Drizzt possui uma moralidade que o coloca em conflito com a brutalidade da sua sociedade, o que se torna o cerne de sua jornada pessoal.

Salvatore brilha ao descrever a complexa e fascinante cultura drow. A cidade de Menzoberranzan é retratada de forma tão vibrante e detalhada que praticamente ganha vida diante dos olhos do leitor. A intriga política, os jogos de poder entre as casas nobres, e a devoção fanática a Lolth criam um cenário denso, cheio de tensão e perigo constante.

O que realmente destaca *Homeland* é o desenvolvimento de Drizzt. Desde cedo, o leitor se vê mergulhado em suas lutas internas, questionamentos sobre o mal inerente de sua raça, e sua busca por identidade e justiça em um mundo que rejeita esses conceitos. Sua jornada é profundamente humana, tornando-o um herói complexo, cujas batalhas não são apenas físicas, mas também éticas e emocionais.

As cenas de ação são outro ponto alto. As descrições de combate são dinâmicas e detalhadas, fazendo com que o leitor sinta a intensidade e o perigo de cada batalha. O estilo ágil de Salvatore mantém a narrativa fluida, alternando momentos de introspecção com passagens de pura adrenalina, criando um equilíbrio perfeito entre reflexão e ação.

Além disso, *Homeland* lança as bases para uma longa saga que explora o crescimento de Drizzt, sua fuga de Menzoberranzan e sua luta para encontrar seu lugar no mundo. É o início de uma jornada épica que vai cativar os leitores por muitos livros.

Em resumo, *Homeland* é uma leitura obrigatória para fãs de fantasia. Com uma história rica em detalhes, um protagonista inesquecível e uma ambientação única, R.A. Salvatore oferece uma obra que não apenas entretém, mas também faz o leitor refletir sobre o significado de moralidade, identidade e resistência. Para quem busca uma aventura épica e cheia de camadas emocionais, este livro é uma escolha excepcional.
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Ricardo Lopes 17/12/2023

Descoberta, Sobrevivência e Solidão
Uma ótima introdução de um personagem e de um mundo.

Nos coloca em uma situação desconfortável de um personagem bondoso que tem que viver em uma sociedade maligna.

Achei menos interessante que o terceiro, que li primeiro ?, mas mesmo assim muito bom e divertido.

Alguns erros toscos na edição PtBR, mas nada que atrapalhe a leitura.
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Andurin, o calvo 07/12/2023

Um bom início de crônica
O livro introduz diversos conceitos do lore de D&D com os drow. Foi bem escrito e pareceu que agora a real aventura começará. A arte da capa do livro é linda, porém a tradução deixou a desejar, com muitos erros de revisão e edição. Não vejo a hora de ler os próximos.
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Diego 30/11/2023

Iniciando a saga do elfo negro mais amado da literatura!

Aqui, conhecemos a origem de Drizzt, suas motivações e, principalmente, o seu código moral que fará com que vá contra toda uma sociedade fundada na traição e obscuridade.

Interessante ver como o autor descreve a cultura drow nos mínimos detalhes, sem falar nos jogos políticos entre as casas de Menzoberranzan. O ecossistema do Subterrâneo foi bem alicerçado nesse primeiro volume. Espero que isso seja melhor aprofundado nos livros seguintes.

Leitura simples, rápida e dinâmica. Super indicado para os amantes da fantasia.
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Julio.Oliveira 23/11/2023

Gostei muito do livro, me ajudou a entender um pouco melhor esse mundo fantástico de RPG e afins. Recomendo.
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Lucs 14/11/2023

Esperava mais
Apesar de não ser especialista no assunto, já fui jogador de Dungeons & Dragons, RPG de mesa, já joguei Baldur?s Gate e outros jogos de videogame do universo D&D. Eu esperava ao ler Pátria ver um pouco mais deste reino rico em povos e criaturas que é Forgotten Realms. Mas o livro inteiro se passa nas profundezas, em Menzoberranzan, o que foi meio que um banho de água fria.

