Eduarda Graciano do Nascimento 13/12/2012Ah... o primeiro amor...É aos 7 anos de idade que Bryce Loski chega na nova casa e se torna vizinho e colega de classe de Julianna Baker. Juli se apaixona por Bryce à primeira vista, mas ele não a suporta.
Entre colegas que forçam o "namoro", rotinas de escola e ovos (é ler pra entender, haha) - tudo se passando durante cerca de 7 anos - Bryce descobre, sobretudo por meio do avô, que há muito mais em Juli do que os olhos podem ver. Ela também percebe que sua paixão, o garoto que anda pra lá e pra cá guardando seu primeiro beijo, pode ser mais que "dizzying and beautiful blue eyes" e tem que decidir se gosta ou não disso.
Tendo todos os capítulos narrados pelo ponto de vista dos dois, "Flipped" é um livro delicioso que traz aquela nostalgia dos nossos 14 anos e do nosso inesquecível primeiro amor.
Flipped aí significa algo como: ficar balançado. Juli diz que the first day she met Bryce Loski, she flipped. "E era algo nos seus olhos, aqueles olhos azuis estonteantes". Olha que gracinha! rs
É um livro curtinho, 200 e poucas páginas, de fácil entendimento e muito engraçado, especialmente nas cenas narradas pelo Bryce.
Eu decidi ler esse livro porque assisti ao filme (de mesmo nome) a que ele deu origem, que no Brasil se chama O Primeiro Amor. Lindo, lindo! A diferença é que o filme se passa nos anos 60. Já viu o charme né? Talvez por isso seja melhor que o livro, apesar de bastante fiel.
Vocês devem estar pensando: mas essa resenha não diz nada! É porque de fato, não há o que contar, a história não é contada em tempo contínuo, já que os acontecimentos voltam o tempo todo, e não tem um fato central através do qual a história gira. O ponto principal da história é o desenvolvimento na relação dos dois, os sentimentos sendo descobertos e é claro, a lembrança que gera no leitor de seus próprios sentimentos ao passar por situação semelhante.
Tanto o livro quanto o filme são de se suspirar. Quando eu vi o filme fiquei com um sorriso bobo no rosto do começo ao fim. E é o tipo de filme que a gente não quer que acabe nunca. Como eu disse, o filme é melhor, talvez pela atmosfera dos anos 60, mas ambos valem uma olhada.
Ah! O livro nunca foi lançado aqui no Brasil (e o filme saiu direto em DVD). =/
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