Algo que me incomodou foi a história de cunho maniqueísta, aqui no caso é uma cidade inteira de vilania. Em jogos de mesa e videogame acho super aceitável mas em um livro torna a coisa um pouco pobre.

E isso leva a algo incômodo, a raça do mal é de elfos negros, vivendo num sistema matriarcal. Uma sociedade de pele escura e com mulheres no poder serem exclusivamente do mal é meio que pedir uma revisão nesses conceitos. Você pode até refutar alegando que em outros reinos tem coisas parecidas mas com base nesse livro apenas a impressão é ruim.

A história até que é bacana mas é simples demais. Logo eu que reclamo tanto da prolixidade de Stephen King, agora reclamo do livro ser direto ao ponto.

Os personagens são rasos, tirando Drizzt e Zak, todos são maléficos, vingativos e não acrescentam muito na trama.
Talvez dê uma chance na continuação no futuro pra ver se melhora.
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Sr. Quadros 11/10/2023

O carisma de drizzt não é suficiente para salvar a história
?Pátria?, é o primeiro volume da série ?A Lenda de Drizzt? de R.A. Salvatore, apresenta o icônico Drizzt Do?Urden, um personagem notável no mundo da fantasia. Sua personalidade cativante e sua luta contra os estereótipos de sua raça tornam-no um dos personagens mais carismáticos da literatura fantástica. A jornada de autodescoberta de Drizzt e sua busca por um lugar no mundo são aspectos destacados da obra e certamente contribuem para seu apelo.

No entanto, onde ?Pátria? deixa a desejar é na construção da narrativa ao redor desse personagem carismático. Embora Drizzt seja brilhante, a história muitas vezes não atinge o mesmo nível de profundidade. Os eventos que ocorrem ao seu redor são frequentemente superficiais e carecem da complexidade necessária para sustentar o interesse do leitor a longo prazo. Faltam camadas de desenvolvimento dos personagens secundários e motivações mais elaboradas, o que limita o potencial da narrativa.

Outro ponto decepcionante são as cenas de batalha. Em uma série que se baseia em aventuras e confrontos épicos, as batalhas em ?Pátria? não conseguem transmitir a emoção e a tensão esperadas. Elas muitas vezes se desenrolam de maneira previsível e falham em criar a sensação de perigo iminente. A falta de descrições envolventes e estratégias criativas durante as lutas contribui para que essas cenas se tornem sem graça e monótonas.

Em resumo, ?Pátria? brilha graças ao carisma de Drizzt Do?Urden, mas é prejudicado pela falta de profundidade na construção da narrativa e pelas cenas de batalha insatisfatórias. É uma leitura que pode atrair fãs dedicados da série, mas deixa espaço para melhorias na criação de uma trama mais rica e emocionante.
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Vinicius59 16/09/2023

Nunca li um livro relacionado a RPG antes e me surpreendeu o quanto a história é bem desenvolvida, é uma história rica que é praticamente inadaptavel pro cinema, pois se passa no escuro e os personagens não suportam a luz do dia o que torna bem interessante como usam isso na história.
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CaboréPE 22/06/2023

Um retorno digno a fantasia
Não vou tomar muito tempo tecendo elogios a tradução e muito menos sobre a técnica de escrita do autor. Porém gastarei um tempo falando da capacidade que esse escritor tem em transmitir sentimento densos com a descrição de cenários dando densidade uma conversa pontual ou a reflexão corriqueira e habitual dos personagens principais.

Justamente por falar em personagem que entramos num ponto que considero interessante. Confesso que deve ser uma perspectiva estranha e contraintuitiva: acredito que o elfo negro chamado Drizzt Do'Urden e sua pantera do plano astral não sejas os protagonistas, apesar da trama se debruçar sobre a sua origem e de sua família. Acredito que a cidade, Menzoberranzan, junto a sua cultura e religião formam o conjunto que guia a trama e pode ser considerada a protagonista desse belíssimo livro que me fez chorar em diversos momentos que me pegaram no contrapé entre tramas, batalhas intensas e a dureza da cidade da Rainha Aranha.

Ah, para os jogadores de D&D o sabor é mais intenso, mas não é nada que impeça um leitor alheio a arte do RPG de mesa de encher o buxo e a mente com o filho de Menzoberranzan e o começo de uma aventura longo, longuíssima.
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erosgmmj 25/03/2023

Um clássico para os fãs
O livro é bem descritivo, mas não no sentido negativo da palavra. A cidade de Menzoberranzan, bem como sua sociedade e política intrincadas levam o leitor a compreender melhor as tendências Caótico/Maligna.
Ou seja, se você for como eu, um ser humano dentro do padrão tido como normal e comum, essas são tendências as quais não gostamos de mostrar livremente.
Ainda que possa vir a ser parte de nossa natureza em momentos de frustração ou raiva, queremos sempre acreditar em nossa face boa e leal, e tendemos a esconder o lado tido como ruim nas profundezas da alma ou do imaginário.
Em Menzoberranzan e na sociedade drow não, a balança pende para o lado contrário onde o que vale é o reconhecimento pela astucia crueldade e assassinatos que deixem poucas pistas e principalmente nenhum sobrevivente. Ações que levem você e sua família a conquistarem a graça da deusa Lolth.
De tal forma que por muitas vezes o sentimento de choque, ou asco se tornem tão naturais ao leitor quanto a valorização da vilania em tal sociedade.
Ao mesmo tempo, é fácil se ater aos ideais nobres de Drizzt, como um raio de sol na escura Menzoberranzan.... Algo tão antinatural e que fere os olhos e a consciência moral de seus pares.
O livro para o bem ou para o mal, parece mesmo uma partida de RPG, e não possui aquele fluxo frenético de batalhas e revira voltas os quais estamos tão acostumados nos dias de hoje.
Mas se você gosta do universo de D&D como eu.... Essas histórias carregam a nostalgia de tardes alegres e divertidas com os amigos de aventura nesse clássico maravilhoso!
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Biel 23/03/2023

Pátria
Aqui o Salvatore nos introduz ao Drizzt, que acabou de tornando um personagem muito conhecido pra quem curte o universo de D&D. Esse primeiro volume foca em abordar a sua origem e evolução, e posso dizer que gostei muito de acompanhar esse processo. Acabei gostando mais de conhecer as coisas "em volta do Drizzt" do que ele próprio, como os costumes, a religião e a cultura em geral de Menzoberranzan e consequentemente da família Do'Urden.
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Meus Anos Em Livros 07/03/2023

Demorei, mas resenhei!! ??
Em primeiro lugar, queria agradecer ao Gui, do Instagram @fantasyofterror porque se não fosse por ele, eu jamais teria descoberto esse livro! Aliás, esse insta é ótimo, ele e a Giu, dão dicas muito boas de leituras! ?
Dito isto, esse é meu primeiro contato com o autor R. A. Salvatore. Nunca tinha lido nada dele e fiquei impressionada com a história e o mundo fantástico que ele criou aqui. Diferente das histórias onde os elfos se importam com humanos (como Acotar) e convivem com eles, ainda que não se importem muito (como O Povo do Ar) - e não se enganem, eu amo esses dois universos, aqui é só uma comparação - no mundo de Menzoberranzan não tem esse isso não... Aliás, a expressão "se importar" passa bem longe daqui, e Drizzt Do'Urden, que vive lá vem nos apresentar seu mundo e sua história. E eu simplesmente me encantei com tudo. Intrigas, jogos de poder, traições, monstros, a sociedade matriarcal, aquela Deusa sinistra... Tudo muito bem construído. Não vejo a hora de continuar a me aventurar no segundo volume! Recomendo demais!! ??
Talita 08/03/2023minha estante
aaaaaaaaaa eu tava desesperada por algo assim. cansei de livros com bons relacionamentos entre seres mágicos x humanos




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